Ao no Exorcist, a História de Beaumont escrita por Kuroichigo


Capítulo 5
Capítulo 5 - Desespero




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            -Então já está melhor? – perguntou Beaumont olhando para escada, de onde era possível ouvir os passos do garoto que estava a descer.

            -Hein? Ah, sim! Estou bem melhor. - respondeu Christopher – Parece que algo bem tenso passou por mim e me fez melhorar.

            Beaumont o olhou com um olhar de desconfiança, que logo virou um olhar alegre, e disse:

            -Se é assim está tudo bem.

            Logo depois ele o explicou o que tinha acontecido na cidade, enquanto caminhavam por ela. Apesar da paisagem da cidade, que antes estava obscura, ter mudado e ficado linda, ainda era possível ver diversos cadáveres de humanos, provavelmente controlados por Demônios. Olhando para o céu era possível ver um lindo amanhecer, como se estivesse no campo onde o céu é mais limpo. Mas à frente de onde estavam avistavam a saída da cidade, onde não tinham visto antes, – talvez pelo mau tempo – mas tinha uma linda fonte decorada com estátuas de animais – águias, leopardos, cavalos e até mesmo um golfinho.

            Encantado pela fonte, os olhos de Christopher brilhava como se fosse uma criança olhando um doce o qual não poderia se desfrutar. Enquanto isso Beaumont estava pensativo e parecia estar confuso.

            “O que está acontecendo aqui?”, se questionava Beaumont, em seu pensamente. “Humanos conseguem se curar tão rapidamente só com ajuda da minha aura. Minha Divinae Nebula não deveria fazer efeito nesse caso, além disso... Tem aquilo que eu vi na cidade. Pensei que era minha imaginação, mas...”.

            -Beau-san!? – começou o garoto – Está pensando em que? Você está muito pensativo, sabe...

            Imediatamente os olhos do garoto mudaram de maravilhados, para um olhar maldoso. Parecendo que estava excitado de vontade de matar Beaumont. A ires dos seus olhos estavam avermelhados como sangue refletido pelo fogo. Seu corpo vibra como se não agüentasse mais se segurar, e seus coração batia com uma força sob humana, com suas batidas podendo ser escutada à pelo menos cinco metros dali.

            Percebendo isso, Beaumont pareceu ficar sem reação de tantas coisas que se passavam na sua cabeça. Ele começou uma reação de fuga, mas devido a sua experiência retomou a calma e começou a pensar no que poderia fazer. Começou levando a mão sob o bolso de seu casaco e pegou uma luva com uma cruz azul desenhada, então atacou o garoto com um golpe direto na nuca.

            O menino sem reação caiu imediatamente perdendo a consciência.

            Beaumont começou olhar o horizonte aliviado e ao mesmo tempo parecia angustiado e, ou talvez perturbado por quase perder o controle da situação. Ele fechou seu punho e com toda sua força de um murro no chão, como se tivesse descontando toda sua raiva sobre o mesmo. Força do impacto foi forte o bastante para fazer uma rachadura e onde estava à dez ruas a cima.

            Ele pegou o garoto e o colocou em suas costas e continuou seguindo viagem.

            Um pouco depois de sair da cidade, onde caminhava sob uma estrada deserta, onde era possível ouvir barulho de todo tipo de animais noturnos, e enquanto fumava seu terceiro charuto, escutou uma voz:

            -Vai levar isso mesmo pra lá?

            Bem à frente, de trás do matagal que estava a margem da cidade saiu um homem também de casaco preto, e com cabelos branco e liso, mas tinha a aparência jovem. Seus olhos pareciam estar com tédio, como se tivesse a décadas fazendo à mesma coisa. O crepúsculo daquele momento refletia vagamente sob o espelho que deixava dependurado sob pescoço através de uma corrente metálica.

            -Não esperava encontrá-lo aqui, Bruce. – respondeu Beaumont com um sorriso no rosto.

            -É realmente de sua personalidade não responder as perguntas das pessoas.

            -Não me entenda mal, mas eu não pretendo matar esse garoto. – respondeu bem seguro.

            -Ah, sim. E o que pretende fazer com isso? Transforma-lo num Exorcista? – perguntou com um tom irônico.

            -Não é “isso”, ele tem nome e se chama Christopher. E sim, ele vai se formar como um Exorcista na Divine Soul.

            -Você sabe que “ele” não...

            -Eu sei – interrompeu – exatamente o que estou fazendo. Se quiser me impedir, tente a sorte.

            -Haha... Você sempre querendo desculpas para uma boa briga, não é? – ele deu um suspiro bem prolongado – Você sabe que eu confio em você. Mas não nessa coi... Nesse garoto! Se ele tentar algo, não pensarei duas vezes antes de usar minha lâmina.

            -Sabia que diria algo assim. Mas não quero deixar ele solto e nem mata-lo. Então a academia é minha única opção.

            Em um ultimo sorriso, Bruce desapareceu repentinamente. E Beaumont continuou sua viajem.


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