Secret Love escrita por Fun-chan


Capítulo 11
Misty


Notas iniciais do capítulo

Não foi revisado ... desculpa os erros de ortografia :)



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Cap. 11 – Misty

            Haruna e Mike foram encontrar seu mestre. Ele realmente era uma pessoal muito estranha. Sempre usava uma capa preta e uma máscara que cobria todo o seu rosto, não gostava da luz do sol, por isso deixava todas as cortinas e janelas fechadas. Sua identidade era um mistério, até mesmo para os membros mais antigos da seita. Ele era conhecido simplesmente pelo apelido de mestre.

- Sinto muito meu mestre. Tentamos de tudo mais Shaoran não nos contou absolutamente nada. – Disse Haruna ao mesmo tempo em que se curvava em sinal de respeito e obediência.

- Já esperava por isso, Shaoran não é do tipo que se entrega fácil. Hum... E Sakura? Já acordou?

- Não senhor. Quando deixamos a sala ela ainda estava desacordada. – Disse Mike.

- Entendo. Tragam o prisioneiro, quero ter uma palavrinha com ele. – E assim aconteceu. Em poucos minutos Yako trousse Fujitaka. Ele estava em péssimo estado, parecia subnutrido e desidratado. O cansaço estava estampado em sua face.

- Porque mandou trazê-lo mestre?

- Simples Haruna. Shaoran não disse nada, mais aposto que Sakura dirá quando vir o pai. – Ele se levantou e foi em direção a porta. – Mike e Yako venham comigo. Haruna você fica aqui e toma conta do prisioneiro.

- Sim mestre! – Disseram os três em um perfeito coro. Não demorou muito para que todos deixassem a sala e Haruna ficasse sozinha com Fujitaka. Foi nesse instante que...

...

            Sakura e Shaoran ainda estavam presos dentro daquela minúscula e mal iluminada sala. Os ferimentos de Shaoran já haviam parado de sangrar e ele já estava bem melhor. Sakura, ainda estava preocupada com seu namorado e por isso o abraçava.

- Está tudo bem Sakura?

- Estou com medo. Medo por você, medo pelo meu pai, medo de como essa batalha possa acabar.

- Não tenha medo, estou com você. Vamos sair daqui e resgatar o seu pai.

- Mas como vamos fazer isso Li?

- Não sei como não pensou nisso ainda, vamos usar magia.

- Mas você disse que não devemos usar nossos poderes, a não ser que fosse extremamente necessário.

- Eu sei disso, mas agora é necessário. – Ele se afastou dela e apontou para a porta. – Já faz algum tempo que Mike e Haruna saíram, tenho certeza que logo voltaram para nos pegar. Temos que fugir agora enquanto temos chance. Eu vou usar o fogo para derreter as fechaduras da porta e depois você usa o vento para empurrá-la, está bem? – Ela concordou com a cabeça. Shaoran respirou fundo e se concentrou. Em alguns segundos as fechaduras da porta deixaram de existir. Ele cambaleou um pouco e se apoiou na mesa. – Agora Sakura.

- Certo! – Sakura apontou para porta e uma pequena rajada de vento a empurrou delicadamente para fora e a encostou na parede do corredor, sem fazer nem um ruído se quer. Ela apoiou Shaoran em seu ombro e o ajudou a sair. – E agora? Para onde vamos esquerda ou direita?

- Por aqui! – Disse Shaoran apontando para a direita. Sakura nem discutiu, simplesmente seguiu as direções que seu namorado lhe dava. Após andarem por vários minutos eles chegaram ao fim do corredor. Havia três portas a sua frente.

- Qual delas Shaoran? – Ele pensou por um instante de depois respondeu confiante.

- A porta da esquerda.

            Eles entraram e encontraram um tipo de enfermaria. Era uma sala toda branca, com uma cama e vários remédios. Sakura levou Shaoran até a cama e o ajudou a sentar. A correria fez com que seus ferimentos, até agora estancados com pedaços rasgados da blusa de Sakura, voltassem a sangrar. Ela pegou algumas ataduras e remédios e começou a tratar de Shaoran.

- Não se preocupe, estamos a salvo aqui.

- Como sabe disso Li? Como sabia chegar a essa sala?

