Love Me Do escrita por Nikki
Notas iniciais do capítulo
Me desculpem a demora. Por favor. Eu quis dar um tempo nas fics, e depois começou faculdade e tal. Aí complicou né. Mas agora, to aqui de volta. Só ainda não sei com que frequencia irei postar. Bom, aproveitem o capitulo. /Rebeca
POV Rebeca
***
Seu corpo estava perigosamente perto do meu paralisado. Ficou me olhando e depois de alguns segundos, ele se abaixou, pegou a toalha, e passou pelo meu corpo roçando seus braços nos meus seios. Meu corpo se arrepiou, e eu arfei.
Danny postou suas mãos na minha cintura, me colando a ele, e se abaixou para sussurrar no meu ouvido.
– Ainda não é a hora de eu te possuir.
Disse e mordeu o lóbulo de minha orelha, e me arrepiando inteirinha. Danny colocou uma mão em minha nuca puxando meus cabelos e fazendo com que erguesse meu rosto, e me beijou. Um beijo calmo, e delicado.
***
Danny terminou o beijo com selinhos, e olhou dentro dos meus olhos. Seu olhar era tão intenso, que meu corpo se arrepiava.
- Vá colocar uma roupa antes que eu perca o controle, que estou lutando pra manter.
Saí rapidamente de seu abraço correndo para o quarto e pegando meu pijama, colocando-o. Danny só veio para o quarto quando eu disse que já estava de roupa. Mas acho que não adiantou muito.
- Becky? Você não ajudou muito com esse pijama sabia? – disse com um sorriso sacana.
- Desculpa? – sorri mostrando que não estava pedindo desculpas coisa nenhuma. Ele sorriu em resposta, e acrescentei. – Agora tira essa camisa e vem aqui.
Ele riu, mas fez o que eu disse. Tirou sua camisa e jogou na poltrona perto da janela. Deitou-se ao meu lado na cama, e passou seu braço esquerdo por minha cintura.
- Adoro ficar assim com você sabia? – sussurrou com a boca na pele do meu pescoço. Arrepiei-me.
- Eu também adoro ficar assim você. – sorri em resposta a ele.
Danny se aproximou lentamente do meu rosto, e roçou seus lábios nos meus. Abri minha boca, em um pedido mudo para que me beijasse, mas ele se afastou com um sorriso torto.
- Não, não, não. Não pode. Até me dizer o que você quer.
- Danny, - olhei-o indignada. – para de graça.
- Ah, amor, é só dizer e você vai ter o que quer.
- Você sabe o que eu quero.
- Sei, sei sim. Mas quero ouvir da sua boca. – roubou um selinho.
- Ok. – ele sorriu. – Boa noite. – virei-me para o outro lado. Sorri quando o ouvi resmungando.
“Porra, não era pra ser assim. Merda”.
- Becky, meu amor, não faz isso.
- Fazer o quê, Danny?
- Isso. Era pra você ter dito que queria um beijo, só isso. E não dizer boa noite.
A minha vontade de rir estava crescendo cada vez mais.
- Mas você falou que era pra eu dizer o que eu queria, e eu disse. “Boa noite”.
- Mas não era isso que estava nos meus planos. – me deu língua e eu não aguentei mais.
Comecei a rir, segurando a barriga. Danny ficou me olhando sem saber o que tava acontecendo comigo. E eu ria ainda mais. Danny tinha o cenho franzido em confusão.
- O que foi Becky? – perguntou.
- Na... na... da. Só que... – tentei controlar minha respiração, enquanto Danny não tirava os olhos de mim. Quando consegui, continuei. – Não é nada lindinho. – dei um selinho nele, mas ele não quis só isso, e aprofundou o beijo, rolando-nos na cama, me fazendo ficar embaixo dele.
Ficamos nos beijando por um tempo, mas o sono apareceu, e não aguentamos mais.
(...)
Acordei no outro dia com os raios de sol batendo no meu rosto. Danny dormia profundamente. Retirei seu braço cuidadosamente da minha cintura, para não acordá-lo, e fui ao banheiro para tomar um banho e fazer minha higiene.
