Perdoar e não Esquecer... escrita por Natha_Lice


Capítulo 24
Capítulo 19 - Ovelha negra da família.


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem queridas, mas ontem não deu mesmo pra eu postar, mas aqui está mais um capítulo e último! Se você não deixou seu review, seu recomendo, a hora é agora. Agora é a hora pra quem não entendeu essa confusões que gerou essa maravilhosa historia,
Faça essa autora feliz, sentir falta de muita gente, mas é assim mesmo. Até as notas finais. :)



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Capitulo 19 - Ovelha negra da família. 

"Eu me preocupava bastante com o que queria ser quando crescesse, quanto ganharia ou se me tornaria alguém importante. Às vezes, as coisas que você mais quer, não acontecem. E às vezes, as coisas que jamais esperaria, acontecem." (Amor e outras drogas)

Pov - Bella.

Que droga está acontecendo, meu subconsciente gritou.

Virei-me muito estática para Edward. Não entendendo mais nada que se passava, em um momento estou morrendo de medo de contar a ele sobre os próprios filhos e no outro ele me surpreende. Edward e eu tínhamos muito que conversar realmente. Assim que conseguir controlar minha respiração e que as lágrimas começara a descer silenciosas pelos meus olhos me virei pra ele:

_Pensei que na-ão sabia – gaguejo confusa demais.

_E não sabia até pouco tempo... – suspira e me olha com um olhar triste e meio perdido. – Bem eu... – o corto.

_O que for que tenha pra me dizer, me conte me levando pro hospital! – me abaixo e pego o celular no chão, recebendo logo em seguida uma mensagem de Alice informando que estavam no hospital onde Carlisle trabalhava, Edmundo estava a cuidados de Ellen. Edward me olhava nervoso e confuso.

_O me-e-u, quero dizer, nosso. – sorrio amarelo – Nosso bebê está no hospital! – bastou eu dizer isso que começo a chorar mais e ele sai do transe, começou a procurar a chave e me arrastou para o elevador, chegamos logo ao carro onde me colocou e foi logo para o lado do motorista. Grandes quantidades de lágrimas desciam pelos meus olhos.

_Onde ele está? – ele pergunta angustiado, não sei se é por me ver daquele jeito ou por está ainda assustado com o rumo da noite.

_No NY hospital, onde seu pai ta fazendo plantão hoje. Minha médica é a Ellen. – ele sorri.

_Ela é ótima pediatra – sussurra. O silêncio se faz, mas a curiosidade me consumia.

_Como Edward? Como? A única conclusão que cheguei foi que quando eu achava que você sabia você não sabia, e quando eu achava que não sabia você já sabia. Eu não entendo, como você descobriu?

_Faz pouco tempo, na época eu tinha acabado de voltar de Londres e estava obcecado com a idéia de reconquistá-la, pensei que estava magoada por ter te deixado aqui quando prometi que passaríamos um ano maravilhoso de começo de faculdade. – suspirou. – Naquele dia do aeroporto eu achava que era melhor você ficar aqui enquanto eu pensava melhor em Londres. Era um ótimo plano.

_Naquele dia do aeroporto eu tinha acabado de descobrir que estava grávida. – o cortei – Tinha acabado de sair do hospital

_Me lembro desse dia, por isso a idéia de ir a Londres me pareceu bem. Eu via o quanto ficou mal quando demos um tempo, eu também fiquei, mas estávamos super dependentes, precisávamos aprender a viver, Bella.

_Achei que haviam te contanto, ou que você tinha desconfiado da gravidez quando disse que já sabia o que eu ia te contar.

_Não passou pela minha cabeça – murmurou – Pensei que fosse pelo fato de você gostar do Black ou algo assim...

_Você é louco? – gritei.

_Foi o que Tânia me disse. – se desculpou.

 _Naquela noite do Night’s Club assim que Richard nos deixou entrar dei de cara com a vagabunda da Tânia, ela veio com aquele lenga-lenga de sempre. Queria saber de você ai a tratei com ignorância, estava com ciúmes admito e mandei-a ir atrás do Jacob. E depois a única coisa que lembro e do Black dizendo que eu estava afim dele porque ficou sabendo pela Tânia. – Edward bateu forte no volante, não sei se foi por lembrar a noite e da mentira de Tânia ou pelo próximo engarrafamento que logo pegaríamos a frente.

