Please, Love Me?! escrita por Stitch


Capítulo 9
Rosa da Amizade!


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse capítulo também está pequeno, mas é porque eu queria deixar a magia no ar. risos ~
Espero que gostem! (;



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Acordei em uma cama. Olhei para o teto, e era o quarto de Percy. Olhei para todos os cantos do quarto, e vi Percy deitado em um colchão. Que fofo! Ele deixou eu dormir em sua cama.

Como ele ainda estava dormindo, eu não iria acordá-lo. Levantei e como não era de se esperar eu pisei em Percy e caí no chão.

- Bom dia para você também! – Disse ele colocando a mão na perna, exatamente a onde eu tinha pisado, e ele estava irritado.

- Desculpa! Não fiz de propósito. – O olhei triste.

- Tudo bem. – Ele ainda estava irritado, mas não queria que eu ficasse triste, eu podia sentir isso.

Levantei rápido do chão, corri para o banheiro. Ele estava bravo comigo. Droga!

Depois saí do banheiro sem olhá-lo e fui para a cozinha.

Lembra aquela história de Grover ficar mal humorado quando é acordado? Então, não é só ele, Percy também fica assim, mas em vez de jogar objetos nas pessoas, ele fica irritado o resto do dia.

Abri a geladeira, já que “eu era de casa”, como dizia a mãe de Percy, não tinha problema algum.

Ouvi um barulho. Bem os pais de Percy não eram, porque eles tinham ido viajar, Percy ainda estava lá em cima, eu acho. O barulho continuou e vinha da sala. E no mesmo momento eu lembrei de Grover. A onde ele estava?

Fui até a sala, até porque não parecia nada como “estão invadindo a casa”. Parecia mais um bicho que tinha invadindo a casa. Quando cheguei à sala, era apenas Grover roncando. Droga! Não posso negar que levei um susto, porque eu achava mesmo que era um bicho.

Voltei para a cozinha bufando. E lá estava Percy. Como ele chegou ali sem eu ver?

Sorri para ele, e voltei a abrir a geladeira. Mas não sabia o que tinha que pegar lá. Depois de ficar algum tempo plantada em frente à geladeira, eu a fechei sem pegar nada de lá. Que idiota!

Percy já tinha pegado todas as coisas do café, estavam todas em cima da mesa. Ainda acho que sou uma idiota.

Preparei um lanche para mim, e o deixei em cima da mesa, e fui colocar meu leite para esquentar no microondas, e quando virei em direção ao meu lanche, Grover estava de pé ao lado do meu lanche comendo o último pedaço dele.

- Não lhe dei permissão para comer meu lanche. – Finalmente o silêncio constrangedor que estava reinando naquela cozinha ou até mesmo na casa, - tirando os roncos de Grover – tinha acabado.

- Desculpe! Mas é que ele estava me chamando. – Ele se referiu ao lanche.

- Eu quero outro. E pode começar a fazer e rápido, estou com fome. – Disse brava.

Percy não dizia nada, não ria, não fazia caretas e nem olhava para ninguém. Apenas mordia pedaços do lanche que tinha feito para si mesmo e bebia seu leite, o que me fez lembrar do meu leite no incrível forno que funciona com ondas eletromagnéticas. Lembre-se, eu sou a nerd.

Grover começou a preparar meu lanche e eu tomava meu leite quente.

Percy terminou de tomar seu café e saiu da cozinha ao mesmo tempo em que Grover tinha terminado meu “pão com queijo”, segundo ele.

- O que aconteceu? – Grover é nosso melhor amigo. Sabe quando não estamos normais. E acho até que qualquer um perceberia que Percy não estava legal hoje.

- O acordei pisando nele. – Virei os olhos em quanto mordia meu pão.

- Ah! Depois reclamam da história do cubo mágico, né? – Ele disse se referindo quando acertou o cubo mágico nas “partes não mencionadas” de Percy. Eu apenas ri.

- Tem razão! Mas aquele dia foi engraçado. E o Percy se contorcendo de dor. Coitadinho! – Nós riamos, enquanto Percy entrava na cozinha todo arrumando e pegava um relógio de pulso, que ele usava raramente. Normalmente ele usava aquilo quando ia ver a Rachel, porque segundo ela, “ele fica um gato de relógio de pulso”. Meu coração se apertou. Ele não podia ir encontrar-se com ela. Sentia meu coração dolorido ou até mesmo despedaçado. Eu rezei para que não fosse isso que eu estou pensando.

- Ops! Estamos pensando a mesma coisa? – Ele estava meio triste.

- Sim! – Respondi depois de olhar bem fundo em seus olhos.

- Sinto muito. – Ele disse triste.

- Mesmo assim, ainda quero ter a certeza da onde ele está indo. – O olhei ainda muito triste.

Percy tinha acabado de fechar a porta principal da casa com muita força e parece que com muita raiva também. Nos levantamos da mesa rápido e fomos nos arrumar.

Depois de ter me arrumado, desci as escadas com tanta rapidez que eu tropecei e quase rolei na mesma. Quando eu e Grover abrimos a porta da sala, Percy ainda estava lá. Bem, não exatamente em frente sua casa, mas enfrente a minha. Grover e eu ficamos abaixados na frente de umas plantas que a mãe de Percy cultivava e ficamos o observando.

Percy olhava uma planta que ficava bem na cerquinha da minha casa, mas não era uma planta qualquer, era a Rosa da Amizade. Grover ficou emocionado e olhou para mim ao lembrarmos da história da Rosa da Amizade.

Quando tínhamos cinco anos, eu, Grover e Percy já éramos os amigos inseparáveis. Minha mãe então, teve a ideia de plantarmos a “Rosa da Amizade”, ela disse que aquilo simbolizaria a nossa amizade, e várias outras coisas bonitinhas, mas naquela época éramos crianças ainda, não entendíamos muito dessas coisas sobre: “Dar valor a amizade”, entre outros... Precisamos crescer para perceber o que tudo aquilo significava.

Plantamos a rosa nós três, com a supervisão de minha mãe. E eu lembro exatamente como se fosse ontem o que ela disse logo depois da rosa estar plantada: “Bem, agora você precisam saber de uma coisa: enquanto essa rosa estiver viva, a amizade de vocês também estará, mas se não cuidarem da amizade de vocês, ela murchará. Essa rosa ela é mágica, vocês têm que acreditar em sua magia, e aí sim serem felizes com as pessoas que vocês amam ao lado de vocês. E quando eu digo ‘pessoas que vocês amam’, quero dizer, os amigos.

Engraçado, mas eu cuido dos meus melhores amigos, porque ainda tenho medo da rosa murchar e também porque ‘eu quero as pessoas que eu amo ao meu lado’. E eu também acredito em sua magia, pois ela ainda está viva.


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Notas finais do capítulo

Esse é um cap. mais, hum, digamos assim, emocionante. Eu acho! Eu gostei até (;
Mandem reviews *-*