Quando voltei ao quarto, só com uma toalha em volta do corpo, Danny já estava acordado, com as mãos atrás da cabeça, me olhando de cima a baixo.
- Ops. – exclamei.
Danny riu, e eu fui para o closet pegar uma roupa confortável. Um short curto e camiseta. Não peguei nada para colocar nos pés. Prefiro ficar descalça. Saí do closet já vestida e Danny estava tomando banho. Com a porta entreaberta.
Pensei, pensei e pensei.
- Ah, ninguém vai saber. – sussurrei.
Cheguei perto da porta e espiei dentro do banheiro. Minha boca se abriu com o deus grego que estava ali. Danny estava de costas pra porta, e portanto, eu tinha a visão maravilhosa que era ele de costas. Fiquei tentada em apertar aquela bunda, mas logo afastei esses pensamentos.
- O que é isso Rebeca? Que deu em você? – reclamei comigo mesma aos sussurros.
Quando olhei novamente para dentro do banheiro, percebi que Danny já não estava mais de costas para mim. Ele tinha me visto ali. Com o susto, me afastei da porta e saí do quarto, indo pra cozinha preparar algo para o café da manhã.
Jane já estava lá, e a mesa estava quase pronta. Faltava somente as panquecas, que estavam quase prontas. Sentei-me em um dos banquinhos da bancada que havia ali, e Jane virou-se assustada.
- Sua louca. Nunca mais chegue de fininho assim. – exclamou.
- Desculpa Jay.
- O que foi? Viu um fantasma? – e riu.
- Não foi um fantasma. – respondi.
- Então foi o que? – indagou curiosa.
- Foi um deus grego. – sorri.
Jane ficou confusa. Tinha esquecido que ela não sabia que o Danny dormiu aqui.
Quando fui dizer, o próprio apareceu atrás de mim.
- Bom dia garotas. – sorriu. – Bom dia meu amor. Nem dei um bom dia merecido. – me deu um beijo na bochecha.
Jane me olhou com uma cara de “o que é isso? Como eu não sei disso?”
E eu respondi com um olhar de “depois eu te explico. E não tem nada demais.”
Parecia que nós liamos a mente uma da outra. Eu hein!
Jane se deu por vencida, e foi terminar de fazer as panquecas. Danny sentou-se do meu lado, sem camisa. Somente com a calça jeans e com os pés descalços. Estava uma tentação. Corei com esse pensamento.
Desviei os olhos, e comecei a prestar atenção na conversa que estava rolando.
(...)
- PÁRA DE ROUBAR DANIEL JONES. – exclamei irritada.
- Mas amor, eu não to roubando. Não tenho culpa se essa é a quinta partida que eu ganho.
- Não tá? NÃO TÁ DANIEL? É A QUINTA VEZ QUE VOCÊ SAI COM +4.
Depois que terminamos de tomar café, e que limpamos tudo, Jane deu a ideia de jogarmos UNO.
Ideia boa. Só não foi uma boa ideia, aceitar jogar, e com Danny ainda. Ele é um ladrão.
- Becky, calma. É só um jogo. – Jane traidora ria.
- Acho melhor você parar de rir, antes que sobre pra você também Jane Lovato. – ameacei.
- Desculpa. – sussurrou e ergueu as mãos em rendição.
Virei-me para Danny e o idiota tava com um sorriso gigante no rosto. Não sei por que também.
- Posso saber por que tá sorrindo desse jeito?
- Porque você fica linda quando tá brava.
Ah, ele só pode tá de brincadeira. O bagulho tá sério, e ele dizendo que fico linda brava? Se ele tá falando isso pra eu “esquecer” que ele tá roubando... Conseguiu.
- Tudo bem. Vamos voltar a jogar.
Danny sorriu vitorioso. Mas não por muito tempo.
- Não cante vitória tão cedo, bonitinho. – dei uma piscadela.
Danny desmanchou o sorriso e voltamos a jogar. Danny tinha ganhado as cinco primeiras partidas, mas depois dessa briguinha nossa, ele começou a perder. Então, ele estava roubando. Não sei como, mas estava. Jogamos mais cinco partidas. Eu ganhei três, e Jay, duas.
Iriamos jogar mais um pouco, mas bateram na porta. Eu fui atender.