_Quando peguei o Black te agarrando e Tânia veio atrás de mim ela me disse que tinha te perguntado algumas coisas e você a respondeu dizendo que estava solteira e louca pelo Black.

_Vagabunda! – gritei. – Ela me perguntou de você, respondia dizendo que não interessava, obvio que na língua dela é de você me deu um pé na bunda, logo em seguida a mandei ir atrás de um macho, o primeiro que me veio é claro, foi o Jacob. – suspirei, uma leve dor de cabeça começava a se formar.

_Eu ainda não acredito. – ele suspirou – Sofremos tanto por um grande mal entendido. Poderia me perdoar Bella?

_E você poderia me perdoar Edward? 

_Não tem nada a se perdoar.

_Claro que tem, você ficou de fora de tudo, das ultras, do parto... De tudo! – exclamei, ele  me deu um meio sorriso triste.

_E eu fui um idiota te deixando aqui, e te deixando passar por tudo. – Suspiramos.

_Você conhece aquele ditado? Perdoar e não esquecer ou esquecer e não perdoar? – ele me encarou demoradamente.

_Conheço – finalmente me respondeu. Sorri.

_Estou fazendo um novo agora, exclusivamente para nós: Perdoar e esquecer, para sempre. – rimos.

_Parece um boa para mim. – Edward respondeu. – Então, como ficou sabendo que eu não sabia? – nos olhamos confusos e sorrimos.

_Bem, se lembra quando Jasper foi de visitar em Londres?

_Lembro, eu estava péssimo – deu de ombros. – O que tem?

_Bem depois de uns meses dele com Alice debatendo eles chegaram a conclusão que você não sabia dos bebês. Disseram que você estava muito avulso. Que se você realmente soubesse não faria tão pouca questão do ocorrido. Claro que so me contaram isso quando você já estava aqui em NY, não tem muito tempo. E você?

_Você se lembra um dia em que você, Rosálie, Emmett, minha irmã e o namorado foram ao park? Eu tinha acabado de chegar de Londres e a casa dos meus pais, um dia antes Emmett tinha me dito desse passeio e que no dia seguinte iria trazer fotos do passeio pra confirmar para mim o quão gostosa você estava – revirou os olhos, tive que rir

_Rosalie odeia quando ele faz isso...

_Eu também – Edward bufou – Acredite! Mas continuando, no outro dia ele trouxe as fotos, eu particularmente não queria me martirizar, você não me atendia, e eu me sentia pior. Senti-me bem quando vi varias fotos suas, você estava linda, e a cada foto que eu passava eu me sentia mais alegre e feliz, até que eu parei em uma foto.

“Nessa foto você estava com um bebê, a droga de um bebê! Primeiro eu deixei passar, pensei que fosse de alguém, mas depois de olhar bem a foto reparei que bebezinho da foto parecia extremamente com você, a cor do cabelo as bochechas rosadas, a minha primeira conclusão é que estava grávida de outro, mas o bebê era branquinho demais para ser de quem eu pesava. – confessou”

_Não é do Black! – respondi ríspida.

_Eu sei! Depois de olhar varias vezes as fotos e outras de Rosálie também com o bebê percebi que os olhos – suspirou angustiado – Os olhos do pequeno ser, eram meus, eram a droga dos meus olhos, num tom um pouco mais azul talvez, mas eram meus. E então eu soube, soube que era nosso, comecei a ver várias semelhanças, como a boca, o nariz, sobrancelha. Puts Bella! Era um mistura de nós dois. E então eu esperei, esperei você me contar e tinha chegado a conclusão que você não se importava com meus sentimentos.

_Eu não sabia Edward! Fiquei muito tempo sem saber. E quando eu soube fiquei com medo de me odiar, por te-lo deixado longe de todos e por saber como você é em relação a profissão de seu pai. Mas aí pensei você me deixou, grávida, tinha acabado de completar o ensino médio, e ainda por cima eu achava que nos detestava.

_Odiar você e a nossa cria Bella? Nunca! Confesso que fiquei magoado, mas acho que passou agora com essas descobertas todas.  – Suspiramos, quando levanto a vista percebo que estamos perto do hospital. Menos de uma esquina. Meu celular toca.

“Bella? –Alice fala mais calma.”

“Estou aqui, fala.”

“Estamos na espera da ala pediátrica, vem logo que a Dra. já está quase chegando com o diagnostico.”

“Espero que o pequeno Edmundo esteja bem – sussurro e desligo”

Edward me olha atentamente, os olhos verdes azulados brilhando, talvez de expectativa.

