Tears Dry On Their Own escrita por nanny


Capítulo 2
O2


Notas iniciais do capítulo

Obrigada por todos os reviews, okay? *-* Espero que gostem do segundo, eu pessoalmente amei escrever.A fic está com a contagem de palavras errada. Provavelmente alguns já repararam. HAHA; Enfim, segundo capítulo pra vocês:



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Era tudo ótimo

Quando estávamos no auge

Éramos perfeitos. Ela me completava e passávamos dias intermináveis juntos. Ela entendia que não podíamos ficar juntos em qualquer lugar, e aceitava, porque não era apenas meu pai. Tinha o cabeça-rachada-Potter e o cabelo-de-fogo-Weasley, eles não aceitariam nosso relacionamento também. Pansy e Blás também não ficariam nada felizes. Depois da batalha de Hogwarts cismaram que eu tinha uma queda pela “sangue-ruim-Granger” e pegaram no meu pé por isso. Tive que jurar o contrário, mesmo sabendo que realmente tinha uma queda por Hermione. O nosso primeiro beijo foi depois da batalha, e o engraçado é que Mione já estava namorando o cabelo-de-fogo-Weasley mas mesmo assim não tentou fugir. Eu simplesmente escrevi um pergaminho enfeitiçado num momento de coragem, coloquei em cima da mesa dela na aula de poções e nem ela – e nem ninguém – percebeu. O bilhete só dizia o horário e o local, e que eu sabia que ela estaria lá. Na hora marcada – dez minutos antes – eu estava na sala precisa. A sala estava totalmente escura. Quem entrasse ali não veria nada, assim como eu não estava vendo. “Lumus”, e minha varinha iluminou o local, me mostrando um sofá pequeno e confortável no canto da sala, me sentei e voltei à escuridão. Quando meu relógio marcou três da tarde eu comecei à me achar idiota por fazer isso, é claro que aGranger-sabe-tudo não viria. Eu já estava me levantando quando alguém abriu a porta. A respiração era descompassada, mas ainda sim firme, como sempre, firme.

Flashback

– Lumus. – Ela disse alto e levou um susto.

– Que foi, Granger? Achou que fosse quem? – Perguntei com um sorriso sarcástico.

– Qualquer um, menos você, Malfoy. – Ela fechou a cara. – E porque diabos a sala está tão escura?

– Eu preciso falar com você Granger, e não se finja de idiota, você sabe muito bem o que está acontecendo.

– Seja rápido, Malfoy. – Disse se sentando ao meu lado. – Eu não tenho todo tempo do mundo pra suas brincadeiras.

– Dá pra tirar essa luz da minha cara? – Disse ríspidamente.

– Sugere que eu fique no escuro com o doninha-Malfoy? – Ela riu. – Você bebeu, garoto?

– Eu não vou te atacar, Granger. – Disse cerrando os dentes. – Eu só quero que tire essa varinha da minha cara.

– Tudo bem. – A luz desapareceu aos poucos até ficarmos no total escuro. – Por Merlin, o que você está fazendo Mione?

– Você fala sozinha, Mione?

– Não ouse me chamar de Mione, Malfoy. – Ela esbravejou. – Pra você é Granger.

– Tudo bem, Granger. – Eu disse contragosto. – Já vi que você é bem pior do que eu imaginava.

– Como assim “pior do que você imaginava”? - Ela perguntou no mesmo tom que eu, que arrogante essa garota. – Você anda me imaginando, Draquinho?

– Nossa Granger, sua inteligência me assusta.

Ela ficou em silêncio. A frase provavelmente a acertou como um soco. Ela respirou fundo.

– O que quer dizer com isso, Malfoy?

– Me chama de Draco, Granger. – Eu disse decidido. – Eu não ligo.

– Mas eu ligo, Malfoy. – Ela parecia ter um sorriso no rosto. – Aliás, acho que nosso papo já foi longe demais.

– Eu nem comecei. – Ela ficou em silêncio e meu estômago revirou. – Hermione, o que você faria se eu te elogiasse, assim... Só uma hipótese.

– Malfoy, você não ousaria. – Ela disse com a voz divertida. – Mas sinceramente, acho que me acostumei. Depois que comecei à namorar Ronald, tenho recebido elogios demais. Acho que me arrumo pra ele e acabo mexendo com alguns garotos com o psicológico fraco por aí. Recebo quatro pergaminhos encantados por dia. Na maioria das vezes são de garotos do quarto ou quinto ano, que dizem que sou linda e que Ronald não presta pra mim.

Sabia que era só pra me irritar que ela havia entrado naquele assunto. Somos inimigos, quanto mais ela se mostrar linda e maravilhosa mais vai me atingir, mas mal sabe ela que eu já reparei o quão linda ela é. Ela não sabe também que eu já enfeiticei vários dos pergaminhos que ela recebeu.

– Eu concordo com eles. – Disse e a respiração dela falhou.

– O que você disse? – Ela perguntou como se eu tivesse contado uma piada.

– Ronald-cara-de-sardas não serve pra você, Granger.

– Isso foi um... E-e...

– Elogio, Granger. – Eu disse rindo. – Você é tão inteligente, e falha logo numa palavra tão fácil.

– Qual é a brincadeira dessa vez, Malfoy?

