Asas Dela escrita por Yuki Snow


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Gente, estou surpresa com a quantidade de leitores! Estou super feliz! Mas quando vocês não deixam reviews, eu não sei se vocês leram... Então deixam, só para dizer que leram =BBom, nesse capitulo, eu peguei a ideia da nossa querida leitora pink_rock_girl!Espero que gostem, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/154111/chapter/13

Junho, 2011

Mathew

- Eu sou Mathew Joshua e você? – perguntei estendendo a mão.

- Georgia Córdova – falou ela sorrindo.

--------------------------------x---------------------------------------

- O que você faz na minha casa? – pergunto tirando minha mão da de Georgia.

- Sou sua nova vizinha... Mudei-me ontem, daí, minha mãe me falou que tinha um menino aqui nessa casa, que tinha minha idade e que fazia aula de poesias extracurriculares, e que era bonitinho... – ela sussurrou no fim. E corou.

Fiquei de cara com que ela disse. Bonitinho... Eu?

- Bom, hum, você é uma poetisa? – perguntei indiferente.

- Eu não diria que sou uma poetisa, faço poemas apenas por diversão – ela sorriu e eu não pude deixar se sorrir junto.

- Você vai fazer aula nessas férias?

- Eu não sei... – ela abaixou a cabeça e levantou logo em seguida – Só se você fizer junto comigo!

Espantei-me com sua energia positiva, o que não era o meu caso. Assenti com a cabeça e ela se jogou nos meus braços. Fiquei sem reação no começo, mas abracei-a.

Sophia

- Bruno... – o chamei, mas não me escutou – Bruno! – gritei novamente, batendo forte na porta.

Ela se abre e o Bruno aparece com os olhos semifechados.

- Que foi? – perguntou sonolento.

- Vamos embora! Já estamos aqui há dois dias, era para eu estar na terra! – empurrei a porta e entrei no quarto.

Era muito organizado para um quarto de um menino. Tudo muito bem alinhado, roupas, sapatos, tudo arrumado. A cama era a única desarrumada, pelo fato de ele ter acordado agora.

Virei-me para Bruno que me olha espantado. Agora que eu percebi que ele estava só de cueca. Que vergonha!

- Posso me vestir? – perguntou ele tímido.

- Hum, claro... – sai do quarto e me sentei no corredor ao lado da porta.

Deu dez minutos e ele saiu com uma mochila nos ombros.

- Pronto para a pior experiência da sua vida? – perguntei e ele arregalou os olhos – Calma, ser anjo da guarda é legal... Mas é muito trabalhoso!

- Okay, vamos nessa! – falou ele animado.

Chegamos à cidade, ainda no ar. Olhei para o Bruno pra ver o que ele sentia. Capturei seus pensamentos.

[Que legal! Nunca vim tão baixo... Tô louco pra pegar umas gatas...].

Ele viu que eu lia seus pensamentos e ficou vermelho. Peguei na sua mão e, juntos, descemos em direção à casa do Jack.

Antes de pousar, demos uma conferida, para ver se não tinha ninguém por perto. Não tem ninguém, vamos descer!

Descemos e paramos no jardim de trás da casa. Bruno ainda tinha que se acostumar a colocar suas asas no corpo. O que foi um pouco trabalhoso no inicio. Mas conseguimos colocar ela no corpo.

Estranhei um pouco o silencio da casa. Mas o silencio foi quebrado.

Jack aparece na sala sorrindo. Ele corre quando me vê e me abraça. Se Bruno não limpasse a garganta, teríamos ficado lá por um bom tempo.

Saí do seu abraço e coloquei meu braço no ombro do Bruno.

- Jack, esse é o Bruno... Meu irmão. – falou olhando do Jack pra Bruno.

Não fala nada pra ele, que ele é seu anjo menor! Ele sabe da existência dos anjos da guarda... Então bico fechado!

O Bruno assentiu, o que deixou o Jack um pouco sem entender.

- Eu estou com fome! – falei chamando a atenção deles.

