Tears Dry On Their Own escrita por nanny
Notas iniciais do capítulo
aqui está o tão esperado décimo capítulo. sei que demorei muito, mas espero que o capítulo compense. eu a-m-e-i escrever isso, sério. espero que gostem.
É tão insano, porque quando vai bem, vai ótimo.
Mas quando está mau, é horrível.
Love The Way You Lie
– Eu sei como é! – Grito e ele dá um passo pra trás, ainda vermelho de tanto gritar.
– Não! Você não faz a mínima ideia! – Ele grita apontando pra mim. – Quando você sai daqui, eu não trago outra pra minha cama! Eu não tenho outra garota bonita e rica me esperando pra fazermos sexo.
– Me esperando pra fazer sexo? – Ergui o cenho. – Draco! Não é assim! Você sabe que não é.
– Você é que não sabe o que está falando! – Ele se senta na cama. – Você acha que me divirto sabendo que quando sai daqui vai pra casa passar a noite com ele?
– Você sabe que não é assim! – Grito. – Sabe que meu relacionamento com Ronald não é nada sexual há anos.
– HaHa. – Ele ri sarcástico. – Então quer dizer que você fica deitada ao lado dele todos os dias e ele não faz nada?
– Absolutamente NADA! – Grito começando a chorar.
– Eu não acredito.
– Então vá se ferrar! – Grito abrindo a porta do quarto. – Se não consegue confiar em mim acho melhor eu sair dessa casa e nunca mais voltar!
– Você não po–
– Eu posso! – Grito de volta. – Você deve ter coisas mais importantes a fazer do que ficar discutindo comigo, e aliás, eu tenho um marido bonito e rico me esperando pra fazermos sexo!
Saio do quarto e bato a porta com força. Corro pra primeira porta e entro. Ligo a luz. Banheiro. Tranco a porta e me encosto nela. Começo a chorar.
– Srta? – Alguém bate na porta. – Granger?
– O-oi. – Digo soluçando.
– Sou eu, Paola.
Abro e ela entra, trancando a porta. Logo depois me abraça e alisa meus cabelos.
– O que aconteceu?
– Dra-a-co... – Respondo ainda soluçando de tanto chorar. – Ele não confia em m-mim.
– Ele confia em você sim. – Ela diz e dá um sorriso.
– Ele... Ele não... Ele me o-odeia. – Choro mais ainda depois de dizer isso.
– Não é verdade! – Seca minhas lágrimas. – Vamos lá, Hermione, o Draco que eu conheço é totalmente apaixonado por você.
– Então porque ele faz... Faz...
– Porque você é casada. – Ela me encara séria. – Acha que é fácil pra ele saber que você é casada?
– Eu sei que...
– Não, você não sabe. – Ela diz torcendo os lábios. – Deve ser horrível ter a sensação que mesmo depois de tudo que passaram, você ainda volta pra Ronald. E você nunca viu o estado que ele fica depois que você sai daqui.
– Como ele... Como ele fica?
– Ele chora. – Ela disse. – Talvez ele me azararia se soubesse que estou te contando isso. Mas uma vez eu ouvi. Ele pega o carro, some por horas, e depois volta pra casa muito bêbado, aí ele fica chorando e praguejando um tal de “weasel-cabelo-de-fogo”.
Gargalhei sem querer.
– Ele... Ele realmente faz isso? – Seco minhas lágrimas.
– Sempre.
– Eu preciso me desculpar com ele. – Sorrio. – Eu...
– Vai. – Ela abre a porta. – Vai logo. Boa sorte.
– Obrigada. – Ela me dá um beijo na testa e sigo pro quarto de Draco.
Chego na porta do quarto e respiro fundo antes de abrir. Quando abri, Draco estava deitado na cama, com o rosto coberto pelas próprias mãos. Caminhei em silêncio até a cama e me deitei ao lado dele.
– Eu não posso.
Ele não se mexeu.
– Não posso deixar essa casa, não posso deixar você. – Disse me aproximando dele. – Draco, eu... Eu sinceramente não sei como você se sente. Me desculpe. Eu não queria que fosse assim.
