Por Trás de Uma Magia escrita por anne_potter23


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Eu me diverti um pouco escrevendo esse cap, mas o proximo vai ser melhor hihuuu
boa leitura



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Quando deixei Tiago com madame Pomfrey, ela mandou eu voltar para o salão comunal, e, embora eu quisesse ficar lá com ele, resolvi obedecê-la. No caminho encontrei Alvo.

- Eu estou muito fudida, Alvo. – disse ao correr para abraçá-lo. As lágrimas corriam por meu rosto.

- Porque, Se? O que houve?

- Eu estava no meio de uma besteira grande, pensando em besteiras grandes, tentando me livrar de besteiras grandes, quando seu irmão se machucou. – disse.

- O que houve com ele? – perguntou Al secando minhas lágrimas.

- Ele cortou seu braço, mas já está bem agora. – disse e o apertei mais forte contra meu corpo.

- E você, está bem?

- Estou. Relativamente bem. Mas sem nenhum corte.

- Isso é bom. – riu ele. – Mas então porque está tão fudida? Pode me contar tudo.

- Acredite, Al, eu não posso contar nada.

- Pode me contar tudo, se quiser. – Neguei. – tem a ver com o seu pai? – perguntou ele e eu neguei novamente – tem a ver com o professor Malfoy?

- O que sabe sobre isso? – perguntei assustada, rapidamente tirando seus braços de minha cintura.

- Que ele te deteve, e por isso você não pode ir a Hogsmeade. – diminuiu o tom de voz – mas não sei o que ele mandou você fazer, e não sei o que você fez para ele te deter.

- É um pouco disso sim, Al. Mas, não quero falar sobre isso agora, talvez eu decida contar depois.

Fomos para o salão comunal, que estava lotado, e nos sentamos os dois no único sofá vago.

- Agora, você não quer me contar como Tiago se machucou? – gritou ele para eu ouvi-lo apesar do barulho.

- Eu percebi uma faca em seu travesseiro quando entrei no quarto dele, e então, quando ele revirava a faca pela mão, pensando quem poderia ter colocado aquilo lá, Hugo abriu a porta com força e ele se assustou, e deixou a faca cair em seu braço. Eu nem imagino o quanto doeu. – eu falei, e somente então percebi que ele enrolava meus cabelos com a ponta do dedo.

- Você tem palpites de quem seja? – perguntou, agora fazendo carinho em meu pescoço.

- Hugo, minha primeira opção. Se não for ele, eu não imagino quem tenha sido. Sabe de alguém que odeie seu irmão? – embora seja impossível...

- Tem uma lista enorme. Todos os caras que já tiveram a namorada roubada por ele, por exemplo. – pensei em Malfoy, mas afastei esse pensamento. Era uma lista bem grande. – Eu não acho que seja Hugo, ele sempre foi um ótimo amigo.

- Hugo não é mais novo? – perguntei.

- Sim, mas ele considerou Tiago como um irmão por um grande tempo. – falou ele. Seus dedos agora desciam por meu ombro, pelos meus braços até minha mão. Olhei para Alvo. Isso era a última coisa que eu precisava. Alvo sorriu, e por mais que eu soubesse que não precisava ficar mais confusa, vi o quanto seu sorriso o deixava mais bonito.

Afastei rapidamente minha mão da dele. Acho que isso o deixou meio sem graça, pois afastou seu corpo do meu, evitando agora qualquer contato.

- Acho que podemos riscá-lo da lista, então. – disse finalmente quebrando o silêncio. – Al, você sabe de alguém que se encaixa perfeitamente. Alguém que prefira não usar magia e agir secretamente para matar alguém?

- Sei de alguém. Talvez, Richard Nott. – suspirou irritado.

- Filho de Theodore Nott, o comensal? – ele assentiu.

- Richard perdeu a Vallerie para Tiago. – disse ele – desde então, certamente seria capaz de matá-lo. Mas Richard tem medo de magia negra, pois seu pai costumava lançar a cruciatus nele quando pequeno.

- Então temos um ganhador. – disse.

Um menino que parecia ser primeiranista veio mancando até o minúsculo sofá onde estávamos, então virou-se para o lado. Notei que ainda não havia lugares disponíveis.

- Ei, menino, sente aqui. – gritei para ele, que virou-se esperançoso quando sentei-me no colo de Alvo. Ele mancou até o lugar e fitou-me amedrontado.

- Qual o seu nome? – perguntou Al.

- Bryan. – murmurou ele choroso.

- Quem são seus pais, Bryan? – perguntei a ele, que estava ainda tímido.

- Vocês não devem conhecer, são nascidos trouxas. – respondeu ainda choroso.

- O que eles fazem, Bryan? – perguntei – pode nos dizer, minha mãe é trouxa.

- São dentistas. – disse ele.

- Como os pais da Tia Mione. – disse Al. – que legal, Bryan!

Eu não pude dizer mais nada, porque percebi que estava de mãos dadas com o Al somente quando Tiago entrou no salão comunal.

Ele estava vermelho de raiva. Eu sabia que era de raiva porque vi em seus olhos. Seu corte estava coberto com um curativo que o deixava sexy, com as mangas da camisa arregaçadas. Rapidamente soltei a mão de Al (que eu nem sabia que estava segurando).

- Sev, tire as mãos da minha garota agora! – disse ele partindo para cima de Alvo. Ok, graças a ele, eu estava muito ferrada. Não porque Alvo ouviu isso, eu já planejava contar tudo a ele. Mas porque, quando Tiago Sirius Potter grita uma coisa, o salão comunal inteiro pára para ouvir.


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Notas finais do capítulo

Ok, sei q foi tenso esse final
Não me matem por isso
Comentem, recomendem a fic, e amem euuu pq eu escrevi dois caps hj DE NOVO!!!



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