Olhar de Anjo escrita por Julieta Cullen


Capítulo 14
Capítulo 13 - Behind this hazel eyes


Notas iniciais do capítulo

Demorou, mas enfim postando!
Boa Leitura!



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Capítulo 13 – Behind this hazel eyes

Edward P.O.V

- Como assim, fiança? – o chefe de polícia atestava minha sanidade.

- Eles foram presos em flagrante. E sobre eles pesam as acusações de vandalismo, destruição de propriedade privada e agressão física.

- Mas, todos são réus primários! – justifiquei.

- Aparentemente não... – uma longa lista era impressa em sua mesa. –Isabella Marie Swan.

- Sim, minha... – pausei por um momento, me corrigindo. –Amiga.

- Ela já foi fichada antes. – seus olhos presos na ficha enorme.

- Impossível! Ela não faria mal a ninguém.

- Isabella foi detida várias vezes com seu irmão Nikolas Eugene Swan, e outro delinquente que foi preso hoje, Scott Sullivan. Veja por si só. – franzi o cenho ao receber a grande ficha de Bella que mais parecia um monólogo.

Olhei atentamente...

“Presa em flagrante por agressão.

Presa em flagrante por vandalismo.

Presa sob a acusação de desacato a autoridade...”

E as acusações e flagrantes continuavam. E sempre acompanhada do falecido irmão.

- Qual o valor da fiança? – suspirei derrotado.

Bella P.O.V

A tão conhecida estadia na prisão teria sido um porre, senão fosse pelo bom humor inabalável de Emmett.

- Não acredito que fomos presos por dar uma surra naqueles idiotas! Fizemos um bem à humanidade. – Emmett com seus gritos, não permitia que nenhum dos detentos dormisse.

- Emmett, cale a boca! Não vê que está nos entregando! –balancei a cabeça. Péssima ideia, minha cabeça rodou.

- Bellinha... Você devia ter ido à enfermaria junto com as meninas. –apesar da inconveniência, Emmett era um bom amigo. Sempre preocupado. – Aliás, como será que está, Rose?

- Preocupado com ela? – pela primeira vez, ele perdeu as palavras.

- Devia ter deixado você levar aquela surra! – Berry gritava para a Scott, os dois na cela à frente.

- Garota irritante! Você não fica quieta, nunca? Prefiro a condenação á cadeira elétrica!

- Eu te odeio! Alguém me tira daqui? – de repente Berry começou a chorar, obviamente ela estava bêbada.

- O que foi agora? – Scott se curvava para ver melhor o rosto dela.

- Meu pulso... – Berry fazia um beicinho que desarmou Scott.– Mas, nada disso importa! Você prefere a morte, lembra?

- Deixe-me ver isso... – ele pegou delicadamente a mão dela.

Ver o clima entre esses dois não me provocou ciúmes algum. A quem eu estava querendo enganar?

Nunca poderia amá-lo, pois a Bella de antes se foi. E agora não existia homem algum que se comparasse a Edward.

- Edzinho, aleluia! – Edward surgia acompanhado de um policial.

Seus olhos não desgrudavam de mim, hipercorei ao sentir a corrente elétrica fluindo em meu corpo.

- Vim te buscar, Bella! – seu sorriso era ofuscante. A fileira de dentes brancos levando qualquer resistência minha. – Vamos embora...

Sua elegância ao andar iluminou a cela de prisão desgastada.

- Tudo bem. – não havia sentido relutar.

O casaco que ele levava em seus braços, o passou em meus ombros. Discretamente inspirei seu perfume.

Edward sustentava praticamente todo o meu peso ao me abraçar.

- Quer que eu te carregue? – ele friccionava as mãos em meus braços, tentando me aquecer.

Neguei com a cabeça.

Assim que entramos no carro quentinho, acabei cochilando. Os braços fortes e seguros deles formaram um ninho acolhedor ao me carregar para dentro de sua casa.

- Fique tranquila... Conversei com seu pai e você passará a noite aqui.– foi o suficiente para me despertar.

- Como assim? – já estávamos no seu quarto.

