All That I Am escrita por hipstelsens


Capítulo 6
Down


Notas iniciais do capítulo

Desculpa mesmo a demora. É que eu tava passando por uma temporada de exames e eu descobri que tenho transtorno de borderline e whatever. Mas graças a Deus, sai do estado de choque que eu tava e vou tentar postar mais aqui.



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Acordei atolada á vários ursinhos de pelúcia. Assim era o quarto de Pedro. Cheio de presentes das fãs. Ele me contou sobre tudo, sobre as viagens, sobre os presentes, sobre as fãs e eu achei tudo lindo. Era incrível o quanto ele era amado.

Fiquei conversando com ele enquanto ele se arrumava pra gente ir ver se o pessoal da minha família viria para o funeral. Funeral.  Tremi com a palavra.

CLA: Você já se apaixonou por uma fã?

PLA: Porque quer saber?

CLA: Nossa (risos) È porque quero saber se tenho chances com o Adam Levine? (mais risos)

PLA: Maroon 5! Pensa grande, hein? O Pe Lanza da Restart não serve não? – ele disse me mostrando a língua.

CLA: Ô se serve. É até demais pra mim. – disse me aproximando e cravando minhas unhas em sua cintura, o que o fez suspirar.

Pedro começou um beijo intenso, que logo foi ganhando ritmo e Pedro me guiava pra cama.

CLA: Não, Pedro! A gente tem que ir lá ver a parada sobre meus parentes (risos)

PLA: Ah, não. Só um pouquinho...

CLA: Não, Pedro! É serio! E sua família tá aqui.

PLA: Hm, recatada! – ele disse se afastando.

CLA: EU? MAS O QUÊ? NUNCA! – eu disse com a voz afetada, empurrando-o na cama e indo pro banheiro.

Lavei meu rosto e ajeitei meu cabelo.

CLA: Vamos lá pra casa, preciso tomar um banho e ver... – meus olhos marejaram em segundos.

Pedro veio até o banheiro.

PLA: Ver quem?

CLA: Eu ainda não me acostumei de que nunca mais vou ouvir sermões da minha mãe por ter dormido fora sem avisar. – eu disse enxugando as lagrimas que teimavam em cair.

PLA: Calma, amor. As coisas vão melhorar. Isso vai passar. Sua mãe e sua avó, onde quer que elas estejam, elas não devem estar gostando de te ver assim.

CLA: Verdade. – eu disse enxugando as lagrimas e dando um sorriso fraco. – Vamos? O funeral já é depois de amanhã, tenho muita coisa pra resolver ainda.

PLA: Vamos, já é... – Pedro olhou seu relógio – nossa, já são duas da tarde. Bora correr!

Me despedi da Leni, da Michelle, irmã do Pedro e da Maria Eduarda, filha da Michelle e sobrinha do Pedro. Pedro me levou em casa, eu tomei um banho e troquei de roupa. (http://gb.looklet.com/look/12938713)

Fui até a casa da mulher que contratei pra fazer as ligações e me não me surpreendi. Ninguém viria para o funeral.

O que me deixou puta da vida foi que o problema deles era com a minha mãe, não com a minha avó. Acho que eles deviam vir, pelo menos pela vó. Mas fazer o quê, como minha avó dizia “Quando a pessoa encasqueta com a outra, toma raiva de quem não tá do lado dela.” E minha avó ficou do lado da minha mãe, até na hora da morte...

Eu e Pedro almoçamos no shopping e fomos no Ibirapuera. Ficamos lá no parque namorando até a noite, depois ele me levou em casa e foi pra uma reunião no estúdio da ArtMix resolver sobre um show que fariam na Argentina.

1 dia depois...

            Era o dia do funeral. Eu estava pronta esperando Pedro vir me buscar (http://gb.looklet.com/look/13298226).

Fiquei pensando em como seria minha vida dali pra frente, até Pedro buzinar na porta.

Tranquei a casa e entrei no carro.

CLA: Hm, bonito e cheiroso. – Pedro estava com um terno preto normal e o cabelo levemente penteado pra trás.

PLA: E você? Uma perfeita senhora Lanza. Você tá até parecendo ser uma pessoa seria com essa roupa. – ele disse beijando minha bochecha.

CLA: HA-HA-HA Muito engraçado. Vamos logo que eu não quero chegar depois dos outros.

PLA: Hm, vamos. Senhora Lanza. – ele riu.

Olhei pra ele de canto de olho e fiquei em silencio.

O funeral foi no cemitério onde elas seriam sepultadas. Foi posta uma tenda grande sobre o lugar onde elas seriam enterradas. Lá se acomodariam todos os amigos e familiares.

                Os caixões estavam fechados. Suspirei de alivio. Não queria que minha ultima lembrança da minha mãe e da minha avó fossem elas mortas

                Eu e Pedro nós sentamos na primeira fila de cadeiras, de frente para o caixão da minha mãe. Atrás de nós estavam Pedro Lucas, Lucas Henrique e Thomas. Do meu lado estava Leni, Mauro e Michelle com Maria Eduarda no colo.

Chorei o tempo todo durante as homenagens e nem tive forças para dizer alguma coisa.

Sai correndo para longe quando ia descer os caixões. Aquilo era demais pra mim.

Mandei uma SMS para Pedro avisando que estava esperando ele no carro.

Fiquei uns 20 minutos no carro até que escutei ele vindo com os outros meninos da banda.

PLA: Amor, vem cá! – ele me chamou.

Enxuguei as lagrimas e sai.

PLA: Quero te apresentar os meninos da banda. Pedro L...

CLA: Pedro Lucas, Lucas Henrique e Thomas. Eu já sei o nome deles, né amor? Quem não souber, também né.. – eu disse e ri fraco.

PLU: Em que circunstância triste que a gente veio se conhecer, né? – ele disse gesticulando para o cemitério.

CLA: Pois é, mas mesmo assim, é um prazer conhecer vocês. – eu disse sorrindo verdadeiramente.

Cada um deles me abraçaram e saíram em direção aos seus respectivos carros.

PLA: Vamos? – Pedro disse.

CLA: Vamos. Entrei no carro e seguimos para minha casa.


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Notas finais do capítulo

Minha escola entrou em recesso e vou ficar uma semana sem aula. Prometo que vou TENTAR postar dois capitulos até sexta que vem, ok? Deixe reviews e etc



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