(PV SAM)
Ai nossa essa aula não acaba nunca, de tão chata que estava não conseguia nem pegar no sono, ainda mais com a cara de tosco que o Freddie ficava me olhando. Não sei o que deu nele, ultimamente ele tem andado estranho. Não estava ligando a mínima pros gritos da Sra. Briggs . Estava quase pegando no sono, é eu disse quase se não fosse a Carly :
_ Sam, SAAAAM !
_ Que foi garota ? Estava quase na parte do sonho, em que o Freddie morre atropelado...
_ Eu ouvi Sam . Respondeu o NERD irritante como sempre.
_OMG, então pode fazer meu sonho se realizar? O Freddie me olhou com uma cara de espanto e tristeza ao mesmo tempo. Eu não estava entendo nada, desde quando ele leva a sério minhas provocações?
_ Olha aqui Sam...
_ PAREM DE BRIGAAAAAR . Sam, vai fazer sobre quem seu trabalho?
  Nossa a Carly tinha que parar com esse gritos, ela pode estourar meus tímpanos um dia desses. Mas pera aí, trabalho? Que trabalho? Aff, quem liga.
_ Que trabalho?
_ O trabalho que a Sra. Briggs passou pra gente. É pra falar de alguém que você não conseguiria viver sem... 
_Háá sim o trabalho, eu estava pensando eu fazer sobre meu peixinho sabe... Mas nada decidido
 Falei com o meu sorriso irônico mais convincente. Carly me olhou com cara de cãozinho aboandonado.
_Não sua boba, vou fazer sobre você claro. Um sorriso gigante se estabeleceu no rosto da Carly. Percebi que o Freddie estava me olhando de novo. O que deu nesse garoto?

Droga agora além de ter que fazer toda a faxina no final de semana ainda tem que fazer um trabalho idiota desses. Afinal o que interessa á ela sobre a pessoa á qual eu não conseguiria viver sem? Eu já estava até imaginando os trabalhos da classe, todos depressivos e melodramáticos, da quão dura seria sua vida sem uma determinada pessoa. Ai que tédio.
 O caminho todo eu e Caly ficamos conversando e dando risadas como sempre, mas percebi que alguém não estava tão animado assim. Freddie estava o tempo todo quieto, não que eu estivesse preocupada claro, mas apesar de tudo ele era meu amigo. 
_E aí Freddie pensando em como começar o trabalho sobre a Carly?
_Sam, ele nem disse que vai fazer o trabalho sobre mim. A Carly falou isso em um tom tão irônico que olhei pra ela com uma cara bem desagradável .
_Carly, claro que ele vai fazer sobre você, ou vai fazer sobre sua mãezinha? 
_FREDDIE!!
_Hã? O que? Eu não me decidi ainda.
_Como assim não se decidiu? Achei que fosse fazer sobre a Carly.
_A me deixa tá.
 Freddie saiu correndo pra dentro do apartamento dele. Não sei por que, mas eu precisava saber o que deu nesse garoto.

(PV FREDDIE)
Ganhamos um trabalho idiota da Sra. Briggs, tínhamos que falar sobre alguém que não conseguiríamos viver sem. Obviamente pensei em primeiro lugar na Carly, mas não sei por que não era sobre ela exatamente que eu queria fazer. Fiquei o caminho todo pensativo, não me surpreendia que eu já não pensasse nela o tempo todo, já fazia um tempo que não era mais loucamente apaixonada por ela, o que eu sentia, talvez não passasse de uma atração, ou uma amizade forte.  

Deitei na minha cama e comecei a ouvir música, precisava pensar melhor nisso, nunca pensei que me imaginar sem uma pessoa fosse tão difícil.

Droga, a Sam deve ter percebido que eu estava pensativo, o caminho todo ficou me olhando diferente, e depois me encheu de perguntas. Pelo menos ela não deve ter percebido o jeito tosco como olhava pra ela na escola, ela estava dormindo, e era impossível não reparar naqueles cachos loiros lindo caindo pro cima de seu rosto, seus olhos fechados, a fazia ter uma expressão tão tranquila, definitivamente não podia negar, Sam era linda apesar de tudo.

No outro dia acordei, tomei um banho, vesti uma roupa básica para ir á escola, um jeans preto, um all star, e uma camiseta azul listrado por cima de uma manga longa branca. Peguei minha mochila, estava pronto para ir, decidi passar na casa da Carly, geralmente só ia com ela na escola quando estava atrasado. Mas naquele dia decidi ter uma campainha, talvez assim certos pensamentos malucos saíssem da minha cabeça, quando ia bater na porta, uma loira de cachos compridos, olhos azuis brilhantes da cor do mar, e um corpo perfeito passou pela porta.

_Que foi Freddnerd? Você nunca espera a Carly.

_ Eu nunca espero ela porque sei que você está aqui sempre, aliás Sam, você precisa de uma vaga em um abrigo? Você não tem casa não?

