Hope Glass escrita por TodyWild


Capítulo 3
Confissões.




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Minhas desconfianças foram confirmadas, indo de carro pra casa a entrada da casa de Natália estava lotada de policiais, uma listra amarela no chão indicava que ninguém poderia entrar ali.

Mas porque diabos Natália a garota meiga e toda nerd do  colégio assasinaria o esposo da sua mãe? comecei sinceramente a ter medo, havia convidade ela para dormir na minha casa em quanto minha mãe estava de plantão.

Ao chegar em casa, minha mãe gritou lá de dentro que irritar um cochilo, então resolvi subir e fazer minha lição.

Foi o maior susto que eu tomei na minha vida, encontrei Natália deitada no meu tapete:

então eu gritei.

ela levantou-se depressa, fez um gesto para que eu me calasse.

- o que você tem? - ela sentou-se em minha cama. - nunca ficou cara-a-cara com uma assasina?

- você acha bonito fazer piada com isso? - minha vontade era correr e gritar.

- não fui eu que escolhi. - ela chegou mais perto de mim, confesso que não sabia mais que era aquela estranha. - eu havia chegado da escola, então entrei no banheiro para tomar meu banho, como qualquer dia normal. então ouvi um estalo na cozinha, depois no corredor, eu pensei que fosse minha mãe, mas lembrei que ela tinha ido ao mercado logo cedo, então comecei a ficar muito assustada, me enrolei na toalha, e tranquei a porta do banheiro.  meu padrasto bateu, disse uma história toda enrolada que a casa estava pegando fogo, então eu abri a porta...ele me atacou. começou a beijar-me e tentar puxar minha toalha...

ela parou e reprimiu o choro:

- ... não sei se posso continuar. - ela abaixou a cabeça;

comecei a sentir pena dela:

- seja o que for eu vou estar com você.  - afirmei afagando seus ombros.

-... eu... consegui correr até o comodo mais alto do quarto da nossa casa, minha mãe sempre disse que eu não podia entrar lá, o motivo eu não sei... era um quarto escuro e trancado, cheio de livros empoeirados, eu sabia que ele ia conseguir arrombar a porta e me pegar, por isso eu tentei me matar, tinha um frasco preto numa pequena estante, eu o bebi inteiro. o frasco dizia "maldição." e eu descobri porque... eu comecei a me retorcer, senti uma dor estalar cada osso meu, um calor envolver meus músculos, eu me sentia tão fortes, tinha visões de coisas estranhas e o quarto rodava... eu abri a porta do quarto... e o dilacerei com meus dentes.

-Como é? para,para,para...você bebeu? - eue estava boba, podia coloca-la na camisa de força agora, quem ela achava que era a garota infernal?

ela levantou-se da cama, meu gato estava na janela, ela pulou do tapete com uma habilidade impressionante, agarrou-o e diante dos meus olhos rasgou-o com as próprias mãos, e passou os lábios no sangue do pobre animal que agora estava morto.

eu cai pra trás e comecei a correr pelo corredor da casa, mas antes que alcansasse as escadas, a maõ sangrenta dela pegou meus cotovelos, e levou-me de volta para o quarto.

- nem pense nisso. - ela sussurou jogando-me na cama, eu não conseguia para de olha para meu gato dilacerado na tapete, enxarcado de sangue. - você é minha amiga, vai me ajudar. vai me ajudar.

- tudo bem! tudo bem! - era só o que eu conseguia dizer. - em que você quer ajuda?

- vou acabar com a vida do João! - ela sussurou ainda mais sinistro. - esse poder foi a coisa mais maravilhosa que aconteceu comigo não é?

- você só pode ter ficado louca. - ia gritar mas ela tapou-me a boca deixando as marcas do sangue felino nos meus lábios.

- é isso ou não é só o seu gato que vai ser morto nessa casa. - quem era aquela estranha?

Eu tinha que achar o antídoto para aquilo, iria na casa dela nesse tal quarto das poções antes que fosse tarde demais.

CONTINUA.


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