Ele rapidamente abriu a porta do hotel, fazendo com que um sensor causasse um barulho de campainha, e seguiu em direção à recepção. Ele novamente tirou a carta do bolso e mostrou ao recepcionista, que era um homem velho com um bigode preto e branco e um óculo de apenas uma lente em seu rosto.

                -Preciso de um quarto para esse garoto, para que ele descanse. – disse ele com a expressão mais séria que o normal – Com essa carta eu posso conseguir isso sem pagar não posso?

                -Como posso ver nessa carta... Sim você pode – respondeu o homem –, mas se você não conseguir exorcizar o Demônio, o garoto morre. Mas pelo o que eu posso ver, isso não será problema, não é mesmo Beaumont-sama.

                -O que quer dizer com isso?

                -Você sabe... Exorcista de Primeira Classe Superior, nunca falhou nenhuma vez... E seus pais, eles eram...

                -Pare! – gritou ele, soltando toda sua raiva, que juntou quando mencionou seus pais – Me dê a chave do quarto. – ordenou. Imediatamente o recepcionista lhe entregou a chave. – Primeiro, eu não irei falha. Segundo, mesmo que eu falhe, se você matá-lo, eu te mato. E terceiro, eu já percebi que você é um semi-Demônio, mas não se engane você não tem chances contra mim.           

                Beaumont seguiu em direção ao quarto, onde colocaria o garoto pra descansar. O deixou deitado na cama e coberto. Desceu novamente e disse ao recepcionista, “Está avisado.” Então saiu porta a fora.

                O recepcionista parecia tremulo e suando frio.

                “Será que eu acabo com o menino.”, pensava ele, “Mas aquele homem, seus olhos tinham a expressão de morte, ele não tem mais apego a vida. Sua Aura era tensa, eu não conseguia me mover. E ele... Ele conseguiu descobrir que eu era um meio semi-Demônio só olhando em meus olhos. Mas aquele garoto... Ah, aquele garoto tinha uma Aura muito pura, parecia deliciosa. Eu como um Pulvis devo comê-lo inteiramente.”

                O Pulvis saiu do balcão da recepção, subiu as escadas rapidamente, como se não houvesse o amanhã, e parou enfrente ao quarto. Ele colocou as pontas dos dedos da mão direita no meio do peito e sussurrou “Kai!”. Então seu corpo começou a se despedaçar, cada pedaço comeu a virar pó, até que finalmente seu corpo se tornara pó, totalmente.

                O pó branco que ali era visto, começou a passar por baixo da porta. Até que finalmente estivesse totalmente do outro lado, onde o garoto estava dormindo.

                Com sua velocidade máxima foi em direção ao garoto, com a intenção de destruí-lo completamente.

                “Continens Purus.”, disse a voz de Beaumont ao fundo daquele quarto escuro.

                Foi possível então ver Beaumont, enfrente a cama onde o garoto estava dormindo, segurando um tipo de pote negro, com dois olhos vermelhos desenhados. Começou a sair uma luz vermelha desses olhos, em direção ao Pulvis, que parecia o sugar para dentro do pote negro, até que acontecesse totalmente.

                Depois que o pote negro o sugou totalmente, Beaumont o rolou no chão, tirou sua arma e o destruiu.