Meu Aniversário. Minha Tragédia? escrita por Hangman Scorpio


Capítulo 4
Ele Não é Um Garoto Qualquer


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco(ou será que estou com problemas de cabeça?)
Aproveitem!



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Depois das aulas na escola fui para minha casa entrei sem pressa minha mãe já havia ido trabalhar e isto me deixara sozinha em casa, fiquei cantarolando enquanto me servia da comida ainda quente que minha mãe havia feito.

Sem pensar duas vezes liguei o notebook e comecei, entrei no MSN, no Orkut, no blog e fiz algumas pesquisas de imagens e logo no MSN me veio uma mensagem dele:

“Steve Dolavich diz:

Oi, onde você ta?  

Stefanie diz:

Em casa por quê?

Steve Dolavich diz:

Só curiosidade... Fazendo o que?

Stefanie diz:

Fazendo trabalhos e editando o blog.

Steve Dolavich diz:

Ah! É o trabalho da Elizete?”

Mandei Yes para ele, sorte que ele não viu minha cara por que com certeza estava com um sorriso irônico estampado nesta.

“Steve Dolavich diz:

 Eu ainda nem comecei.

 Stefanie diz:

 E depois eu sou a desorganizada...

 Steve Dolavich:

 Você é mesmo... ”

 Estreitei os olhos e escrevi:

 “Stefanie diz:

 Está cheio de gracinha hoje não é?

 Steve Dolavich diz:

 Sempre fui uma pessoa sincera com os outros... Não cola não é?

 Stefanie diz:

 Não mesmo ED!

 Steve Dolavich diz:

 É STEVE, entendeu?Com S!

 Stefanie diz:

 Ah!É ED e pronto!

 Steve Dolavich diz:

 Acho melhor deixar você falar, já que provavelmente em breve  você não falará mais... ”

 Rugas surgiram em minha testa.

“Stefanie diz:

Como assim?

Steve Dolavich diz:

Quando for meu aniversario vou para a França com minha mã e... Stefanie diz:

Como é?! Por quê?

Steve Dolavich diz:

Conto pra você na aula de amanhã ok?

Stefanie diz:

Ok... ”

 Ele desligou-se e eu me senti muito mal.

 Fiquei alguns segundos pensando, pensando que o garoto dos cabelos loiros creme nunca fora de enrolar em assunto algum e que ultimamente ele anda distraído demais, mesmo que ele nunca andou com a cabeça no lugar não que minha vida esteja boa também.

 Fiquei pensando por alguns segundos no que poderia estar chateando aquela criatura, mas logo deixei de lado e coloquei qualquer musica no YouTube  e fiquei fazendo minha redação de português durante um tempo até que Milena me chamou a atenção no MSN e só ai lembrei-me de que antes falava com ela pelo MSN...

“Milena diz:

O que você esta fazendo?

Stefanie diz:

Nada, por quê?

Milena diz:

Demorou muito pra responder...

Stefanie Diz:

Estava falando com o ED...

Milena diz:

O garoto que parece um morto vivo?”

Eu ri, mas me senti mal, ED nunca foi sociável, mas este era o jeito dele e ninguém tinha o direito de contrariar isto.

“Stefanie diz:

Para com isso!É o jeito dele.

Milena diz:

Do jeito que você fala parece que é a mãe dele!”

 Arregalei os olhos e depois comecei a pensar... Conheço o ED a um bom tempo e apesar das brigas somos amigos, mas não, isso seria muito estranho, mãe? Só me importo com meus amigos!

“Milena diz:

 Esta demorando pra responder então você admite!

Stefanie diz:

Não mesmo sua doida!

Milena diz:

Sei... Há quanto tempo você conhece ele?

Stefanie diz:

Bastante!

Milena diz:

Você não é mãe, é AVÓ!

 Antes que eu tivesse a chance de retrucar ela saiu da conversa me senti mal não por seu comentário sobre ED e eu e sim por que algo estava me atormentando o que será que ED queria dizer, mas pessoalmente e não pelo MSN, se bem que ED nunca fora um garoto qualquer.