- Eu comprei pizza, hum, vocês querem? – perguntou Jack.

- Sim! – Bruno e eu falamos juntos.

Depois da nossa refeição, fomos para a sala e nos sentamos no sofá de barriga cheia.

- Minha barriga dói – murmurou Bruno.

- Quem manda comer muito, moleque... – fala Jack descontraído.

Nos rimos e conversamos, até que eu me toco, que já esta bem tarde.

- Bruno, vamos dormir. – falo olhando nos seus olhos.

Ele assentiu e se levanta. Jack nos seguiu e quando estamos no topo da escada ele me puxa para seu quarto.

- Jack o que... – falei.

Mas não adiantou muito. Sua boca já estava na minha, doce e serena. Uma mão na minha cintura e a outra na minha nuca intencionando mais o beijo.

Paramos para pegar ar.

- Jack eu... – ele me para colocando seu dedo na minha boca.

- Senti sua falta... – ele falou maliciosamente – E-eu...

Ai não!

Consigo me separar dele e corro para o meu quarto, onde estava o Bruno sentado na cama me esperando quase caindo de sono.

- Então você tem um caso com o meu anjo menor! – não foi uma pergunta e sim uma afirmação.

- Isso não é da sua conta! – falei me deitando na cama.

- É sim! Eu estou protegendo ele, e tenho que saber se ele vai pegar AIDS! – fala ele convicto do que disse.

Olho abismado ele. Como uma criança pode falar isso?

- Eu não sou uma criança! – ele fez biquinho e se deitou ao meu lado.

Eu dei uma gargalhada e logo parei percebendo que ele já tinha dormido.

Crianças...

Cubro-o com o cobertor e tiro seus tênis. Saio do quarto com um travesseiro e um lençol e vou para a sala. Deito-me no sofá e durmo.

Acordo com um beijo na boca. Levando-me no susto e bato com a minha cabeça na de Jack.

- Aiii! – fala ele rindo e passando a mão na cabeça - Bom dia meu amor!

Ele me beija de novo, que é interrompido com Bruno descendo a escada.

- O que você esta fazendo aqui Sophia? – pergunta os dois ao mesmo tempo. Eles começam a rir.

Rolo os olhos e me levanto. Passo por eles e vou direto para o banheiro. Escorrego apoiada na porta, até o chão.

Lembro-me do que aconteceu com o Gabriel. Por quê? Nunca brigamos, e agora, só por causa de uma guria!

[Sophia, sai do banheiro, eu preciso de ajuda, estou com um pressentimento estranho...] Pensou Bruno, do outro lado da porta.

Ok!

Levanto e lavo meu rosto rapidamente. Abro a porta e corro para o quarto para me trocar.

Bruno me esperava na sala. Ele estava muito tenso. Sua expressão era de ódio e irritação.

- Por que demorou tanto? – pergunta ele muito mais irritado do que parecia. Ele se levantou e veio para o meu lado.

- Estava me trocando! – falei me virando para ele – O que tem de tão importante?

- Eu acho que... – ele olha para os lados e depois olha para mim - Tem um demônio pela região! – sussurrou ele aproximando a cabeça.

Um demônio? Eu nunca vi e senti nada antes de eu sair...

- Vamos dar uma volta! – pego a mão do Bruno e saio da casa.

- Eu tô sentindo... – ele olha para os lados, mas para na casa da frente. A casa do Mathew. – Aquela casa está com as vibrações negras...!

Arregalo os olhos. Como isso? Eu nunca percebi que tinha vibrações negras naquela casa...?

- Por que elas se apoderaram do local há pouco tempo. – falou Bruno super sério, parecia até um adulto.

- Eu sou um adulto! – falou ele me olhando. Não, você não é! – Você é que pensa...

Ele foi caminhando em direção à casa do Mathew. Corro atrás dele, não vou deixar esse pirralho sozinho!

Paramos na frente da porta e tocamos a campainha.

Mathew

- Georgia, você quer alguma coisa para comer? – pergunto abrindo a geladeira, procurei alguma coisa de bom, mas não tem nada!

