até que a Fama nos Separe. escrita por bieberpizzabr


Capítulo 19
A pior parte: Despedida


Notas iniciais do capítulo

desculpem não ter postado antes, nyah tava de brinks com a minha cara. Espero que voces gostem, vou parar de enrolar, viu? uiahiuahuiah e mandem reviews ♥



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Era muito cedo ainda quando acordei com os sons de passarinho da arvore que ficava na calçada, e que eu sempre ouvia quando ia dormir na casa de Justin. Era muito cedo também para pensar no que me esperava no momento em que eu levantasse daquele colchão.

Me revirei debaixo dos cobertores e percebi o frio que estava fazendo. A janela estava semi-aberta e não havia sinal de mais ninguém no quarto. Puxei o endredom para acima da cabeça e fiquei apenas pensando no que eu teria que arrumar quando levantar...

- Suzzie? – era a voz de Justin, empurrando a porta cuidadosamente para não me acordar.

- To acordada. – eu respondi, levantando a cabeça e sorrindo. Ele correspondeu o sorriso e veio me sentar no chão ao meu lado. Já havia se vestido, e parecia estar pronto para sair, mas tinha medo de vir e me apressar.

- Ah, ta. Dormiu bem? – ele parecia receoso em perguntar algo sobre a viagem. Talvez ele achasse que em qualquer minuto eu iria desistir de ir atrás de seu sonho, o acompanhando.

- É, até que dormi, mas acho que ainda to com preguiça... – eu disse, enquanto nós dois riamos. Ele se deitou ao meu lado no colchão, se espreguiçando teatralmente e colocando seu braço ao meu redor. Olhei para seu rosto pensando em tudo o que nós iríamos viver juntos.

- Na verdade, eu vim ver se você já tava pronta pra ir. – Ele me olhou, preocupado. – é que Scooter telefonou novamente dizendo que em 3 horas vai estar no aeroporto nos esperando. – suspirou nessa ultima frase.

- É, tenho certeza de que agora to... – respondi me levantando em um pulo. Dobrei o meu endredom enquanto Justin permanecia deitado, parecendo ainda pensativo. – Justin... acho que percebi uma coisa em você.

Eu voltei a me sentar perto do colchão, com o endredom no colo.

- Você acha que nada vai dar certo, não é?

Ele assentiu com a cabeça enquanto continuava na mesma posição, e eu voltei a falar.

- Sabe também que você tem talento e que vai se dar bem. Talvez seja difícil no inicio, você não sabe o que vai enfrentar. Eu te entendo,é sério. Mas sabe de uma coisa? Você tem que tentar. Se cair, pode sempre se levantar de novo. – eu disse, tentando lhe transmitir confiança. – agora se me dá licença, vou arrumar minhas coisas. Só não se esqueça do que eu falei.

Eu arrumei tudo o que pude em minhas 3 malas: Duas malas pequenas e patéticas da barbie e uma maior, que eu tinha a bastante tempo. Roupas, sapatos, cosméticos, alguma roupa de cama, toalhas. Tudo o que coube. O restante, coloquei em alguns sacos e voltei a guardar no quarto reserva.

Eu me troquei, colocando uma roupa de frio, que incluía 2 blusas e uma jaqueta. Infelizmente, não podia prever o tempo de Atlanta, então seria aquilo mesmo.

Desci as escadas com a minha bagagem, quando vi que Justin já havia descido e estava sentado no sofá. Pattie estava ao seu lado, fazendo ligações.

- Suzanna, querida. Tome seu café. – ela desligou o celular e pegou algumas coisas da mesa. Apanhei uma maçã e recusei quando ela me ofereceu leite.

- Obrigada. Onde está Diana e Bruce? – eu perguntei. Não havia me despedido ainda dos avós de Justin e queria especialmente dizer obrigada a aquela gentil senhora que em meu primeiro dia na vizinhança havia me dado biscoitos, e dar um abraço no senhor que me ensinou a andar de bicicleta quando eu ainda não tinha noção do que era me exercitar. Mal acabei de falar quando avistei-os descendo as escadas, trazendo as ultimas malas de Pattie e Justin.

