Like The Pain escrita por Other Doll


Capítulo 3
Um pouco "Dele"


Notas iniciais do capítulo

Oie o

como estão? demorei muito?
tah aqui o segundo cap ... Ele ñ ficou tão bom confesso, mas era um cap necessário...

Nele explico um pouco sobre o passado do Mir em relação ao Seungho, mas não a explicação completa pq eu sou do mau ^~^ e tbm pq isso é conteudo pros proximos cap's'

espero que gostem
boa leitura ^^//



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.

               _O que está fazendo aqui?

                Ele ainda mantinha o mesmo sorriso em seu rosto, eu tive uma vontade de socá-lo. Eu lutava contra minha cabeça para não pensar nele, e esse idiota aparece aqui do nada.

 “Quem ele pensa que é?”

                _Você não deveria ficar descansando na frente do apartamento dos outros.

                _Não estou descansando... Eu queria ver você_ por um segundo achei que a expressão dele fosse de constrangimento. Provavelmente eu estava enganado._Eu posso entrar um pouco?

                Nos ainda mantínhamos aquela mesma posição inicial, ele estava na frente em pé e de costas pra porta, o que me impedia de entrar no meu lar doce lar que estava a menos de 2 metros de mim.

                _Não.

                _O que?

                _Eu disse não.

                _Não o que?

                _Não, você não pode entrar.

                Eu o encarava fortemente e sem nenhuma relutância, aquele sorriso não estava mais em seu rosto, na verdade eu ate me senti um pouco satisfeito com aquilo. Mas aquela satisfação logo foi trocada pela sensação de falta. Eu sentia falta de alguma coisa que estava a pouco ali, mas eu não conseguia saber o que era.

                Peguei minhas chaves do bolso, e voltei a olhá-lo. Ele ainda mantinha aquela expressão confusa, provavelmente ele estava pensando se eu ia ou não deixar mesmo ele entrar.

                _Se me dá licença eu preciso passar.

                Ele não disse nada, apenas deu um passo para o lado e deixou o caminho livre para que eu conseguisse chegar ate a porta. Eu a destranquei rapidamente. Eu já estava ficando nervoso dele estar ali, me encarando. Sentia-me aflito. Talvez mais pelo fato de que meu coração estava acelerando aos poucos só com a presença dele.

                Eu dei o ultimo passo pra dentro do meu confortável apartamento.

 “finalmente em casa”.

                 Mas antes que minha felicidade pudesse estar completa, senti uma mão me impedindo de fechar a porta. Quando me dei conta, aquele maldito já estava dentro, tirando os sapatos e jogando aquela mochila ao lado do sofá.

                Eu ainda o fitei por alguns estantes, fechei a porta atrás de mim, e me senti derrotado. Eu não ia nem tentar impedi-lo, eu estava cansado e com sono. Eu ia ouvir o que ele tinha pra dizer e se ele se recusasse a ir embora depois eu chamaria a policia, e com “eu chamaria a policia”, queria dizer que ia gritar ate algum vizinho chamar a policia, porque minha cabeça ainda estava se recuperando dos tapas que o CheonDung tinha me dado mais cedo, e não conseguia me lembrar à ordem daqueles três números. Pergunto-me se algum dia eu soube.

                Ele olhava para todos os cantos da minha sala, estava sentado no sofá com suas mãos sobre as pernas, ate parecia uma criança. Tenho certeza que se pudesse ele começaria a mexer e bagunçar tudo. Eu cruzei os braços e fiquei ali perto da entrada da sala olhando pra ele com a cara mais fechada que eu podia forçar naquele momento.

                _Naquele dia eu fui embora tão rápido que nem pude reparar no seu apartamento_ ele ainda não tinha olhado em minha direção_ Mas aqui é ate que é espaçoso você realmente mora aqui sozinho?

                Ele finalmente tinha olhado pra mim, o que fez sua expressão passar de curiosa, para uma expressão de medo. Seus olhos se arregalaram e ele abriu um pouco a boca pro lado antes de falar.

                _Você ta sentindo alguma dor?

                Eu não tinha certeza como minha cara de malvado tinha ficado, mas acho que não deu muito certo. Eu soltei um longo e pesado suspiro andando em direção ao outro sofá. _O que você veio fazer aqui mesmo? _ me sentando por fim ainda com os braços entrelaçados e cruzando as pernas. “Isso com certeza vai me deixar com um ar mais sério”.

