Well Be Friends Forever escrita por may-kaulitz, thais_franca, line_mayumi


Capítulo 3
Capítulo 3




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Mayara


My God! Eu estou neste colégio há três, isso mesmo, TRÊS horas e já não aguento mais olhar para a cara desse povo. Credo! Ficavam me olhando como se eu fosse uma aberração! E o pior é que eu sabia que não poderia mudar isso. Droga!

Chegando em casa...

- Pai, pelo amor de Deus me tire daquela escola. – Eu disse irrompendo pela porta de seu escritório.

Ele estava falando no telefone com alguém, pelo olhar que ele lançou a mim provavelmente era um cliente do banco.

- Depois eu ligo de volta para o Sr. Theodore. – E desligou o telefone. – Mayara, era uma ligação importante!

- Foda-se. Eu não aguento mais aquele colégio! Bando de gente metido a besta – eu estava prestes a chorar tamanha era a raiva.

- Já disse pra você abandonar este vocabulário. E como assim não aguenta mais aquele colégio? Esse foi o seu primeiro dia de aula.

- Pois é! Não gostei das pessoas de lá. Eu estava muito bem em Frankfurt, não sei pra que você teve essa ideia de vir para Hamburgo! Odeio aqui! Odeio aquelas pessoas. Eles ficam me encarando como se eu fosse um monstro.

- Acalme-se querida. Você vai ver que isso vai acabar...

- Nós vamos voltar para Frankfurt? – Meus olhos brilharam de expectativa.

-... Não. Mas isso tudo vai acabar com o tempo, você vai ver.

Ele atravessou o pequeno espaço que havia entre nós e acariciou suavemente meu rosto.

Eu saí correndo de lá e subi para o meu quarto.

Maldita escola, malditos alunos. Que merda!

No dia seguinte...

Não consegui dormir direito, fiquei acordada praticamente a noite toda lendo Percy Jackson, só dormi umas duas horas.

Levantei às 11, tomei um chocolate quente e estava indo tomar banho quando Sheila me chamou.

- Não vai querer mais nada Srta. Weisheit? 

? – Sheila era a minha empregada.

- Não, obrigada.

- Tem certeza? A Srta. Pode ficar fraca se não comer. – Ela insistiu.

Mas que saco!

- Obrigada pela preocupação Sheila mas estou sem fome, e, relaxa, eu estou levando um lanche. – Disse educadamente.

- Aquele bolinho de chocolate que você sempre leva? Não sei não.

PQP!

- Eu sei me cuidar.

Saí antes que ela pudesse insistir mais.

Escovei os dentes, tomei banho e coloquei uma roupa mais “normal”.

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Peguei meu Porsche Boxter e fui.

Hoje tinha mais gente do que ontem naquele inferno. Bom, aquele colégio não era muito ruim, pelo menos tinha uns garotos bonitos e gentis.

Eles faziam aula de inglês comigo. De início não quiseram conversar mas no refeitório vieram falar comigo.

- Oi. – Disse um garoto de olhos esverdeados, musculoso, com cabelo claro na altura dos ombros. – Meu nome é Georg.

Eu fiquei surpresa por alguém ali querer falar comigo, mas sorri, tentando ser gentil.

- Esses são meus amigos: Tom, Gustav e Bill – disse apontando para cada um deles.

Tom era lindo, seu cabelo era preto, cheio de tranças, usava roupas largas, era um pouco mais alto que Gustav, fofinho, tinha cara de quem adorava um chocolate, tinha olhos escuros e também era muito bonito.

O mais alto e que mais chamou a minha atenção se chamava Bill. Ele era muito charmoso, era magro, cabelo preto penteado num moicano, seus olhos eram lindos, castanhos claros, emoldurados por uma maquiagem preta e cílios incrivelmente longos. Seus olhos, que derreteram até a minha alma.

Fiquei boquiaberta com sua beleza.

Georg pigarreou, tentando me fazer voltar à Terra.

Eu corei, eles deveriam estar achando que eu tinha problema mental ou algo do tipo.

- Prazer, meu nome é Mayara.

Eles sorriram e sentaram-se à mesa comigo.

- Percebi que você é meio excluída... – Disse ele.

- É, sou meio anti social e... Estranha, então ninguém fala comigo.

- Então você acaba de arranjar quatro novos amigos. Nós também não nos encaixamos muito bem, quer dizer, com exceção do Tom não é. – Disse Gustav.

- Por quê? – Perguntei.

- Digamos que o gatão aqui é muito sociável. – Disse Tom dando um sorriso malicioso para mim.

Eu ri.

- Ah, entendi. – Assenti.

- Tom, desse jeito você vai assustá-la. – Bill sussurrou.

- Não, relaxa. Não estou muito acostumada com isso mas tudo bem. – Eu disse e fiquei encarando-o por um tempo, perdida em seu olhar.

Virei o rosto quando percebi que estava deixando-o constrangido e corei.

- Eu sou nova por aqui – continuei – morava em Frankfurt, mas meu pai quis vir para Hamburgo, e minha vida se tornou um inferno desde então. Eu queria voltar para Frankfurt mas o meu pai acha que estamos melhor vivendo aqui. – Desabafei.

- Eu sinto muito. – Disse Georg – Pense pelo lado bom: pelo menos você tem amigos agora.

Eu sorri, feliz por ter pelo menos isso: alguns amigos.


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Notas finais do capítulo

u.u espero que tenham gostado
Beeeeeeeeeeijos



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