O lençol de sua cama acariciava minha pele.

- Antes que peça para ir embora, me deixa cuidar desses ferimentos. –ele afastou meu cabelo do rosto com tanta gentileza que não senti dor alguma com seu toque.

- E os outros? – com a gaze nas mãos com um produto incolor e odor, o antisséptico. Ele limpou os cortes no meu rosto.

- Emmett e Rose foram acompanhar Jazz e seu... o Scott. Eles foram juntos levar Alice e Berry ao hospital.

- Alice e Berry no hospital?

- Sim, aparentemente Alice passou mal. A pressão caiu e Jasper desesperou-se, e quanto a Berry... Ela deslocou o pulso ao bater em alguém. –ele ria despreocupado.

Solucei alto.

Edward ergueu meu queixo com o polegar. A expressão apavorada ao fitar a umidade lacrimosa transbordando.

Seus lábios perfeitos em uma linha rígida.

- Está tudo bem... Foram ferimentos leves. – ele se agachou a minha frente.

- Por que sempre as pessoas a minha volta... Ferem-se?

- Meu amor, você sabe que não é verdade!

- Olha para mim, Edward! – segurei seu rosto em minha mãos, os olhos verdes vidrados nos meus. – Eu matei meu irmão!

Fechei os olhos, todas as lembranças daquela noite que jurei não pensar nunca mais. Elas retrocediam diante de meus olhos, talvez fosse egoísmo. Mas como eu podia suportar carregar esse peso sozinha?

- Era a noite de nossa apresentação. Iríamos assinar um contrato se tudo desse certo. – abri os olhos. Sorri em direção á Edward, me lembrando do entusiasmo de Nik.

#Flashback on#

Acabei indo parar num parque desconhecido, sentei num banco quando ia ligar para ele. O ronco de um carro me chamou a atenção, era Nikolas, ele havia me achado.

- Aleluia... Te achei, eu fiquei louco de preocupação... Você sabe como essas ruas são perigosas...

- Me perdoa? –corri em sua direção e o abracei. Comecei a chorar de novo.

- Tudo bem... – ele tentava me acalmar -... Agora vamos para casa.

Entramos no carro, estava muito envergonhada pelo que fiz, não conseguia olhar em seus olhos, muito menos falar algo. Ele acabou quebrando o silêncio:

- Eu não aceitei o contrato.

- Por que? – eu fique feliz, mas ao mesmo tempo não ia permitir que jogasse seu sonho fora.

- Não é óbvio? –ele me olhava como eu deixasse passar algo óbvio – sem a banda, não tem contrato e sem você... Não tem eu!

- Para de ser idiota! Esse é o seu sonho. Eu sei que agi errado, mas agora vejo que você não precisa de mim – disse encarando-o - Todos nós entenderemos e apoiaremos você.

- Vocês ficaram malucos? – agora ele gritava.

- Você que é! –rebati. – E não vou permitir que me diga não, mesmo que me rasgue por dentro!!

- Não vou deixar você! – ele disse e pude ver que havia lágrimas em seus olhos.

De repente um feixe de luz veio em nossa direção. Por uma fração de segundos me recordei de meu sonho.

- Se segura, Bella! – meu irmão gritou.

Senti um impacto muito forte e simplesmente tudo ficou escuro.

#Flashback off#

- Era meu melhor amigo, confidente, irmão... Nós brigávamos, ríamos, tocávamos, compartilhávamos todos os momentos juntos. Ele era minha essência –um sorriso salpicava em meus lábios. As memórias eram infinitamente felizes, mas apenas isso, memórias. – Eu o perdi. E da pior maneira existente... Com minhas próprias mãos! Como eu posso viver dessa forma?

Os belos traços de Edward totalmente desfocados com a umidade miserável de meus olhos. Esfreguei violentamente as mangas do casaco no rosto, o tecido arranhava a pele sensível. Num movimento rápido, ele me puxou para seu colo.

- Sinceramente, não tenho uma solução de como você viverá sem ele. Mas como eu posso viver sem você? Eu te amo de uma forma que me assusta, e me encanta. Joguei-me de cabeça nesses sentimentos. Não tenho medo de dizer que vivo cada dia por você...

