Youre My Soul escrita por BiiaahOShea, CaahOShea


Capítulo 12
Enciumada


Notas iniciais do capítulo

Oiii meus amores!! haha
Tudo bem com vcs?
Bom, gente, eu tentei agilizar o mais rapido possivel. Me desculpem, eu sei que demorei. A Caah betou rapidinho pra mim, o problema foi que eu entreguei o capítulo muito tarde.
Me desculpem mesmo. Cooontudo, neste capítulo vcs vão saber um pouquinho mais sobre a Fernanda como pediu a Flávia!
Se quiserem pedir alguma coisa, não hesitem! haha
E não poderia deixar de agradecer ao Dudu, a Lindona, Cici OShea, Flor do Cerrado, Flor de Lys, Rachelg, Flávia, Iara Ribeiro, allison, paulatays, Kalianne, Dorothy pelos reviews LINDOS!!
MUIITOO OBRIGADA!! Vcs que levam essa fanfic para frente! E conseguimos atingir os 80 reviews!! Estou pulando de tanta felicidade! hahahaha
E que todos os leitores novos sejam bem vindos!!! Esperamos de coração que gostem!! Damos o melhor de nós para fazer bons capítulos!
E um AGRADECIMENTO ESPECIAL A Iara Ribeiro pela recomendação LINDAA!! Obrigada, floor!! AMAMOOS!! Vc nos deixou MUIITO feliz!! hahaha Obrigada, florzinha, ficamos contente que esteja gostando tanto assim! hehehe
Tenho um aviso pra vcs lá embaixo, ok?
Boa leitura!!



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-Você joga muito sujo! – Fernanda quase gritou.

Meus lábios se apertaram numa linha fina e arqueei as sobrancelhas.

-Isto não é um jogo. Minha cara, é só fazer o que eu pedir. Simples, fácil. Seu segredinho estará a salvo comigo. Só preciso de um pequeno favor para manter minha boca calada.

-Eu não acredito que eu tive coragem de dormir com alguém como você. – Censurou.

Gemi fingindo lástima.

-É uma pena que pense desse modo. Gostei muito da noite passada. – Dei um meio sorriso um tanto malicioso.

-Cale a boca!

-Então, o que você prefere? É só me ajudar, Fernanda. Não iria abrir a boca para divulgar algo tão... Catastrófico sem um motivo.

-Esse dossiê... Aonde o conseguiu?

-Isso não convém ao caso.

Fernanda fuzilou-me com olhar e, andando até onde eu estava, ficou cara a cara comigo, apontando um dedo para o meu peito.

- Se disser o menor dos detalhes sobre o que aconteceu naquela noite à alguém eu juro que te mato. Não me importa as consequências que terei de aguentar depois, mas você pode ter certeza que descobrirá a pessoa que eu realmente sou.

-Não duvido muito, não depois de ter visto o que fez com a Elisa, sua própria irmã.

Ela virou um tapa na minha cara e tive de me controlar para não pular em cima daquela garota.

-Nunca mais torne a pronunciar o nome dela. Nunca! Ele não convém em sua boca suja.

Fernanda deu meia volta e marchou para fora do meu quarto.

Suspirei, exprobrando tudo o que eu tinha que passar para seguir em frente.

Pelo menos, agora minha arma é certeira.


POV Fernanda


Saí quase correndo daquele quarto, segurando as lagrimas. Estava definitivamente provado que Lucas era um canalha. Eu não sei onde estava com a cabeça quando decidi passar a noite com ele.

Mas isso já passou dos limites. Como ele ousa me chantagear para conseguir aquela alma sem graça? Tudo bem que aquele tal de Ian é um excelente partido, principalmente com aquele corpo forte de homem, mas isso não justifica absolutamente nada.

Ele não tinha o direito de pronunciar o nome dela. Não tinha! A minha Elisa... Eu não tive culpa alguma no que aconteceu, mas mesmo assim Lucas insistia em me condenar.  Eu estava ardendo de raiva.

E a Pegzinha bobinha, sem graça... Ai que ódio daquela garota! Pelo menos aquelazinha terá o que merece. Ah, quando Ian me ver realmente, vai esquecê-la em dois segundos. Nunca nenhum homem me negou; ele não vai ser o primeiro a me rejeitar.

Meu quarto ficava a poucos passos do lugar onde estivera anteriormente. Abri a porta e fechei-a em seguida, jogando-me na cama. Eu precisava dormir. Minha cabeça doía demais, pedindo por descanso.

Fechei os olhos e senti minha mente vagar. 


-Corre Elisa! – Gritei.