- E AÍ GENTE BONITA. – Dougie gritou passando por mim, e se sentando ao lado de Jane, abraçando-a de lado.
- Oi Dougie. – resmunguei fechando a porta, logo depois que Tom e Harry também entraram no apartamento.
- Oi Jane. – Harry e Tom disseram juntos.
- Oi gente.
- O que estão fazendo? – Harry perguntou.
- Ah, a gente tava jogando UNO. – Danny respondeu.
- É, mas vocês interromperam. – acrescentei.
- Não seja por isso Becca. – Tom disse se sentando ao lado de Danny e Dougie. – É só começar de novo. – sorriu.
- Comecem vocês então, porque alguém tem que fazer o almoço. – apontei para o relógio na parede.
- Nossa, já são 13:25hrs? – Jay disse. – Vou te ajudar. – completou levantando-se.
Sabia que Jane não estava vindo me ajudar pra me ajudar. Ela queria que eu explicasse o que não precisava de explicação nenhuma. Peguei o que eu iria precisar para fazer o estrogonofe de salmão.
- Pode começar. – inquiriu.
- Começar o que, amiga?
- Não se faça de desentendida. O que o Danny fazia aqui? Porque não me falou? Como eu não sabia disso garota? – cruzou os braços.
- Dramática. – cantarolei baixinho.
- O que você disse?
- Nada Jane, nada. – ri.
- Então já pode começar a falar. Vamos por partes. O que o Danny fazia aqui?
- Eu chamei ele pra dormir aqui. – olhei de canto pra ela, só para vê-la com uma cara surpresa.
- Vocês... Você sabe... Transaram? – sussurrou a ultima parte. Ri disso.
- Não Jay. A gente não transou. – sussurrei também.
- Ok. Segunda. Por que não me falou?
- Porque eu decidi de ultima hora. Você não sabia disso porque já estava tarde lindinha. Calma.
- Era só ter me acordado.
Já disse que ela é dramática? Então, ela é dramática.
- Jane, querida, minha melhor amiga. Me desculpa, sério. Me desculpa mesmo. Mas não acha que é drama demais por uma besteira? – perguntei receosa olhando-a nos olhos.
- É, acho que tem razão. – e riu. – Mas me promete uma coisa.
Sabia que não ia ser tão fácil. Ela ia querer alguma coisa.
- Fala Jay. – revirei os olhos.
- Promete que vai me contar tudo? Que não vai esconder nada de mim? Promete?
- Prometo. Prometo.
- Mesmo? – estava com os olhinhos brilhando.
- Mesmo Jane. – ri. Ela parecia uma criança que tinha acabado de ganhar um doce.
Ela decidiu me ajudar de verdade, e se mexeu. Enquanto eu terminava o estrogonofe, Jane fazia uma salada de frutas. Preparamos a mesa, e eu fui chamar os meninos.
Comecei a ouvir uma gritaria. Não, eles estavam discutindo. E fiquei só observando. Danny estava culpando Dougie por roubar no jogo, e Dougie estava se fazendo de inocente. Tom e Harry só observavam, e riam.
Resolvi interver antes que aquilo virasse uma briga de verdade, e a comida esfriasse.
- Hey garotos. – chamei, mas eles continuavam brigando.
- Meninos. – chamei novamente.
- EI CARAMBA. PÁRA VOCÊS DOIS COM ESSA MERDA QUE TÁ ACONTECENDO AQUI. – gritei. E fez efeito.
Danny e Dougie pararam com a briguinha inútil deles e me olharam assustados. Na verdade, tinha quatro pares de olhos mirando-me. Sorri inocente.
- O almoço já está na mesa. Algum de vocês vai querer continuar essa briguinha?
Eles levantaram-se rápidos, e quando cheguei na cozinha, já estavam todos em seus devidos lugares. Quietinhos.
Jane estranhou.
- O que deu neles?
- Que eu saiba nada Jay. – me fiz de inocente e me sentei em uma cadeira. Jane fez o mesmo, e nos servimos.
Continua...
Link receita: http://cybercook.terra.com.br/receita-de-estrogonofe-de-salmao.html?codigo=12729
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