A essa altura chorava desesperadamente. Um misto de dor e pesar pelo que havia perdido, porém uma alegria intangível pelo novo amor que caiu em minhas mãos. As lágrimas escorrendo em uma enxurrada de sentimentos, e indo em direção à camisa dele.

A forma como meu corpo se moldava ao dele, causava sensações atordoantes. Estava muito sensível e por essa razão cada toque seu atingia diretamente meu sistema nervoso. Era como se não tivesse a camada de pele, e sim uma película fina.

Por um longo momento ficamos entrelaçados ao máximo, ambos ponderando até o ato necessário d e buscar ar para os pulmões, afim de não interromper aquele conexão.

- Fica comigo esta noite – ouvi-o prender a respiração. Minhas mãos espalmaram em seu peito, me afastando, imaginando a rejeição.

Fitei sua expressão, ele parecia controlar alguma reação.

- Tudo bem, se não quiser... – disse rapidamente, abaixando o rosto para os lençóis.

- Sua tola – ele riu, e o som despertou minha curiosidade. –Você proferiu as palavras que mais ansiei ouvir, só estou refreando o impulso de fazê-la minha. O dourado dos lençóis a fazem mais bela ainda.

Corei ao extremo, o gosto de sangue na boca, pois mordia fortemente os lábios.

- Meu amor... Não estou pedindo nada. Eu te desejo e isso não é segredo.

- Eu também te quero, Edward. Só que esse não é...

- Momento certo – completou ele. – Eu entendo. Afinal, você tem um namorado.

- Não é isso. É que eu sou... Virgem... – a palavra saiu como um sussurro.

- Nossa! – ele exclamou.

Em seguida seus lábios tomaram os meus, a forma como sua boca pairava sobre a minha, era excitante. O desejo de aprofundar o contato entre nossos corpos, conforme sua língua explorava cada canto da minha. Eu sugava seu lábio inferior, enquanto meus dedos desfrutavam da maciez de seus cabelos.

Estremeci ao sentir as costas de suas mãos deslizando lentamente pelos meus braços nus. Agora sua língua passeava em meu pescoço, distribuindo mordidas, e pequenos chupões pela pele. Eu delineava seus ombros largos com a ponta dos dedos.

- Não existe alegria maior em saber que serei o único que te toca dessa forma – seu hálito quente me causava formigamento no corpo.

Fitei seus olhos e havia mais que apenas desejo, havia adoração.

- Meu amor, vou te fazer somente minha, mas será especial. Eu prometo.

Ele selou nossos lábios novamente.

Ao mesmo tempo em que fiquei satisfeita por ele me respeitar, meu corpo ansiava por toques mais íntimos.

Aconcheguei-me melhor em seu peito. Antes de vagar para a inconsciência, havia tomado muitas decisões inclusive a de não lutar contra o que eu desejava.

- Eu te amo, Edward – os olhos dele umedeceram.

Scott P.O.V

Seguia o padrão de ida e vinda no hall da recepção do hospital. As malditas notícias da ruivinha irritante, não chegavam. Minhas mãos entrelaçadas nos meus cabelos, conforme os ponteiros corriam e nada de informações. Sempre fui uma pessoa muito contida, mas essa garota levava minhas emoções ao extremo. Da fúria ao total desespero.

Ela era dona de um gênio terrível. Me recordei da forma como enfrentou aqueles caras no bar, quando me virei preocupado. Lá estava ela distribuindo pontapés de socos, só lamentava que tivesse se machucado.

Não sabia se era devido a sua embriaguez ao a dor, mas seu choro me desesperou.

Esqueci tudo no instante que a médica vinha em minha direção, seus saltos produzindo pequenos “clecks” no piso liso e claro.

- Doutora, como ela está? – falei aflito.

- Sua namorada está bem. – a conclusão da médica de alguma forma não foi de todo ruim. – Sofreu alguns cortes superficiais nos braços, algumas escoriações no rosto e o mais grave foi uma luxação no pulso direito. Agora ela está dormindo por causa dos analgésicos. Ela não parava de perguntar por você.