                                   

                     ~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

 O dia passou devagar já que eu não tinha nada para fazer era simplesmente ficar ali esperando minha mãe chegar ou o sono vir para me fazer esquecer as coisas que eram muitas por sinal.

 Minha mente estava confusa tudo estava confuso o que iria acontecer? Eu não conheço ninguém a não ser meu avô por parte de mãe da minha família na França e ele não era a melhor pessoa do mundo para se ter como companhia, o coronel Bernard Dolavich!

 Ri com a pronúncia debochada do nome de meu avô. Ele era daqueles homens que não aturam diferenças em suas famílias como um filho gay, nem se quer um filho que tenha um emprego digamos assim feminino, como o de estilista, ele podia aceitar era realmente um velho ermitão!

 Encolhi-me na poltrona em que estava só de pensar em meu avô porque além de ser um homem rigoroso com tudo, era assustador! É estranho, um garoto de doze anos, sentir medo do avô, mas sim! Para mim meu avô por parte de mãe era terrivelmente assustador daqueles que se ver você fazendo algo errado te olha como se fosse te matar sem hesitações...

 Suspirei pensando que não tinha escapatória deste futuro.

 Mas ai de repente pulo da poltrona em que estava enrolado com um cobertor como se fizesse uns vinte graus abaixo de zero ali, apesar de que em São Paulo o clima muda como se em um único dia pudesse chover, nevar, fazer sol e ficar abafado tudo ao mesmo tempo, uma luz de esperança me veio à cabeça e eu pensei que talvez eu pudesse dar um jeito de não ir para França!

 Como se minhas pernas não existissem corri para as escadas e fui até o quarto de minha mãe fui até o closet e peguei a caixa em baixo das prateleiras de sapatos onde ela guardava todos os documentos com que tinha que lidar a qual também continha minha guarda já que ela e meu pai ainda estavam passando por um julgamento para decidir com quem ficarei.

 Peguei o documento e comecei a ler até que achei a parte em que dizia que se eu quisesse poderia morar com meu pai, mas ai algo cutucou minha cabeça como se fosse rasgá-la de dentro para fora, ai eu pensei: “E minha mãe?”

 Minha mãe nunca foi uma mãe que demonstrava seus sentimentos abertamente, mas ela sempre quando eu me sentia mal dizia: “Eu amo você Dominik e é isso que importa”

Então será que isto é o certo a fazer?

 De ajoelhado fui parar deitado no chão creme do closet de minha mãe fiquei em posição fetal e me senti egoísta por só pensar em mim e não em minha mãe...

 Coloquei a cabeça entre os joelhos e depois ouvi um barulho vindo do andar de baixo, me levantei correndo e quase cai nas escadas encontrando lá em minha sala um gato preto com um laço azul amarrado no pescoço era muito estranho o gato estava sobre uma das poltronas me encarando com seus olhos amarelos como se estivesse gostando de minha expressão que provavelmente refletia meu estado de pânico nunca gostei de gatos, muito menos de pretos, não que eu fosse supersticioso...

-De onde você veio, em gatinho? - Perguntei como se o gato fosse me responder.

 Aproximei-me devagar do gato e ele subitamente pula em mim se segurando com as unhas em minha camiseta para não cair me machucando um pouco.

-Ai! Ora seu! Você até que é bonitinho, mas... Acho melhor ir embora. – Falei colocando o gato na beirada da janela e esperei que ele pulasse, mas ao invés disso ele eriçou os pelos, miou e pulou para dentro de minha casa se escondendo atrás de um sofá.

 Depois de um tempo o gatinho pulou no sofá. Eu ri imaginado como minha mãe ia ficar quando visse um gato qualquer em seu sofá caro que ela demorou muito para pagar por sinal...

 Andei até o gatinho e me sentei no sofá com cuidado para não assustá-lo e em pouco tempo ele já estava em meu colo enquanto eu pegava no sono ali mesmo no sofá de minha pequena casa de vidro...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não gostaram? Tem erros muito graves? Me mande um review que eu concerto pelo menos os erros!



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