Bella pov          

Quando por as minhas mãos no
miserável do Edward vai ver, já não basta tornar minha vida num inferno, ainda
tem que vim com essas gracinhas. Desde do meu aniversario que venho tentando
evita-lo. Por causa daquele dia, passei vários toda dolorida, cheia de machas
roxas pelo corpo. O mas irritante e ter que ouvir “bem que você gostou, usou e
abusou de mim.” Quem foi abusada fui eu por aquele cachorro.

Mas dessa vez passou dos limites,
quando sair do trabalho hoje vou na casa dos Cullen, Ah Edward você me paga!

-Mona, posso falar com você? –entrou
repentinamente

Sobresaltei pelo susto que levei, não
esperava sua entrada brusca. Me virei em direção a porta encarando-o

-Pode sim. – coloquei os papeis na
mesa –Bem que eu preciso falar com você, mas você primeiro.

Se a jogou na cadeira em frente a
minha que sempre uso, profundas olheiras marcavam seu rosto claro, denunciava as
horas mal dormidas durante a noite anterior.

-Mona, eu sou bi –encava o chão
–Tansei com a Maya.

O que será que esta tirando o sono do
meu amigo. A questão de bissexual foi uma brincadeira, para irrita-lo. Mas
desde da ultima visita de dona Maura a brincadeira possou um pouco da conta...
e agora esta achando que e bi mesmo e ainda me diz que transo com a Maya...
espera ai.

-O que?! –gritei

-Isso mesmo que ouviu Bellzinha.
–nossos olhares se encontraram

-Quando foi isso? Por que logo a
Maya? –parei e resperei –Mas a Maya morre de vergonha quando o assunto e sexo,
e pior que a Alice que começou a ficar desinibida. –estava surpresa

-Foi no seu niver, mas já tinha
acontecido 1 vez antes. -corado – Só sei que todas as vezes ambos estavam
bêbados.

-O que você esta sentindo?

-Não sei, estou confuso –seu olhar
era triste –Ainda tem o Paulão, fico louco quando o vejo.

Vou parar de brincar, olha onde foi
parar uma tremenda confusão para o meu amigo. E desde que o Edward voltou a
vida de todos esta essa completa desordem.

-Se preveniram? –encarei-o

-Não sei estava bêbado, não lembro de
muita coisa. – seu olhos estavam marejados –Quando me ver, fica vermelha igual
a um tomate. E me pediu demissão.

A situação e pior do que pensei, não
resisti sem dar um abraço ao meu amigo para conforta-lo, me aproximei. Logo
suas lagrimas caíram, estava sofrendo com a situação.

-Não consigo ver um homem se
aproximar dela. – soluçava – no dia do seu niver, eu bati no Jacob que estava
dando em cima dela. –soluçou com uma corrente ainda mas forte de lagrimas. Em
nossas costas de repente uma lufada de vento nos chegou com a abertura rápida
da porta. Henry secou as lagrimas.

-Alice não sabe bater na porta, não?
–a encarei

Nunca bate na porta, sempre  entra sem bater, o mania, o Henry fazer isso
era normal afinal era o dono. Estranhei ao ver os olhos inchados e vermelhos da
minha amiga, devia esta chorando. Alguma coisa seria esta acontecendo, sempre
estava feliz.

-Posso falar com você? –me perguntou

-Que cara e essa Polegarzinha?
–olhava surpreso –Esta acontecendo alguma coisa grave?

Caminhou até a cadeira ao lado de
Henry e se sentou, fui para detrás da mesa. Ao ver o estado que Alice estava
Henry fez menção de sair, quando ia em direção a porta foi impedido .

-Purpurinado fica! –O chamou – A
Bella vai te contar mesmo.

Pelo visto a situação e seria,
começou a derramar lagrimas, ficando com o rosto vermelho banhado por lagrimas.

-O que esta acontecendo? –me
preocupei

Seu olhar estava vago no nada, era
evidente sua tristeza.

-Eu...eu ... to –Soluçava

-Polegarzinha, o que foi? –Henry a
puxou para um abraço –Sei que a gente, tem as nossas diferenças, mas esta me
deixando preocupado.

Me aproximei também abraçando os
dois, a cena estava muito triste.

-Alice, pode falar se acalme. –Levantei
seu rosto –Por favor fala!

-Eu..to.gra...gravida.-gaguejou

Alice esta gravida, o Henry esta
confuso com seus sentimentos e o Edward não para de me pertubar. Afinal o que
fizemos para estarmos metidos na confusão toda.

-Ah Polegarzinha, esta nesse desespero
todo só por que esta gravida. –sorriu – Pensei que fosse coisa mas grave. Você
esta gravida!!! – se tocou

-Da para os dois se acalmarem. –Me levantei
–O Emmett vai ficar feliz.

-Não e dele. –abaixou a cabeça

Henry estava paralisando em transe
com a recém descoberta com o olhar perdi no nada, enquanto tentava acalmar a
baixinha.

-E do cara da boate? – balançou a
cabeça para confirmar –Já contou a ele?

Por um  breve momento o silencio pairou, a tensão era evidente.