Opa, ela não respondeu, acho que peguei pesado, ela estava com uma cara triste, admito que naquele momento pensei que ela iria chorar, mas ela era Sam Pucket, ela NUNCA chora, tá eu sei isso é ridículo , mas eu nunca havia visto ela chorar, as vezes isso me admira, o modo dela enfrentar seus problemas dessa maneira. E como ela era uma pucket, tinha uma resposta na ponta da língua.
_Se você não calar essa boca Fredducho, você não vai precisar de um abrigo, porque você vai ter um lugar quentinho, EM BAIXO DA TERRA.

(PV SAM)
Nossa como uma garota pode demorar tanto tempo para se arrumar? Qual é a dificuldade de tomar banho e vestir a primeira roupa que ver na frente? Mas claro ela era Carly Shay, e além de tudo isso ainda precisava passar maquilagem, ficar uma hora penteando o cabelo, e ficar fazendo mil combinações diferente de roupas. Isso porque não falei do tempo que ela demora para escolher os calçados claro.
_Carly se você demorar muito eu vou ir sem você.
_Ok, pode ir indo, vou demorar um pouco ainda, o café está em cima da mesa, qualquer coisa chama o Spenser.

Desci pra tomar meu café, e vi o Spenser, irmão da Carly, fazendo uma escultura pra lá de estranha, de início não tinha ideia do que pudesse ser, mas depois percebi que aquilo só podia ser uma máquina de costura gigante. Por que será que eu já não me surpreendo mais?
_ Isso é uma máquina de escultura gigante?
_ Parece uma?
_Sei lá, talvez.
-Então sim, é
-E por que está fazendo isso?
Spenser me olhou com uma cara como se não acreditasse no que estava dizendo.
_ Você não sabe que vai rolar o maior evento de corte e costura da Seattle? 
-Não, porque essas coisas não me interessam. Por que não fazem o maior evento de tipos diferentes de bacon de Seattle? 
Fiquei imaginando como seria lindo um evento cheio de bacons gigantes e de vários sabores. Até que Spenser me cortou:
_ Eu vou fazer isso para a decoração do local, vai ficar bem na porta, isso não de demais?
-E por que deveria ser?
_ Porque, talvez jornalistas virão ver a minha escultura, e aí posso me torna o maior escultor e mais famoso de todo o mundo

Deixei o Spenser ficar sonhando com sua fama, e fui tomar meu café, claro que Spenser já sabia o que fazer, comi bacon, e tomei um refrigerante. Já ia saindo, quando dei de cara com um moreno alto, cabelo castanho, olhos incrivelmente lindos, não podia negar, a academia tinha começado a fazer efeito, Freddie estava incrivelmente musculoso, e HEY, ele estava gostoso.

_Que foi Freddnerd? Você nunca espera a Carly.

_Eu nunca espero ela, porque sei que você está aqui sempre, aliás Sam, você precisa de uma vaga em um abrigo? Você não tem casa não?

Não sei porque mas aquilo me magoou, eu sabia que não era nada legal eu ficar todos os dias na casa da Carly,e também sabia que ninguém nunca dizia nada porque eram meus amigos, mas vindo do Freddie, machucou muito, senti vontade de chorar, mas eu sou Samantha Pucket, e não choro, pelo menos não na frente dos outros, e como sempre tenho uma resposta na ponta da língua...

_Se você não calar essa boca Fredducho, você não vai precisar de um abrigo, porque você vai ter um lugar quentinho, EM BAIXO DA TERRA.

_Tá desculpa, eu não quis dizer isso Sam.

O que eu perdi? Vi que o Freddie percebeu que eu fiquei sentida, mas pensei que ele gostasse de me ver triste, e desde quando ele me pedia desculpas?

_Tá tudo bem NERD, vamos que a Carly vai demorar.

Por incrível que pareça conseguimos ficar o caminho todo sem brigar, o que era muito raro, conversamos sobre diversas coisas, rimos, e agimos como amigos normais agiriam. Isso que era legal, apesar de eu não suportar o Freddie, a gente era diferente dos outros, e isso que tornava nossa amizade divertida. Confesso que quando estávamos sozinhos, tudo era completamente diferente, a gente conseguia agir normal e nesses instantes que eu percebia que o Freddie não era tão estúpido assim. Mas como tudo que é bom dura pouco, Juni, uma garota estúpida e fresca, apaixonada pelo Freddie, veio correndo até nos, ou melhor, até o Freddie.