Ele continuou imóvel.
– Draco, você é tudo pra mim. – Disse sorrindo. – Esses últimos dias foram perfeitos. Cada minuto, cada segundo. Cada dia no lago, cada noite nessa cama. Tudo com você é perfeito.
Ele tirou as mãos dos olhos e só me encarou, ainda sério.
– Ter você ao meu lado é... É quase inacreditável. – Eu sorri. – Cada coisa que você faz, cada coisa que você fala. Você sabe, isso não tem nada a ver com Ronald. Nunca teve. Nós só não temos um relacionamento perfeito porque quando seu pai estava vivo... Você sabe.
Ele continou só escutando.
– Mas não adianta. Eu posso ter me casado com Ronald, posso sair nas revistas dizendo que somos felizes, posso dizer que o amo... Eu poderia ter filhos com ele, e nada mudaria o meu amor por você. Nada mudaria o fato de que você é o amor da minha vida. Você é tudo o que eu sempre quis. – Passei a mão em seu rosto. – Eu nunca desistiria de você, por nada. Você nunca desistiu de mim, não é? Eu serei sua pra sempre. Eu só preciso de um tempo pra me divorciar.
Ele sorriu.
– Sem hesitar. – Abri um sorriso. – Eu quero ser oficialmente, só sua.
– Eu te amo. – Ele me beijou.
Depois de um tempo nos beijando, ele parou e me encarou.
– Vai voltar pra casa amanhã, não é? – Ele perguntou sério.
– Amanhã eu vou até a casa de Ronald avisa-lo que quero me divorciar, mas volto. – Sorri. – Daqui pra frente, vou dormir aqui. Se não houver problemas, claro.
– É claro que tem muitos problemas. – Disse sério. – Você não pode ficar simplesmente dormindo comigo! Ainda é uma mulher casada.
E começamos à rir.
– Bobo. – Disse o dando um beijo na ponta do nariz.
– Perfeita. – Me abraçou.
Querido, você me tem,
e não há outro lugar que eu queira estar,
do que nos seus braços.
Pra frente e para trás,
você me balança e então eu me rendo
a cada palavra que você sussurra.
Cada porta que você abrir,
vou deixá-lo entrar.
What's My Name
Fiquei ali, aninhada em seus braços por um tempo. Então me lembrei de uma coisa e aparatei sem dizer nada. Na verdade não aparatei pra muito longe. Aparatei pro quarto da Paola.
– Fizemos as pazes. – Disse e ela me abraçou.
– E aí, vai usar? – Riu.
– Claro que vou! – Disse rindo divertida. – Vai me ajudar a vestir?
– Sim. Claro. – Ela gargalhou. – Você não sabe vestir isso não?
– Tenho medo de vestir algo errado. – Disse fazendo uma careta. – É complicado pra mim ok?
– Sou uma bruxa também, mas não tenho dificuldades com lingeries.
– Eu não usava meu tempo na escola pra ser uma adolescente gostosa como você ou Ginny, Paola. Eu usava meu tempo na escola pra ser uma adolescente inteligente e à frente de todas as outras da escola. E eu consegui.
“Se bem que na minha primeira vez com Draco, Ginny me deu uma e até me ajudou a vestir. Foi maravilhoso, mas depois disso não a usei de novo” pensei dando um suspiro.
– Agora, você, que dedicou seu tempo pra ser uma gata muito gostosa, vai me ajudar.
– Obrigada pelo “gata muito gostosa”. – Gargalhamos. – Ok, eu vou te ajudar.
POV's Draco
Então ela sumiu já faz uns dez minutos e não deu nem sinal de vida. Fiquei deitado imaginando o que ela está fazendo. Não disse nada. Simplesmente aparatou.
– Sr. Malfoy? – Alguém estava na porta.
Caminhei até a porta. Bateu mais uma vez.
– Sr. Malfoy? – Era a voz de Paola.
Respirei fundo e abri a porta. Meu queixo caiu no momento em que eu encarei a “imagem” à minha frente.