_Eu ainda não entendi uma coisa – ele me encarava confuso

_O quê? – pergunto

_Pelas minhas contas ou você já deveria esta com a barriga grande quando fui embora, ou era pra você dá a luz só daqui a um mês mais ou menos.

_Eu engravidei na noite do carro, você sabe aniversario de namoro. – dei de ombros – No começo foi meu dificil manter a gravidez, eu passei por muita coisa, entrei em depressão, não queria comer, quase tive abortos. No final de tudo estava bem melhor, mas o parto foi prematuro.

_Sinto muito não ter estado aqui. – dou de ombros, mas logo Edward tira a tristeza do rosto e me encara complacentes.

_Esse é o nome dele? Edmundo?

_Você sempre soube que seria. – sorrio, saímos em direção a ala pediátrica. Mas as lembranças daquele dia no bosque me vêem em cheio, olho para Edward e ele parece lembrar também.

Naquele dia Edward me levava para ver o enorme bosque que tem aqui em NY, tínhamos vindo para o park mais Rosálie a Alice arrastaram seus namorados para compras na verdade a escolha de vim ao park era fazermos um piquenique, mas  nunca terminávamos juntos.

Estávamos deitados na grama eu me encontrava em cima do braço esquerdo de Edward, o direito apoiava a própria cabeça e olhávamos o lindo azul do céu.

_Você vai querer ter filhos Edward? – perguntei, porque estranhamente eu queria saber.

_Claro, um time de futebol – falou rindo. Nunca tínhamos parado para pensar nisso e eu queria ter filhos, filhos com Edward. Encarei seu mar azul esverdeado.

_Na verdade – Ele recomeçou – Quero sim, dois talvez três e todas meninas. Ou posso adotar depois um menino, sabe ta na família essa coisa de adotar. E quero meninas exatamente como você. – Ruborizei, enquanto ele queria todas meninas eu queria uma copia fiel dele. Percebendo que eu estava encabulada mudou de assunto

_Eu já sei um nome pra menina o outro nome você escolhe... – ele disse.

_E eu já sei o do menino – respondi confiante. – Será Edmundo.

_Edmundo? – perguntou com as sobrancelhas arqueadas. – Interessante, diferente e bonito. E da nossa menininha eu já tenho. O que você acha de Marie?

_Igual o da sua irmã? – perguntei

_É, mas você sabe que ela prefere como Mary, sem contar que o seu nome tem Marie. – respondeu – E eu gosto.

_Também gosto, e gosto bastante de Edmundo. – rimos.

_Acho você incrível Bella – Edward me encarava com adoração.

_O quê? Fica me olhando por quê? – tentei tirar o foco de mim.

_To pensando no porque dessa pergunta... – Se desvencilhou, ele sabia que eu estava constrangida. – E o porque desses nomes – murmurou para si mesmo.

Ele nunca saberia, mas só o fato de o nosso filho ter Ed no começo do nome fazia eu entrar em êxtase, fazia eu me lembrar que era uma parte da pessoa que eu amo ali, e eu gostava mais ainda desse nome obviamente de como ele suava aos meus ouvidos, o som da pronuncia puxada de Ed, quase se deslocava do resto do nome.

_Horas, só é bom saber. – Respondi, mudando de assunto. – Porque agente não vai ao Botonical Garden?

_Boa idéia, eles não vem tão cedo mesmo. – nos levantamos e seguimos para aquele glorioso jardim. (N.A.*)

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O corredor parecia nunca chegar, em algumas alas dava para se ouvir o som de algumas crianças chorando, me sentia mais mal ainda por saber que uma delas poderia ser meu garotinho. Percebendo minha angustia Edward apertou forte minha mão, mas não a largou.

Assim que chegamos na sala de espera da ala infantil nos deparamos com a família inteira ocupando quase todas as cadeiras da ala, Esme e Rosalie são as primeiras a nos vêem, Esme abre logo um sorriso olho para Rosie para saber a sua opinião e ela apenas dá de ombros. Não é algo que ela tenha que aprovar mesmo.

Quase não percebo, mas estou chorando de novo. Minha mãe que está no telefone avisa que liga mais tarde, com certeza ela passava a noticia a meu pai, ela vem em minha direção e me abraça forte. Enquanto a abraço percebo o olhar significativo que Edward troca com Alice e Jasper e sei que só nós podemos entender esse sinal. O resto da família não sabe e nunca saberá o que Edward e eu passamos, para eles Edward sempre soube dos filhos e que agora estamos bem.

