Desde que Te Vi. escrita por LizzLongbottom


Capítulo 11
Quatro Notas.




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- Parem, é constrangedor! – Gritou Fred revirando os olhos para Summer e Jorge, que estavam em um beijo apaixonante na biblioteca, enquanto Lizz tentava ler um livro que Snape passara na ultima aula de Poções. Summer e Jorge se soltaram rindo.

- Você está com inveja porque não tem alguém como a Summer! – disse Jorge rindo, e mandou língua para o gêmeo.

- Eu ainda vou achar... Até porque sou o mais bonito da família. – Fred disse num tom de vencedor.

- Humildade foi passear, foi Fred? – Lizz olhou para ele e riu. E como de costume, Fred dera um selinho nela. Lizz o empurrou. - Por Merlin... Fred, quantas vezes eu tenho que falar pra você não me beijar?

- Todas. Vou continuar te beijando de surpresa. – Ele riu marotamente pra ela, e piscou.

- Surpresa não é mais, acredite. – Summer riu. Fred e Jorge riram, mas Lizz a encarou furiosa e depois voltou a ler.

- Amanhã é o baile... Já descobriu qual vestido vai usar? – Lizz disse de cabeça baixa, ainda lendo.

- Estou quase certa de que vou com o Uraim. – Summer disse.

- Ura... O que? – Disseram Fred e Jorge ao mesmo tempo.

- Criamos nomes para os vestidos para não falar nada sobre eles na frente de vocês. – Lizz soltou risadinhas abafadas por baixo dos longos cabelos dourados. – E que bom que você vai com ele, você fica muito “gostosa” – ela fez aspinhas no ar – com ele.

Jorge abriu a boca e fez uma cara de espanto só de imaginar. Fred rolava de rir e Summer corou, e depois deu um beijinho no namorado, e massageou os cabelos ruivos de Jorge.

- Vamos, hum, dar uma volta. – Disse Jorge se levantando, e puxando Summer. Eles sumiram da biblioteca, e Fred virou-se para Lizz.

- “Vamos dar uma volta”...

- “Vamos bem ali”... – Completou ela, rindo.

- E nós dois, o que vamos fazer?

- Vamos assustar alguns alunos por ai, que tal? – Lizz disse irônica.

- Temos que aprontar. – Fred sorriu malicioso.

- Hum, e suponho que você tem muitas idéias para isso, não é? – Ela se aproximou, e ficou brincando com o colarinho da blusa dele.

- Er, hum, podemos pensar. – Disse ele, tenso. 5 segundos depois, ele olhou para ela como se houvesse ligado uma lâmpada em cima de sua cabeça. – Tenho uma idéia. Ela é, hum, interessante.

- Me conta logo. – Lizz fingiu uma animação.

- Bom... Tipo, eu sei dançar valsa, sabe... Mas, hum, eu queria que você me ensinasse mais. – Fred se complicou todo ao dizer, e até corou.

- No que você quer ajuda?

- Sei dançar, mas não sei como agir na hora da dança. O que fazer direito, ou não... Essas coisas. Você pode me ensinar?

- Claro. – Lizz abriu um enorme sorriso, e seus olhinhos de mel brilharam. – Mas... Onde vamos ensaiar? Já é noite.

- Eu sei um lugar, vem comigo.

Fred e Lizz saíram da biblioteca, e foram andado, verificando quem vinha ou se ouviam passos. Fred a conduziu até o sétimo andar, e depois, ficou parado em frente a uma parede.

- O que você está fazendo? – Lizz levantou uma sobrancelha para Fred, que encarava a parede vazia.

Mas então, Lizz vira exatamente o que Fred queria. Do nada, uma porta apareceu na parede. Lizz ficou espantada e maravilhada.

Eles entraram. A Sala estava vazia, mais havia um som lá dentro. Ela era toda espelhada e bastante grande.

- A chamamos de Sala Precisa. – Disse Fred, que reparou que Lizz olhava a sala com admiração. Fred largou a mão de Lizz, e correu para o som e se abaixou chegando perto dele. – Será que já tem música de valsa aqui também? – Fred ligou o som e descobrira. Sim, já havia música lá. Era uma música suave, havia apenas quatro notas nela, o que dava um ar fácil a música.

- Bom... – Lizz sorriu para Fred, e ele foi ao encontro dela. Eles ficaram um de frente para o outro. – Pegue a minha mão. – Ele pegou a mão dela. – Respire. – Ela sorriu para ele. Ele riu e respirou. – Me puxe para perto de você e dê um passo. Mantenha seus olhos presos aos meus e deixe a música te guiar.

Ele fizera exatamente o que ela havia dito. Puxou-a para perto e deu um passo. Manteve seus olhos verdes fixos aos olhos cor de mel vivo de Lizz. Ele seguiu o ritmo da música.

- Agora eu quero que você me prometa que nunca vai esquecer de continuar dançando aonde quer que a gente vá.

- Prometo. – Disse ele, levando-a pela Sala Precisa, sem se esquecer de dançar.

Eles dançaram, e dançaram. Fred realmente havia entendido tudo que Lizz tinha dito, e ela tinha certeza disso, pois agora ele a conduzia.

