Hipoteticamente escrita por Ace


Capítulo 1
Se nós, hipoteticamente...


Notas iniciais do capítulo

Esse é um capitulo bem curto com pegação da forte^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/155684/chapter/1

Já fazia algum tempo que nós fazíamos isso, e eu nem percebi quando que eu comecei a olhar pra ele de uma outra maneira. Não era a primeira vez que ele foi na minha casa depois de ajudar a Misaki, mas ainda assim... já faz um tempo desde que eu tenho pensado no Yukimura de outro jeito, fico pensando no que ele faria se eu fizesse com ele uma coisa que apenas os namorados fazem, tipo a Misaki e o Usui. Ah, sim eles não estão “namorando”. Idiotas.

Estávamos na casa dele. Os pais e a irmã dele tinham saído pra fazer compras e almoçar, mas disseram que a comida que eles queriam ficava do outro lado da cidade, então iriam lá, e que podiam demorar um pouco por causa do engarrafamento. Então, por muito tempo, estávamos sozinhos. O quarto dele é claro, tem janelas abertas, é de uma decoração simples e com banheiro e computador. Ele estava no computador enquanto eu assistia TV.

Aquela oportunidade seria mais que perfeita pra que nós, ou melhor dizendo eu, tivesse uma chance, tipo, uma em mil de fazer com ele uma coisa que eu queria muito a muito tempo.

-Kanou-kun. Ele me chamou, sorrindo. –Tem doces lá embaixo, vou pegar alguns pra mim, você quer?

-Ãh? Ah, quero sim, obrigado. –Logo depois, ele saiu e eu suspirei.

Eu me sinto um completo idiota perto dele, a inicio, era pra ele me ajudar a me sentir mais confortável com garotas, mas com ele tão perto... mesmo que, de verdade, ele não pareça tanto assim com uma garota, ele age como uma, á sempre frágil, precisa de ajuda e eu gosto de ajudar ele, uma vez, ainda, lembro que fiquei até tarde levando uma ronca da Misaki por ter feito uma garota chorar ao fugir de perto dela. Ele ficou me esperando esse tempo todo, mas acabou dormindo na espera. Eu o levei nos meus braços pra casa dele e ainda me lembro que foi a irmã dele que me atendeu, e quando ela viu o irmão nos meus braços, ela perguntou:

-Kanou-chan, você é o príncipe do meu nii-chan? –Ela perguntou e eu corei na mesma hora com aquela pergunta, respondendo que não sabia. Ela sorriu e me deixou entrar.

Eu o deitei na cama e deixei ele lá, parando por algum tempo pra apreciar a delicada beleza que ele tinha. Pele que parecia neve, tudo nele parecia ter que ser protegido por alguém. E eu queria protege-lo. Queria estar com ele, vê-lo como se só eu existisse pra ele e vice versa.

Naquela noite, eu o dei um beijo de leve nos lábios, porque já não me aguentava mais.

Quando ele voltou, eu sai do meu transe, ele trazia um prato raso cheio de cupcakes e outros doces. Nos sentamos na cama e ele começou a comer os cupcakes, lambendo o chantilly devagar, não parava de imaginar ele lambendo outras coisas com aquela língua pequena e fofa dele. Lambendo... pra cima e pra baixo, pra cima e pra baixo.

-Tem alguma coisa no meu rosto, Kanou-kun? –Ele perguntou, olhando o seu reflexo na janela, e percebi que eu estava olhando demais.

-Tem, um pouco de chantilly, deixa que eu tiro. –Segurei seu rosto, avistando o creme do lado dos lábios dele. Avancei com o meu rosto, lambendo o canto da boca dele e o fazendo corar tão bruscamente que ele parecia que ia explodir se eu continuasse.

-Ka-Kanou-kun? –Ele gemeu, enquanto eu me afastava, mas logo depois, desistiu.

Ficamos mais um tempo em silêncio, até eu finalmente ter uma ideia.

-Yukimura-senpai? –Perguntei, esperando o sim que logo veio. –Se eu hipoteticamente fizesse uma coisa com você, o que você faria?

-Que tipo de coisa? –Ele respondeu, meio incerto pelas coisas que aconteceram

-Uma coisa divertida. –Ele corou, recuando o rosto enquanto o meu avançava, em direção ao seu.