- Acho que essas foram as últimas... Ah, Suzzie já levantou. – Diana parecia mais triste que o normal. Era de se esperar que assim que eu acordasse, iríamos partir.

- É, acordei. – eu me aproximei dos dois e abraçei primeiro a avó de Justin. Ela me recebeu fraternalmente. – vou sentir sua falta, vó.

- Ah, querida.

Minha reação foi inesperada por mim mesma. Lágrimas se formavam nos cantos dos meus olhos quando eu me separei dela e abraçei o avô de Justin.

- Você também, vô. – eu o abraçei timidamente, apesar de tantos anos convivendo juntos.

- Nós sentiremos sua falta também, Suzanna. – eu me separei dele e olhei para Pattie e Justin, enquanto os dois vinham para abraçar Pais e Avós, respectivamente. Decidi me afastar, porque além de tudo, aquele momento era familiar.

Justin parecia querer não soltar os avós. Eu nunca havia o visto chorar, mas agora as lágrimas eram visíveis e pareciam não querer acabar. Pattie fez o mesmo.

O momento da saída foi solene; eu, Pattie, Justin e o motorista enviado por Scooter embarcamos no carro alugado e apenas não olhamos para trás. Toda a bagagem foi colocada no porta-malas que por sinal era grande, e felizmente não havia mais pessoas na rua. A despedida seria pior. Senti um aperto no coração quando vi Biebs acenando pela janela, e voltava ao seu lugar quando nossa rua se perdia de vista.

A viagem foi tranqüila, quase silenciosa; não havia dificuldades na estrada e nem mesmo muitas fronteiras. O motorista parou para abastecer o carro em um momento, e Justin desceu para comprar uma batata de saquinho, que comemos conversando sobre inutilidades, provavelmente nervosos demais para discutir o fim da viagem de carro. Chegamos ao nosso destino após duas horas: o aeroporto onde Scooter estava nos esperando.

- Mãe, eu acho que ele ta atrasado. – Biebs sacudia a perna em um tique enquanto esperávamos em um dos muitos bancos do aeroporto, segurando todas aquelas malas.

- Não tem jeito de ele estar atrasado. Acabou de me ligar dizendo que já estava aqui. E bem, lá está ele. – Pattie apontou para o homem com uma falsa plaquinha dizendo “futura celebridade”. Não pude deixar de rir daquele estranho adulto-criança.

- Ei, ei, ei... e até que enfim os canadenses chegaram. – ele deu uma risada enquanto nos ajudava com as malas. – foi tudo bem no carro?

- Foi sim. – Justin sorriu, tentando aliviar a tensão. Ele já não parecia tão nervoso quanto antes.

- E você, heim... que coragem. – ele disse, me cumprimentando. – admiro sua decisão de acompanhar ele.

A voz anunciando nosso vôo soou nos alto-falantes me pegando de surpresa, o que me fez dar um pulo. Scooter apontou para uma direção e nos fez o seguir, enquanto dividíamos todas as malas entre nós. As apresentamos no lugar onde elas deveriam ficar, e então fomos direto para o embarque.

- Eu fico na janela. – Justin disse, apostando corrida comigo. Eu ri, e tentei acompanhar.

- É claro que não, seu folgado. Eu que fico.

- Justin e Suzanna... Voltem aqui, por favor? – Pattie repreendeu-nos, enquanto entregava as respectivas passagens e passaporte e nós,ofegando, voltávamos para a fila. Eu parecia criança quando estava na presença dele.

Finalmente, entramos no avião e Justin sentou-se na janela. Eu sentei do seu lado, enquanto Pattie e Scooter dividiam a fileira.

Parecia que o empresário não poupava gastos: escolheu classe executiva para o nosso vôo. Parecendo ler meus pensamentos e os de Pattie, que já ia exclamar algo, ele rapidamente rebateu:

- Não se preocupem. Tudo isso foi patrocinado pela empresa que eu administro, principalmente pelos patrocínios dos artistas. Então... o jeito é relaxar e aproveitar tudo.

Enquanto eu processava todo aquele luxo, não pude me conter, e como se fosse tarde da noite, adormeci; sonhando profundamente.


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