Estavamos indo ao hospital. Chegando lá, dei logo de cara com a minha avó. Ela me beijou, me abraçou... Lúcida com sempre. O nome dela é Aimi. Ela não era gorda como muitas avós por aí, até que era magra. Faz caminhada, natação, yoga, aula de dança e o preferido dela é tocar piano.

Vou para o consultório do médico que atendeu vovô, pois quero ver o estado dele.

Entro. O médico estava escrevendo alguma coisa num papel. Ele levantou os olhos em minha direção e parou de escrever.

- Was wollen Sie? - perguntou ele, em alemão, lógico.

- O que falou? Eu não sei falar sua língua! - falei eu já quase desistindo da Alemanha, pois não entendo o idioma.

- É japônesa, por que não me falou antes? - perguntou ele - eu perguntei o que você deseja!

- Aí, agora sim me sinto em casa... Bem, desejo que você me fornessa informações sobre o Sr.Peter. Como ele está? - perguntei.

- Ele sentiu umas dores no peito, começou a tossir, quase teve um ataque cardiaco. Mas agora ele tomou os devidos medicamentos. - falou ele num tom sério. Aquela seriedade eu conhecia de algum lugar.

- Ah, tomara que ele fique melhor. - falei eu em tom de preocupação.

Fomos para o quarto, eu, minha avó e o médico. Chegamos lá, meu avô estava dormindo. Quando chegamos mais perto...

- Buh!!! - ele se lenvantou de uma vez. Eu e vovó demos um pulo de tão assustadas, mas o médio apenas riu.

- Nossa, Peter, você está assustando muita gente desse jeito. - falou o médico com um meio sorriso.

- Haha, eu sei. E não vou parar tão cedo! - falou meu avô.

Os dois começaram a conversar como amigos. O estranho é que o quanto que eles se davam super bem, parece que se conhecem a vida inteira. Os dois falavam sobre todos os assuntos. Fiquei curiosa, mas vovó nem ficou igual a mim, só olhando eles dois conversarem.

- Minha vó, meu avô vai todo dia para o hospital? - perguntei.

- Claro que não. Você tem cada idéia... - falou minha vó.

- É que o vovô é tão intimo assim desse médico? - perguntei.

- Sim, quando o Shuya chegou aqui no país, foi Peter que ensinou alemão para ele. Os dois vivem são carne e unha, sabe? Seu avô já foi salvo por Shuya 1 milhão de vezes. Seu avô não cuida da saude mas Shuya pega no pé dele. - falou vovó.

- Você disse Shuya? - perguntei eu meio surpresa.

- Sim, Shuya Goenji. Ele nasceu no Japão, e veio pra cá faz uns cinco anos. - falou minha avó.

Goenji e meu avô conversavam. Fui até eles. Cheguei perto do Shuya e disse...

- Olha, bem que eu tinha reparado no cabelo, na cor da pele... sabia que te conhecia de algum lugar, Goenji. - falou eu.

- Quem é você? - perguntou meio confuso.

- Sou irmã de Yuto Kido! - falei eu.

- Haruna Otashi? Nossa, como você cresceu. - falou Goenji.

- É, e você também. - falei.

- Haruna, é você? - uma mulher chegou lá, com um vestido curto vermelho, tamanco branco e uma bolsa branca. Ela tinha um belo corpo. Ela ficou perto de Goenji.

- É, como me conhece? - perguntei.

- Essa sua roupa é sua cara! Olha querida, você não mudou nada! Só ficou mais alta! - falou ela.

- Qual é o seu nome? - perguntei eu.

-  Meu nome é Natsumi Goenji. Era Natsumi Raimon, mas você sabe que as mulheres mudam de sobrenome quando casam, passando ter o sobrenome do marido. - falou ela.

- Quer dizer que vocês dois... Se casaram?- perguntei, com um pouco de inveja. Ela estava com o homem que eu sempre desejei na infância.

- Sim, e temos uma filha, Nossa linda filha Ayumi Goenji. - falou Natsumi.

- E estamos muito felizez - falou Goenji.

- Que legal. O meu avô vai receber alta quando?- perguntei.

- Depois que fazer alguns exames. - falou Goenji.

Eu puxei vovó para fora do hospital. Fomos para casa dela.

Eu me senti humilhada, pois eu sempre quis ficar com ele. Eu tenho pesadelos de que as pessoas falavam que eu era feia, e ele nunca iria me querer. Na verdade eu até que fiquei linda de corpo, mas sou muito tímida e ponho roupas ue escondem meu corpão,  meu figurino é tão feio...

- Minha neta, precisamos ter uma conversa. Você gosta do Goenji, não gosta?