The Eyes Of a Demon escrita por Ariisu


Capítulo 1
Capitulo 1- Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Yooo =^-^=Bem, eu sempre fui muito fã de Ciel x Lizzy (e de Sebastian x Grell também mas isso não vem ao caso xD) E depois que li o cap 57 do mangá, eu nunca mais consegui enxergar Lizzy como uma menina infantil , por isso, nessa história, ela está bem mais "crescida". Bem, espero que gostem =3



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Havia feito um ano depois da "morte" de Ciel Phantomhive. Depois daquele acontecimento Elizabeth havia amadurecido muito. Ela sabia que ele estava vivo. Ela iria encontra-lo. Mas como? Os empregados da mansão não sabiam aonde ele havia ido. A empresa de brinquedos Phantomhive estava indo a falencia. Ela, como noiva de Ciel (ela repetia isso a si mesma sempre) fazia ao máximo para ajudar a empresa. 
Não muito longe dali, Ciel falava com Sebastian:
- Preciso ir a Londres.
Sebastian fez uma cara estranha. Depois daquele dia Sebastian havia perdido o sorriso. Ele havia feito tudo aquilo pela alma de Ciel e no fim não ganhou nada. Para um demonio, ser um mordomo para o resto da vida não é algo agradável.
- Por que, Jovem Mestre? - Perguntou Sebastian, com um pouco de curiosidade na voz
- Preciso ver como andam as coisas. Como anda a fabrica. O que fizeram com a mansão. Como anda a...
Ciel parou. Uma lembrança de uma menina com cabelos loiros e olhos verdes penetrou em sua mente. Ele abaixou a cabeça e logo a levantou, tentando parecer forte.
- Vamos Sebastian. 

Lizzy caminhava pelas ruas de Londres. Estava indo em direção a fábrica. Ela parou. E se ele não queria ficar ao lado dela? E se, por um instante, ele estivesse comemorando por estar livre dela? Esses pensamentos ruins bombardeavam em sua cabeça. Os olhos dela se encheram de lágrimas. Mas ela não iria chorar. Não iria ser a Elizabeth infantil do ano passado. "Talvez se não fosse minha infantilidade, Ciel não teria partido" falou em voz alta, como se estivesse conversando consigo mesma. 
 Ela olhou para uma direção aleatória...  E viu duas pessoas que conhecia bem.
 - Ciel? - Sussurrou, como se  ainda estivesse falando consigo mesma. Ela saiu correndo em direção aos dois, e Ciel, ao invés de correr... parou.

 Lizzy se aproximou devagar. Ciel virou-se. A observou. Lizzy havia abandonado as roupas infantis. Ele estava diante de uma garota mais... madura. 
Elizabeth o abraçou. Ciel retribuiu o abraço. Nenhum deles havia dito uma palavra até aquele momento.  Sebastian estava vendo a cena inteira com um leve sorriso. Sebastian estava visivelmente pensando em algo que, quem sabe o favoreceria. 
- O que aconteceu? - Perguntou Elizabeth. Ela visivelmente estava assustada, mas seus olhos brilhavam. Ciel segurou a mão dela. Ela estava tremendo.
- Lizzy... se acalme. Eu irei explicar tudo, tudo bem? 
- Espero realmente que possa me explicar! Por que fez isso Ciel? Você tem idéia de quanto eu te procurei?  - Uma lágrima caiu pelo rosto de Elizabeth
Ciel pareceu um pouco preocupado quando a viu chorar. Ele não gostava de ve-la chorando.
- Bem... temos que ir para um lugar bem longe daqui antes de te contar. ninguem pode me ver. 
- Mas por...
- Vamos? - Ciel a interrompeu 
Elizabeth apertou a mão de Ciel. 
- Vamos.
Sebastian abriu a porta da carruagem, Lizzy e Ciel entraram. Lizzy estava cheia de perguntas, mas Ciel  resolveu faze-las primeiro:
- Como andam as coisas?
- Horriveis Ciel. Desde aquele dia eu quis te encontrar. foi difícil pra mim, sabia? E a empresa...
- O que houve?
Elizabeth disse, em um tom sério:
- A fábrica de brinquedos, a fabrica de doces. As vendas diminuiram. A fabrica está a beira da falencia.
- Pensei que ela já havia falido.
- Mas não faliu. Fiz o máximo de mim, me esforcei, ela ainda não faliu. Eu estava na esperança de você voltar.
Ciel olhou para Lizzy. Sentiu-se estranho. Só de imaginar Lizzy tendo que cuidar de uma empresa, enquanto ela o esperava o fez se sentir mal.
- Bem... e a mansão?
- Continua lá.  Ninguem quis destruí-la. 
Ciel ia abrir a boca para fazer outra pergunta, mas Elizabeth o interrompeu:
- Não acha que é a minha vez de fazer perguntas?
Ciel demorou um pouco a responder.
- Claro. - Disse ele - Pode começar a fazer as perguntas... Mas apenas quando chegarmos ao nosso destino,  poderei responde-las, tudo bem?
- Tudo bem.  


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