POV's Hermione
Então ela o chamou, e correu pro seu quarto. Não antes de me desejar boa sorte. “Você não vai precisar, mas é sempre bom...” E saiu gargalhando pelo corredor. Então Draco destrancou a porta e abriu.
Abriu de uma vez e totalmente, com uma feição de impaciência, pois achava que era Paola. Quando abriu a porta, me olhou dos pés a cabeça e então sua boca se abriu num “O” de surpresa.
Ele abriu a boca pra dizer alguma coisa, mas a fechou logo depois.
O puxei pela gola da camiseta e pulei em seu colo. Ele ainda estava sem palavras, mas agora tinha um sorriso no rosto. Entrou pro quarto, comigo no colo e trancou a porta do nosso jeito mesmo.
Então ele olhou mais uma vez pro meu corpo, me colocando no chão. Fiquei parada na frente dele, deixando-o olhar mais um pouco.
POV's Draco
Não que eu não conheça esse corpo mais do que o meu próprio corpo. Mas... Mas não tenho palavras. Não tenho expressão. Não tenho nada. Eu só quero olhar mais um pouco, antes de tirar tudo isso.
O cabelo está preso com um laço de seda vermelho. Seu sutiã é meia-taça, e a calcinha é delicada, sem deixar de ser sensual – assim como todas as outras que ela usa – e como se não bastasse, sua cinta-liga também é vermelha. E o último detalhe, que só percebi agora: ela está de salto alto. “Merlin, ela quer me enlouquecer.” Pensei antes de puxa-la pra mim.
POV's Hermione
Então ele me puxou e me beijou. Seu beijo, como sempre, é violento. Ele me beija enquanto passa suas mãos pelo meu corpo e eu desabotoo sua camisa. Depois de tirar sua camisa e arranhar suas costas, ele para novamente e me encara. Parece incrédulo.
Então me pega no colo novamente, e se dirige pra cama, me jogando na mesma. Caí na cama gargalhando e ele colocou seu corpo em cima do meu. Me beijou novamente, arrancando com violência o laço vermelho. “Não é como se não o conhecesse, mas ele parece outra pessoa agora. Parece não se importar com nada além de me deixar louca.”
Depois de arrancar o laço e jogar em qualquer canto do quarto, entrelaçou uma de nossas mãos e me beijou. Sua mão livre brincou entre minha lingerie por uns minutos enquanto me beijava e depois se levantou, pegando um dos meus saltos e começando a beijar meu pé. Foi subindo e cobrindo cada lugar que estava a mostra de beijos. As pernas, a barriga, uma parte dos seios... E depois chegou ao meu pescoço, onde encheu de beijos e algumas mordidas. Isso nunca mexe comigo, exceto hoje. Assim que ele começou a morder meu pescoço, o empurrei e o joguei na cama, trocando de posição com ele.
Draco abriu a boca pra protestar mas coloquei o indicador tapando sua boca, em sinal de silêncio. O beijei e aproveitei pra arranhar seu peitoral já nu, ele soltou um gemido de dor. Olhei pro lugar onde havia acabado de passar as unhas e o local estava marcado com várias marcas, já vermelhas. Fui beijando seu corpo, – principalmente onde estava arranhado – e brincando de morde-lo às vezes. Draco murmurava alguma coisa, mas estava muito concentrada pra prestar atenção.
O mordi um pouco mais forte e ele me assustou, se virando e me jogando na cama de novo. Antes que pudesse pensar em xinga-lo por ter acabado com a minha diversão, ele abriu o feixe do sutiã e começou a intercalar mordidas entre um seio e o outro. Me acostumei com a tara de Draco por seios depois de um tempo. Ele brinca como se fosse uma criança, parecendo inocente o bastante pra não perceber o tamanho do prazer que me proporciona fazendo isso. Meu corpo treme com cada toque de seus lábios e eu tento fazer isso não sair do controle, tombo a cabeça pra trás e ele para na mesma hora, puxando-me pelo cabelo e me beijando novamente.
Depois de me beijar por algum tempo, ele desce e retira minha cinta-liga com a boca. Draco e essa mania irritante e excitante de fazer tudo com a boca.
