Uma Prova de Amor escrita por Lauren Reynolds, Jéh Paixão


Capítulo 21
Capítulo 19 - Pretending




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Capítulo 19 – Pretending

Fingindo

- Bella, você sumiu!

- Oi, Christine. – Bella cumprimentou-a. – Estive ocupada com o hospital. Espero não ter perdido muita coisa.

- Bem, isso não sei dizer. Mas ouvi dizer que você estava trabalhando no caso da menina italiana. Parabéns! – Ela deu um abraço rápido.

- Obrigada. A propósito, você viu Alice por aí? – Isabella perguntou.

- Acho que a vi indo com Rosalie King para o Studio de artes. Preciso ir, Bella. Até mais!

Christine despediu-se e correu para dentro de um dos imensos prédios da London College. Seu dia-a-dia era tão corrido que, ás vezes, mal tinha tempo livre, então, preferia passar as poucas horas que lhe restava, lendo livros que não fossem relacionados á matemática.

Isabella tomou seu caminho em direção á sua sala. Ela estranhava estar de volta a sua rotina; faculdade, hospital; faculdade, hospital. Era estranho não ter mais uma obrigação que tomaria quase que cem por cento do seu tempo. Era estranho, também, não estar na companhia constante de Carlisle Cullen, que na maioria das vezes a tratava como uma filha, talvez como forma de fechar um espaço que estava aberto em seu peito ou, talvez, porque ele gostasse mesmo dela; mas era mais estranho ainda, não estar na companhia diária de Edward Cullen.

Ela não gostava de pensar que preferia estar ao lado dele, ao invés de sozinha.

Deuses!, preciso correr se não vou me atrasar!” Pensou Bella, afim de afugentar aqueles pensamentos estranhos, que lhe causavam náuseas e a conhecida sensação de se ter borboletas no estômago.

- Senhorita, Swan, que bom vê-la. – O professor Gregori dissera a jovem, quando esta entrou na sala de aula, que estava parcialmente cheia.

- Bom dia, Doutor. – Ela sorriu e sentou-se em seu lugar, próximo a sua parceira de trabalhos.

Pretending – Glee

“Fingindo”

“Cara a cara e coração a coração.”

No outro lado do campus, Edward Cullen entrava em sua sala de aula. Ele trajava calça social azul marinho e camisa branca, por cima, um paletó preto. Alguns caras o cumprimentaram e algumas garotas fizeram questão de dar um bom dia caloroso.

A cabeça de Edward estava confusa. Constantemente ele se pegava pensando em Isabella e, quase que constantemente, perdia o foco no que sua professora de Direito Criminal anunciava á classe.

- Hey, Ed, está tudo bem?! – Mike Newton perguntou-lhe baixo.

- Estou apenas cansado, Mike. Obrigado. – Ele respondeu no mesmo tom.

“Nós estamos tão perto e tão longe,

Eu fecho meus olhos e olho para longe.

Isso é só porque eu não estou bem.”

Porque estar de volta a rotina parecia ser tão irreal?, porque parecia ser fingimento?!

Edward levantou-se quando o sinal tocou; e da mesma forma fez em todas as outras aulas. Seus movimentos eram mecânicos e automáticos. Suas pernas e seu cérebro o levavam ás salas certas e ao refeitório, quando já era hora do almoço.

- Eddie! – Emmett McCarty, que usava aquelas calças de nylon e jaquetas de time de futebol, gargalhou ao vê-lo. “Como Emmett conseguia ser tão feliz?!” – Que bom vê-lo de volta, cara!

- Hey. – Edward sibilou.

- Oh, não. O que houve dessa vez? – O grandalhão perguntou.

- Não houve nada. Vamos ao refeitório. – Edward deu de ombros.

- Não é nada. Você está estranho. Não me xingou por te chamar de Eddie em público e só está falando em sílabas. – Emmett ergueu uma sobrancelha, logo depois sorriu ao ver Rosalie desfilando em sua direção.

- Olá rapazes! – Ela sorriu e deu um beijo em Edward e logo em seguida, um outro em Emmett.