- A cada passo que damos você fica melhor. – Ela riu imensamente e se desequilibrou, caindo nos braços dele. Ela ainda não parara de rir. Ele a encarou.

E então ela o encarou também. Eles se encararam de um modo que ambos se arrepiaram. Fred foi se aproximando de Lizz, e ela também dele. Estava perto... Na verdade, estava realmente perto... Eles iriam se beijar a qualquer momento, mas então a porta da Sala Precisa se abriu, e um senhor com o nariz torto, óculos e uma grande barba branca entrou. Era Alvo Dumbledore, o diretor.

O coração de Lizz estava disparado, e ela ainda estava jogada nos braços de Fred. Ele a colocou em pé de novo, e olhou para Dumbledore.

- Senhorita Longbottom, Senhor Weasley? – Ele olhou para eles confuso.

- Oi, hum, professor Dumbledore. – Fred deu o sorriso mais falso do mundo para o diretor. Além de o diretor tê-lo pego sozinho com uma garota escondidos numa sala a noite, ele ainda interrompera o beijo dos dois.

- Espero não estar atrapalhando nada senhores, eu estava por aqui, precisei de um banheiro e achei essa sala aqui. – Disse Dumbledore, contemplando o lugar.

- É a Sala Precisa professor. Ela aparece quando você mais precisa dela. – Fred disse ainda nervoso.

- Ah, sim... Suponho então que vocês precisem muito dela. – Ele abriu um sorrisinho sapeca que fez Fred abafar um risinho.

- Professor, Fred me pediu ajuda com passos de dança para amanhã à noite, é verdade. – Lizz ao ver aquele sorriso, tomou uma atitude.

- Ah sim, o baile... Gostaria de supor mais uma vez, que vocês são um par?

- Sim... Fred me convidou para o baile e eu aceitei.

- Ah, entendo. Não tem problema contanto que vocês não se metam em muitos problemas. Eu acho melhor vocês voltarem logo para seus dormitórios, amanhã é Natal. – Ele sorriu, e se virou para a porta. – Até amanhã, e boa noite. – Ele se retirou da Sala Precisa.

Fred olhou para Lizz, que olhou para ele, os dois coraram e riram.

- Por. Pouco. – Ela disse.

- Muito. – Ele concordou.

- Vamos logo para a Sala Comunal, Jorge e Summer já devem ter largado a boca um do outro.

- É, vamos.

- Fred, acorde! – Era Jorge.

- Oi, oi. – Fred acordou de repente, ainda morrendo de sono. Mas logo perdera o sono ao ver presentes perto da cama de Jorge. – Presentes!

- Aqui, o da mamãe. – Jorge entregou a Fred uma suéter com a letra F que Jorge tinha igualzinha, porém com a letra J, e Fred apenas olhou e deixou de lado.

Fred viu presentes de vários parentes da família, amigos distantes e etc. De Jorge, ganhara três caixas de snaps explosivos e seis sapos de chocolates. Summer lhe dera um objeto esquisito que nem ele nem Jorge sabiam o que era, e resolveram que depois perguntavam. E finalmente, o presente de Lizz.

Um livro e um álbum de fotos. O livro era um livro infantil que Fred achou muito divertido. As imagens se mexiam e todas tinham animaizinhos. E quando Fred avistou um pingüim – bichinho favorito de Lizz –, viu que estava escrito “Fred... Meu pingüim e jegue favorito” embaixo da foto, com a letra delicada dela. O álbum de fotos era repleto de fotos de Summer, Jorge e ele... Ou Summer, Jorge, Lizz e ele. Tanto faz quem estava mais ele sempre estava nas fotos. Mas ele preferiu de todas as fotos do álbum, ele preferia as dele com Lizz.

- Ganhei um álbum de fotos também da Lizz... – Disse Jorge que agora, começara a rir. – Mas é um álbum sobre mim e Summer.

- Lizz é incrível... – Fred deixou ecoar pelo quarto um suspiro longo e profundo. – E o que ganhou de Summer?

- Trocamos pulseiras. – Jorge deixou um longo sorriso estampar em seu rosto. Ele correu para sua cômoda, e voltou com uma caixinha. No meio dela havia escrito “Você está ligado em mim e em meus olhos que riem”. Jorge abriu. – Aqui. Essa pulseira ela me deu... Está escrito Summer Lovegood bem aqui, e no mesmo lugar na dela, Jorge Weasley. – Ele abriu um sorriso imenso ao irmão e sua felicidade era contagiante. – Bom, vamos Fred?

- Hã? O que? – Fred estava viajando. Na verdade, estava pensando em Lizz, mas não ia contar isso ao irmão. – Ah, sim, vamos... – Fred se levantou.

- Fred, Fred... Só pensando na Lizz esse meu irmão. – Jorge fez um barulho como “tsc tsc” e Fred, que estava atrás dele, o deu um empurrão. Jorge rolava de rir.

- Eu realmente gostei dessa Nimbus 2001! – Gritava Summer mais do que feliz. – Meus pais são um máximo! Como eles conseguiram comprar? Sabe, sou nascida trouxa.

