Ele passou os braços por mim, cercando meus ombros, eu me sentia protegida envolvida pelos braços dele. Ele me contava algumas coisas e às vezes eu ria simplesmente por rir,Justin deveria achar que eu estava fazendo pose para os paparazzi,mas eu apenas estava rindo da situação,era estranho nenhum dos dois queria estar ali,mas estávamos até que gostando daquilo tudo,nós nos divertimos ou pelo menos eu me diverti muito aquela noite,estávamos parecendo um casal antigo eu arrumando o casaco dele e ele as vezes brincava com meu cabelo,estava tudo saindo de acordo com o plano de Ryan.
-quem teve a brilhante idéia?-Bieber perguntava.
-qual idéia?-eu fiquei confusa a pergunta dele.
-a idéia de namorarmos, ou melhor, de sermos namorados falsos.
-com certeza você pode saber que não fui eu,pelo visto discordei tanto da idéia quanto você.
-bem,não que eu amei essa historia,mas eu não a odiei,não tanto quanto você.
-em momento nenhum eu disse a palavra ódio,viu Drew!?                                                                                                       -mas em nenhum momento, você demonstrou que gostou.                                                                                                                                                                                                                                                                 

-é,como dizem quando você não tem nada de bom para dizer você não diz nada.

_pelo visto você não gosta muito de mim não é?

-não que eu te ame e seja louca por você, mas não tenho nada contra ti.

-me lembro de uma entrevista que você deu, e falou que não gostava muito de mim,mas ai está você, comigo o cara que você acha que faz o tipo da sua irmã.

-ah, não que eu não goste de você, mas não me perguntaram isso, me perguntaram se eu gostava das suas músicas, e eu não gosto muito delas.

-você não gosta de nada que se relacione comigo.

-você é irritante sempre assim?

-não, fique tranqüila Ray, só não entendo esse seu ódio por mim.

-já disse que não te odeio, que coisa.

-gosto de quando você fica irritada, vejo a sua veia pulsar.

-vamos parar? Eu não te odeio você que tem essa sisma na sua cabeça.

-ok,vamos parar mesmo.E não é sisma eu sei que você não vai com a minha cara;só não quer falar.

-a gente não tinha parado com isso?

-um dia eu descubro por que você não gosta de mim.

-você também é insistente Bieber.-ele riu,nós pedimos um sorvete como sobremesa,o restaurante não era muito famoso,mas havia muita gente lá,eles apenas serviam massas,acho que aquele devia ser o restaurante favorito de Bieber ,pois ele pedia os pratos sem consultar o menu.

-eu vou querer um Sunday,de morango.

-já eu vou querer o mesmo só que de chocolate.

-ok,logo sirvo para vocês.-o garçom disse e saiu mais uma vez nos deixando ali sozinhos sem assunto um olhando para o outro,até que ele disse algo:

-é estranho. -ele sussurrou.

- o que, eu não gostar de você  e agora esse namoro,nós acabamos com isso não é?

-sim acabamos,mas não é isso,é esse silencio que é estranho.

-então puxe algum assunto para podermos acabar com esse silencio.

-qual sua cor favorita?

-nossa cadê sua criatividade Bieber?Mas é rosa.

-Pare de me chamar de Bieber,uma namorada não pode chamar o namorado pelo sobrenome na maioria das vezes eles se tratam por apelidos,crie um para mim você não é criativa.

-hum,talvez possa ser,hum... justinzinho.

-e eu que sou o sem criatividade aqui não é mesmo?

-então invente um apelido para mim.

-ok,seu apelido será “minha flor miley”.

-pode até ser contando que você nunca use esse apelido na frente dos outros.-o garçom entregou as taças de sorvete a nós,e logo disse algo.

_querem mais alguma?-eu iria falar,mas justin logo falou.

-eu não quero nada,mas e você “minha flor miley” você quer algo?-como assim,minha flor miley,aquele apelido era muito dócil e argh,argh odiei esse apelidinho de namorados,mas eu logo pensei em um apelido bom para mim contra-atacar.

-a,eu não quero mais nada “meu p pequeno”-eu disse aquilo e sorri para ele.

-então queremos a conta garçom, obrigada a comida estava ótima.-logo que o garçom saiu comecei a rir,o riso que eu estava segurando quando disse “meu p pequeno”,justin logo falou algo e eu continuei a rir baixinho.

-acho melhor não termos apelidos,se tratar pelo nome é melhor.

-ah não adorei te chamar de meu p pequeno.

-ah eu não gostei tanto de escutar quanto você de falar.

-ok,não falo mais o seu apelidinho,amor.

-amor...é esse é um bom apelido devemos nos chamar de amor e coisas assim.

-tá,pode ser.-eu disse aquilo ríspida para não insinuar que gostara daquela situação de namorados falsos,não que eu odiasse,não era bom,mas não era o fim do mundo,justin a principio para mim parecia ser um garoto mimado,que se achava um Maximo só  por que tem umas musiquetas que tocam na rádio,achava-o criança,mas ele era diferente,ele era gente boa,de algum jeito quando conversei com ele naquela noite minha impressão por ele mudou,até que ele é agradável e até um pouco bonito.

O jantar passou rápido e logo estávamos no carro rumando em direção minha casa,no carro nós sentamos ele ligou o rádio e tocara uma música dele,ele começou a cantar:

I'm overboard

And I need your love

Pull me up

I can't swim on my own

Eu apenas fiquei escutando ele cantar,até que ele cantava bem,a voz dele não era tão ruim quanto as pessoas falavam,era bonitinha,ele quebrou o silencio:

-canta, eu sei que você sabe cantar essa.

-não,eu não sei,que musica é essa?

-eu sei que você sabe,vamos lá me acompanhe.-ele disse aquilo e aumentou o som.

-ok,ok eu te acompanho.-eu me esforcei,fingindo que não ligava e cantarolei:

It's too much

Feels like I'm drowning

Without your love

So throw yourself out to me

My lifesaver

(Lifesaver, oh lifesaver)

My lifesaver

(Lifesaver, oh lifesaver)

-para alguém que não conhecia a música você sabe cantá-la muito bem.

-eu canto muito bem naturalmente.

-ai,ai,mas agora é a minha vez-ele cantou:

I never understood you when you'd say

Wanted me to meet you halfway

Whoa felt like I was doing my part

You kept thinking you were coming up short

It's funny how things change cause now I see

Chegamos na porta da minha casa,ele desceu abriu a porta para  mim,nós estávamos em frente a porta ele encostou a mão na minha bochecha,fez o movimento para cima e para baixo com o seu dedão e logo falou:

-estava sujo de sorvete.-eu corei e falei de cabeça baixa.

-obrigada.

Ele se afastou e acenou dando tchau,eu falei espera e cantei:

So crazy is this thing we call love

And now that we've got it

We just can't give up

I'm reaching out for you

Ele sorriu e ligou o carro,eu fiquei ali o vendo partir.