A Aventura de Synder escrita por SamHylia
Notas iniciais do capítulo
Um garotinho perdido e mais problemas á frente... Quem está na ilha, não será para ajudar...
Ilha dos Golfinhos...
- Minha nossa, como puderam deixar este lugar abandonado assim? – disse Synder apavorada.
- Pois é. Tentamos expulsar aqueles piratas imbecis, mas... Eram em maior número e com mais armas, ficamos em desvantagem – disse Tetra.
- Nossa se eu tivesse aqui teria arrebentado todos aqueles piratas filhos da...
- Thomas! Cala boca! – gritou Synder. Cuidado com o que fala seu tonto!
- Eu ia dizer da mãe – disse de cabeça baixa.
- Até tudo bem a ilha estar abandonada, mas eles sujaram tudo! Deixaram uma imundice só – disse Synder.
- É... Hey!... Ouviram isso? – perguntou Tetra.
- O que Tetra? – perguntou Synder.
- Parece ser... Um choro! Vamos sigam-me! – disse Tetra pulando do barco e correndo em direção á mata.
Synder e Zuko seguiram Tetra... Quando pararam, depararam-se com um garotinho chorando debaixo de uma folha de coqueiro pendurada.
- Puxa... Garotinho? Você está bem? – disse Synder se aproximando.
- Não me machuque! – disse o garoto. Faço o que quiserem mais não me machuquem, por favor, eu imploro – disse chorando.
- Calma! Calma! Não vamos machuca-lo! Só queremos ajudar! – disse Synder abraçando-o.
- Por favor, moça, me tire daqui! Eles vão me bater de novo! – disse o garotinho chorando.
- Quem vai bater em você?
- Aqueles malvados que moram na colina!
- Sabe o nome deles garotinho?
- Sim. Um se chama Hikory, e o outro Nikyo. São muito maus! Por favor, me tire daqui moça! – implorou o garotinho soluçando.
- Tudo bem... Tudo bem... Vai ficar tudo bem – disse Synder abraçando-o. Agora me diga, qual o seu nome garotinho?
- Meu nome é Satsuke.
- E você sabe onde estão seus pais?
- Foram mortos por um monstro á uns meses atrás – disse ele soluçando. E desde então esses dois homens malvados tem me tratado como escravo e me batido.
- Não se preocupe Satsuke, vamos ajudar você. Você vai até o barco com meu irmão e os outros, Tetra, Zuko e eu vamos até a casa da colina. Tudo bem?
- Sim senhorita – disse o garotinho em lágrimas sorrindo.
- Me chame de Synder – disse ela sorrindo. Agora fique com eles e já voltaremos.
- Tudo bem Synder! – disse Satsuke abanando e sorrindo. Boa sorte!
No topo da colina... Uma cabana descuidada e bem suja, cheio de lanças e cercas ao redor...
- Puxa vida... Que lugar mais horrível – disse Synder.
- Tem certeza de que quer entrar Synder? – disse Zuko pegando sua mão.
- Tenho. Não tenho medo, e não posso deixar que continuem maltratando mais pessoas e as matando. Não comigo aqui – disse Synder com o olhar em chamas.
- Tudo bem, te daremos cobertura Synder – disse Tetra. Certo Zuko?
- Certo. Synder, sua espada – disse Zuko entregando a espada.
- Obrigada.
- Mas, sabe... Você precisava de um escudo – disse Zuko.
- Aquele ali cheio de sangue vai servir – disse ela sarcástica.
- Pode servir, além de estar com sangue de um inocente, é forte – disse Zuko.
- Certo. Vamos.
Entraram na cabana, e depararam-se com vários corpos de pessoas, mutilados. E no canto da sala dois homens dormindo sentados. E em suas cabeças pedras amarelas cravadas em suas testas.
- Meu Deus – disse Synder apavorada. O que é isso?
- Ah, eu já ouvir falar da lenda do tal monstro que matou os pais de Satsuke. De acordo com a lenda, o monstro escolhe vítimas de acordo com o espírito, ou seja, Hikory e Nikyo eram jovens alegres e cheios de vida, energia para o monstro – disse Zuko.
- Mas e por que as pedras nas cabeças? – perguntou Tetra.
- Dizem que o monstro implanta essas pedras para poder exercer controle e fazer uma lavagem cerebral nas vítimas, para que não se lembrem de suas vidas e de seus amigos nem parentes, e que matem a todos que ousarem cruzar seus caminhos. E esses corpos mutilados são o alimento do monstro.
- Nossa – disse Synder catatônica. Mas não podemos mata-los! Por mais controlados que possam estar, e que já mataram tantas pessoas, sem aquelas pedras, ainda são os dois rapazes alegres que ajudavam á todos! Precisamos ajuda-los! – disse Synder. Zuko, como podemos salva-los? Sabe de algo?
- Bem, meu pai me contava que as pedras podem ser quebradas por uma espada manejada por uma pessoa de coração puro. Assim pode-se quebrar a maldição.
- Uma pessoa de coração puro? Você diz uma pessoa boa? – perguntou Synder.
- É. Que não desejaria mal nem para seu próprio inimigo, e que daria a vida para salvar quem ama. Acho que você tem o coração mais puro daqui Synder – disse Zuko.
- Bem acho melhor enfrentar esses dois de uma vez. Preciso salvar Satsuke!
Nesse momento, os dois acordam e correm em direção á Synder, a jogando contra a parede.
- Ai... É só o que sabem fazer seus monstros idiotas? – gritou Synder.
- Tetra, ela se machucou! Porque ela insiste em lutar? – perguntou Zuko.