Eu estava bem atrás dela. Seu rosto preocupado se virava diversas vezes como que para se certificar de que eu ainda estava ali. Inteira, sóbria, viva.

A luz da lua iluminava pouco, mas o suficiente para enxergar. Os passos aterrorizantes dos homens de preto ecoavam atrás de nós. O pavor consumia cada célula do meu corpo.

Não dá tempo, está tudo acabado, minha mente gritava na razão.

Mas de qualquer modo, não podia simplesmente abandonar tudo.

Senti meu pé se chocar com uma pedra fixada no chão e perdi o equilíbrio. Gritei automaticamente e Elisa se virou assustada.

Ela correu até mim e me ajudou a levantar. Mas os segundos perdidos fizeram diferença. Já podíamos ver a silhueta dos Buscadores projetada no chão.

Forcei meu corpo a ir mais rápido mesmo sabendo que era inevitável.

Então, o barulho de um tiro. O corpo de minha irmã cai no chão e eu grito de pavor. A perna baleada sangrava. Eu não enxergava ninguém atrás de mim e teria de decidir rápido.

-Fernanda! Por favor! – Ela gritou.

Seus olhos brilhavam de lagrimas. Durante alguns segundos fiquei estática, e quando decidi o que faria, Elisa pareceu adivinhar.

Sua expressão magoada me abriu um buraco no peito. Era tão intensa, tão devastadora que quase me fez mudar de ideia.

Lancei-lhe um ultimo olhar e corri em direção à escuridão.

Aquele momento horrível repetia-se diversas vezes na minha cabeça. Toda a tortura e desespero do ultimo dia que passamos juntas repercutia como um filme.

Aquela expressão, os olhos, a magoa e traição que passaram por seu rosto... Eu devia ter ficado, mas não podia simplesmente desistir de mim. Da minha vida.

 é claro que eu me arrependo de não tê-la protegido melhor. Eu amava minha irmã e era meu dever como mais velha cuidar de uma garota de treze anos.

E Sempre que essas lembranças voltavam, eu não conseguia refreá-las. Como para me torturar. Eu já não aguentava mais!

Passei a mão pelo meu rosto e levantei-me, querendo andar para esvaziar a cabeça.

 POV PEG


Logo de manha o sol já estava forte. Eu podia sentir as gotículas de suor que se formavam em minha nuca coberta pelo cabelo. Peguei uma presilha e prendi-o, deixando o pescoço exposto.

Senti um beijinho em minhas costas e virei para trás com um sorriso. Ian retribui-o com igual intensidade.

Caminhamos sem pressa, as mãos dadas.

Arrepiada me viu e andou em minha direção.

-Oi Peg!

-Oi, Repy! Tudo bem?

-Tudo. E vocês?

-Também – Sorri – Como andam as coisas por aqui?

-Bem. Eu já me acostumei.

-Que bom! Qualquer coisa que precisar é só me chamar.

-Certo. – Ela sorriu e se despediu.

-Que bom que Arrepiada já se adaptou – Ian disse.

-Pois é. Eu fico preocupada com isso. Não quero que ela se sinta do mesmo modo que eu me senti quando... – Parei abruptamente percebendo o que eu tinha dito.

Mordi o lábio e encarei Ian de soslaio. Ele não olhou para mim, o que me fez sentir pior. Eu sabia o quanto ele se arrependia daqueles primeiros dias, e embora eu explicasse que entendia a ameaça que eu apresentava àqueles humanos, Ian parecia não querer enfiar isso na cabeça.

-Estou morrendo de fome – Ele mudou de assunto.

-Eu também. Vamos antes que devorem nosso café da manha! – Brinquei.

A cozinha não estava muito cheia. Algumas pessoas comiam e conversavam alegremente sentadas à mesa improvisada.

-Peg, como está Arrepiada? – Mel perguntou sentando-se ao meu lado.

-Acabei de falar com ela, Mel! Parece que está muito bem aqui.

-Isso é ótimo! Nós devemos muito a ela. Eu devo muito a ela. Semana passada conversamos um pouco. Ela estava à procura de Truddy.

-Sobre o que vocês conversaram?

-Nada em especial. Contei um pouco sobre as cavernas e como eram as pessoas por aqui. Sabe, ela não aparenta medo.

-Também fiquei um tanto quanto surpresa com isso, Mel. Mas pelo menos estou tranqüila.

-Eu também.

Depois do café fomos até a plantação. Araríamos a terra hoje. Mel trazia consigo as pás que precisaríamos e vi quando ela hesitou em me entregar.

-O que foi, Mel?

