Dead End escrita por morgan_volturi


Capítulo 9
Capítulo 10 -Promessas


Notas iniciais do capítulo

Capítulo mais picante hehe

* De volta ao POV da Eve. *

A música citada no capítulo é essa http://www.youtube.com/watch?v=hlZwAs-ZXHo

Leiam a tradução, achei que tem absolutamente TUDO a ver com os dois :)

Boa leitura!



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Senti os primeiros pingos de chuva cair sobre mim ,cortando aquele clima estranho. Dean me soltou para que entrássemos no carro. Logo a chuva engrossou e Impala continuou se recusando a andar.

“Ai ai ...” –Dean suspirou ligando o rádio e se soltando em seu banco.

Quem precisava relaxar era eu antes que meu estresse acabasse com o mundo antes mesmo do apocalipse. Além disso, as últimas palavras de Cass antes de sumir no nada significavam mais do que parecia. Eu precisava dormir, mas não, simplesmente não conseguia esvaziar a cabeça.

“Eu não vou pedir desculpas se é isso que está esperando.” –avisei tirando a jaqueta ,entediada.

“É o que eu menos esperaria. – ele riu ,zombando de mim. – Olha, eu vou dar uma deitada ali atrás á que não têm nada a se fazer.”  -falou pulando para o banco traseiro.

Assim que ele fechou os olhos, o chamei:

“Dean?”

“O que?” resmungou colocando o braço sobre os olhos.

“Você vai dormir?”

“Se você me der sossego sim.”

Eu não queria ficar ali acordada, acompanhada dos raios e trovões apavorantes.

“Dean?” –chamei novamente já preparada para ouvir um baita xingo.

“O que você quer coisinha chata?” – ele se sentou.

“Que você fique acordado comigo.” –fiz manha feito criança, com aquele olhar de cachorro pidão.

Ele me encarou surpreso:

“Está com medo da chuva?”

“A chuva é o meu menor medo.”

“Aí Eve, tenta esquecer um pouco tudo isso, se distrair.” –aconselhou sério. Mas como de costume, não pode deixar de completar a frase com uma de suas gracinhas. –E eu estou disposto a servir de distração.”

Dei risada achando que era só uma brincadeira. Mas aí, ele ergueu uma de suas sobrancelhas provocativo e eu percebi que sua indireta, foi na verdade uma proposta. Tentadora no mínimo.

Seus olhos esverdeados pareciam dois imãs me puxando para perto,quando dei por mim, seus lábios já estavam nos meus em um beijo que ganhou intensidade quando fui puxada para parte de trás do carro, ficando sentada sobre ele.

Segurei seus rosto o prendendo a mim assim que senti suas mãos subirem por debaixo de minha blusa ,me deixando arrepiada. Sem interromper o beijo por um segundo sequer, abri os botões de sua camisa xadrez e deslizei minhas mãos por seu ombro, passando por seus braços fortes a tirando por completo.

Ele segurou minha cintura com mais força . Seus lábios saíram dos meus e foram percorrendo meus rosto, descendo por meu pescoço até parar em meu ombro e depositar um leve beijo em minha cicatriz. Depois seu lado selvagem voltou a tona e ele arrancou de uma vez minha blusa.

Seus olhos ,cheio de desejo, encontraram os meus por um instante antes de ele inverter a posição, ficando por cima de mim.

Além do som de sua respiração ofegante e da chuva caindo sobre a lataria do Impalla, no rádio tocava a música Forever do Kiss. Confesso que chegou a ficar meio brega , mas por outro lado, foi uma trilha sonora perfeita.

Derrepente era como se o mundo ao nosso redor tivesse desaparecido. Naquele momento só o que queria era Dean cada vez mais junto a mim.

Depois de nos vestirmos, continuei deitada ao seu lado com seus braços me segurando. Não sabia o que dizer, aliás, não sabia nem o que pensar, e provavelmente Dean também se sentia assim.

Só o que eu sabia era que á muito tempo não me sentia tão protegida e segura quanto estava me sentindo dentro de seu abraço.

Uma dor atingiu meu peito só ao pensar que logo ,aquela sensação acabaria e só o que voltaria era o medo .