                Ele se acomodou direito no sofá, sentando um pouco mais pra frente e se inclinando, talvez em uma tentativa de deixar o espaço entre nos menor, o que era inútil já que eu tinha me sentado afastado no outro sofá.

                _Tenho que te dizer uma coisa muito importante e quero que preste bastante atenção_ Ele engoliu seco, mas ainda não estava muito preocupado _Preciso de um lugar pra ficar_ Disse por fim.

                Ele estava serio, sua expressão era assustadoramente seria ele nem parecia estar forçando aquilo. 

                Eu soltei um risinho entre os dentes_ Mesmo? Serio mesmo? Um lugar pra ficar?

                Ele balançou a cabeça positivamente de forma apressada.

                _Você é algum tipo de louco, ou tem algum problema mental?

                _Do que você está falando? Eu sou normal_ O ar com que ele falava aquilo era de indignação. Normal deve ter sido a melhor palavra que ele achou para poder se desqualificar das minhas opções.

                Eu olhei pra ele de novo quando aquela idéia passou pela minha cabeça. Eu apontei pra ele e soltei uma espécie de grunido.

                _Você é algum tipo de psicopata não é?

                _O que? _ Ele gritou aquilo ficando de pé_ Porque você acha que eu sou um psicopata?

                _Então você não é?

                _Obvio que não_ Ele tinha se sentado novamente em seu lugar, a sua mão estava sobre seu peito, como ele parecia assustado com minha pergunta eu acabei me acalmando um pouco_ Eu realmente só preciso de um lugar pra ficar por um tempo.

                _Sé não é louco você dever ser só um idiota_ Ele me encarava _O que você tava pensando ein? Vou chegar na casa de um estranho e pedir um lugar pra ficar, e ai ele vai me deixar ficar só porque eu sou eu? Você só pode estar de brincadeira.

                _Eu não pensei nada disso.

                _Que bom, porque isso seria exagero.

                Houve um silencio, ele estava com a cabeça abaixada, seu olhar encarava algum ponto qualquer no chão. Por um segundo pude olhá-lo sem que os olhos dele me fizessem prender a respiração. Ele parecia preocupado, e triste. Eu não sabia do porque, mas eu queria ajudá-lo.

                _Porque não fica na casa de algum parente ou de algum amigo seu?

                Ele não deixou de olhar para aquele ponto do chão _Não posso ficar na casa da minha família, e meus poucos amigos também não podem me ajudar.

                O olhar dele era realmente triste e pesado devia estar cansado também, ele tinha dito que me esperou a tarde toda, provavelmente sentado naquele mesmo lugar a frente da minha porta. Eu não entendia o porquê aquela pessoa mexia tanto com meus sentidos. Dos poucos momentos, poucos mesmo, que passamos juntos eu sentia algo que vinha dos olhos e do sorriso dele, algo que antes eu só tinha sentido pelo...

                Passei a mão sobre meu cabelo, tentando desvincular meu pensamento dele, e voltar a minha atenção aquele problema que estava a minha frente.

                _Tudo bem, você pode ficar aqui_ Ele me olhou de prontidão, parecendo mais confuso ainda.

                _ De verdade? Digo... Mesmo, mesmo?

 Que tipo de reação era aquela? “Ele era o que? Um adolescente?”. Eu me levantei apontando para o corredor_ Como você tinha dito aqui é bem espaçoso, e tem um quarto extra que eu não uso, acho que tudo bem você ficar lá.

Quando percebi, tinha algo me apertando fortemente. Ele estava abraçado a mim, pulando e repetindo_ obrigado, obrigado_ Quando ele finalmente parou me olhou nos olhos e disse _Juro que não vai se arrepender de ter me deixado ficar.

Ele desfez o abraço, andou apressado para pegar sua mochila do chão, e ir em direção a porta que ficava no fim do corredor. Meus olhos o perseguiram por todo seu trajeto, quando estava na frente daquela porta já entreaberta ele olhou pra trás. Seus olhos mais uma vez cruzaram com os meus. Devo ter ficado vermelho, senti a maçã no meu rosto esquentar subitamente.