- Posso vê-la?

- Claro. Vocês formam um casal lindo, nunca vi um namorado tão preocupado.

Ela me levou educadamente até o quarto aonde Berry descansava. Em silêncio me acomodei em uma poltrona ao lado de sua cama. Enquanto ela dormia tranquilamente, me surpreendi ao fitar seu rosto livre de cosméticos.

Ela transmitia um ar angelical em suas feições, doce engano... As bochechas levemente coradas, os lábios extremamente vermelhos que eu acreditava ser efeito de batom. Salivei a boca, meu desejo controlava meus atos.

Logo a estava beijando. E que sabor tinha seus lábios macios. O beijo que era para ser inocente assumiu um nível altamente inflamável quando sua língua se entrelaçou na minha. Ela estava acordada.

Apertei sua cintura, ganhando um gemido em resposta. Segui os beijos para o lóbulo de sua orelha. Ela cravou as unhas por baixo de minha camisa.

- Quem mandou parar de me beijar? Me beija, cacete! – seu jeito mandão me levava à

loucura.

- O que quiser doentinha...

Ela mordia os lábios sensualmente. Nesse instante percebi que essa moranguinho iria acabar com minha sanidade. Estava irreversivelmente apaixonado.

Alice P.O.V

Após todo aquele desespero da briga, acabei desmaiando. Despertei com o toque inconfundível de Jasper em meus cabelos. Seu olhar preocupado se transformou em um sorriso tão lindo que não esbocei reação alguma.

- Minha fadinha... – ele sentou ao meu lado.

- Eu estou no hospital? – pergunta fantástica, Alice! Não conseguia formular uma pergunta melhor com ela tão perto, o perfume de sua colônia me fazendo apertar os lençóis entre os dedos.

- Sim, Lice. Fiquei muito preocupado e te trouxe para cá. Eu lamento, deveria ter estado junto contigo e te proteger. Mas, quando Bella ligou me convidando, eu ainda estava muito chateado. – Plano idiota da Rose! Bem que a Bella alertou.

- Estou bem, como pode ver. Nada para se preocupar, pode ir... – ele se levantou e meu coração encolheu.

Ouvi o som do trinco da porta, logo depois o peso que fez o colchão afundar. Jasper continuava sentado ao meu lado.

- Ninguém vai nos atrapalhar. Isso está me matando então...

Franzi o cenho, confusa.

Ele segurou firme em minha nuca que não houvesse escapatória.

O impulso foi tão forte que meu corpo caiu desnorteado, seu corpo forte dominava o meu sem qualquer resistência. O beijo não era carinhoso, era possessivo. Demarcando posse.

- Você é minha! – ele pressionou seu corpo sobre o meu. Não havia qualquer vestígio de espaço entre nos dois. – Não vou te pedir perdão, porque mesmo que não me perdoe continuarei aqui.

- Não poderia querer outra coisa – a puxei contra mim.

Um rosnado selvagem subiu por seu peito.

Rosalie P.O.V

- Onde estava com a cabeça, Rose? – Emmett gritava completamente exasperado ao volante.

- Não lhe devo explicações, Emmett. Você não é nada meu, deixe os sermões para Jasper.

- Jasper está muito ocupado cuidando de Alice. E eu vou cuidar da mulher que eu amo! – disse freando o carro bruscamente em frente a minha casa.

- Como é?

- Eu te amo, Rosalie! Não consigo fugir mais, sou seu escravo. Venceu... Estou aos seus pés; - agora que finalmente ouvia o que mais almejava, palavras me faltavam. – Agora seria a hora de dizer algo, Rose...

- Eu sempre te amei, Emmett Cullen! – pulei em seu colo, o cobrindo de beijos.

- Dessa vez vou fazer tudo certo. Portanto chute todos os caras que estão atrás de você, senão eu os mato! – ele olhou para minhas pernas mal-cobertas. – Nada dessas roupas, ou melhor, a falta delas.

- O que quiser, ursão... – ele sorriu com o apelido.