- Minha mãe me deu a planta desse local. – Ele tirou um pedaço de papel amassado do bolso. – Ainda bem que não me mandaram esvaziar os bolsos. – Disse sorrindo.

- Seu bobo! – Disse entre risos. – Porque não me avisou?

- Se eu tivesse te mostrado isso antes você iria querer vir direto para cá e não estávamos prontos ainda. – Sakura sorriu docemente e deu um beijo na testa de Shaoran. – Ai!

- Desculpa.

- Tudo bem, foi uma dor boa.

- Mas como tem certeza que estamos seguros aqui?

- Essa sala é usada como estoque de remédios. Ninguém vem até aqui. Estaremos bem desde que não façamos muito barulho. – Sakura passou os dedos nos lábios como se estivesse trancando-os e piscou para Shaoran.

...

            Yako e Mike seguiam o mestre por um longo corredor. Eles estavam bem perto da sala onde Sakura e Shaoran deveriam estar presos. À medida que eles se aproximavam da pequena sala a tensão aumentava. De repente o mestre para, fazendo com que Mike e Yako se trombassem.

- Ai! – Disse Mike ao mesmo tempo em que se recompunha da batida. – Por que o senhor parou mestre? – Ele nada disse.

- Mestre? – Chamou Yako.

- Malditos! – Exclamou o mestre. Ele deu um soco na porta que estava encostada na parede e a destruiu.

- M-mestre? – Mike e Yako estavam assustados. Nunca tinham o visto tão descontrolado.

- Eles fugiram seus idiotas! O que estão fazendo aí parados? Vão! – Os dois saíram correndo. – Malditos sejam esses dois. Se eles não tivessem os poderes de Clow eu já os teria matado. Aguardem-me Sakura e Shaoran. A hora de vocês vai chegar. – Ele se virou bruscamente e saiu andando furioso.

            Ele andou até chegar a uma sala aonde havia vários monitores que mostravam imagens da maioria dos cômodos do seu esconderijo. Ele procurou em todos os cantos por um mísero sinal dos dois fugitivos, mas não encontrou absolutamente nada. Ele conseguia ver Mike e Yako correndo por vários corredores. Também conseguia ver Haruna tomando conta de Fujitaka. “Haruna é a única pessoa nesse maldito lugar que sabe fazer o que eu mando. O resto é um bando de incompetente.” Pensou por um instante.

             Seus olhos começaram a se mexer rapidamente procurando algo no meio de todos os botões. Assim que encontrou o botão que procurava o apertou. Um sinal altíssimo começou a soar em todo o esconderijo. Ele sorriu e deixou a sala.

...

            Sakura e Shaoran se assustaram com o barulho da sirene. Eles sabiam o que aquilo significava. Já sabiam que eles haviam escapado. Sakura se aproximou de Shaoran, seus olhos estavam amedrontados.

- Shaoran...

- Eu sei, já sabem que fugimos. Temos que sair daqui. – O barulho de pés se chocando com o chão chamou a atenção deles. – Droga! Eles estão perto.

- O que vamos fazer Li? – Ele retirou o mapa de seu bolso e começou a examiná-lo. – Podemos utilizar os túbulos de ventilação para escapar. – Ele apontou para uma grade na parede.

- Mas e o meu pai?

- Vamos resgatá-lo. Mas temos que esperar a poeira baixar um pouco. Não se preocupe, tenho certeza que tem alguém tomando conta do seu pai.

- Vamos olhar na sala dos remédios. Eles podem estar lá! – Disse uma voz do lado de fora.

- Vamos Sakura! – Os dois foram em direção a tubulação. A passagem era pequena, portanto eles estavam com dificuldade para entrar. Shaoran, que estava com o mapa, entrou primeiro. Sakura ainda não tinha entrado quando eles ouviram o barulho da maçaneta sendo girada. A porta se abriu.

- Não tem ninguém aqui. Está limpo. – Disse o rapaz que abriu a porta. Eles conseguiram escapar.

...

            ...Foi nesse momento que Haruna se colocou de frente para Fujitaka (de costas para a câmera) e estendeu suas mãos para ele, oferecendo-lhe um pouco de comida. Fujitaka rapidamente pegou a comida das mãos dela e começou a comer. Haruna sorriu.