-Tem certeza que quer fazer esse trabalho, Peg? Isso pode cansar demais.

Gemi.

-Mel, não me venha com essa história de novo. Você sabe como eu detestei essa preocupação excessiva nas primeiras semanas que estive nesse corpo. Eu quero ajudar! É claro que eu tenho certeza.

-Está bem, então.

-Agradeço a preocupação Mel, mas, por favor, não se incomode com isso – Sorri e ela retribuiu.

Olhei para o outro lado do campo, onde os homens faziam o trabalho mais pesado.

Os olhos de Ian encontraram-se com os meus e ele piscou. Senti meu coração martelar no peito e dei uma risadinha involuntária.

Então, Fernanda foi desfilando na direção oposta do campo, parecendo uma modelo. Ela carregava um grande copo d’água e o ofereceu a Ian que pareceu surpreso com o gesto.  Li em seus lábios a pronuncia de um ‘’obrigado’’ e em pouco tempo todo o liquido havia sido bebido. Ele devolveu o copo e, ao invés de Fernanda ir embora, continuou ao lado de Ian. Eles começaram a conversar e vi uma de suas mãos irem para o ombro nu dele. Sem que percebesse, meus dentes estavam trincados. A ousadia dela era tamanha que até Melanie notou algo de diferente.

-Peg, está tudo bem? – Ela perguntou.

Não respondi.

De relance observei que ela olhou na mesma direção a qual meus olhos estavam presos.

-Peg, não deve ser nada. Eles só estão conversando.

Então, marchei em direção a Ian e peguei sua mão.

-Pode me ajudar em uma coisa?

-Claro! Peg aconteceu alguma coisa? – Perguntou ao se virar para mim.

Neguei balançando a cabeça e corremos os dois.

Eu sequer entendia o que estava fazendo. Uma necessidade tão absurda de tirá-lo dali percorreu meu instinto que meu corpo agiu por conta própria. Quando dei por mim, já estávamos no túnel leste.

-Peg, por que me trouxe pra cá? Está tudo bem, amor?

-Eu... Hã... Está. Eu só precisava de... Esquece.

Eu estava confusa. E sabia plenamente qual era o nome desse tumulto dentro de mim: Era ciúmes. Eu estava morrendo de ciúmes de Ian com Fernanda.

Olhei para seu rosto confuso de novo e mordi o lábio.

-Já está tudo bem. Pode voltar para a plantação. Eu vou... Eu já volto.

Saí correndo para o nosso quarto, querendo fugir das explicações.

Alguns segundos depois de ter passado pela porta Ian apareceu. Ele a fechou.

Seus dedos puxaram delicadamente meu queixo para cima, fazendo com que eu olhasse para ele.

-Me conta o que aconteceu. – Disse calmo.

-Não aconteceu nada.

-Você é uma péssima mentirosa, sabia? - Ele riu baixinho, recompondo-se em seguida, seus olhos tão serenos como antes – Mas eu acho que sei o que aconteceu.

Encarei o chão. Por que eu tinha que ser tão boba?

Os dedos macios de Ian acariciaram a pele do meu rosto e eu suspirei.

-Me desculpa? – Ele disse.

-Você não tem que se desculpar. Eu que fui irracional. Estou me sentindo uma idiota.

-Não diga isso. Eu sei como é – Ele deu um meio sorriso – Mas sempre vai ser assim. Por mais que eu te ame e você me ame. Vai ter que confiar em mim, senhorita. – Brincou.

-Eu confio.

-Eu sei. E eu também confio em você, mas isso não me impede de ter ciúmes.

Sorri de lado.

-Você fala como se já soubesse há muito tempo.

-Eu tive algumas paixões na adolescência. Mas nunca senti algo tão... Forte por alguém. – Nossos rostos estavam a centímetros um do outro. Eu podia sentir sua respiração em minha pele – Tão descompassado, a ponto de ser irracional.

E então nossos lábios se uniram. Eu não era capaz de ouvir nada alem de nossa respiração rápida. Meus dedos enroscavam-se no negro de seus cabelos e puxei Ian mais para perto, ficando na ponta dos pés. Nossos corpos estavam colados um ao outro, e seria totalmente impossível interpor qualquer objeto entre nós. Senti sua mão apertar minha cintura.

Meu coração esmagava o peito de tão rápido de batia, e duvidei que Ian não pudesse ouvi-lo.

Ele separou nossos rostos e disse:

-Eu te amo, minha Peg.

-Eu também te amo, meu Ian.

Ele sorriu e voltou a grudar nossos lábios, me beijando da mesma forma apaixonada que sempre fizera.