Peguei um pouco de chantilly de um dos cupcakes e o levei até a boca dele, deixando os lábios finos e frágeis cobertos de chantilly. Segurei seu rosto com as duas mãos, lambi um pouco de chantilly e beijei os lábios dele, sugando o chantilly e lambendo-o.

Eu acabei avançando contra ele, deixando os doces caírem no chão junto com o prato, que, sendo de plástico, não quebrou. Eu segurei a nuca dele, o impedindo de se distanciar de mim enquanto eu o deitava no colchão devagar e começando a pressionar a minha língua contra os seus lábios tentando invadir a sua boca. Em um vacilo, ele permitiu. Mas com o tempo, o ar se fez necessário e eu saltei pra trás, olhando pro Yukimura. A roupa do colégio, agora amassada e esfarrapada deixava visível partes do abdômen branco dele, a gravata tinha sido afrouxada. E o rosto, corado, fofo, com lagrimas se acumulando como se ele estivesse asfixiado. O olhar inocente me olhando confuso. Como ele queria que eu resistisse a isso.

-Kanou-kun. –Ele clamou, colocando as coxas dele ao redor de mim. –Tire as minhas roupas.

Como eu ia resistir a ISSO!?!

Eu voltei a beijá-lo, mas mais devagar enquanto eu puxava o suéter dele e o deixava apenas com a camisa e com a gravata. Desfizemos o beijo só por alguns segundos, e então, eu comecei a abrir a gravata dele, e a jogando ao nosso lado. As coxas dele se envolveram na minha cintura e o nosso beijo continuou. Eu me distanciei um pouco e comecei a desabotoar a camisa dele, encontrando agora uma única regata que se mostrava o meu ultimo obstáculo.

Ele passeou a mão por mim, tirando o meu moletom e o jogando, logo depois, desfazendo a minha camisa e me deixando apenas com uma regata também. Fomos rápidos em tirar a roupas um do outro. Deixamos nossos corpos se colarem, meu peito se esfregou no dele e vice versa. A mão boba dele percorreu todo o meu corpo e eu fiz o mesmo com o seu, só que eu desfiz o beijo, que ainda nos conectava por um fio de saliva.

Eu desci aos beijos pelo corpo dele, dando um chupão logo abaixo do ombro dele, o deixando sem ar naquela hora e um gemido forte escapou.

-Eu... Kanou... não aguento mais, eu acho que... eu acho que eu... eu quero... –Ele tentava terminar as frases enquanto a mão dele abria a sua calça.

-Nii-chan! Chegamos!! –A irmã dele chegou gritando, ela ainda estava na sala, e pelos passos, corria pro quarto do irmão.

-Merda! –Gritei, saltando pra pegar as minhas roupas no chão. Me vesti rápido e ele saltou pro banheiro, corado e sem graça, por sorte, coloquei o capuz e a Ruri nem percebeu o meu cabelo bagunçado.

-Nee, Kanou-chan, cadê o nii-chan? –Ela perguntou, baixinho.

-Ele ta se arrumando, eu e ele vamos sair pra comer em uma loja de bolos aqui perto. –Eu sorri, e parece que o Yukimura concordou do banheiro.

-Ok, tchau, Kanou-chan. –Logo depois, ela olhou ao redor e me chamou pra perto. –Cuide bem do meu irmão, ele é muito frágil, tá?

Ela sorriu e então foi embora. O Yukimura saiu do banheiro quase simultaneamente, usando o uniforme só que menos amassado que o meu, e sorrindo, com o rosto meio corado.

-Então, isso é um convite pra um encontro? –Ele corou, olhando pra baixo.

-Hipoteticamente, se você aceitar, eu quero dizer? –Eu falei, corando também, não tinha pensado desse jeito.

-Hipoteticamente, se eu aceitar, vai me beijar assim de novo? –Perguntou, se aproximando de mim e colocando as mãos no meu peito.

-Sempre. –Eu sorri. Segurei sua nuca e o beijei mais uma vez, mas mais devagar.

Afinal, ele era o meu príncipe frágil, não é?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Adoro colocar doces como um tipo de fetiche estranho, mas acima disso, eu adoro esse casal, minha primeira fic de Kaichou, mas eu pretendo fazer outras mais^^