- O senhor esta bem?

- Melhor agora. Não sei o que teria acontecido comigo durante todos esses anos se você não estivesse aqui pra me ajudar. – Disse Fujitaka com a boca cheia de comida. Haruna sorriu novamente. A sua típica expressão inexpressiva havia sumido, dando lugar há uma face muito doce e serena. – Obrigado por cuidar de mim e de minha filha.

- De nada. – Ela esperou ele terminar de comer e depois lhe deu um pouco de água. Agora a aparência de Fujitaka já havia melhorado bastante, parecia mais vivo. Enquanto Haruna o observava ela começou a lembrar da primeira vez que o viu.

FLASHBACK

            Haruna tinha entre seis e sete anos quando foi mandada para aquele lugar pelo o Okashira. Ele a deixou no meio da floresta há vários metros de distância do esconderijo, com apenas um pouco de água, um papel amassado e instruções. Após algumas horas de caminhada ela encontrou com o mestre. Ele a observou dos pés a cabeça.

- Quem é você garota? O que esta fazendo aqui? – A voz de Okashira ecoava na sua cabeça. “Esqueça completamente de toda a sua vida. De agora em diante o seu passado, a sua vida e o seu nome não serão mais os mesmos. A historia que você vai contar é a seguinte: Seu nome é...”.

- Haruna. Eu morava numa cabana ao oeste daqui junto com os meus pais, mas recentemente eles foram mortos por duas pessoas de preto. Eles queriam me pegar também, mas eu consegui fugir.

- O que você quer?

- Não quero nada! Só que me deixe em paz, não preciso da sua piedade. – O mestre se surpreendeu com a coragem e arrogância daquela pequena criança. Ela poderia ser útil. Ele notou que ela segurava um pequeno pedaço de papel na mão esquerda.

- O que é isso na sua mão?

- Eles deixaram cair. É a única pista que tenho das pessoas que mataram os meus pais. – Ela mostrou o papel. O mestre conhecia aquele símbolo. Era o símbolo da academia de espiões que havia frustrado os seus planos alguns anos atrás.

- Fique comigo garota. Eu te ajudarei a encontrar as pessoas que mataram seus pais e você poderá se vingar.      

            Logo após de se tornar um membro da seita ela conheceu Fujitaka. Naquela época ele era mais saudável e jovem. Ela sempre o via sendo mal tratado e sentia muita pena dele, mas sabia que se tentasse ajudar-lo acabaria com seu disfarce. Ela não entendia como ele suportava tudo aquilo e nem por que ele tinha que sofrer tanto.

            Seguindo as ordens de Okashira ela fez de tudo para conquistar a confiança do mestre e depois de um ano ela finalmente conseguiu. Ela se tornou o braço direito e esquerdo do mestre. Um dia ele a deixou tomando conta de Fujitaka enquanto ele e o resto da seita saíram. Ela viu Fujitaka encolhido no canto de sua cela, todo machucado.

- Senhor Fujitaka? Você esta bem? – surpreso com a pergunta que acabara de ouvir ele se levantou e se aproximou das grades da cela. Seus olhos encontraram o olhar de uma garotinha preocupada.

- Como... Por que você se importa?

- Porque estou aqui para ajudá-lo. Essa é a minha missão. Eu sou... – Ela lhe contou a historia toda e ficou surpresa quando ele começou a chorar. Ao acabar foi a vez de Fujitaka contar a sua historia e de Haruna ficar surpresa, não pela historia, mas por causa de Sakura.   

FIM DO FLASHBACK

- No que esta pensando? – Perguntou Fujitaka.

- No dia em que te contei quem eu era.

- Nunca vou esquecer aqueles seus olhos azuis me observando. Pena que agora eles sejam negros. – Ela sorriu e se lembrou do desconforto que sentia quando começou a usar as lentes pra mudar a cor dos olhos.

- Mas em breve eles voltaram a ser azuis.

- Como assim?

- Tenho uma coisa para lhe contar. Sabe que estou “infiltrada” na academia onde Sakura está. E que recentemente ela descobriu toda a verdade sobre o senhor. – Ele afirmou com a cabeça. – Bem... Ela esta aqui nesse exato momento, veio resgatá-lo.