- Babe, diga à ele que ele está estranho e que tem um problema. – Emmett grunhiu.

- O problema dele é Isabella. – Uma voz fina surgiu atrás dos três. – Olá!

Alice Brandon cumprimentou cada um deles e logo encontrou-se com Jasper, no caminho para o refeitório. Ela sabia que Isabella sentia algo por Edward e que o sentimento era recíproco. Alice tinha visão.

“Mas eu persisto e me mantenho forte,

Imaginando de nos pertencemos.”

- Logo Isabella se juntará a nós. Se eu fosse você iria encontrá-la antes. – Ela sugeriu.

- Pelo menos a baixinha sabe das coisas. – emmett riu alto.

- Meu... – Edward suspirou, passou os dedos pelos cabelos e encarou-os. – É tão evidente assim?

- Mais do que você imagina. – Jasper sorriu.

- Jazz, o que houve?!

- Nada, só estou um pouco enjoado hoje. – Ele tornou a responder.

- Nos vemos no refeitório em alguns minutos.

Edward tomou coragem e deu ás costas a todos eles. Ele se perguntara como Josh agiria numa ocasião assim; provavelmente ele voltaria e dizia o mesmo. Josh não era o tipo que deixava passar uma oportunidade. No entanto, Edward nunca soubera se Josh tinha algum relacionamento.

“Nós iremos dizer as palavras que estamos sentido?

Alcançar o fundo e derrubar as paredes?

Iremos ter um final feliz ou apenas continuar fingindo?”

Bella acabara de sair da aula de infectologia. Durante todo o dia, o sentimento estranho, de que algo estava faltando andava ao lado dela e estava constantemente em sua mente. Por alguns momentos, Bella pensara em Emma, quando esta estava namorando um rapaz que também fazia quimioterapia.

Flashback. Emma Swan.

- Está tudo bem? – Emma perguntara à um garoto de dezesseis anos, careca e de olhos verdes.

- Sim. É só a quimioterapia. Incomoda. – Ele respondera. – Como é seu nome?

- Emma Swan. E o seu? – Emma levantou vagarosamente a cabeça brilhante, pois não havia fio algum.

- Taylor. Que cor eram seus cabelos? – Ele perguntara.

- Castanho avermelhados. – Ela corou.

- Então você devia ser estonteante... Mas mesmo assim, fica linda usando lenços.

Fim dos Flashback.

Desde aquele momento, Emma engatara um namorico – que durou dois anos – com Taylor. Nos dias em que ambos estavam fora do hospital, eles freqüentavam barzinhos, praias e cinemas; e quando um ou outro – e na maioria das vezes Emma – estava no hospital, eles se apoiavam e visitavam-se.  O relacionamento de Emma com Taylor ruiu quando ela completou dezoito anos; Taylor acabara de completar dezenove, mas infelizmente, falecera por conta de uma simples gripe que o pegara e não deixara mais. Emma faleceu três meses depois.

- Vá atrás dele. – Christine sibilou quando encontrou Bella, próxima á entrada do campus de Exatas.

Ao virar-se, para voltar ao prédio de Edward, Isabella vislumbrou um leve brilho acobreado, distante e aproximando-se cada vez mais rápido. Edward parou sob a sombra de um carvalho e esperou que ela se aproximasse.

Nenhum dos dois tinha certeza sobre o que os levara á aquele momento, mas os dois sabiam o que acabaria acontecendo.

- Bella. – Edward sibilou. – Depois de muito tempo entendi o porquê de você estar em minha vida, na vida dos meus pais. Foi você quem lutou contra seus pais na tentativa de salvar sua irmã; foi você quem mostrou ao meu pai que sempre existe uma alternativa; você mostrou á minha mãe que a vida não pára e sempre existe alguém que merece nosso apoio... Você me mostrou que nós podemos ser bons, fazer sempre o melhor e que devemos sempre continuar lutando.