-Não, e nem vou contar. –levantou a
cabeça

Que encrenca que a baixinha se meteu,
será como o Emmett vai reagir quando souber. Na certa vai odiar ela, tenho que
ajuda-la, mas agora que precisa. Na hora que Carliste souber vai querer matar a
baixinha se não dizer quem e o pai.

-Não vou me meter –fui ate ela e
abracei –Mas o que precisar vou te ajudar. Já começou se cuidar? –passei a mão
em sua barriga –Meu sobrinho vai ser bastante amado.

Secou suas lagrimas e sorriu para
mim, sacudi Henry que ainda estava em estado de choque. Só não contava com o
pedido que a baixinha me fez. Sei que vou esta encrencada com isso, mas afinal
se fizer os exames necessários com seu nome, imediatamente Carliste vai
descobrir. Avisei que não vai ter como esconder muito tempo.

Henry prontamente se dispões a ajudar
a baixinha, após 2 horas de conversa o ambiente se tornou mas leve, agora era o
momento de falar com Henry que sua mãe na ultima visita tinha arrumado um
admirador e dentro de poucos dias ficara noiva.

-Henry, vou aproveitar a Alice aqui e
vou te falar logo. –me encaram

-Mona fala logo!

-Sua mãe vai ficar noiva. –falei rápido

Bela hora pra Henry desmaiar, só por
que disse que a mãe dela vai ficar noiva. Dona maura tem direito de refazer a
vida!

-Bella você mato ele! –olhava espantada

-Eu hein... só falei a verdade.

Meio atordoado Henry abriu os olhos
ficando muito indignado, com o fato de sua mãe vai ser casar novamente. Apenas queria
reconstruir sua vida, superar a morte do seu marido. Mas darei um jeito de
aceitar, quero a felicidade dos dois, me sinto mal por enganar dona Maura, que
e uma pessoa meiga e carinhosa . E o minino que posso fazer e ajudar convencer
a Henry aceitar.

-Meu queridos, vou indo. –olhei a
hora –Tenho que resolver um probleminha com um certo cachorro.

-Sei! –ironisou –Mona, você vai dar
uns amassos no cabelinho de fogo.

Caminhei ate a porta fingindo que não
estava entendendo, a ironia de suas palavras,sai e fechei a porta atrás de mim.

-Mona cuidado, para não parar do
hospital, de tanto ... –gritou do outro lado da porta – Pro cabelinho de fogo.

-Eu ouvi isso! –gritei a resposta.

Ultimamente Henry anda mas malicioso
de que de custume, seu lado másculo esta começando desabrochar, só pode ser
isso.

Por que Edward não me deixa em paz? Só
quero ter uma vida tranquila, juntar uma grana viajar pelo mundo. Superar de uma
vez as perdas em minha vida, e tentar ser feliz. Já sofri muito, não quero
sofrer mas.

Será que estou pedindo demais, uma
pessoa que me ame ao meu lado. Eu amo o desgraçado do Edward que torna a minha
vida impossível.

Coragem Bella, vamos bata na porta e
jogue na cara dele a ultima besteira que fez. Minhas mãos tremia, o nervosismo
era grande.

Merda, tinha que abrir a porta assim
sem camisa. Com esse peito ainda úmido pelo banho, esse sorriso tonto me deixa
sem rumo, perco a noção.

-Oi amor! –me puxou para entrar
fechando a porta.

-Posso falar com você?

-Que tal no meu quarto? –lançou um
sorriso safado –Lá e mas intimo.

-Não aqui esta ótimo –olhava seu
abdome nu

Parece que notou o que estava olhando,
o caminho da minha perdição, passou a mãos, caminhando ao cos do short que estava
usava. Não me provoca assim, assim não resisto. Foco Bella!

-Você e doente, onde já se viu mandar
uma terapeuta sexual no sexy shop.-seu sorriso se torno ainda mas sexy –Ainda mas,  dizer a ela que tenho um bloqueio, por causa
de trabalhar em um sexy shop.

-Ela foi? –se aproximou

-Você só pode ser ninfomaníaco! –sai quase
como um sussurro

-Ao seu lado eu sou. –me puxou de encontro
ao seu peito nu –Me torno um completo tarado.

O Edzinho já estava animadinho, me
perdo nesses olhos verdes, nesse sorriso tonto, que me encanta. Como vou
conseguir resistir ele na minha frente, me agarrando. Não vou, tenho que sentir
esses lábios contra os meus.

 Como resistir a esse gosto delicioso de
melancia, essas mãos bobas passeando por todos os cantos de meu corpo, enquanto
nossas línguas travam uma inútil guerra.

- Esme, me espere.- Carliste a chama.

 Carliste vai desesperado atrás de Esme, que já
subia as escadas, atordoada me afasto dele, a tempo de ver os dois subirem.

-Que tal agente subir. Em seus lábios
abriu-se um sorriso safado.

-Logico, que não. Se afaste de mim.

 Rumo a saída com minha visão embaçada de raiva
saio furiosa comigo mesma, tenho que ir embora antes que faço uma besteira.

-CACHORRO!.

-Eu ouvi...Mas bem que você gosta. –Gargalhava
atrás da porta.