(PV FREDDIE)

Depois do que eu disse pra Sam eu pedi desculpas, ela ficou meio desconfiada, mas fomos para escola só nós dois, tentei não ser tão idiota, e nem magoar ela de novo, apesar de eu não suportar ela, ver ela triste e magoada me machucava mais do que ela mesma. Isso pode parecer estranho, mas fomos para escola como dois amigos normais, as vezes acho que quando não temos a companhia da Carly somos diferentes um com o outro. Mas tinha que ter alguém para estragar tudo, Juni, uma garota apaixonada por mim e super fresca veio correndo até mim, de canto de olho percebi uma expressão de nojo na cara de Sam, parece que ela não gosta nem um pouco de me ver com outras garotas. Com a Carly também era assim no início, pois já fazia um tempinho que as garotas caiam aos meus pés, mas nenhuma delas me proporcionava uma sensação de bem-estar ou de .. amor. 

_Freddieeee, meu lindo, demorou hoje em? Huum, e em péssimas companhia pelo jeito.

Juni olhou com um cara como se dissesse “ O que o meu Freddie tá fazendo com essa aí? É melhor você ficar longe dele”

_ Err.. Oi June, eu tenho que ir para aula, será que dá para me soltar?

_Tá bem, te vejo depois. June me deu um selinho e saiu correndo. Sam me olhou com uma cara feia. Mas ela nunca deixa transparecer o que sente .

_Hum, essa garota gosta mesmo de você em. Selinho entre amigos?

_Claro, não espera aí, você não está pensando que... A Sam, sem chance , a June não tem nada a ver comigo.

Não sei porque estava tão desesperado em convencer ela de que não havia nada entre a gente, eu nem devia satisfações. Mas por algum motivo, não queria que a Sam pensasse que eu gostava de outra pessoa.

_ Tá legal Freddie, que seja. Vamos a gente tem aula.

Passamos pela June de novo, Sam olhou para ela como se quisesse mata-la, e June devolveu o mesmo olhar. Eu estava começando a gostar disso.

(PV SAM)
Aquela garota nojenta ficou abraçada no Freddie, e ainda por cima me lançou um olhar matador, e pra piorar antes de sumir de lá deu um selinho no Freddie, e de fez isso olhando pra mim, tentando me provocar. Não posso negar que aquilo me gerou um certo incômodo, eu sabia que o Freddie havia mudado e por isso garotas caíam aos seus pés, mas precisava fazer isso na minha frente? Estava quase explodindo de raiva, quando passamos pela June, lancei um olhar matador pra ela, e ela me devolveu na mesma moeda, nisso vi um sorrisinho de canto de boca maravilhoso que o Freddie sabia dar. Fomos para a aula e logo depois a Carly chegou.

_E aí Sam, já começou o trabalho? 

Ai droga, o trabalho, tinha esquecido, e era pra semana que vem.

_Sim claro, to quase terminando, Menti.

_ E aí vão fazer o que hoje a tarde? É que o Spenser vai em um evento de corte e costura, e queria saber se vocês queriam vir comigo?
Só de pensar em um evento de corte e costura chato e tedioso como esse, me dava ânsias, precisava arrumar uma desculpa então disse:

_ Bem eu não posso Carly, tenho que ir no psiquiatra da minha mãe, ela vai precisar de mim lá.

Não podia perder a oportunidade de arruinar a tarde do Freddiota :

_ Mas o Freddie vai, não é Freddie?

Freddie me olhou com um cara assassina, como se eu tivesse medo dele.

_Err Calry, não vai dar, sabe , esses eventos costumam ter, ter muitas.... agulhas, é agulhas. E a minha mãe não vai me deixar ir, sabe com é.

_Tá legal então, bem deixa que eu vou sozinha.

(PV FREDDIE)
A Carly nos convidou para ir no maior evento de corte e costura de Seattle, mas arrumei depressa uma desculpa pata não ir, não podia arruinar minha trade desse jeito, Tínhamos chegado no apartamento, logo depois que Carly entrou, a Sam como sempre ia entrar, mas antes que ela entrasse á puxei pelo pulso, em um movimento automático ela se virou e bateu contra meu peito, nossa os olhos da Sam eram incrivelmente lindos. Ela estava me olhando com um cara assustada, pensei que provavelmente al iria quebrar meus dentes por isso. Sabia que la havia mentido então pensei em convida-la para vir á minha casa :

_Sei que você não vai com sua mãe ao psiquiatra hoje, então que acha de ir a minha casa?

_Claa-ar-ro que não seu NERD, ir a sua casa seria muito pior que passar a tarde em um evento de corte e costura.

Sam ficou levemente corado, e gaguejou, achei aquilo estranho, mas em um impulso não quis a deixar sair, apertei ela mais fortemente contra mim, nossos lábios estavam próximos, já podia sentir sua respiração ofegante. Naquele momento pensei que fôssemos nos beijar. Mas Sam meu deu um soco no braço e eu logo perguntei de novo: 
_Qual é Sam, a gente é amigo, é só ver um filme, que tal, “ Diário deuma paixão”?

A Sam não gosta de filmes de romance, mas semana passada havia visto esse marcado como favorito na sua estante, ela me olhou om um cara como se dissesse: “como sabe que eu gosto desse filme? Se contar para alguém eu te mato”.