- Agora vamos entrar. Eu tenho um pedido de namoro a fazer para a sua mãe.

- De madrugada? – indaguei sua sanidade.

- Não posso esperar nem mais um segundo. – dito isso, ele abriu a porta para mim e de mãos dadas até minha casa.

Bella P.O.V

O tempo estava nublado. O céu estava cinza, e a grama amanhecera molhada por causa da garoa que caía.

Havia um punhado de pessoas descendo na direção oposta a qual meus pés me levavam. Era impossível identificar a fisionomia deles, percebi que chorava ao esfregar as mãos nos olhos, tentando clarear a visão.

Logo visualizei uma elevação em forma retangular feita em pedra.

O túmulo ficava numa colina gramada à sombra de uma árvore, e imaginei que ele gostaria de saber que sua última morada tinha uma bela vista.

Senti um toque quente em meu ombro, juntamente com uma sensação familiar de aconchego.

- Realmente é uma bela vista. – virei abruptamente.

Era como se nada tivesse acontecido, como se ele estivesse ao meu lado por todo esse tempo.

- Sempre estive ao seu lado. – disse me dando seu encantador meio sorriso. O belo par de olhos azuis fitando os meus com uma emoção indescritível.

- Nik... – seus braços se aconchegaram ao meu redor, nesse exato momento me senti completa. – Me perdoa, por favor.

- Bells, há tantas coisas que seus olhos não enxergam. – ele enxugava minhas lágrimas com o polegar. – Por que você não veio me ver?

- Eu te matei... e ... – um soluço irrompeu por minhas palavras.

- Venha me visitar... – seus lábios tocaram ternamente minha testa.

[...]

Levantei em um salto da cama, minhas mãos procurando por Nik. Ainda podia sentir o calor de seu abraço ao meu redor.

Suas últimas palavras ecoavam em minha mente.

“Venha me visitar.”

Sabia o que tinha que ser feito. Era visitar sua última morada, buscar pelo seu perdão.

Disquei o número de Scott no meu celular, precisava resolver algumas pendências. Ele atendeu com a voz sonolenta.

- Scott.

- Bella?

- Desculpa te acordar. É que preciso te ver...

- Você leu meus pensamentos, eu também preciso te ver.

- Me encontra em casa daqui uma hora? – propus.

- Vou tomar banho e já estarei aí. Beijos.

- Te vejo lá. Beijo, Scott.

Assim que me virei, Edward colocava uma bandeja com café da manhã na beira da cama. Como sempre o ar entrava artificialmente enquanto meus olhos percorriam sua perfeição. Ele vestia um suéter preto que caía com requinte, não havia como desgrudar os olhos de seus ombros largos, peito musculoso, jeans desbotados que lhe conferiam um ar despojado.

Seu rosto franzido numa careta de ciúmes.

Fiz o sinal para que esperasse um segundo. Tornei a fazer a fazer a outra ligação, meu pai atendeu no primeiro toque.

- Filha, tudo bem? – eu ri, já sabia por que meu pai adorava Edward, ambos extremamente protetores.

- Sim, pai – o tranquilizei. Edward relaxou ao ouvir que era meu pai. –Pai, eu vou para Nova Iorque.

- Vai voltar para lá, Bella? Mas sua mãe está em Jacksonville.

- Não é isso! Vai só por alguns dias...

- Imagino que aquele tipo irá com você... – seu rosto devia estar em tom púrpura.

- O Scott não irá comigo. Na verdade, eu iria... – Edward estendeu a mão.

Passei o celular meio contra gosto.

- Oi, Charlie. Eu pretendia levá-la, não gosto de imaginá-la sozinha, em uma cidade tão grande. Ok, ligaremos quando chegar.

Fiquei boquiaberta com a facilidade que Edward convencia Charlie.

- Por que iremos a Nova Iorque?

- Edward... Mas, e o hospital? – ele me abraçou, as mãos entrando por baixo de minha blusa, acariciando a pele nua de minhas costas. –Tenho direito a alguns dias de folga, agora que estamos juntos. Não quero me afastar nem por um segundo de você.

