Por Trás de Uma Magia escrita por anne_potter23


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oie gente!
Eu odiei esse capitulo, e eu sei q ficou muito ruim...
mesmo assim, boa leitura!



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O professor Slughorn não parou de falar a aula inteira. Ele não pediu para fazermos uma gota de poção sequer. Falou sobre os usos de sei lá o que, e sobre os perigos de não sei o que lá. Certo, aquele professor estava morto, não é possível.

Durante toda a aula eu fiquei nervosa pensando no plano e repassando-o mentalmente. Eu tinha que ter o cuidado de deixar Gabrielle ir à frente, e não permitir que Alvo me espere na porta, como sempre faz.

- Ella, você pode levar Al para a biblioteca depois dessa aula? – perguntei quando o professor Slughorn não prestava atenção, o que costuma ser sempre.

- Porque, Se? – sussurrou de volta.

- É só uma coisa que preciso fazer com ele longe.

- E eu não posso saber o que? – perguntou baixo. Neguei. – Certo, saindo daqui, vou procurá-lo e levá-lo até a biblioteca.

- Obrigada, Ella. Não tem idéia do quanto isso é importante para mim.

Quando a aula acabou, Ella saiu correndo pela porta, e eu me demorei a arrumar minha mala. O professor Slughorn estava ocupado arrumando alguns pergaminhos. Então, avistei Tiago na porta.

- Professor Slughorn! Tem um minuto? – perguntou ele, Horácio Slughorn virou-se, porém continuou sentado em sua poltrona.

- Claro, bom rapaz, o que você deseja? – perguntou o velho.

- Eu precisava conversar em particular com o senhor. Se importa de vir até aqui por alguns instantes? – rapidamente o velho levantou e os dois começaram a sussurrar. Andei cuidadosamente até o estoque do professor. Abri um vidro que já estava preparado em minhas mãos. Coloquei o líquido transparente etiquetado “Veritasseum” até encher o frasco e o tampei.

Coloquei o frasco em minha bolsa e, ao passar por Tiago e Slughorn conversando ainda perto da porta, murmurei um “com licença”. Rapidamente ouvi os dois se despedirem e Tiago correr apressadamente até mim.

- Conseguiu? – virei-me e assenti.

- O que falou com ele? – perguntei discretamente, vendo que um grupo de garotas cochichava encarando a gente.

- Inventei uma baboseira sobre não poder entregar o trabalho de poções a tempo, porque cortei meu braço com uma faca envenenada. Certo, assim, pelo menos conseguimos duas coisas de uma vez só. – dei uma cotovelada em seu braço bom. – Ai!

- A faca não estava envenenada, seu bobo!

- Ei, quem disse que ele precisa saber disso? – sorriu.

- Não sorria assim, seu idiota! Graças a você, a escola inteira pensa que estamos juntos! – disse baixo, porém irritada.

- E não estamos? – perguntou ele, com um sorriso malicioso em seu rosto.

- Pensei que tinha concordado em manter segredo, Tiago. – falei, ainda mais baixo que antes.

- Só estou dizendo que não estão pensando nenhuma mentira, Se! Agora eu preciso ir, tenho Defesa contra as Artes das Trevas. – falou ele. – te vejo hoje de tarde no meu quarto. – piscou para mim.

A aula de História da Magia foi certamente, a pior daquele dia. A última coisa que eu queria era ouvir a voz monótona do Professor Binns. Quando a aula acabou, pude ver o rosto irritado de Tiago em uma fresta da porta.

- Não posso falar, Tiago, tenho DCAT agora, e você sabe bem como Malfoy me odeia. – falei, abrindo caminho, quando ele me segurou pelo braço.

- Acho que ele me odeia também, me deu detenção! – disse ele.

- Ele fez O QUE? Porque ele fez isso? – perguntei. Embora, no fundo, eu soubesse a resposta.

- Eu... Bem, talvez eu tenha, meio que... insultado todos os... sonserinos. – falou sem graça bagunçando o cabelo. Como ele ficava lindo quando fazia isso. – o que importa é que não vou poder ver você hoje.

- Tudo bem, nos vemos amanhã então. Mas agora realmente preciso ir.

Entrei na sala de Draco furiosa. Ele me disse que sabia que eu não ficaria com o “Potter”, mesmo. Bem, eu fiquei, mas isso não vem ao caso. O que vem ao caso é que ele é um ciumento injusto. Ninguém pode dar detenção a alguém por causa disso. Isso era se rebaixar ao nível do Snape, que deu detenção ao Harry por simples ciúmes de seu pai. Aquele...

- Draco Malfoy, você é um ciumento! – falei assim que a porta fechou e a sala estava vazia.

-Ah... Então você soube? – assenti imediatamente. – eu não fiz por mal, ele ofendeu os sonserinos, disse que não sabia de um que não tivesse alguém na família sem a marca negra. Ele acha que eu quis isso? – perguntou subindo a manga da camiseta

- Qual é, Draco, sabe que não foi por isso. Talvez ele realmente tenha tocado em um ponto fraco, mas você está morrendo de ciúmes porque a escola inteira acha que ele e eu estamos juntos. – retruquei ao colocar a mão em seu ombro.

- Ele mereceu. – falou ele me beijando – e é só um dia. Mas agora vou dar aula para o terceiro ano, acho melhor você ir. – acariciou de leve minha bochecha.

- Al, eu só acho que se foi Richard Nott, ele precisava de um infiltrado na Grifinória para colocar a faca no travesseiro do seu irmão. Pela milésima vez, tem idéia de quem seja? – perguntei sussurrando, lembrando que estávamos na biblioteca.

- Talvez. Bem... - suspirou

-O que?

- Só vou te contar se você me contar a verdade sobre porque está tão fudida. Hoje.


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Notas finais do capítulo

Comentem, recomendem, anyway
amo vcs, bjs!



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