Sábado , Kurama sem aula , seus pais saíram por recomedação do próprio filho , Kurama estava apoiado na janela de seu quarto como sempre conversando com sua cerejeira frondosa . . . observando a solidão daquele quarto , e se perguntando aonde estaria Hiei numa hora daquela .

    Até que , Kurama desiste e desaba sobre a cama impacavél . . . quando ouve alguém bater a sua janela .

- Hiei ? - Kurama se levantou mais que depressa e abriu a janela deixando o yokai de fogo entrar no quarto - Da onde você veio ?

- Ora bolas ! Do maikai ! Não começe fazendo perguntas idiotas .

- Nossa , vejo que alguém está nervosinho hoje . . .

- Aquela desgraçada da Mukuro . . . disse pra eu vir pra cá te ver .

- E está zangado com isso !? - Kurama indagou meio revoltado , se eles eram um casal , o que teria de errado naquilo ?

- Basicamente . - Veio a resposta fria e seca da boca de Hiei , Kurama mudou a expressão alegre de sempre , e no lugar surgiu uma expressão de tristeza  - Kurama , Kurama ? O que foi ? Por qu rficou assim derepente ?

- Não , não é nada , pode deixar , mas então ? - Kurama se esforçou para retomar o sorriso de sempre e encarar Hiei novamente - Está com fome ? Sede ?

- Não , não . . . ainda estou tentando entender por que Mukuro me mandou pra cá .

- É mesmo ? - Kurama sentou - se ao lado do Youkai de fogo passando os braços ´pela cintura esguia , apoiando a cabeça sob seus ombro - Pra mim isso veio a calhar . . .

- Sério ? - Hiei puxou uma mexa dos cabelos de Kurama alisando-as delicadamente . . . - Por que ?

- Já faziam três meses que você não dava as caras amor . . . eu sinto sua falta sabia ? Talvez ela tenha te dado um dia de folga , só isso .

- Dia de folga . . .

- Justamente pra você vir me visitar não acha ?

- Não acredito nisso , mas concordo com você . . . eu viria te ver cedo ou tarde .

    Kurama retomou o sorriso alegremente verdadeiro ao ouvir essas palavras , apertando o abraço disse :

- Itoshii . . . não sabe como me deixa feliz dizendo isso . . . - E realmente deixava , eram raras as vezes em que Hiei soltava um ´´ Eu te amo `` muito do mal falado .

- Ah Kurama , não precisa ficar me colocando esses apelidos . . .

- Ah e por que ?

- Por eu odeio eles . . não sou mais criança pra ser chamado de ´´bebê ``.

- Hum . . .  - Kurama fez um beicinho realmente cativante , Hiei daria tudo o que ele quisesse quando visse aquilo , afinal era o que sempre acontecia .

- Não me olhe assim Raposa . . . não vou cair nessa de novo .

- E por que não Hi - chan ? - Kurama falava com uma voz chorosa era realmente meigo . . . e par Hiei , além de meigo , era convincente , e , estressante . . .

- Chega Kurama , pare de falar assim , está me tirando do sério .

- Hum . . . - O ruivo foi descendo o nariz pelopescoço de Hiei - Sinal de estou chegando onde quero . . . não é ? Meu bem . . .

    Hiei estava começando a perder a pasciência , jurava para si mesmo que se não fosse Kurama , o indivíduo já estaria morto , totalmente torrado !

- Não teste minha pasciência Kurama . . .  sabe do que sou capaz quando a perco . . .

- Ah sei . . . se sei . . . hum . . .Benhê . . .

- Diga .

- Que tal se eu preparar um chá pra nós ? Ai a gente fica aqui , na cama , coversando mais um pouco . . .

- Por mim . . .

- Certo , então . . . não saia daí . - Kurama se levantou e foi pra cozinha preparar o chá , logo em seguida Hiei fou atrás e como se estivesse espionando alguém , se encostou na porta da cozinha e ficou olhando o Youko em frente ao fogã , que vista . . .

- Hum ? O que hove amor ?  Kurama olhou para trás confuso .

- Nada , estava só te olhando . . .

- É ? Notou alguma coisa errada ? - Respondeu a raposa sorrindo meigamente como sempre fazia para seu amado Koorime .

- Não  , tirando essa mania irritante de me chamar de ´´ bem `` , e de ´´ meu amor `` .

- São só apelidos carinhosos . . . não tem nada de mais .

- Você acha? pois pra mim é humilhante .

- Esse tipo de coisa é segredo do casal , aposto que você não gosto por que acha que os outros comentam .

- E não comentam ?

- Não . - Kurama pegou os dois copos com chá , entregou um a Hiei que tomou um pouco e sentou -se a mesa com Kurama . - Eu te garanto .

- . . .

- Confia em mim não é Hiei ? Pra acreditar nisso ?

- Sempre confiei em você raposa . - Hiei deu um selinhoem Kurama que ficou espantado , finalmente ! Mais uma das poucas vezes em que Hiei lhe mostrava afeto por vontade própria . - Já devia saber disso .  

   E por muuuuuuuito impulso Kurama largou o copo sobre a mesa e pulou no pescoço de Hiei com um sorriso que tocava cada lado de seu rosto .

- Meu bem ! Como fico feliz em ouvir isso de você ! Te amo . .. - Dizia Kurama  distribuindo varios beijinhos no rosto de Hiei que naquele momento , poerdera completamente a pasciência .

- Agora sim , você é uma raposa morta ! - Hiei puxou Kurama contra sim usando sua força , fazendo os dois cairém no chão .

- Hiei !

- Eu te avisei . . .  - Hiei sentou - se sobre o corpo de Kurama e começou a decer as mão por sua barriga , fazendo cócegas no mesmo .

- Há há há Hiei ! Pára ! Pára ! hIEI ! hÁ HÁ HÁ !

- Chega desses nomesinhos . . . - Hiei aproximou o rosto do de sua raposa com um sorrsinho maldoso que foi correspondido com um acara emburrada e pelo mesmo beicinho de minutos atrás .

- Nunca vou parar com isso Hiei , por que pra mim é impossível não mostrar que te amo . . .

- Entendo , bem nesse caso . . . desisto . - Disse Hiei sentando-se sobre as pernas de Kurama ficando de braços abertos a um carinhoso abraço .

- Te amo bebê . . . te amo muito . . .

- Eu também Kitsune . . .

    E os dois trocaram mais uma vez um terno beijo de amor . . . um sentimento que por obscuro que Hiei fosse , sempre seria correspondido por Kurama . . . Sua adorável e amada Kitsune . . .