- Mas como ela chegou aqui? Ela descobriu sobre você?

- Ela não, mas o namorado dela sim.

FLASHBACK

            Okashira havia misturado todos os agentes para um desafio. Shaoran e Haruna estavam juntos e prontos para iniciar o percurso. Assim que o sinal disparou os dois saíram correndo. Assim como Shaoran, Haruna foi treinada para ser uma agente desde criança e por isso os dois tinham movimentos parecidos. Na hora Haruna nem se importou com isso, mas se arrependeu depois.

- Ei Haruna! Temos que conversar. – Disse Li a encarando. Não tinha porque ela recusar, afinal de contas seu parceiro (e vigia) estava na enfermaria junto com Sakura. Ela o seguiu.

- O que quer Shaoran? – Disse com o mesmo tom desdenhoso de sempre.

- Eu sei quem você é. Conheço esses movimentos. E reconheço o seu rosto. – Ela fingiu que não estava entendendo. Mas ele nem ligou, continuou falando. – Quero saber por que está fingindo ser alguém que não é. – Estava sem saída, portanto contou toda a verdade a Shaoran. – Então você esta ajudando Sakura todo esse tempo?

- Claro. Quem você acha que ligou para o hotel da sua primeira missão e fez vocês dois ficarem no mesmo quarto? Ou quem você acha que impediu o Mike de entregar a Sakura logo de cara para a seita? Sinto-me mal por maltratar a Sakura o tempo todo, por isso sempre faço alguma coisa pra me redimir com ela. Afinal eu ainda a considero minha melhor amiga, mesmo ela não sabendo disso. Por favor, não conte isso a Sakura, ela não pode saber.

- Então vai nos ajudar a resgatar o pai dela, certo? – Ela acenou com a cabeça. – Ótimo, por que eu tenho um plano.

FIM DO FLASHBACK

- Até agora o plano do Shaoran está dando certo. E se continuar assim o senhor estará livre em breve. – Nesse momento a sirene começou a tocar.

- O que é isso? – Perguntou Fujitaka assustado.

- Descobriram que eles fugiram. Não se preocupe, já tínhamos previsto isso. Tenho que te levar de volta a cela. Venha. – Ela o levou até a sua cela e o trancou novamente. – Aguarde, porque se tudo correr bem, logo vai estar com sua filha. – Ela piscou para Fujitaka e se dirigiu a saída.

- Ei! – Gritou Fujitaka, fazendo-a parar por um instante. – Muito obrigado Misty.

...

            O mestre estava de volta a sua sala, sentado em sua poltrona. Ele esperava pacientemente por noticias de seus subordinados. Misty entrou na sala encarando-o fixamente nos olhos. Ela parou a alguns metros de distancia e se ajoelhou.

- Ouvi a sirene, mestre. O prisioneiro já esta de volta a cela.

- Muito bem Haruna. – Ela começou a se levantar e a sair lentamente do local. – Onde está indo?

- Vou procurar os fugitivos, assim como os outros.

- Você não é como os outros Haruna. Você fará outra tarefa, algo mais especial.

- O que deseja mestre? – Ele retirou um livro que estava escondido de baixo de sua capa e o mostrou para Haruna. – O The Clow! Como o conseguiu mestre?

- O incompetente do Mike serviu para alguma coisa. Ele pegou o livro para mim antes de vocês deixarem a academia.

- Por que não pediu para mim mestre? Eu teria prazer em fazer isso.

- Sua tarefa era fazer com que os dois viessem até aqui para serem capturados. E você a cumpriu.

- O que deseja que eu faça com o livro mestre?

- O óbvio. Guarde-o na sala das relíquias junto com todos os outros artefatos mágicos que temos. – Ele jogou o livro para Misty. Ela concordou e deixou a sala. Antes de sair ela conseguiu ouvir as ultimas palavras do mestre. – Em breve nada disso existirá mais.

            Aquelas palavras há haviam assustado. Pelo que ela sabia o único objetivo dessa seita era impedir que a história de Clow e de outros nomes mágicos se espalhasse pelo mundo. Por que o mestre iria querer destruir todas as memórias que restavam de Clow? Misty pensou no assunto durante todo o trajeto até a sala das relíquias. Ela abriu a porta e entrou. Mesmo já tendo estado lá varias vezes não conseguia deixar de se maravilhar com aquele lugar. Era tão bonito.