Então, alguém bate na porta. Empurrei Ian, sobressaltada.

-Peg, você está aí? – Melanie chama.

Limpei a garganta e respondi:

-Pode entrar, Mel.

Ela abriu a porta e franziu os lábios ao notar que Ian estava presente.

-Gente, eu... Interrompi alguma coisa?

-Não, Mel. Fique a vontade. Eu vou... ajudar na plantação – Ian disse.

Melanie esperou ele fechar a porta para sentar na cama.

-Não atrapalhei nada mesmo, não é, Peg? Nossa, me desculpe.

-Imagina, Mel. Nós só estávamos... nos beijando. – Engoli em seco.

-Eu queria ver como você estava. Você saiu correndo. O que aconteceu, afinal?

Suspirei.

-Mel, já estou cansada de ver essa Fernanda dando em cima do Ian.

-Espera aí. Como assim? – Ela parecia pasma.

-Sempre que ela puxa assunto com o Ian, parece que quer, sei lá... Se mostrar. Querendo dar uma de melhor. E toda vez que eu entro no meio ela me fulmina com o olhar. Imagina se fosse com o Jared. Você estaria do mesmo modo.

-É, não tem como contestar isso. – Ela riu um pouco. – Mas não se preocupe, Ian te ama. Jamais teria olhos para aquela coisinha.

-Eu sei. – Suspirei – Mas, mudando de assunto, como vai você e Jared?

-Muito bem! – Ela suspirou de modo apaixonado.

Trocamos risinhos cúmplices.

-Que bom, Mel! Estou muito feliz por vocês dois.

-Em breve será sua vez – Ela sorriu. – Já estamos pensando em como vai ser. Você nos ajuda?

-Claro que sim! – Me ajeitei na cama – É só dizer o que vai precisar. Podemos fazer uma incursão.

-Apenas se não for te incomodar.  

-Claro que não! Ficarei feliz em ajudar no que for preciso!

-Obrigada, minha irmã! Você vai ser a pessoa mais importante para mim que estará presente.

Sorri.

-Eu que agradeço, Mel. É por sua causa que estou onde estou hoje.

-E eu também! – Rimos. – Acha que em quanto tempo conseguimos arrumar tudo?

-Bom, depende. Três dias, talvez.

Ela mordeu o lábio de ansiedade. Seus olhos brilhavam.

-Então o que estamos esperando? Mãos a obra! – Melanie riu. – Vou conversar com Jared. Falaremos com Jeb e então começaremos.

-Ótimo!

-Eu vou lá, então, Peg! Até mais tarde!

-Até!

Ela saiu do quarto e eu arrumei o lençol que ficou amassado quando sentamos. Depois, fechei a porta atrás de mim e caminhei rumo à plantação.

Algumas pessoas ainda finalizavam seu trabalho. Vi Ian conversar com Jared. Suas blusas estavam jogadas em um canto, molhadas. Dava para perceber que hoje o dia fora exaustivo.

-Olá, Peg. Há quanto tempo. – Falou uma voz perturbadoramente conhecida.

Meus olhos voaram para a pessoa detrás de mim e eu gritei automaticamente.

E com um leve sorriso nos lábios, aquele rosto me encarava taciturno. 


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Notas finais do capítulo

Viram só essa Fernanda? Tadinha da Elisa...
Acho q vcs sabem quem chegou para atormentar nossa vida de novo, não é? =/
E a Peg com ciumes! haha
Que fofiinho o Ian. A Mel deixou eles numa situação meio tensa, não acham? hehehehe
Booom, acho que em poucos capítulos teremos o casamento! o/
Quem aí está ansioso? xD
Aah, então. Nesse feriadão eu irei viajar e não vai ter como eu escrever muita coisa. E no sabado seguinte vai ter festa junina na minha escola. Como eu estou no 9° ano e tem a formatura, a minha sala está arrecadando fundos para ajudar a pagar um passeio com todos. E obviamente vamos ter q trabalhar hehehehe
Eu fui escolhida junto com minha amiga para cuidar da organização de tudo, então esses dias vão ser complicados. Não que eu não poste até lá, acho que vai dar tempo, e tudo mais. Só quero deixar avisado pq caso eu atrase, não quero que pensem que eu abandonei a fanfic ou que não me importo. Eu me importo MUITO, vcs nem tem ideia! hahaha
E quando mais comentarios mais rapido sai o capitulo *momentodesuborno* haha
É isso meus lindos. Conto com vcs nos comentários, ok? E até mesmo os leitores fantasminhas! Queremos conhecer voceees
Um Beijaaão!!