A Novata [HIATUS] escrita por Bibs Elric


Capítulo 16
Capítulo 17 - Acordando com o pé esquerdo


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou gente linda. Como só tive um comentário no capítulo anterior, fiquei bolada. Mas enfim, aqui estou. Como eu disse, vou postar a foto do meu acidente liamdo aqui, blz? xx



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Ooi! Notas da autora aqui: Como eu disse pra Nati, vou postar o link das minhas fotos do acidente. Ignorem minha cara pq eu tava sem tomar banho havia dois dias (que horror) e eu tinha acabado de acordar. 

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.207686309352269.44112.100003327036248&type=3

Podemos voltar à fic. Leiam o anterior pra lembrar!

***

Acordei com minha cabeça ardendo. Eu me sentia morrendo, e isso não era uma boa coisa. Tentei levantar e minha cabeça só doeu mais. Argh.

- Merda – eu sussurrei – Parece que vou passar o dia de cama.

Desci as escadas e encontrei apenas minha mãe fazendo o café.

- Oi mãe – eu disse baixo – Eu to mal.

- O que houve? – ela perguntou no mesmo tom de voz.

- Dor de cabeça, cansaço, etc – ela me olhou triste.

- Tudo bem, vou ligar para a escola e avisar. Vai pra cama e descansa.

Segui o conselho dela e subi. Deitei na cama e fiquei lembrando os acontecimentos do dia anterior, depois que voltei da escola.

Flashback Onn

Cheguei em casa depois da escola e fui almoçar.

- E ai pirralha? – falou Petúnia – Soube que está andando com os novatos esquisitões.

Revirei os olhos e me limitei a isso. Sentei-me à mesa e comecei a comer. Quando acabei, fui para o meu quarto.

Lá, peguei a cadeira e subi em cima dela, em frente ao armário. Procurei um pouco até achar meu violão, que minha mãe havia comprado pra mim quando eu tinha sete anos. “Algum dia, você vai tocar esse violão e fazer eu e seu pai muito orgulhosos Lils”, foi o que ela disse. Bom, esse dia seria amanhã, quando Kian começasse a me ensinar violão.

Afinei o violão com meu antigo afinador e comecei a dedilhar uma música que minha mãe havia me ensinado. Era uma música calma e bela, e eu adorava. A música original era tocada no teclado, e minha mãe sabia tocá-la, mas eu sempre dizia que preferia o violão e ela me ensinou a música no violão.

(Link da música:  http://www.youtube.com/watch?v=4u6k7g4GCBc )

A porta se abriu e minha mãe entrou. Ela sentou ao meu lado me ouvindo dedilhar o resto dos acordes e então olhei para ela.

- Você ainda lembra? – Ela perguntou, sorrindo. Assenti, sorrindo também.

- Acho que não tem como esquecer.

Ela sorriu e me abraçou. Minha mãe sempre me apoiou em tudo, e eu queria contar pra ela. Mas eu não sabia como começar e então, não contava.

- Lembra quando te ensinei essa música? – Ela riu, e eu ri junto.

- Claro que lembro – eu respondi – foi um dia terrível.

Ela deu risada, e sua risada simplesmente levantou meu humor. Minha mãe sabia como melhorar meu humor, e por isso eu a amava.

- Mãe... Obrigada – Ela sorriu como se soubesse exatamente por que eu agradecia. E acho que ela sabia mesmo.

- Obrigada você Lily.

Ela saiu do meu quarto, antes dando uma piscadela. Eu ri e voltei a tocar.

Quando cansei, larguei o violão e fui para o computador. Às três da tarde, me deu fome e fui até a sorveteria perto de casa tomar algo. Lá, encontrei o Gui conversando com outro garoto, que parecia chorar. Como o Guilherme parecia não estar controlando o garoto, fui até lá.

- Oi Gui.

Eu disse, sorrindo. Ele me viu e sorriu também. Então me abraçou, levantando com um pouco de dificuldade.

- Lils! O que te traz aqui?

- O sorvete – eu disse, e ele riu. Notei um par de muletas ao lado dele – Conseguiu muletas?

Ele sorriu, olhando para elas, e assentiu.

- Pois é. Finalmente né?

Eu sorri e assenti. Ele era algo como um melhor amigo, e eu gostava disso. Então, olhei o outro garoto, o que estava chorando.

- Quem é ele? – Perguntei ao Guilherme.

- Meu nome é Ivan, obrigado – O garoto disse, magoado. Me sentei ao lado dele.

- Oi Ivan, eu sou a Lily. Por que você está chorando?

Ele me olhou como se eu fosse uma estranha retardada.

- O que foi? – Perguntei.

- Quase ninguém fala comigo.