– Eu já disse pra me chamar de Draco. – Disse com raiva. – Hermione, não tem brincadeiras. Eu estou falando sério. Você é bonita demais pro Weasley. Tudo bem, quando ele estava com a Brown, mesmo sendo mais bonita que ele, ainda estava razoável... Mas você Granger? Você?

– O que quer dizer com isso, Malfoy? – Deu ênfase ao meu sobrenome, o         que provavelmente me fez ficar vermelho de raiva.

– Eu não acredito que vou dizer isso... – Eu disse bagunçando meu cabelo. – Hermione, você é bonita demais pra ele. E inteligente demais. E... Você é demais pra ele.

– Draco, acho melhor irmos ver a Madame Pomfrey. – Sorri ouvindo-a dizer meu nome. Sua voz agora parecia amedrontada.

– Hermione, não há razão pra me levar pra ala hospitalar. Eu estou bem. – Sorri. – Eu não estou te pedindo em casamento e nem dizendo que devemos ter sete filhos.

Ela gargalhou.

– Eu estou te elogiando, Senhorita Granger. – Disse procurando a castanha no escuro, segurei seu ombro. – Sei que é estranho. Sou Draco, você já me xingou, já me bateu.

Ela deu uma gargalhada curta.

– Já brigamos, já te chamei de sangue-ruim... Mas eu estou te elogiando, pronto. – Eu disse rápido. – Não ache nem por um segundo que estou achando isso normal... Acho que estou ficando louco, sabe? Mas não me importo. Cansei de só elogiar uma garota porque ela é sangue-puro. Não quero apenas ficar perto de garotas da Sonserina... Eu te acho bonita, independente do seu sangue ou da sua casa em Hogwarts. Acho que o sardento é feio pra você, e acho que não deveria mais ficar com ele. Eu... Eu... Vou me arrepender por dizer isso mas... Hermione Jean Granger, eu te admiro. Pronto, falei. Agora pode ir. Pode espalhar isso às gargalhadas na sala comunal da grifinória. Sério. Vai. Corre pros braços do Ronald e me deixa me arrepender por ter te dito tudo isso.

Nada aconteceu. Hermione não fez sequer um barulho. Só respirava descompassadamente de novo. Continuava imóvel, e sei disso porque minha mão continuava em um de seus ombros.

– Hermione você está bem? – Eu perguntei e ela se mexeu finalmente.

Ela tirou minha mão de seu ombro mas não soltou-a. Encontrou minha outra mão e segurou as duas. Suas mãos estavam quentes e suadas, perto das minhas que estão sempre geladas e secas. Ela se aproximou com a respiração ainda falhando. “Eu não acredito que ela está fazendo isso”, pensei antes de Hermione começar à subir sua mão. Agora passava as duas mãos pelos meus braços, bem lentamente. Se aproximou mais e pude sentir sua respiração muito perto. E então o que eu achei que não fosse acontecer, aconteceu:Hermione Jean Granger me abraçou. Ela meio que se jogou nos meus braços sem dizer nada. Eu não ousei me mexer, até o momento que ela se aproximou ainda mais, parecia querer juntar mais nossos corpos. Então eu a abracei de volta. A puxei mais pra perto e ela suspirou. “Não faça nada que vá se arrepender depois, Granger”, sussurrei pra ela. “Só eu sei os meus motivos pra me arrepender, Draco, e o que eu estou prestes a fazer não é um deles.” Terminando a frase ela se aproximou ainda mais e selou nossos lábios. Começamos um beijo rápido e violento. Parecíamos querer dominar um ao outro. Depois de alguns minutos paramos e respiramos. Eu ainda não acreditava no que acabara de acontecer. Hermione agora ria. Ela ria, não gargalhava. Só parecia tão chocada quando eu por ter tomado aquela atitude. Lumus”, e a sala se iluminou novamente. Hermione riu e se levantou do sofá, se sentando no chão e batendo no chão ao seu lado. Escorreguei do sofá pro chão e me sentei ao seu lado. Estávamos sentados no chão e nos olhavámos como se tivéssemos acabado de nos conhecer. Eu sentado e ela com a cabeça encostada no meu ombro. Ela parecia meio chocada e eu aposto que estava com a mesma cara. Depois de alguns minutos, sua voz quebrou o silêncio.

– Você é insano, Draco. – Ela disse com a voz divertida. – Nunca, em toda minha vida, eu imaginaria o que está acontecendo agora.

– De todas as minhas insanidades, essa é a que mais está valendo à pena. – Disse beijando a testa dela. – Só te ouvir me chamando de Draco como se estivesse dizendo que foi aprovada na aula de poções é a melhor coisa que poderia acontecer agora.

– Passar na aula de poções? – Ela gargalhou. – Dizer seu nome sem chance nenhuma de algum grifinório me azarar, é muito melhor que passar na aula de poções, Draco.

A beijei de novo e passamos o resto da tarde assim.

Flashback off.



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Notas finais do capítulo

Fiquei a madrugada inteira vendo posts Dramione no Tumblr. Ahm, quem aí tiver Tumblr, me siga e deixe uma ask dizendo que é do Nyah que eu sigo de volta, http://nannyk.tumblr.com/ (: hm, até quando der :*