_Desculpe minha falta de educação_ ele vinha em minha direção com o braço direito estendido_ Meu nome é Lee ChangSun, mas você pode me chamar de Joon, _ Eu apertei a sua mão ainda meio relutante.

_ Meu nome é Bang YongChul, mas você pode me chamar de Mir.

Nós balançamos nossas mãos algumas vezes, nos desvinculamos e ele disse _Obrigado mais uma vez por ter me deixado ficar_ Ele deu um sorriso e foi em direção ao quarto, dessa vez sem olhar pra trás, fechando a porta atrás de si.

“ChangSun ahñ”

Então esse era o nome dele, o nome daquele que tinha prendido minha atenção durante essas duas semanas. Ele sabia meu nome agora também. Isso me fez sentir um pouco mais confortável.

No momento eu não tinha me tocado, mas aquela sensação de falta que eu tinha sentido, agora eu sabia o que era. Por alguma razão eu realmente gostava do sorriso dele.

 E mais uma vez aquela sensação de falta predominava.

~~O~~

               

                Eu provavelmente tinha acabado de me levantar, não lembro bem nem de como cheguei ao banheiro, e nem quando foi que abri o tubo de pasta e comecei a escovar meus dentes. Na noite anterior eu não tinha dormido bem, na verdade eu mal tinha dormido.

                Mesmo tendo ido me deitar bem tarde me questionando se eu deveria mesmo deixar um estranho ficar na minha casa, eu ainda não estava com sono. Na verdade fiquei acordado tentando ouvir algum barulho suspeito indicando que ele era realmente um assassino, ou um ladrão de bancos, ou ate um espião mandado pela CIA. Mas a única coisa que a CIA poderia descobrir mandando ele me espionar, seria que ainda gosto de bonecos de ação, e coleciono cartuchos antigos de vídeo-game.

                Quando peguei no sono já era de manhã, e ainda tive que acordar cedo, porque prometi ao G.O que iria com ele escolher um presente de aniversario de um velho amigo da faculdade. Eu nem conheci o cara, mas G.O ficava repetindo que eu era bom em escolher presente, acabei ficando sem escolhas. “Cansativo”.

                Eu finalmente tinha me deparado com minha imagem no espelho, eu estava na mesma posição a sei lá quanto tempo, mas ainda não tinha acordado totalmente. Minha boca suja de espuma da pasta, e com olheiras imensas... “Nossa Mir como você é sexy quando acorda”. Pois é, qualquer um ficaria nesse estado depois de uma noite inteira tentando ouvir o que vinha do quarto ao lado, ao invés de dormir.

                Eu realmente nem lembrava como tinha conseguido me levantar. Provavelmente eu estava no modo automático ate o momento.  Eu olhei em volta procurando onde tinha deixado me escova. “eu tava escovando meu dente agora a pouco”, mas eu realmente não me importei com aquilo. “Porque meu dedo ta todo babado?”

                Eu sai do quarto já pronto, não teria tempo de comer alguma coisa, mas quando chegasse à casa do G.O ele provavelmente me ofereceria algo. Se bem que é o G.O...

 “É eu acho que vou ter que ficar com fome”.

 Quando fui em direção a saída me deparei com ele. Ele estava sentado perto da porta, calçando seu tênis, estava bem vestido então eu presumi que ele estaria saindo.

                _Ah! bom dia _ Ele disse pra mim sorrindo. Maldito sorriso_ Você acorda cedo neh_ Ele estava de pé agora, ainda com aquele sorriso doce muito bem estampado em sua face.

                _Bom dia... conseguiu se adaptar bem ao quarto?

                _Sim, sim, eu dormi como uma rocha.

                _ Ótimo _ Ótimo nada, eu passei a noite inteira acordado, e por isso meu rosto estava em um estado deplorável, e esse idiota, a razão por eu não ter dormido, está aqui na minha frente todo sorridente e perfeito. Tinha perdido a conta durante a noite passada de quantas vezes desejei que ele acabasse tendo um pesadelo horrível e ficasse traumatizado de dormir aqui.

                Eu agora ocupava o lugar que ele estava sentado no chão, colocando meu tênis. Eu ainda o sentia me olhar pelas minhas costas, aquilo estava me deixando inquieto _ Você vai sair? _ Eu disse tentando manter a indiferença.

                _Vou sim, tenho... umas coisa pra fazer _ percebi o olhar que ele mantinha em mim indo embora, na verdade eu esperava mais do que percebia que ele não me olhava mais_ Você também vai sair?