Esme abraça o filho e logo em seguida eu, passo de braço em braço até voltar em Edward novamente, antes disso Alice e Jasper me encaram, Alice fala:

_Acho que esse não era o momento de falar, eu disse pra você que estava com um pressentimento nada bom pra hoje – rolo os olhos e dou de ombros.

_Ele já sabia – sussurro. Os dois me encaram espantados – Depois iremos conversar.

_Quem? – Ela sussurra de volta querendo saber quem contou.

_Emmett – dou de ombros. E falando em Emmett percebo que ele estava quieto demais.

Estou com os braços de Edward ao meu redor me apoiando, descanso a cabeça no seu peito. Foi realmente uma noite agitada.

_Está tão quieto Emmett – digo

_Estou? – ele responde – Estou apenas um pouco espantado pela presença da ovelha negra da família está aqui – dá de ombros, todos caímos na risada. Uma risada fraca. – Iai mano? Espero que seu moleque não tenha atrapalhado nada entre você e a Bells – ele pisca

_Olha o respeito Emm! – Esme adverte vendo o quão vermelha eu estava, ele da de ombros.

_Acho melhor ficar calado mesmo – digo

_Também acho, e todo mundo sabe que você não pode fazer sexo querida, está de resguardo. Não esqueceu né? – Renne insinua-se para mim

_Claro que não, mãe! – respondo embolada e envergonhada. Edward me abraça e se senta junto comigo, numa cadeira um pouco longe das dos outros, enquanto os minutos parece ficarem mais lentos, percebo a falta de alguém. Olho para todo para confirma e pergunto:

_Cadê Marie? – todos se olham, Edward me olha confuso

_Carlisle levou-a – assim que terminam de falar isso Carlisle e Ellen entram na sala de espera, encara a mim e a Edward com surpresa e depois com alivio por sabermos que estamos bem.

_Cadê ela Carlisle? – tento me levantar, mas Edward me puxa de novo para a cadeira

_Você está muito nervosa, se sente Bella! – pediu e me sentei, ignoro totalmente Edward e me concentro no que Ellen diz:

_Levamos Marie para sabermos se ela está bem, o que está, à enfermeira já trás ela. Parece que Edmundo está realmente com otite, ele já dorme e o levaremos para um quarto, pesquisaremos as prováveis causais que o levou a uma inflamação.

_Obrigada Ellen – digo.

_Estou aqui para isso – ri e se retira. Segundos depois uma enfermeira entra na sala com um embrulho em uma manta rosa, manta a qual foi bordada por Rosálie. Era Marie.

_Minha pequena Marie – sussurro e me levanto. Edward se levanta também embora confuso e sussurra no meu ouvido assim que recebo o embrulho nos braços:

_De quem é essa bebê? – No segundo seguinte o pânico se instala no meu corpo, já sei do que ele está falando, tiro a manta do rosto da pequena me viro meio receosa para mostra - lá a ele e sussurro:

_É a nossa menininha, amor.

O espanto é visível nos seus olhos.



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Notas finais do capítulo

Oi meus amores lindos? Esse foi nosso ultimo capítulo, daqui a alguns dias irei viajar e não sei quando postarei o epílogo, foi uma maldade eu sei o que eu fiz nesse ultimo caps, mas espero recompensar todos no épilogo e é isso. Mandem seu review, o que acharam, no epíligo postarei o link da minha nova fic que se chama "Feito mal aceito... Ou nem tanto" Quero saber se alguém vai ler ela, pra assim eu poder postá-la. Estou aberta pra betar fics também. E mais uma vez me despeço, até a próxima meus lindos.
Quer saber mais?
N.A - Lembrando que esse Fash back pode ser lido novamente no capitulo 8 sobre ponto de vista de um melancólico Edward.
Otite - As otites são muito comuns em crianças pequenas, principalmente no inverno. O problema começa nas tubas auditivas, ou trompas de Eustáquio, que ligam o ouvido médio (também chamado, mais recentemente, de orelha média) ao nariz e à garganta. Bactérias presentes nesses locais acabam indo para as tubas auditivas quando a criança boceja ou engole.
Os tratamentos mais comuns para otite - Para bebês, que são mais frágeis, os médicos receitam antibióticos, se há indicações de infecção bacteriana.



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