Por Trás de Uma Magia escrita por anne_potter23


Capítulo 39
Capítulo 39


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, gente linda ♥



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- Então vamos partir do princípio. – disse Al, que estava com as mãos entrelaçadas nas minhas, por baixo da mesa, para que Tiago não visse. – O que nos leva a uma pergunta: qual é o princípio? Eu estou em dúvida sobre esse alguém particularmente inocente, comensais, ou essa tal cerimônia.

- Alguém conhece os alunos do primeiro ano? – perguntei, levemente envergonhada pela minha incapacidade de socializar.

- Mas talvez não seja alguém do primeiro ano. Vamos pensar nas opções de alunos de outros anos primeiro. Quando vocês pensam em algum grifinório indefeso e fofinho, em quem vocês pensam? – perguntou Tiago.

- Lilian. – disse Al, quase que imediatamente, e Ella apenas assentiu.

- Hugo Weasley. – quando todos me encararam como se eu tivesse dito algo sem sentido. – ele é completamente fofo e inocente.

- Na verdade, o que ela está falando faz sentido. – disse Al, e agora todos, inclusive eu, o fitavam curiosos. – pensem bem. Resistiu em parte à imperius. Como alguém em especial de sua família. Seu tio. Meu pai. Harry Potter.

- Mas Harry não é tio de sangue dele, Al. – argumentou Tiago.

- Ninguém falou em parente de sangue. – justificou Ella. – pensando bem, isso faz muito sentido.

- Mas Hugo não é um comensal.

- Não. A pessoa que lançou a imperius é um comensal. E isso tem algo a ver com a cerimônia. – rebati, associando as coisas mais do que antes. Ao contrário do que eu pensava, era realmente uma boa dica. Quase não tivemos que pensar e chegamos a uma possível (e provável) solução para o mistério.

- Mas e sobre estarem aceitando comensais mais cedo? Não temos como saber com que idade aceitavam comensais antes. – disse Ella, em um resmungo.

- Draco foi aceito como comensal aos dezesseis. E isso foi uma exceção. O que significa que antes deviam ser maiores de idade. – falei.

- Isso não nos ajuda em nada. Basicamente, só elimina a maior parte do sétimo ano. Mas ainda sobram seis. Não tem como saber que pessoa lançou essa imperius se não tivermos mais dicas. – lamentou Tiago.

- Eu acho que deve ser alguém com menos de dezesseis. Alguém até o nosso ano. – começou Ella, com um ponto que faz extremo sentido para mim. – Mas eu realmente duvido que aceitem alguém de até treze anos para lançar feitiços das trevas.

- Restando o quarto e o quinto anos. – completou-a Tiago.

- Outra coisa importante é que, se a pessoa teve que lançar uma imperius, ela provavelmente não é da Grifinória. – continuou Al.

- Mas talvez a imperius faça parte da cerimônia. Talvez a pessoa seja obrigada a agir por meio de outras. – justifiquei, contrariando-o.

- Mas como vamos descobrir isso? Não tem mais nada que nos ajude a chegar a uma conclusão. Mesmo que tenha sido em Hugo que foi lançada a imperius, isso não faz diferença alguma. Nós queremos descobrir quem é o verdadeiro culpado. E não tem nenhuma informação na dica que o Malfoy te deu que nos ajude com isso. – reclamou Tiago, um pouco raivoso, aparentemente.

- Tem uma... duas coisas, na verdade. Ele disse que essa cerimônia foi sugestão do comensal que matou o meu pai. E também disse que vamos chegar a duas conclusões. Mas eu não entendo como isso pode nos ajudar. Parece algo mais complicado do que já pensamos até agora. – falei, entristecida, e imersa em pensamentos sobre como era possível ver alguma relação entre as duas coisas.

- Mas não significa necessariamente que tenha a ver com isso. Pode ser que foi algo completamente diferente que ele simplesmente quis dizer na hora para nos confundir ou sei lá. – Al acariciou meu braço, vendo que eu tremia de tristeza só de pensar no assunto.

- Duas conclusões talvez signifique algo que vai além disso. Ou, talvez até signifique que vamos descobrir sobre o Hugo e também sobre o comensal. – disse Ella, embora seu olhar garantisse de que essas palavras foram somente com o propósito de me consolar.

- Eu não acho. Sinceramente, para mim, isso estava implícito desde a primeira frase. Mas eu acho que talvez essa pista toda sirva para chegar a uma conclusão sobre algo muito maior, também. – disse Tiago, e ao ver que ninguém o havia entendido, explicou melhor o que quis dizer – Talvez signifique que o comensal que matou o pai da Se é uma espécie de líder, para começar, e por isso ele sugeriu essa tal cerimônia. Isso é só uma hipótese, mas...

Não consegui me focar no resto da frase, imersa em pensamentos. E se isso estivesse certo? Afinal, todo esse tempo eu implorei que Draco me dissesse quem matou meu pai. E todo esse tempo ele não quis me dizer. Talvez ele simplesmente sentisse que era errado me dar uma resposta tão importante, e preferisse que eu descobrisse sozinha. Ele mesmo disse que não ia demorar até que isso acontecesse. Ele podia querer que, entre todo esse caminho, eu entendesse que a vingança simplesmente não vale a pena, e que isso é me rebaixar ao nível de um comensal.

- Caramba, isso até que faz muito sentido. – disse Al, finalmente me trazendo de volta à realidade. – Você não acha, Se?

- Desculpa, Tiago, será que você pode repetir. Eu estava meio distraída. – pedi sem graça.

- Eu disse que talvez o comensal que matou seu pai fosse um líder. E essa segunda conclusão seria descobrir quem ele é. Se nós perguntarmos ao comensal que lançou a imperius em Hugo, ele não vai ter motivos para não dizer quem é seu mestre. Afinal, todos acabam, de um jeito ou de outro, trabalhando para alguém mais forte.

- Será que se perguntássemos ao Hugo ele simplesmente não nos diria quem é? – arriscou Ella, porém Al negou, e Tiago abriu um enorme sorriso.

- Podemos dar veritasserum a ele, Se. Nós ainda temos um monte. E podemos dar ao comensal também, para ele confessar tudo para a McGonnagal. – disse ele.


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Notas finais do capítulo

Please deixem reviews, eu amo ler os reviews de vcs, enchem meu coração de orgulho.
Eu também ia amar forevermente uma pessoa gente boa que recomendasse, mesmo!
Não dói, você só tem que digitar um pouquinho (aposto que ninguém aki tem problemas com isso.)
beixus ♥



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