- Lutei demais contra isso. – gesticulei para meu coração. –Agora vou segui-lo. Meu coração só quer você.

Ele colocou seu rosto contra meu peito. Acompanhando o ritmo desenfreado do pequeno órgão.

- Eu te amo, Bella.

O comparsa do meu coração era a resposta singela que meus sentimentos correspondiam aos dele.

- Ainda não me respondeu. O que faremos lá?

- Visitar meu irmão. Eu não fui ao seu funeral.

- Tem certeza? – era evidente a preocupação de Edward.

- Eu sinto como se deixasse passar algo. Uma parte minha está lá. Eu devo isso a ele.

- Vou estar com você.


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Notas finais do capítulo

Autora P.O.V:
Finally!
Para quem imaginou que tinha desistido! NEVER!
Daqui não saio, daqui ninguém me tira! Pois bem, vamos agradecimento as pessoas que me inspiraram a continuar.
A N, que fez os design lindos! Te Amoo amore!
A Gih, beta perfa!
A Ber, que sempre apoiou ODA!
A Nathy, minha fadinhaaa!
A Gel, minha dinda magnífica!
Meena, obrigada por todos os comentários.
Biazinha, minha perolinha!
Miks, linda lindaaa!
Agradeço a todos os leitores, que são o motivo para mim insistir em escrever.
Prometo que o próximo capítulo será assustador de tão grande! Preparem o coração para a primeira noite de amor de Ed e Bella, e muitas revelaçoes.
Comentem muito!
by Fernanda Cecilio/ Julieta Cullen
Gica´s POV
Hellow Corujinhas e Ninas que acompanham Olhar de Anjo. Tudo bem com vocês?
Este capitulo ficou um mimo!! Tão cut cut, cheio de chamegos e mel que eu quase pensei que eu tivesse o feito!! [ brincadeirinha gente, a Fe manda super bem - falei pq sou romantica kkk]
Fiquei imaginando o Ed todo sem jeito vendo a ficha CRIMINAL de Bella malocaSwan!! kkkk
Imaginem um medico super fofo como ele, indo ate uma delegacia para pagar a fiança de uma rebelde...er... com causa!?
Alguém teria que solta-los né? E o Edperfect nao teria sido a pessoa melhor. Depois de toda a palhaçada, os dois se entenderam, e o amor aflorou.
Que lindoooooooooooooo!! E a Berry? Minha moranguinhoooooooooooooooooooooooooooooo!! LOV LOV LOV!!
a RUIVA rebelde e casca grossa, quem diria, totalmente apaixonada! E o Scott? Fala serio!! Ele é o par perfeito pra Berry! Ameiiii!
Rose e Emm ficou super delicia tambem!! adorei ! finalmente o Emmett se declarou e nao ficou por baixo, Rose simplesmente pira o cabeção do ursao... bem.. vcs entenderam né? kkkkkkkkkkkkkk
Alice e Jazz ficou lindo tambem, eu quase pulei como ela!!!
Mas deste cap mesmo, a melhor parte pra mim foi o sonho da Bella!! Todos os conflitos internos dela foram postos a prova, e o Nik...ah, O Nik é meu xodo gentem!!! adoroo ele. Acho sinistro ir em cemiterios, mas entendi o lance da Bella, ela precisava fazer isso pra parar com este lance de culpa. pelo amor... ELA NAO MATOU O IRMAO, POW!!
Espero que ela volte cantar, volte a sorrir, pq assim teremos mais HOT HOT Beward em ODA!! Woohooo! adorooooooooooooo!!
Bem, ja falei demais nao é mesmo? rs rs Adorooo!!
Fefe, me perdoe mais uma vez pela demora [ Ja está virando um habito eu pedir desculpas pelos meus atrasos] eu farei de tudo pra nao acontecer de novo... mesmo pq estou ansiosa pelo proximo cap.
Ficou otimo, Fefe. Pena que acabou tao rapido... mimimi
Um beijo enormeeeeeeeeeee
Ate a proxima
Gica ~Coruja Mor.