O despertador toca. Tenho que acordar.

Minha vida agora não é a mesma. Desde que me mudei para a linda cidade de Londres minha vida é como a de qualquer mulher casada. Ponho meu café e o do meu marido, pego o jornal, acordo o meu esposo, dou-lhe um beijo, deixo meu filho na escola, volto pra casa, arrumo tudo, espero meu marido chegar do trabalho, ponho a janta, como, assisto novela e durmo. Tudo que qualquer mulher casada faria.

Hoje vai ser igual, bem, quase igual. Vou viajar para casa de meus avós, lá na alemanha. Acho que vai ser bom, ficar longe um pouco do meu marido e longe do meu filho, pelo menos uma semana. Preciso de um tempo só pra mim.

Agora estou no aeroporto, me despedindo de meu marido e meu filho. Na verdade, meu filho não saiu de mim. Mãe dele era muito amiga de meu marido, e falou pra ele que se acontecesse algo com ela quando o filho nascer, era pra ele criar junto comigo essa criança. Essa amiga dele quando foi dar a luz morreu em trabalho de parto pois era muito jovem. Antes dela morrer ela ficou em coma. Passou 3 dias em estado vegetativo. Me casei e adodei o garoto, logo depois que eu deixei Inazuma e fui para Londres. Ele tem cinco anos. O nome dele é Katsuo, que quer dizer vitorioso, pois nasceu prematuro mais apesar de tudo sobreviveu. Bem agora o avião está pra chegar e está na hora dos abraços e beijos.

- Mãe, promete que volta logo? - perguntou Katsuo.

- Claro, você e o seu pai vão ficar me esperando. tenho que ver meu avós. Por favor, se comportem! - falei eu abraçando meu filho.

- Pode deixar querida, nós vamos ficar bem... Você vai se orgulhar de nós, ou eu não me chamo Shiro Fubuki! - falou meu marido, num tom brincalhão.

 - Bem, eu sei que você vai se chamar pra sempre Fubuki, Shiro Fubuki. - falei eu abraçando meu esposo.

Estava na hora de ir para a Alemanha, mais precisamente em Berlim. Vou ver meus avós.

Quando fui passar pelo detctor de metais, acabei barrada. Levei um susto. Procurei algo em mim que era de metal. Achei, era um pequena caixa de metal.

O que será que tinha dentro dela? Vou abrir depois. Vai ver isso é algo velho, que não importa pra mim.

Depois de uns tempos eu estrei no avião. Era confortavel, grande e bom. Chegamos lá rápido.

Quando cheguei lá, fui recebido pelo enfermeiro do meus avós. Ela não estava com meus avós. Por que será?

- Seu avô passou mal e sua avó que teve que passar a noite com ele no hospital. Então teve que recebe-la. Herzlich Willkommen! - falou o homem.

- O que disse? - perguntei eu, sou péssima em alemão.

- Haha, eu disse Bem Vinda! - riu o homem.