Mr. Medicine escrita por momseniaca


Capítulo 3
Manual de Como Ser Assediada por um Médico


Notas iniciais do capítulo

E agr voces descobrem que é o médico, tã-rããããã
Quem tava curioso?



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 EU NÃO ACREDITO.

EU NÃO ACREDITO.

CARA, EU NÃO ACREDITO.

Tá, eu já sei que você já sabe que eu não acredito, mas a verdade é que eu não acredito mesmo.

Eu vou me beliscar pra ver se não é um pesadelo.

Não, eu não vou.

Isso vai parecer muito idiota.

Ô Deus, o que eu fiz pra você hein? Você não vai muito com a minha cara né?

Porque não é possível mesmo.

Ele fechou a cara.

- Você é Taylor Momsen?

- Sim. E você, quem é?

- Leto. Jared Leto. – ele me olhou de cima a baixo - Pra você, Doutor Leto.

- Jared Leto, também conhecido como O Tarado da Cafeteria.

- Não, Doutor Leto.

- Eu posso lhe chamar do que eu quiser.

- Não, não pode.

- Você vai me empedir?

- Você é muito abusadinha para a sua idade...

- Oh, é mesmo? – ironizei.

- Sim. E eu não estou aqui para discutir com crianças.

- Eu não sou uma criança.

- Fala típica de crianças.

- Eu não sou uma criança. – repeti. – Você não me conhece, portanto não pode me julgar.

- Eu não estou te julgando. Olha garota, quantos anos você tem?

- Por que isso importa?

- Porque sim.

- Porque sim não é resposta.

- Quem disse?

- Eu estou dizendo.

- E por que eu deveria acreditar?

- Não precisa acreditar se não quiser.

- Perfeito.

- Rude.

- Mimada.

- Eu quero saber do meu pai.

- Eu não quero falar dele.

- É melhor falar, ou então eu terei que fazer uma reclamação do Doutor Leto na gerência...

- Vou odiá-la se fizer isso.

- Quem é a criança mimada agora? – sorri maliciosamente.

           Ele ficou irritado. Cruzou os braços e quando fez isso, seus músculos se contrairam.

O cara era um grosso, idiota, insuportável. Mas a verdade é que ele era uma delícia.

Pov. Jared

           Que garotinha mimada, essa aí.

Chatinha. E ainda conseguiu me fazer passar por idiota, ah, ela me paga.

Criancinha.

- Como é, não vai falar sobre o estado do meu pai? – perguntou ela.

- Não, não vou. Eu não tenho medo de você, garotinha.

Ela se aproximou do lugar em que eu estava, perto da cama, e me deu uma cotovelada para que eu saísse.

Me mantive no lugar.

Ela me bateu de novo.

- Sai!

- Pede direitinho flor...

- Eu não vou pedir nada direitinho, e eu não sou uma flor! Ah, vai à merda!

Ri cínicamente.

Ela me bateu de novo, de novo e de novo.

Até que levantou um dos pés, e eu sabia aonde ela bateria com ele.

Achei melhor me afastar um pouco.

         Ela encarou o pai.

Ela estava bem na minha frente, de costas pra mim.

Eu estava bem atrás dela.

         A tal Taylor Momsen tinha um lindo par de pernas... longas, elegantes, bonitas mesmo.

Aproximei uma de minhas mãos das pernas dela.

Toquei a coxa de Taylor e comecei a alisá-la.

          Ela pulou.

- Seu filho da... – ela começou.

Tirei a mão da coxa dela, e usei a mesma mão para tampar a boca da garota. Com a outra mão, segurei a mão espalmada dela que por pouco não atingiu meu rosto.

- Você tem um vocabulário péssimo. – comentei.

- Vai se foder. – ela sussurrou.

- Só se for com você.

Com a mão que estava livre, ela deu um tapa no meu rosto. Já estava vermelho, por causa do café. Imagine agora.

- Que garotinha valente...

- Eu já disse pra você ir à merda?

- Já.

- E eu já disse que vou correndo a gerência do hospital assim que sair daqui?

Eu não acreditava, mas não queria correr o risco de perder o meu emprego. Além disso, a menininha tinha cara de quem pode causar grandes estragos.

                A garota era chatinha, mimada e insuportável. Mas a verdade é que ela era uma delícia.


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Notas finais do capítulo

mereço reviews??? (;