- Eles devem pelo menos entender de magia, porque eu ganhei um violão no meu aniversário e várias blusas de marca agora no Natal... É, meus pais realmente são Trouxas. – Lizz revirou os olhos para Summer, que riu. – Ainda não abri o presente de Fred sabe... No meu aniversário ele me deu um cordão. – Ela meteu a mão dentro da blusa e puxou o cordão.

- Eu sei. Você já me mostrou isso um zilhão de vezes. – Summer a encarou e revirou os olhos, como Lizz costumava fazer. A outra riu. – Abra logo o de Fred, suponha que seja algo bem romântico... – Summer piscou para Lizz e rio.

- Fred não é romântico. Quando ele tenta, fica muito estranho, mas não tem como não sorrir.  – Ele sorriu abobalhada para a amiga, que fez uma cara de “awn”.

- Jorge não parece ser, mas é. Demais. – Summer riu e Lizz encarou o presente de Fred por uns segundos, e então exclamou – AH! QUER SABER? VOU ABRIR LOGO!

Dito e feito. Lizz correu para o presente, e com o maior cuidado, abriu-o. Ela encarou-o incrédula e boquiaberta.

- Eu. Adoro. O. Fred. – Ela disse para Summer, que ainda não havia entendido o presente.

- O que exatamente é isso? – Perguntou Summer, levantando uma sobrancelha para o presente.

- Se eu não me engano, significa ele e eu. Essa música... como se chama mesmo? Nem Avada Kedavra separa? – Perguntou Lizz, franzindo o cenho.

- Acho que sim... Eu não sei. – Ela riu. – Mas isso é uma menina fingindo ser uma pop-star, e um bruxo maluco tocando guitarra ao lado dela.

- Exatamente. – Lizz sorriu para ela. – Fred é incrível. É a caixinha de música mais linda que eu já vi. – Seus olhos brilharam e ela começou a chorar.

- Você é muito dramática, Lizz. – Disse Summer, jogando um travesseiro em cima da outra. – Já lhe disse isso?

- Já. – Lizz disse, rindo e limpando as lágrimas.

- Posso saber porque você está chorando? – Disse uma voz, vindo da porta. Era Neville.

- Nev! – Ela se levantou, e andando até o primo. Abraçou-o e como ele é meio desajeitado, quase caíram. – Feliz Natal! E não é nada, só o presente de Fred.

- Hm, Fred é? – Neville fez um sorriso sapeca que Lizz nunca tinha visto. Ela fez uma cara de espanto.

- Sim, Fred. Falando em presente, adorei o seu presente e o da vovó. A travessa é realmente linda. – Lizz sorriu para o primo.

- De nada. Gostei do meu novo vaso de plantinhas que você me deu. – Ele sorriu e deu um beijo na bochecha da prima. – Tenho que ir ver a...

- Luna? – Perguntou Summer, com um sorriso maroto.

- Eu ia dizer a Gina, porque vou com ela ao baile, mas Luna é uma boa idéia também. Enfim, tchau.

Quando Neville abriu a porta e saiu, disse “olá meninos” e logo em seguida, os gêmeos entraram lá.

- Fred! – Gritou Lizz, correndo para ele e lhe tacando um beijo na bochecha.

- Jorge! – Gritou Summer, que correra para Jorge e lhe deu um beijo na boca.

- Olá meu amor! – Jorge disse, soltando-a. – Feliz Natal!

- Enfim, feliz Natal para todos! – Sorriu Summer.

- Eu ainda quero dizer... Feliz Natal Lizz! – Disse Fred. Ele a abraçou mais forte e lhe roubara – pela milésima vez – um selinho.

- Ah não, começou... E feliz Natal, beijoqueiro. – Disse Lizz, revirando os olhos.

- Por favor, Lizz, é natal. – Ele fez um biquinho triste muito fofo.

- Ai! – Lizz exclamou, e lhe deu um selinho como Fred fizera. – Feliz?

- Muito. – Ele sorria abobalhado. – Gostei muito do seu álbum de fotos. Significa muito pra mim.

- Sua caixinha de música me fez chorar. – Lizz riu, e depois se tocou no que acabara de dizer. – Ah, quer dizer, é... Hum, é perfeita. – riu sem graça.

- Que bom que gostou. – Ele sorriu e ela sorriu também. Eles se aproximaram próximos a dar um beijo, quando Jorge pigarreou.

- Ér, estou com fome. Vamos. – Disse Jorge. Pegou o braço de Summer, e a conduziu para fora do quarto. Os outros fizeram o mesmo, rindo sem graça um para o outro.

Foram comer, e se divertiram o dia inteiro, até a hora do baile. Então, quando chegou a hora do baile, Lizz, Hermione e Summer que estavam brincando com os meninos – Harry, Rony, Fred e Jorge – Subiram para o dormitório da Grifinória e foram se arrumar.

- Meninas são tão complicadas. Pra quê 4 horas só para se arrumar? – Perguntou Jorge, revirando os olhos quando elas sumiram. Os meninos assentiram, e continuaram a brincar.


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