- Só se for você! – fala ela maliciosamente.

Virei-me tão bruscamente que bati com a cabeça na geladeira. Ela estava só de lingerie! Na minha cozinha! Calcinha e sutiã! Só!

Fico nervoso e percorro meus olhos no seu corpo. Nossa, que corpão!

Ela ri da minha cara e se aproxima de mim. Ela sobe no balcão que tem no meio da cozinha e começa a dançar sensual.

Olho para os lados, para rua, pra ver se ninguém está olhando. Não tinha nada e ninguém em ambos. Que sorte!

Olho para Georgia que me encara. Ela desce da bancada e vem ao meu encontro. Começa a passar a mão no meu corpo. Por de baixo da minha blusa. Quando eu vejo minhas calças já estão sendo abaixadas. Meu coração começa a disparar tão rápido, que eu acho que ele vai sair do meu peito. Minha mão começa a suar. Ela começa a descer minha cueca.

A campainha toca.

Droga!

Vejo que Georgia também não fica feliz.

 - Deixa que eu atendo. – fala ela.

Georgia vai em direção à porta, mas volta e me beija calorosamente. Com mãos correndo pelo corpo. Separamos apenas por falta de ar. Se não, não teríamos parado nunca. Pego minha blusa e entrego a ela, que coloca e abre a porta.

Arrumo minhas calças e meu cabelo, como se me importasse com a aparência. Mas vai que é minha mãe. Ela não iria gostar de sua cozinha com cheiro de sexo!

Escuto alguém falando muito alto na porta. Vou até lá e vejo o que eu queria no momento.

Sophia

Uma garota, com só uma blusa enorme, abre a porta. Impossível! Seus cabelos e olhos escuros, não eram mais familiar do que eu já vira em toda a minha vida.

- Georgia? – pergunto irritada e quase me avançando nos cabelos negros daquela desgraçada.

- Sophia? – ela retruca assustada.

Georgia tenta fechar a porta, mas consigo segura-la com a mão. Uma coisa pode ter certeza, anjos da guarda sempre serão mais fortes do que sugadores de almas.

- Pode parando aí sua cachorra! – empurro a porta tão forte, que ela cai no chão, mostrando sua lingerie preta de renda.

Aqui me enfureceu até a ultima célula do meu corpo! Vou para cima dela, mas Bruno me segura pela cintura e não consigo chegar nela.

- O que você está fazendo aqui? – pergunto olhando nos seus olhos, que não traziam quaisquer emoções.

- Vim pegar o que é meu de direito! – fala ela se levantando e se aproximando de mim até que fiquemos a poucos centímetros rosto a rosto. – MEU pai, falou que eu poderia vir para a terra comer algumas almas, me alimentar de almas, faz bem para o meu corpinho sexy... – ela passa a mão pela lateral do corpo e faz uma dança sensual.

Bruno limpa a garganta e olha para o lado. Eu sei que ele não é tão inocente assim, dava para ouvir seus pensamentos a distancia.

[Como eu queria joga-la na cama e rasgar suas roupas... fazer loucuras até o amanhecer do ano que vem...]

Continuo olhando Georgia, que se diverte com os pensamentos do Bruno. Consigo sair dos braços dele e empurro Georgia contra a parede.

- Você não vai fazer nada com o Mathew! – sussurro pausadamente. – Se você ousa colocar suas patas imundas de sugadora de almas, DEMÔNIO, no Mathew, eu corto sua garganta!

Dou um soco na parede atrás dela. Georgia se assusta e se encolhe no chão. Começo a gargalhar ali. Todos ficam em silencio. Só paro quando Mathew chega e me afasta de Georgia. Ele se abaixa até ela e a abraça.

- O que você fez com ela? – pergunta ele desesperado.

- Eu? Nada! – falo irônica – Eu só estava falando com a minha... – respiro fundo e solto – Irmã!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Georgia é muito do mal!!O que acharam? Eu adorei escrever... só falta você mandar um review =D
Obs: Georgia e Sophia são irmãs por parte de pai ok?