- Entenda uma coisa... Teimosa é o apelido dela! Não a subestime, enquanto o ódio dela persistir, ela não perderá as forças, e continuará lutando.
- Mas isso pode mata-la!
- Mata-la? Zuko ela pode levar uma tunda, mas morta ela nunca vai acabar. Conheço-a. É teimosa como cachorro com um osso.
- Puxa...
Cada vez que Synder avançava para dar golpes nos dois, eles a jogavam contra a parede e a arranhavam, mas Zuko e Tetra não poderiam ajudar ou iam acabar provocando os dois, e apenas Synder pode lutar contra eles. Mas nesse momento Synder assovia, pula por cima dos dois e cai atrás deles, quando eles se viram ela golpeia os dois nas cabeças com muita força e quebra as pedras. Os dois desmaiam. Synder cai sentada, larga a espada e desmaia, nem Zuko e nem Tetra sabem como ela conseguiu aguentar por que tinha tantos ferimentos que causou hemorragia, mas ela continuava viva e forte, eles não acreditaram como era possível... Algumas horas depois, Synder acorda num hospital da vila. Veste-se e sai da casa de repouso e se depara com Hikory e Nikyo conversando com Zuko e Tetra.
- O que aconteceu? – pergunta ela meio tonta.
- Synder! – Zuko corre e a abraça. Estou tão feliz que está bem, achei que fosse te perder.
- Zuko... Eu...
- Shh. Não diga nada, apenas me abrace – diz Zuko abraçando ela bem forte e ela também.
- Tá tudo bem gente, deixa o namoro para depois, temos que zarpar, vamos, vamos – disse Tetra.
- Thomas! – gritou Synder.
- Que?
- Bobão! – corre e o abraça.
- Ah maninha eu sei que sou irresistível – afirmou ele.
- A tá, sei – sarcasmo. Mas Tomas?
- Sim?
- Como tem tanta gente nesta ilha agora?
- Ah, nós mandamos uma águia correio avisar o povo que poderia voltar á sua ilha, que perigo não havia mais.
- Satsuke! Onde está ele? – perguntou Synder.
- Está na aldeia com a avó, vá ver ele, mas não demore muito porque já temos que ir, tá?
- Tá, eu não demoro – disse ela correndo para a aldeia.
- Synder! – exclamou o garoto.
- Satsuke! Que bom que está bem! – disse ela abraçando-o.
- Graças á você! Você foi tão corajosa! Você é minha heroína senhorita Synder! Quando eu crescer quero ter a coragem que você tem! – disse Satsuke sorrindo e a abraçando.
- Seu nome é Synder mocinha? – disse a avó do menino.
- Sim, você é a avó dele?
- Sim. Devo minha vida á você por ter salvado meu neto, e qualquer coisa que precisar ficaremos mais do que felizes em ajudar você e seus amigos, conte conosco sempre! Devemos tudo á você, sua coragem será admirada por todos e ficará em nossa história para sempre! – disse a senhora sorrindo.
- Nossa muito obrigada! Foi um prazer ajudar vocês! E quando precisarem é só chamar! E Satsuke...
- Sim Synder?
- Fique com minha espada. Defenda sua aldeia, e seja o melhor guerreiro de todos. Me promete?
- Serei o melhor guerreiro de todos Synder! Eu prometo!
- Ótimo! Bem, nos vemos Satsuke! Adeus á todos! Até mais! – gritou Synder correndo para o barco.
- Até mais! – gritaram todos.
No barco...
- Oi Synder – disseram Hikory e Nikyo.
- Oi! Vocês dois estão bem? Machuquei vocês?
- Não, tá tudo bem! Machucamos você também, nos perdoe – disse Hikory.
- Claro! Mas ainda tenho uma dúvida... – disse Synder.
- O que? – perguntou Nikyo.
- Onde está o tal monstro que estava controlando vocês por todos esses anos?
- Ele nunca vai àquela ilha. Tem medo que o herói escolhido possa aparecer – disse Hikory.
- Herói escolhido? Quem é? – perguntou Synder.
- Não sabemos – disseram Hikory e Nikyo.
- Puxa... Ainda temos que resolver este assunto... Assunto não, problema! Sem vocês dois não temos muita chance, querem nos acompanhar? Por favor? Precisamos de vocês! – perguntou Synder.
- Claro capitã Synder! Será um prazer acompanha-la! – disseram os dois.
- Ótimo! Mas vocês tem alguma pista de onde este monstro idiota pode estar escondido?
- Numa ilha muito distante daqui perto de um vulcão ativo. Se não me engano, o nome da ilha é Ilha da Morte – disse Nikyo.
- Típico nomezinho né? – disse ela sarcástica. Bem, é pra lá que vamos então. Ah! Isso me lembra, o pai de Hikory havia me dado um mapa, e disse que quando chegasse a hora certa, eu iria poder utiliza-lo. A hora deve ser esta, é um mapa com coordenadas de todas as ilhas de quase toda a região.
- Puxa! Quando eu era pequeno meu pai me ensinou as coordenadas que ele havia inventado para confundir ladrões – disse Hikory abrindo o mapa que Synder lhe deu.
***
- É o que eu imaginava. Nesse mapa tem as coordenadas da Ilha da Morte, mas fica á três semanas daqui – disse Hikory batendo a mão na testa.
- Puxa, três semanas?!... Bem tempo ainda temos, vamos nessa rapazes? E Tetra, hehehe?
- Sim Capitã!
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Quem estaria controlando Hikory e Nikyo? E porque não aparece na ilha?... Synder, como ela consegue ser tão forte para aguentar tantos ferimentos? Alguma força especial vive em seu interior, junto a esperança de salvar á todos e voltar para casa... O que a Ilha da Morte os esperam?