                _Vou, tenho que fazer umas coisas também_ Eu tentava ao máximo não encará-lo, o clima naquele pequeno espaço que levava da sala ate a porta da frente tinha se tornado bastante tenso. Eu não queria mais ficar ali. Peguei dentro de uma caixinha que ficava no pequeno armário da parede daquele corredor, uma chave, e estendi pra ele. _Aqui esta a chave reserva, se vai ficar um tempo aqui é melhor que tenha uma copia não é?

                Ele pegou a copia da chave e ficou olhando pra ela com um sorrisinho no rosto. Eu não esperei ele dizer nada, apenas sai e fui em direção ao elevador.

                “Ele realmente precisa ficar com aquele sorriso toda hora?”

                A porta do elevador se fechou trás de mim, eu encostei-me a uma das paredes esperando enquanto o térreo chegava.

“Eu realmente odeio aquele sorriso”

 E me odiava ainda mais por não conseguir me convencer disso.

                                                                             ~~O~~

G.O não tinha parado de falar nenhum segundo desde que sentamos naquela mesa na praça de alimentação do shopping. Eu sabia que não era uma boa idéia o deixar escolher o presente totalmente sozinho, ele sempre se arrependia depois e botava a culpa em quem deveria ajudá-lo a escolher, e nesse caso a cobaia era eu.

_Porque você me deixou comprar esse relógio ein Mir? Ele nem deve saber olhar à hora nesse tipo de relógio! Aish! _ Ele já deve ter repetido essa mesma frase umas sete vezes, eu já estava esgotado.

_Hyung, você pediu pra que eu viesse, eu vim não vim? O que mais você queria que eu fizesse, pegasse seu cartão de credito e comprasse um conversível pra esse seu amigo?_ G.O era uma boa pessoa. Na maioria das vezes. Mas não sabia admitir quando estava errado, e se ele pensava que a culpa não era dele, então a culpa não era dele. E naquele momento a culpa era minha. 

_Você realmente! Só pedi pra você vir comigo porque CheonDung tinha que ir ao dentista.

_Sorte a dele.

G.O me encarou por alguns estantes, seu olhar era preocupado, eu sabia o que passava pela cabeça dele, mas eu desejava que ele nem tocasse no assunto.

_Mir, você acha que já superou... você sabe.

_Superei o que? _ Eu sabia exatamente do que ele estava falando, mas preferia fingir que não era sobre ele.

_Você sabe... Você já superou o..._Ele me olhou firmemente, respirou um pouco e quando estava pronto pra dizer...

_O SeungHo? _ eu disse por ele. Eu tentava não falar do SeungHo, mas o Hyung estava preocupado, e seria difícil pra ele terminar aquela frase sabendo que me atingiria de alguma forma. G.O finalmente tinha parado de falar, houve um silencio bem mais desconfortante do que os resmungos daquele meu amigo.

O assunto SeungHo não era completamente um taboo, eu apenas não gostava de falar dele. Quando me perguntava do porque, mesmo depois de tanto tempo, ouvir o nome dele ainda era tão incomodo, eu não sabia a resposta.

“Eu deveria odia-lo”

Não

“Eu o odeio”

 Mas não importa quanto minha cabeça gritava aquilo, existia uma parte que sussurrava.

 “Você nunca vai conseguir esquecê-lo”

 E era essa parte que tinha razão.

Eu conheci o Seungho há cerca de três anos, eu era calouro na faculdade, e ele estava em seu ano de formatura. Nos conhecemos em uma reunião sobre alguma coisa que agora eu não consigo me lembrar. Ele sentou no meu lado, e sorriu pra mim.

Eu não me apaixonei por ele no primeiro momento, na verdade, eu demorei muito pra me apaixonar por ele, e quando finalmente consegui, eu me arrependi amargamente.

Ele sempre foi um cara egoísta, não era o mais bonito, mas sempre tinha uma boa garota que estava disposta a ficar com ele. Ele sempre foi gentil comigo, nos tornamos amigos bem rápido, ele me ajudava nos estudos e trabalhos da faculdade. Não demorou muito pra que decidíssemos dividir o aluguel de um apartamento.