Ele me encara e sorri. Só me resta uma peça, enquanto Draco ainda está de calça. Me sento na cama e desabotoou a calça dele, tirando-a e jogando pra qualquer canto. Ele está com uma boxer verde escura e é impossível não reparar sua excitação. Ele me deita na cama de novo, tirando minha ultima peça com as mãos. Depois de estar totalmente nua, ele me encara e seus olhos percorrem todo meu corpo. Ele sorri e se deita por cima de mim, me beijando novamente. E ainda entre beijos, afastou minhas pernas e se colocou entre elas, começando a me penetrar. E pouco a pouco, nosso controle foi se esvaindo – sendo em nossos sussurros, em nossos movimentos, ou até em nossas respirações pesadas – mas minuto pós minuto, foi ficando insuportavelmente mais prazeroso. E só com ele eu me sinto assim. Sinto meu corpo inteiro reagir ao seu toque enquanto perco o controle dos meus sentidos. Da minha boca saem palavras desconexas enquanto minhas mãos arranham suas costas ou sua nuca. E parece que a cada minuto, seus movimentos ficam mais perfeitos, mais precisos. Parece que a cada movimento, nossos corpos se conectam mais, se completam mais. Seus movimentos começam a ficar cada vez mais lentos. Abro meus olhos e ele está sorrindo. Seu rosto coberto de suor e seus olhos fechados. Assim como eu, ele dizia algumas coisas que eram impossíveis de entender agora. E então minha concentração em seu estado se esvaiu em segundos. Era como se meu corpo inteiro quisesse explodir, como se o prazer estivesse chegado ao seu limite. Fechei os olhos e senti minha cabeça queimar um pouco. E então um gemido alto e longo deu lugar aos gemidos abafados. Parecia arranhar minha garganta, mas ao mesmo tempo parecia fazer todo meu corpo relaxar. Draco chegou ao limite de seu prazer junto comigo, e confesso que senti-lo chegando ao seu máximo ainda dentro de mim foi uma das melhores sensações que já provei, e sinceramente acho que nunca vou me cansar de sentir isso.
Ele se deitou ao meu lado, me abraçando. Seu corpo tremia um pouco.
– Eu acho que... – Disse e minha voz saiu num sussurro rouco. – Minha cabeça vai explodir.
– A minha também. – Ele riu, se levantando da cama e colocando outra boxer. – Isso foi...
Esperei que completasse a frase, mas como imaginava, ele não conseguiu.
– Eu sei. – Sorri. – Concordo.
Ele riu enquanto se deitava ao meu lado, passando a mão no rosto e tirando o excesso de suor. Depois disso me olhou e passou a mão na minha testa que estava coberta de suor também.
Depois disso ele riu bobamente.
– Obrigada. – Disse sorrindo.
– Por? – Ele ergueu o cenho e me puxou pra si, passando seu braço por mim e me abraçando.
– Por me fazer sentir tudo isso. – Sorri. – Por... Por... Por existir.
– Se eu existo, tem uma razão. – Beijou minha testa. – E a razão é você.
E então ficamos em silêncio. Não sei se era frio, mas nossos corpos ainda estavam tremendo um pouco. Ele me abraçou forte e manteve nossos corpos colados até que parássemos de tremer.
– Acostume-se. – Sussurrou no meu ouvido, me fazendo arrepiar. – Se vier a ser a Sra. Malfoy, vai ter sensações como essas todos os dias.
E beijou meu pescoço.
– Boa noite. – Sussurrou. – Meu pedaço de perfeição.
Sorri e não respondi. O cansaço dominou meu corpo, e antes de dormir, só consegui pensar no quanto amo o homem que está deitado ao meu lado.
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1 - Não, ela não tirou o salto. q
2 - Coloquei a parte que ela abre os olhos e fica encarando aquela perfeição só pra matar as garotas, tomara que tenham imaginado essa cena. Sim, eu imaginei. Sorte que tinha um ventilador aqui do lado.
3 - É o casal perfeito, ne?
4 - Primeira vez que descrevi sexo Dramione, peguem leve nas críticas.
5 - Acho que só. Espero que tenham gostado.