“Dean eu queria te pedir uma coisa.”

“Contanto que não seja em casamento.” –brincou.

“Quando chegar a hora...”

“Eve –ele interrompeu – não vamos falar disso agora tá.”

“Mas é importante. –me sentei para olhá-lo. – Quando chegar a hora, -peguei  Colt que estava no painel e coloquei em sua mão – por favor, atire.”

Ele franziu as sobrancelhas como se tivesse sentido dor ao ouvir aquelas palavras.

“Por que está me pedindo isso?”

“Eu não quero viver o resto da minha vida dividindo espaço com aquela ...coisa cruel . Não quero estar lá quando ela matar , não quero ser uma assassina também. Eu sei que parte de mim vai continuar consciente mas não vou poder fazer nada para impedi-la. –fiz uma pequena pausa para respirar. – Você é o único a quem posso pedir isso.”

“Isso não vai ser preciso.”- disse forçando uma falsa segurança em sua voz.

“Mas e se for?”

“Eu já disse, isso não vai acontecer.” –ele se irritou.

“Mas e se acontecer?” –insisti também ficando irritada.

Ele respirou fundo.

“Se acontecer –deu ênfase no “SE” e segurou a arma. – então eu atiro.”

“Me promete?”

“Eu prometo.” – respondeu com um visível nó na garganta.

Eu tinha consciência de que estava pedindo algo difícil a ele, não por ser eu, poderia ser qualquer pessoa em meu lugar que ainda seria não seria algo fácil.

O toque do celular veio em boa hora. Dean passou para seu banco e atendeu, deixando em viva voz:

“Dean? Dean sou eu!” –a ligação estava meio ruim.

“Sam? Sammy é você?” – nós dois nos olhamos surpresos.

“Eu consegui fugir Dean, e-eu ...” –a ligação piorou.

“Sammy onde você está?”

“Onde você está Dean?”

Tudo ficou meio sem nexo , até que o telefone ficou mudo.

“Droga! – reclamou Dean. – E agora?”

“Pelo menos sabemos que ele está bem, que conseguiu fugir.” –olhei o lado bom.

“Ele vai ligar de novo. Por que você não tenta dormir um pouco?”

Assenti com a cabeça e me deitei. Depois daquela boa notícia , dormir foi fácil.

                                          *   *   *    *

O sol brilhava suavemente no céu azul claro ;as ondas estavam calmas em seu vai e vem ,chegando a me contagiar com sua tranquilidade.  Era o paraíso.

Castiel sentou-se ao meu lado na areia e ficou observando o mar como eu.

“Que bom que entendeu o recado.” –ele sabia que eu entenderia que ele queria aparecer em meu sonho quando me mandou dormir.

“Vai transformar meu sonho em pesadelo não vai?”-deduzi sorrindo.

“Antes, precisa me prometer que não vai dizer nada ao Dean.”

“Por que?”

“Porque assim que ele souber que seu irmão se rendeu vai correr dizer sim a Miguel.”

“Minha visão não estava errada então ... –me lembrei. – E agora? Eu espero eles virem me buscar?”

“Sam já desistiu. Não faça o mesmo.”

“Desistir não é uma opção. Cass o que eu faço? Me ajude, estou perdida.” –pedi com uma calma sobrenatural.

“O mesmo que têm feito até agora. Lembre-se , não conte nada ao Dean.” –ele tocou sua mão na minha e me lançou um olhar que dizia que tudo ia ficar bem.

Acordei assustada.

“Pesadelo?” –Dean perguntou dirigindo.

Me sentei e percebi que já estávamos em movimento outra vez e que tinha amanhecido.

“O mesmo de sempre. Onde estamos?”

“Sammy ligou outra vez,ele vai nos esperar em um hotel a alguns quilômetros daqui.”

Fiquei apavorada. O que eu ia fazer para impedir que o encontrássemos? Dean não aceitaria não ir até ele a não ser que eu falasse a verdade. Mas eu não podia desobedecer Castiel. O que era o certo e o errado a se fazer? Implorei por uma visão.


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Notas finais do capítulo

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