- Eu sei – Respondi, simplesmente – Acho que já ouvi falar de você. Mas quem liga pro que os outros pensam? Eu estou andando com Aisha e Kian também.

Ele me olhou nos olhos e pude perceber que ele tinha belos olhos azuis. Perguntei novamente:

- Por que está chorando?

Ele olhou para uma mesa mais longe e consegui ver Luke Montague sentado com seus amigos. Olhei para Guilherme e ele assentiu.

- Ele veio aqui encher o saco do Ivan. Só porque ele tem esse jeito meio... – ele sussurrou o final – gay.

- Ele me odeia, todo mundo me odeia, por que Lily, por que? – Disse Ivan, fazendo manha. Ai meus deuses.

- Ele odeia todo mundo – eu respondi – ignora ele. Vai pra casa e finge que isso nunca aconteceu.

Ele secou as lágrimas e ficou quieto. Então sorriu.

- Tudo bem. Obrigada Lily! Até na escola.

E ele foi. Olhei Guilherme e, ao ouvir a porta fechar, comecei a gargalhar feito uma idiota.

- O que foi isso? – eu perguntei, rindo. Gui começou a rir também, contagiado pela minha risada.

- Não sei, mas isso foi muito engraçado – Ele disse, rindo comigo. E então éramos dois idiotas rindo no meio da sorveteria. Era isso que eu sempre quis. Um amigo que risse comigo sobre coisas nada a ver e não me dissesse o que eu deveria fazer.

Pedimos dois Sundays de morango com cobertura de chocolate e ficamos jogando conversa até umas seis da tarde. Então, Gui foi embora e eu também.

Cheguei em casa e tomei um banho, colocando meu pijama (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=52135853&.locale=pt-br) e fui mexer mais um pouco no computador. Dez horas, eu desliguei e fui dormir.

Flashback Off

O violão ainda estava parado no canto do quarto e eu ainda estava com meu pijama. Como minha cabeça não ia aguentar o computador, eu peguei meu livro “O Filho de Netuno” e comecei a ler de onde parei. Era um livro incrível, claro. Eu adorava a saga. A porta se abriu como no dia anterior e minha mãe entrou com uma bandeja de café da manhã.

- Eu já avisei a escola que você não vai.

- Obrigada mãe.

Ela sorriu, deixou a bandeja no quarto e saiu. Eu ficaria sozinha o dia inteiro. Li um pouco e dormi um pouco mais.

****

Acordei com meu telefone tocando. Olhei as horas e vi que era uma hora da tarde. Ah, ótimo. Perdi o almoço. Peguei o celular e vi duas mensagens mais a ligação. Atendi.

- Alô?

- Lils, é você?

Na hora, gelei. Era o James.

- Não, é o monstro das neves – eu disse irônica.

- Olha Lils, desculpa por ontem, ok? Eu liguei pra saber se você está bem.

- Estou. Agora com licença que eu preciso almoçar.

- Você vai à escola amanhã? – Revirei os olhos. Que insistência!

- Não sei James. Descobrimos isso amanhã. Tchau.

Encerrei a chamada e olhei as mensagens. Uma era de Marlene, dizendo que estava com Sirius e sentia muito por tudo, e que torcia para que eu melhorasse. Outra era de Kian, dizendo que havia sentido minha falta na escola e fez gracinha dizendo que hoje eu perderia uma aula e ele iria cobrar isso de mim na próxima. Também disse que Aisha estava mandando um beijo. Respondi os dois (dei uma dura na Lene, mas ela é minha melhor amiga desde pequena. Não consigo ficar brava com ela) e desci. Havia um bilhete da minha mãe dizendo que eu comesse o que quisesse e logo ouvi o meu celular tocar. Revirei os olhos e atendi.

- Alô – Eu disse, impaciente.

- Lily? – tremi mais ainda – É o Gui, e ai?

- Oi Gui! – Pelo menos alguém decente – Acho que estou bem, e você?

- Bem – ele disse, rindo – Soube que está passando mal e que vai ficar sozinha em casa. Quer companhia?

Sorri grande. Eu estava pensando em passar o dia sozinho, lendo e ouvindo música no volume mínimo, mas a ideia de ter Guilherme comigo era mais confortante.

- Claro! Que horas você vem? – Ele riu.

- Passo ai lá pelas duas horas.

- Ok. Até logo.

- Até logo ruiva!

Ele desligou. Olhei o relógio, que marcava uma e meia.

- Ah merda! Preciso me arrumar.

Subi para o banheiro em meu quarto. Eu tinha meia hora pra tomar banho, dar uma melhorada no meu estado e encontrar Guilherme.


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Notas finais do capítulo

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