-Olha, não aguento mas isso! é sempre a mesma coisa. Esses segredos, e já estou cansada.... Só uma pergunta no meio de tantas outras. Quem é você?

Meu pai via que não tinha saída.Ele realmente reconheceu que teria de me contar a verdade, uma hora ou outra. 

-Acho melhor você sair.    Meu pai disse a mulher. Não sei como, mas ela o "obedeceu".

Nós dois fomos em direção a sala, ja toda mobiliada. Sentei-me no sofáe ele ao lado com a lareira em frente a ele. 

-Filha, não sei por onde começar. Você não sabe muita coisa. Quero dizer, você não sabe muita coisa de sua mãe também ele parecia nervoso.

-É né pai. Sei apenas o básico. E saiba, não vou conseguir viver a vida toda com ele. 

-Sabe pelo menos de seu castigo. Que sua mãe é uma deusa, uma deusa muito bonita.Afrodite.                 Ele contava sem saber muito como me explicar.

-Pai, quer adiantar logo isso !     disse brava.

-Há muitos anos atrás, quando você ja estava nascida, eu errei. Eu errei muito feio com sua mãe. Passei por uma fase terrível. Fazia besteira, para ser modesto. Não dava valor ao que tinha. Só ligava para o trabalho, e quando não estava no trabalho, queria curtir, viver a vida.    ele falava cada vez mais envergonhado

-Não vejo nada de errado em querer curtir a vida.    Eu tentava entender a situação

-Não filha, curtir a vida de um jeito errado.Traição, bebidas. Você nem tinha meses quando eu e sua mãe brigamos. Bom, você se parecia muito comigo, quero dizer, fisicamente....

Ele abaixou a cabeça novamente. Pude perceber o arrependimento corroer seu corpo. 

-Para! Não aguento mais. Amanhã, qualquer outro dia você me conta. É obvio que eu quero saber, você não sabe o quanto. Mas eu tenho que dormir, amanhã tenho escola. E se esse assunto for me estressar, não to afim que meu dia amanhã seja pior do que ja vai ser.                        Pedi para ele. Não aguentava ve-lo daquele jeito

-São nessas horas em que a gente ve a filha maravilhosa que temos. A maturidade impressionante. Não seria qualquer uma que faria isso.Te amo filha                                        Ele dizia. Não parecia estar muito feliz por ter que guardar isso mais uma vez, mas concerteza estava orgulhoso.

Subi para meu quarto.

Sabe, pedi para meu pai parar de contar a historia por que eu concerteza não queria que nada estragasse meu dia com Arthur. Tivera sido tão bom! Tudo!  Fomos a um parque, restaurante, a um aquario, muito legal. O motorista dele levava a gente para todos os lugares possíveis.

Não queria que ele me contasse daquele jeito, nós dois de cabeça quente, iria dar em descussão. E agora, tudo que eu preciso é do meu  pai ao meu lado. 

Joguei tudo do lado da minha cama, peguei uma toalha, que ainda estava guardada na mala e fui para o banho. Estava muito cansada.

Quando saí, apenas me joguei na cama e dormi. Amanhã seria um dia muito diícil.