            A sala era enorme, talvez a maior de todo o esconderijo, as paredes eram vermelhas com detalhes dourados, as cores de Clow, o chão era todo feito de madeira de carvalho, assim como as mesas e as instantes que continham muitos livros e estatuetas. Alguns quadros que retratavam Clow e outros magos menos conhecidos, estavam pendurados nas paredes. Todos eles continham molduras extremamente detalhadas e feitas de ouro puro.

            Misty adorava aquele lugar. Sempre que se sentia triste ou só ela ia para lá para pensar. A sala a reconfortava, era como se aqueles quadros ganhassem vida e conversassem com ela. Conhecia todos os objetos que estavam ali. Ela colocou o The Clow em cima da mesa e foi em direção a porta. Antes de sair ela deu uma ultima espiada naquele lugar e notou algo diferente. Havia alguma coisa diferente nos livros. Ela foi em direção a estante e notou o que estava estranho. Era um livro. Ele não tinha o formato retangular normal, parecia mais um quadrado arredondado. A capa era preta e tinha um símbolo dourado desenhado na capa, uma nuvem com um raio no meio. O que será que aquilo significava?

            Enquanto ela analisava o livro um pequeno pedaço de papel caiu de dentro dele. Ela colocou o livro de volta na estante e pegou o papel que estava no chão. Havia alguma coisa escrita à mão nele. A letra era do mestre. Parecia uma lista de coisas a serem feitas, a primeira coisa a ser feita era encontrar o livro de Trotsky, “Deve ser aquele livro estranho” pensou. A segunda era recuperar o livro The Clow, esta estava com um “X” marcado ao lado. A terceira era capturar Sakura e Shaoran, outro “X”. Ela continuou lendo e de repente o papel caiu de sua mão.

- Tenho que avisar a Sakura e o Shaoran. Eles correm perigo! – Misty saiu correndo da sala a procura dos dois. “Onde será que eles estão?”. Assim que virou o corredor ela deu de cara com Mike. Os dois foram direto pro chão.

- Ai! Que presa é essa Haruna? – Disse Mike enquanto se levantava do chão. Misty se levantou rápido de mais e acabou ficando tonta. Mike a segurou nos braços. – Você esta bem Haruna? Está um pouco pálida.

- E - Estou. – Disse com certa dificuldade. – Estou bem. Foi só a pancada.

- Não esta não. Vem comigo. Eu vou cuidar de você.

- Já disse que estou bem. Não se preocupe comigo. É melhor você procurar a Sakura e o Shaoran. – Mike ficou surpreso.

-Você não me chamou de incompetente, nem de idiota e nem gritou comigo. Com certeza não esta bem. – Ele riu baixinho. – Não vou deixar você sair de perto de mim enquanto não estiver melhorar. Vem. – Ele a levou até o seu quarto e a deitou em sua cama. Misty não estava bem, o que estava escrito naquele papel a deixou muito nervosa, mas não podia ficar ali, tinha que encontrar Sakura e Shaoran. – Parece que a sua pressão caiu. Está com algum problema?

- Não. Me deixe ir Mike. Tenho que fazer uma coisa muito importante.

- De jeito nenhum. Vai ficar aqui no meu quarto até melhorar, nem que demore a vida toda. – Ele deu um sorriso. Misty não resistiu e sorriu também.

            Ela tinha que admitir que para um membro de uma seita Mike era um garoto muito gentil, pelo menos com ela. Durante todos esses anos Mike sempre foi seu parceiro e nunca reclamou das maldades que ela fazia com ele. Ela gostava dele, mas não podia deixar que esse sentimento fosse adiante. Afinal, um dia teria que prender-lo.

-... coisa?

- Desculpe o que foi que você disse?

- Perguntei se está preocupada com alguma coisa. – Ela não respondeu. – Sei que está. Pode me contar. Eu quero te ajudar.

- Você... Eu não... É complicado. – Mike suspirou fundo. Ele se levantou, fechou a janela e trancou a porta.

- Eu sei seu segredo Misty. 


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Notas finais do capítulo

Mandem reviews!!!!!



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