Mr. Medicine escrita por momseniaca


Capítulo 1
Bitch, please.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente ((:Desculpem qualquer erro, não tá betado ainda.Falo com voces lá embaixo :*



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              - Você está morrendo. Como pode querer continuar parado aí? Está morrendo, morrendo! Será que eu preciso falar desse jeito pra você entender que vai ao hospital, querendo ou não?

             O meu pai estava caido no chão.

Fraco.

Desesperado.

Patético.

E teimoso, como sempre.

Havia sofrido um infarto.

             Eu cheguei em casa, ele estava caído no chão, com os olhos abertos.

Logo, pensei que estivesse morto.

Gritei e corri até ele, disse que ligaria para a emergência.

O safado não tinha força o bastante para se levantar, mas tinha pra discutir comigo, dizendo que não iria a emergência.

Bitch, please.

             - Pai, pai, por favor, pai, escuta. Escuta, me escuta só dessa vez. Você vai morrer, será que dá pra entender? Você não tem escolha, eu vou ligar sim, e quer largar o meu tornozelo?

              Sim, ele estava caido no chão, agarrando meu tornozelo, para que eu não pudesse chegar até o telefone.

 Eu não sei mais se ele tinha 57 ou 5 anos.

               - Pai, larga. Pai! Quer largar a merda do tornozelo?

- Não. – sussurrou ele. – eu não vou a lugar algum, e você também não.

- Você não manda em mim! Eu tenho 18 anos hoje, e eu não ia gostar se meu pai morresse no dia do meu aniversário. Será que dá pra me ajudar?

Ele pareceu refletir por um segundo.

Esse segundo demorou, aproximadamente, algumas horas.

- Pai, olha só, a minha mãe morreu de infarto. Será que você quer que sua jovem e única filha vire orfã aos 18 anos, pai? Ora, por favor.

           A minha mãe morreu quando eu tinha 4 anos.

Eu estava no parque com a minha melhor amiga, Jen, quando ela sofreu um infarto e não resistiu.

Flash Back On

Eu cheguei em casa e meu pai chorava em cima do corpo dela.

- Steph, Steph, volte pra mim Steph, você não pode ir! A Taylor...

Ele olhou levantou os olhos, e então me viu.

- Taylor!

- Papai...

O meu pai correu e me pegou no colo.

- Papai... o que aconteceu com a mamãe?

- A mamãe... a mamãe ficará bem Taylor, ela vai melhorar.

Ele me botou no chão, pegou o telefone e discou alguns números.

- Alô, Amanda? Olá, aqui é o pai da Taylor... será que ela poderia dormir na sua casa hoje? Steph sofreu um infarto, eu terei que resolver as coisas por aqui...

- É claro, passo aí em 5 minutos. – eu pude ouvir a voz da mãe de Jen dizer.

Meu pai desligou e correu até o meu quarto.

Pegou uma mochila do Barney, e nela botou uma escova de dentes, algumas roupas, uma camisola e meu ursinho favorito. Fechou a mochila e me entregou.

- Tay, tome. – disse ele, me entregando a mochila – você vai dormir na casa da Jen hoje, OK?

- É mesmo? Que legal papai!

Naquele momento, ouvimos uma buzina.

- Veja Tay, a tia Selina chegou. – disse ele, apontando para o carro enfrente a casa. - Amanhã bem cedo eu irei buscá-la, tá bom?

- Tá bom pai.

- Isso. Então, até amanhã filha – disse ele, beijando minha testa e fazendo um sinal para que eu entrasse no carro.

Eu não sabia o significado de “infarto”. A minha mãe ia ficar bem, eu tinha certeza.

            Naquela noite, me diverti como nunca com a minha melhor amiga.

E eu nem sabia que aquela poderia ser a última vez que a gente brincava juntas.

              No dia seguinte, o meu pai chegou à casa de Jen e me levou embora.

Embora mesmo.

Embora da minha cidade, St. Louis, Missouri, o lugar em que eu nasci.

No caminho, ele me contava toda a verdade dolorosa demais para o meu coraçãozinho de criança.

Minha mãe havia morrido, e nós iamos embora de St. Louis. Mudaríamos para Nova York.

Quando eu perguntei por quanto tempo ficariamos longe de casa, ele me disse:

- St. Louis não é a nossa casa, Taylor. A nossa casa agora fica em Nova York, e nós vamos nos mudar pra lá, para sempre.

- Para sempre, pai?

- Isso, Tay. Para sempre.

- Para sempre não existe papai.

- Ora, é claro que existe. Quem lhe disse isso, Taylor?

- Ninguém. Eu vi uma moça dizendo uma vez. E eu acredito nisso.

- Não Tay, não acredita. Você não sabe o que está falando, ainda é muito nova para entender esse tipo de coisa.

- Então tá. Mas então, nessa casa nova... a minha mãe vai estar lá, né pai? Esperando a gente, não é? Ela morreu em St. Louis, mas ela vai estar viva em Nova York, né?

- Não, Taylor, ela não vai. A sua mãe morreu, Tay. Ela morreu, e você nunca mais a verá.

- Quanto tempo dura nunca, pai?

- Nunca dura pra sempre.

- Mas pra sempre não...

- Taylor, chega filha. Existe sim. A mamãe não mora mais com a gente, a mãmãe não está mais entre nós, OK? Nós vamos para a nossa nova casa, em outra cidade, totalmente diferente, e nós vamos viver felizes, tá bom?

- Tá bom papai.

Flash Back Off

- Tá. – disse meu pai, e finalmente me largou – Mas se aqueles bobalhões vierem aqui e tentarem me rebocar até aquela espelunca, eu vou nocautear todos eles!

- Tá, pai.Claro que vai, com certeza.

Liguei.

Uma enfermeira me atendeu e disse que a ambulância logo chegaria.

             Fui até o quarto do meu pai, arrumei uma mochila com roupas e tudo que ele precisaria enquanto estivesse internado.

            Houvi uma buzina. A ambulância havia chegado.

Desci correndo e abri a porta, pedi que os médicos tirassem meu pai de dentro de casa. Entrei na ambulância, para ir junto com eles até o hospital.


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Notas finais do capítulo

Oi galera (((:E aí, o que voces acharam?Deixem reviews por favoooooooor? É minha primeira fic e eu quero muito saber a opinião de vcs :P E HOJE É ANIVERSÁRIO DA MOMSEN!!!!!!1111 ~~TDS GRITA HAPPYBDAYMOMSEN *O*