The New Barbie escrita por MiArashiro


Capítulo 1
Samantha Abigail Pezzini


Notas iniciais do capítulo

Gente primeiro capítulo. Essa é minha segunda fic. Espero que gostem. Boa leitura e beijinhos :*



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- Você é paga pra trabalhar e não pra ficar me dando ordens. – respondi para a empregada nova. Tsc, odeio amadores!

Oi, meu nome é Samantha Abigail Pezzini. Tenho 16 anos e moro em Los Angeles com meu pai, já que minha mãe morreu quando eu tinha 8 anos. Eu sou loira, tenho olhos azuis e pele branca. Eu sei, eu sei. Sou uma Barbie. Pelo menos seria, se meus pais colocassem o nome Barbie, mas não, pra quê colocar um nome bonito na filha, vamos colocar Samantha mesmo e ferrar com a vida dela. Deve ter sido isso mesmo que eles pensaram já que só pensam neles mesmos. Bom, continuando a MINHA história... Eu estudo na L.A High School. Uma escola só para pessoas que não possuem notas abaixo de 50 dólares na carteira, ou seja, pessoas ricas.

Nesse momento eu estou aqui no meu quarto lindo e perfeito. Ele é todo rosa, é claro. Assim que você entra no meu quarto você vê a porta do banheiro e a do closet do lado esquerdo. No canto da parede se encontra minha cama. Minha cama é a coisa mais linda do mundo, o jogo de cama é branco e em cima tem várias almofadas de vários tons de rosa. No meio da parede da frente tem a porta para a sacada com uma cortina branca e rosa. Na sacada tem dois puffs rosas e um vaso enorme cheio de Sakuras – minha flor preferida. No canto direito tem o sofá que é de coro branco e as almofadas são em todos os tons de rosa e em frente ao sofá tem o rack com a TV, DVDs, enfeites de anjinhos e bonequinhas com pluminhas. Na parede do lado direito tem a minha penteadeira com chapinha, secador, babyliss, maquiagens, escovas de cabelo, etc. Ao lado tem a mesa do computador e minha escrivaninha e na parede da porta tem quatro puffs, dois rosas e dois brancos. E no meio dos puffs tem a mesinha de centro de vidro com um vaso cheio de rosas cor de rosa – minha segunda flor preferida.

- Mas seu pai pediu para eu te chamar pra você tomar o café da manhã, senhorita. – avisou-me a amadora, ou como chamam aqui em casa, a nova empregada.

Terminei de passar o gloss e saí do quarto esbarrando “sem querer” na novata.

Desci as escadas e fui em direção à sala de jantar.

- Bom dia, bonequinha. – disse meu pai assim que me viu passar pela porta. Meu pai é alto, tem os cabelos castanho-escuros e olhos azuis. Eu sei, eu sei. Não sou muito parecida com ele.  

- Já disse pra não me chamar assim. Eu não tenho mais 5 anos pai. - respondi já estressada.

- Tudo bem, querida. É que você ainda é minha bonequinha. – disse meu pai sorridente.

- Você vai me dar aquela bolsa Prada que eu te pedi? – perguntei com meus olhinhos brilhando.

- É claro. – disse meu pai com um sorriso maior ainda.

- Então pode me chamar de bonequinha... Só hoje. – disse e sorri.

Assim que terminei meu café da manhã, escovei meus dentes e passei de novo o gloss na boca. Saí de casa e fui até meu bebê, ou se preferir, meu carro. Ah, mas ele é o meu bebezinho. Eu queria tanto esse carro, mas meu pai disse que não seria bom um conversível para mim, já que sua namoradinha infeliz disse que a mesma havia sido assaltada porque o conversível dela chamava muita atenção. Mas quando meu pai ganhou seu segundo Golden Globe Awards – sim, ele é ator - ele ficou tão feliz, mas tão feliz, que eu aproveitei a oportunidade para pedir o conversível de novo, e devido a sua felicidade e talvez ao excesso de champagne, ele deixou.

Entrei no meu bebezinho e fui em direção à minha escola. Por mais que a escola seja de pessoas ricas, o uniforme da mesma é bem simples. Pelo menos para os japoneses, já que o uniforme é igualzinho aos que aparecem em animes e coisa e tal, pra quem nunca viu, é uma saia curta xadrez preta e branca e vermelha, uma blusa branca com uma gravata vermelha e um casaquinho preto por cima da blusa, uma meia ¾ branca e uma sapatilha preta. Sim, eu tenho que usar isso TODO SANTO DIA. É eu sei, eu sofro. Mas para evitar sofrimentos, eu uso sempre minha pulseira da sorte rosa. Sério, em todo lugar que eu for, eu tenho que ter, nem que seja um objeto bem pequenininho na cor rosa. Se não eu não saio de casa.

Assim que cheguei na escola, estacionei meu bebê na minha vaga particular e entrei na escola. Eu passava e todo mundo saía da minha frente automaticamente. Ai como eu amo ser popular. Cheguei à minha “rodinha” onde estavam minhas amigas.

- Sam, que bom que chegou. Eu estava querendo sua opinião. – gritou a garota ruiva de olhos verdes e pele bem branquinha - ou como eu a chamo, Anne - assim que me viu. – Que cor de vestido eu uso no meu encontro com o Jason? – perguntou a mim. 

- Bom, já que rosa é a minha cor, você não pode usar nada rosa. Então, me deixa pensar... Que tal azul bebê? – sugeri.

- Bom, não acho que essa cor combina muito comigo, Sam. – respondeu Anna com um olhar reprovador.

- Ah, eu acho. Vai ficar ótima na sua pele branca. – eu disse a ela e dei um sorriso.

- Eu acho que você deve seguir o conselho da Sam, Anne. Ela entende mais de moda do que muitos estilistas. – disse a garota com cabelos pretos, olhos mel e pele parda, Courtney, à Anne.

- É verdade. Ela podia criar uma loja só com as roupas que ela usa. – completou a garota com cabelos castanho-avermelhados, olhos castanho-escuros e pele branca, Lola.

- É verdade Anne. – concordou a garota com cabelos castanhos, olhos azuis e pele escura, Rose.

- Gente, eu sei que eu sou quase perfeita... Mas quem decide isso é ela. – eu disse jogando meu cabelo para trás.

- Tudo bem. Eu vou com o vestido azul bebê. -  concordou Anne. – Mas se não ficar bom, eu quebro seu gloss Sam. – completou sarcástica.

- Ah não, meu gloss não. – eu disse fingindo estar com medo.

Assim que o sinal tocou, fomos em direção à nossa sala com a nossa “formação especial”. Eu ficava no meio é claro, Courtney e Anne à minha esquerda e Lola e Rose à minha direita. É bom passar pelos corredores sendo totalmente observada pela escola inteira, todos ali nos “bajulavam” por sermos praticamente as donas da escola. Ta, eu exagerei um pouco.

Entrei na sala primeiro sendo seguida pelas garotas. Sentei-me em meu lugar, cruzei as pernas, peguei meu caderno e meu estojo da minha bolsa Gucci, rosa é claro, e tirei minha caneta preferida. Ela é rosa, dã, e tem uma pluminha na tampa. Fofa.

Fiquei rabiscando uma folha do meu caderno esperando o professor chegar.

- Bom dia alunos. – falou o professor assim que passou pela porta.

- Bom dia. – responderam todos sem entusiasmo algum.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?