“Eu te odiei e te detestei, Bella. Não suportava sua presença; não suportava o simples fato de você ser uma pessoa boa e que continuava vivendo, feliz, mesmo com o pouco que tinha; eu não conseguia entender o porquê dos meus pais te adorarem. Mas eu entendi, pelo menos na minha concepção, entendi que você veio á Londres, ao hospital, ao meus pais e à mim, para nos fazer felizes e para ser amada.

“Eu te amo como nunca amei alguém.” – As palavras fluíram com tanta avidez e suavidade, que Isabella mal tivera tempo para abrir a boca. Entretanto, ela estava tão extasiada com tal declaração, que não tinha certeza se aquilo era um sonho ou vida real.

- Eu não sei o que lhe dizer. – Ela sibilou. Seus olhos castanhos ficaram brilhantes por um instante. Edward não sabia dizer se eram lágrimas que viriam, ou se ele estava vendo realmente um brilho nos olhos dela. – Eu achei que meus pais não fariam falta, eu achei que conseguiria suportar tudo.

- Você conseguiu. – Ele disse num suspiro.

- Não consegui e nem consigo. Alice foi quem sempre esteve comigo, que me consolou e me consola. Eu não sei dizer porque isso é assim agora, tão forte... Não era assim, me machuca, entristece e eu sempre vou sentir como se eu fosse culpada pela morte de Emma. – Bella sentou-se no banco e passou os dedos nos olhos. – Você diz que sou forte, que luto a cada dia... Mas a verdade é que eu estou triste, imensamente triste. Charlie sempre fora o pai perfeito e então... Não me apóia. Renée era quase uma criança, como se sempre Emma ou eu, tivéssemos que apoiá-la. E então ela se transforma numa pessoa cruel.

- Eu vou te ajudar a suportar isso, Bell. – Sibilou ele, de forma carinhosa, sentando-se ao lado dela e deslizando um dedo por sua face. – Você não vai desistir tão fácil. Eu tenho você agora, eu consegui isso agora. Agora que tudo parece bem... Eu te amo.

- Eu te amo. – Bella sussurrou.

- Agora você é minha vida. – respondeu ele simplesmente. (Crepúsculo).

“- Eu te amo. – Eu disse numa voz baixa e intensa. – Sempre o amarei, não importa o que acontecer. (Bella – Crepúsculo).”

- Sim, definitivamente, não importa o que acontecer.

Edward respirou fundo, deslizou seus dedos pelo pescoço fino da jovem e a beijou. Seus lábios tocaram com avidez e gentileza os lábios dela. Isabella deliciava-se com o beijo doce e o hálito fresco dele; seu coração estava a mil e suas bochechas estavam coradas. Os olhares curiosos imaginavam que era apenas um casal se beijando; mas só alguns olhos mais distantes, sabiam a importância daquele momento.

“Iremos ter um final feliz ou apenas continuar fingindo?”

(Pretending – Glee, Original song).


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Notas finais do capítulo

Hello girls!
Antes de tudo e mais nada, tenho que pedir desculpas a Jé, por não enviar este capítulo para ela betar. "Fleur", pardon. Mas eu estive tão ocupada que tinha até me esquecido que eu tinha este capítulo pronto, e quis aproveitar hoje para postar. mas prometo que o próximo é seu.
Agora sim, tenho que sempre pedir desculpas á vocês pela demora. Eu estou no final do meu estágio e do semestre da faculdade, então ou eu fico na internet, ou eu durmo. Essa é a realidade.
mas as férias estão chegando, então acho que terei um tempinhoi extra para escrever e finalizar esta fanfic.
Por fim - dos avisos-, tenho uma boa notícia: Voltarei a escrever em Opera Paris. Entretanto, não falarei sobre isso aqui, postarei um aviso na fanfic Opera Paris. Não deixem de passar lá para conferir. (:
E, "enfin",, vos trago um capítulo fofo e "trés agréable" de UPA. Achei qaue já era hora de ter um primeiro momento Beward. ♥ O que acharam?!
Well, até o próximo capítulo e até o aviso em Opera Paris.
Beijinhos,
@ninaxaubet