O Filho do Alquimista de Aço escrita por animesfanfic


Capítulo 17
Os Meses Cruciais


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, hoje vamos acompanhar os meses que seguiram para os personagens. No texto, rapidamente temos Winry.
Boa leitura. :)



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O que se seguiu depois da grande notícia de sua gravidez acidental não fora nada de extraordinário. A visita a cidade demorou pouco, como haviam previsto. A protética ainda não obtinha acompanhamento médico com o seu novo estado, o que fez Pinako correr com tudo para providenciar uma chegada saudável a seu suposto bisneto. No começo fora difícil o dia a dia. Frequentemente Winry esquecia que estava grávida e fazia coisas perigosas como: subir em árvores, telhados e derivado. Sempre fora muleca, mas agora a situação era outra.

Pinako- Winry, quantas vezes eu já lhe disse para ser mais precavida? Você não está mais sozinha.

Winry- Ai, eu sei. Mas foi rápido, não ia acontecer nada, vovó. Fique tranquila, vou procurar não fazer mais. - Na tarde seguinte ela comentia
as mesmas besteiras.


E assim seguiu sua gestação tumultuada, desde o descobrimento até ela sentir mexer pela primeira vez. Apesar de estarem sozinhas, era tudo muito alegre entre elas. Sabia que sua vó tentava deixar tudo o melhor possível. Afinal, pelo alcançar da idade, ela mesma não tinha mais vontade de brigar, não iria resolver o problema da neta discutindo. Então a
grande maioria das situações eram vividas com alegria.

Sua barriga só começou a crescer perto do quinto mês, o que era até tardio. No entanto fora positivo para a moça que pode aproveitar para fazer pequenas viagens e visitas a alguns amigos da Central. Agora, com cerca de 8 meses, seu ventre não era tão assustador como das grávidas normais. Era uma forma arredondada, perfeita. Apenas uma protuberância. Winry estava linda, grávida.

Sobre contar a Edward já havia decidido. Só contaria pessoalmente se sentisse necessidade. Não queria que seu filho fosse desprezado também, como ela havia sido. E sim, carregava um menino.

Pinako levantava essa questão hora ou outra, mas era cortada pela própria neta. Sua decepção com Ed já tinha sido grande, não queria mais nada referente a isto. Sobre as cartas para Al também não mandaria. Se quiseram que ela sumisse, então, ia desaparecer de vez. Estava muito bem com seu filho e sua avó. Eles estavam formando uma família maior, não precisavam deles. Não queriam eles.

Seu estado perante os outros continuava o mesmo. Os amigos da central não via há alguns meses, logo depois que sua barriga começou a crescer. As únicas que mantinha contato sempre eram Riza e Shesca. A tenente havia falecido e Shesca fora transferida para um Quartel mais ao Sul.Totalmente distante deles. Como ela residia em Rush Valley desde o início de sua gravidez, ninguém a vira daquela maneira. Na cidade em que
estava, uma das amigas, Paninya, fora a primeira a saber. Por ela conhecer Ed, ficou incrédula com a notícia, mas nunca deixou de apoiar e cuidar nos momentos difíceis.

Paninya- Ô de casa? – Batera na porta entre aberta.

Pinako – Oi, minha filha. Entra. – Passara de relance pelo corredor e vira a garota entrando na casa. – Winry está no quarto. Quer que eu chame?

Paninya-
Não se incomode, vovó. Eu mesma posso ir. – Passando igual um furacão por ela. Subira as escadas apressada. Abrira o quarto e se deparara com Winry acariciando a barriga no espelho.

Winry- Ah! Paninia! Que susto! O que? Como que você entrou? Eu... – Atordoada com a situação.

Paninya – O que é que foi isso? – Ainda na porta, com a mão na maçaneta.

Winry- O que? – Colocando o cabelo atrás da orelha. – Isso o que?

Paninya-
Você estava acariciando a barriga no espelho. Igual uma... – Levantou a visão para a menina. – Não! – Olhando incrédula para a amiga. Winry fizera uma cara dolorosa.

Paninya – Não! – A garota fechara a porta e sentara-se na cama, de frente para a loira. – O que é que você está fazendo, sua louca? Você está
grávida?

Winry- Estou. – Levantando os olhos para a amiga.

Paninya – Mas como, como assim? – Passando uma das mãos sobre a
cabeça da loira. – Nossa, Win, como isso aconteceu? Quer dizer, não como aconteceu, mas como estamos nessa situação?

Winry- É uma história tão longa e complicada que não vale a pena eu contar pra você. Mas eu tive os meus motivos para estar como estou agora.

Paninya – Que motivos, minha filha? Engravidar pra segurar homem?
Está doida? Isso é coisa do passado.

Winry – Não! Não é nada disso.

Paninya – Eu não lembro de você namorar ninguém. Quem é o pai do
seu filho?

Winry – Olha, para de me fazer tantas perguntas. Eu só... – Fora interrompida.

Paninia – Quem é o pai, Winry?

Winry – É o Edward.

Paninya – O que? – Chocada. Dera uma risada alta e levantara-se
andando de um lado a outro. – Você dormiu com o seu melhor amigo?


Winry-
Paninya! Você não está me ajudando assim.

Paninya – Tá bom, tá bom. Me desculpe, mas isso é muito inusitado.


Winry-
Olha, não tem nada de inusitado. Eu estou passando por um momento super complicado da minha vida. Eu estou insegura, meu corpo está mudando, eu tenho medo disso, entende? Não tenho notícias daquele idiota que é o pai do meu filho e a minha amiga não para de ver graça nisso tudo.

Paninya – Você quer que eu chore? Não sou assim.


Winry-
Com certeza, você é mais fria que um pinguim.


Paninya-
Nem começa. Devia ter usado proteção. Toda mulher sabe que isso é uma coisa básica. Você deveria saber. Não, espera, deixa eu dar a
lição de moral. – Levantando a mão em direção a amiga para evitar que ela falasse.


Paninya –
Ainda tem mais: Eu posso ser uma louca, mas quando o assunto é me deitar com alguém, sou totalmente responsável. Até porque o meu pai ainda acha que sou intocável. Sabe-se lá o porquê! Mas, escuta só, quantos meses?

Winry- Quatro meses, mas ainda quase não dá pra ver a barriga.

Paninya- E como que é que fará quando descobrirem?


Winry-
Igual estou fazendo com você, sua idiota.


Paninya –
Escondendo o jogo, ótimo. Você vai evoluir muito assim.


Winry-
Que evoluir? Você só me estressa.


Paninya-
Nada disso. Tem raiva porque te digo a verdade na cara. Sou uma boa amiga.


Winry-
Sua soberba está ficando cada dia mais inflada!


Paninya-
Estou saindo, mas volto depois pra gente discutir os nomes, quem vai ser padrinho e madrinha, chá de bebê. Essas coisas. Até!


Winry-
Está louca! Eu querendo me resguardar e você querendo festejar. Nem pensar! – Bufara de raiva, mas a amiga já havia saído.


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Notas finais do capítulo

Bom, aí está mais um capítulo da história.
Quem quiser dar dicas e sugestões, ficarei agradecida.
Beijos, seus lindos! E obrigada por estarem seguindo minha história! (:



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