Por Trás de Uma Magia escrita por anne_potter23


Capítulo 43
Capítulo 43


Notas iniciais do capítulo

Er... quatro reviews... isso é razoavel, ou quase...
Mas eu decidi postar por causa de diversos reviews que a gata nataliacarvalho deixou ♥
Boa leitura, e se gosta, comente, nem que seja pra dizer que gostou... please ♥



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E então aquilo aconteceu.

Sim. Aquilo. Os comensais realmente chegaram. Eles não eram muitos, no máximo uns quinze, mas algo me dizia que não eram todos. Algo me dizia que não era tudo. Que tinha algo mais.

Na verdade, eu estava com uma série de intuições fortíssimas naquele momento. E uma delas, a que mais me assustava, e a que mais revelava meu instinto batalhador, era a de que quem matou o meu pai estava ali naquele momento.

Eu não sabia quem era. Eu não tinha a mínima idéia, mesmo eles estando com os capuzes abaixados. E eu não me lembrava da voz do sonho. E também provavelmente não a reconheceria se a ouvisse.

- Ora, ora, ora. Vejo que temos um extra para o plano. Filhos nojentos de mestiços. E não qualquer mestiço, mas temos filhos de Harry Potter. E... – olhou para mim assustadoramente. Sua voz era mais cortante e assustadora do que o vento frio que soprava insistentemente na tarde escura. – também temos, se não me engano, uma Terrence. É isso mesmo?

- S-s-sim. – gaguejei em resposta. Naquele momento, Al, que estava parcialmente na minha frente, cobrindo-me com seu corpo,apertou meu pulso com força.

- Nosso recruta pirralho já teve a honra de contá-los sobre o plano? – cuspiu cada palavra com mais repulsa, fitando-me vingativo.

- Não. – disse Al firme, com uma expressão nada assustada.

- Me desculpe, senhor. – disse Goyle fazendo uma referência para o homem.

- Tudo bem, Brad, assim eu fico com a parte divertida. – abriu um sorriso malicioso e assustador. Se eu não estivesse congelada, teria um acesso de risos naquele momento.

- É... Bryan, senhor. – corrigiu Goyle, mascarando sua expressão de raiva.

- Não é a mesma coisa, Bob? – riu ele – Enfim, não é isso que importa. Eu e meus amigos íntimos aqui viemos a seu povoado alegre de Hogsmeade com uma missão. Nós íamos invadir a casa dos gritos e tomá-la como nossa sede. – ele não parava de me encarar. Será que era ele? – o plano já tinha um bônus. Íamos ter nossa diversão matando mestiços e sangues-ruins que se colocassem no nosso caminho. Mas agora vejo que temos mais um. Eu vou matar os dois Potter, a Terrence, e sua amiguinha.

Seu sorriso se abria mais a cada palavra, e o clima esfriava e escurecia e entristecia. Ele se aproximou mais de mim, e eu tive vontade de matá-lo ali mesmo. Draco estava certo. Eu queria vingança pelo que ele tinha feito com o meu pai. Ele merecia. Além disso, ele era o líder daquele grupo maldito de rebeldes que se achavam melhores que todos os bruxos, quando eles mesmos eram, em maioria, mestiços.

- Quem é você? – perguntou Al, ainda confiante e corajoso.

- Quem sou eu? – riu ele, e os outros comensais acompanharam-no. – Amico Carrow. O nome não te soa familiar?

Eu assenti instintivamente, mas Al, Tiago e Ella pareciam completamente confusos e por fora. Se entreolharam e então olharam para mim, e eu fiz um gesto para voltarem a prestar atenção no comensal.

- Deixe-me refrescar a memória de vocês. Eu sou o chefão. O bam-bam-bam. Eu sou o tudo por aqui. – disse orgulhoso estufando o peito.

- É mesmo, Carrow? – perguntou um homem que entrava no beco. Um comensal.

- Quando o meu chefe está fora, é claro. – completou, assustado. Então o homem alto me encarou. Aquilo fez arrepios passarem por todo o meu corpo. Segurei minha varinha com mais força.

- Uma Terrence? – perguntou ele para Amico. – filha do auror?

- Sim, senhor. – respondeu Carrow.

- Ah, olá, Terrence. Eu... – começou, mas se interrompeu. – digamos que eu conheci o seu pai. – disse malicioso e orgulhoso.

- Você o matou. – cuspi as palavras, recuperando toda a coragem e raiva que eu tinha.

- Eu não diria desse jeito. Eu diria que eu fiz minha tarefa. – riu-se, e os outros comensais o acompanharam. – Mas eu não me apresentei. Prazer, sou Theodore Nott. Que tal esse nome? Te soa familiar?

Então tudo fez sentido em minha mente. É por isso que eu sentia aquele pressentimento horrível quando via o filho dele. E fazia sentido ele ser o líder disso tudo. Ele sempre foi excluído em Hogwarts. Mesmo sendo um comensal, bonito e inteligente, além de sonserino. Ninguém se importava com ele. E pessoas das outras casas não falavam com ele por ele ser comensal. Isso foi também uma vingança.

- Seu... – foi tudo que saiu de minha boca confusa.

- É, Terrence. Eu matei o seu papai. Tá com raivinha? – perguntou, com o típico orgulho que estava em sua voz desde que chegara.

- Eu achei estranho que você seja tão orgulhoso. – falei provocando-o. – Mas até que faz sentido, já que ninguém gostava de você quando tinha a nossa idade, porque você não tinha nada. Agora, você impõe respeito e poder à força. – Al, Tiago e Ella me olharam com cara de “você ficou louca?”.

- Querendo me intimidar, é? Eu não mexeria com um comensal, muito menos eu, se fosse você. Ainda mais com esse corpinho frágil e magricela.

- Olha quem fala, Nott. – cuspi as palavras.

- Só lembrando que nós, adultos especialistas em magia das trevas, somos em catorze. E vocês, crianças inexperientes em qualquer feitiço além de um “lumus”, são em quatro. E olha... – fingiu surpresa. – sem varinhas.

- É, pirralhos, o que vão fazer agora? – perguntou Carrow. Goyle sorriu mais ao longe. Ele estava ao lado de um comensal grandalhão que parecia com ele. O pai.

- Porque você acha que não temos varinhas? – levantei a minha, deixando-a a mostra, e os outros fizeram o mesmo.

- Eu tomaria cuidado com seus gestos, pode dar a entender que vocês estão atacando. – zombou Nott. – e acho que vocês não iam querer fazer isso com comensais e dementadores por perto. – indicou com a cabeça a entrada do beco. Então era esse o motivo de estar tão frio e triste.

Havia três dementadores parados lá. Eu, Ella, Al e Tiago nos entreolhamos. Abaixamos todos ao mesmo tempo as varinhas um pouco, assustados, mas logo levantamo-nas novamente.

- É sempre bom tê-los por perto para garantir a vitória. Não que não estivesse garantida com pirralhos como vocês. – assustou-nos mais uma vez Theodore.


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Notas finais do capítulo



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