Morávamos juntos não fazia um mês quando aquilo aconteceu. Era tarde, mas o Seungho ainda não tinha chegado, já era de suspeitar ele estaria bêbado, às vezes eu me mantinha acordado ate ele chegar para caso estivesse bêbado poder ajudá-lo a tomar uma ducha, e colocá-lo na cama. Eu estava deitado no sofá da sala, teria prova no dia seguinte, então usaria aquele tempo pra revisar um pouco mais. Eu finalmente ouvi a o barulho da porta, me apressei e fui em direção a entrada. Eu o olhei tentando achar algum indicio de que não estivesse bêbado, mas sua camisa estava toda amassada, e o cheiro de álcool era incrivelmente forte.

          Ele cambaleou um pouco enquanto entrava, Eu apressei-me e me posicionei ao seu lado _Vamos hyung, é melhor você tomar um banho_ Eu apoiei o braço direito dele sobre mim, mas antes que eu pudesse completar minha ação, me encontrei encostado na parede com os braços do SeungHo, um de cada lado, me impedindo de sair dali. Ele olhava tão ferozmente, quase como um caçador e sua presa.

_Mir... seu eu te beijasse agora, o que você faria?

Ele tinha mais sussurrado aquilo do que falado, mas eu tinha ouvido bem, meu cérebro só não sabia a maneira certa de processar aquela pergunta. Em uma tentativa de esqucer o que ele tinha dito eu tentei empurra-lo _Hyung você ta bêbado, deve ir...

Ele pressionou-se um pouco mais sobre mim. Sua respiração era pesada, e sueus olhos me invadiram completamente _Eu vou repetir a pergunta e dessa vez espero uma resposta_ Ele falou calmamente, mas seu rosto se aproximava cada vez mais ao meu_ Mir, seu eu te beijar agora, o que fará?_ O espaço entre nos era quase inexistente, o ar quente que saía de sua boca agora tocava a minha.

Era estranho, eu não sentia mais o cheiro de álcool, somente o cheiro dele me invadia naquele pequeno espaço que estava entre nos. Eu estava apenas assustado, porque ele estava fazendo aquilo? O porquê eu não sabia, mas eu não tinha mais certeza se queria que ele parasse.

_Hyung..._ Ele me fez uma pergunta, mas não esperou a resposta. Ele apenas tinha selado seus lábios aos meus. Era uma sensação diferente, eu senti meu hyung, meu precioso hyung, se tornar um pouco mais precioso naquele momento. Admito que me senti um pouco feliz, por ter acreditado que naquele estante eu tinha me tornado ao menos um pouco precioso pra ele também.

SeungHo só cessou o beijo quando seu ar faltou, eu já não me importava de ficar sem ar. Daria o ar que ainda me restasse pra ele se fosse necessário.

Eu confiava no meu hyung.

...Meu adorado hyung.

...Meu amado hyung.

 Ele não disse mais nenhuma palavra sequer. Não foi preciso. Apenas me levou para seu quarto... e fez daquela nossa primeira noite.

_Mir? Mir você ta bem? _ Era a voz do ByungHee. Eu tinha conseguido me despertar dos meus longos pensamentos, mas aquele sentimento incomodo ainda estava eu algum lugar por ali, no qual eu não tinha muita certeza de onde era. Mas se eu soubesse o arrancaria, e não me permitiria senti-lo novamente.

                _To bem sim..._Passei a mão sobre meu rosto_ só tava pensando um pouco_ soltei um longo bocejo.

                _Desculpa eu não deveria ter tocado naquele assunto.

             G.O devia estar se sentindo culpado, ele me olhava com olhos pesarosos _É hyung, você nunca foi muito bom com as palavras, por isso que eu acho que você na maioria das vezes deveria tentar manter sua boca fechada_ Eu o olhei com sorriso no rosto esperando minha obvia repreensão.

 Mas ele não brigou comigo. Ele apenas abaixou a cabeça e concordou.

..


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Notas finais do capítulo

Gsotaram?? (Espero q sim) ^_^'

Não teve muito Joomi(sorry sorry) mas isso é pq eu decidi que queria que tivesse SeungMi antes, mas acabou q eu não botei muito tbm T-T :P


No proximo cap vai ter mais JooMi, e um pouco mais tbm da explicação sobre o passado do mir com o seungho !!


Mereço reviews?? (Bons ou pessimos) o/
bjs ^^/