A Sudden Love - Um Amor Repentino escrita por NoNeimeir


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oie! Gostaria de agradecer Mypallot pelo review thanks!
Agora o capitulo, resolvi me antecipar nem sei por que, tava ansiosa...
Boa leitura...



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POV ORLANDO

Estava sumido desde sexta, depois de ter batido em Bella, eu estava fora de mim, estava com raiva por ela querer ir atrás daquele bastardo e não querer ficar comigo, que sempre, quando digo SEMPRE foi à vida toda, desde que a vi brincando com Alice, quando éramos criança. Mas SEMPRE ela me rejeitou, sempre achou que éramos apenas amigos.

Nas sexta liguei para Alice avisando que estaria em uma viagem com “amigas”, ela caiu igual um pato, mas na verdade estava em um hotel próximo ao hospital, o acontecimento com Bella apareceu ate na TV, em momento nenhum ela apareceu na TV.

Mostrou aquele viadinho do Edward entrando no hospital junto com um casal, que provavelmente eram os pais dele e logo depois os pais de Isabella.

Estava ficando preocupado dela ter me visto, mas se não apareceu nada sobre procurados na TV ela não sabia de nada.

Então, já esta decidido, amanhã eu volto como se nada tivesse acontecido.

POV ALICE

Carreguei Bella ate o hospital, onde na mesma hora que entramos fomos atendidas, a recepcionista chamou os enfermeiros que vieram com uma maca, subimos para o quinto andar, mas me barraram quando precisaram fazer os exames.

Sentei na sala de espera ate um medico passar correndo para a porta onde levaram Bella fiquei com o coração na mão, e se quebraram muitos ossos? Como puderam fazer isso com ela, ela nunca fez mal a ninguém.

Senti meu celular tocar e lembrei de não ter avisado sobre Bella a ninguém.

- Alô? – Atendi sem olhar o visor.

- Alice? – Era a voz de Orlando.

- Fala? – Tentei não parecer desesperada.

- Maninha estou indo viajar com umas amigas. – Disse simplesmente.

- Tudo bem se divirta.

- Valeu.

Disquei o numero de casa e avisei France sobre os acontecimentos ela ficou chocada, pedi para ela ligar para Marcos e pedir pra ele buscar Brayan na escolinha.

        Depois de alguns minutos um enfermeiro saiu da sala e eu consegui para-lo.

- O que aconteceu? Ela esta bem? – Perguntei segurando seu braço.

- Ou. – Ele exclamou soltando seu braço. – Ela esta bem, a cedamos.

- Por quê?

- Por causa das dores. – Disse dando as costas para mim.

 - Incessível. – Disse enquanto ele se afastava, se me escutou, ignorou.

Fiquei ali ate que o medico (bem mais educado do que o enfermeiro), me avisar que estavam transferindo Bella para um quarto.

Fui para o quarto indicado pelo medico, e fiquei com Bella ate ela acordar.

- Oi minha amiga. – Disse ajudando ela a se recostar melhor.

- Ai. – Ela reclamou.

- Esta sentindo dor? – Perguntei pegando o aparelho para chamar uma enfermeira.

- Não, só incomodo na perna. – Disse olhando para sua perna engessada.

- Amiga te deram uma surra e tanto. – Disse tentando descontrai, mas me arrependi quando vi sua cara. – Desculpa.

- Não foi nada Ali, só estou triste por tudo isso, e o pior de tudo, não consigo lembrar da cara da pessoa, nem da voz, só das pancadas. Isso é frustrante. – Disse deixando algumas lagrimas escaparem.

- Não chore amiga. – Disse tentando abraça-la. – Isso é normal, às vezes nosso subconsciente bloqueia coisas que nos façam mal.

- Mas por que isso tinha que acontecer comigo? – Disse apontando para suas ataduras e gesso.

- Se Deus permitiu é por algum motivo Bella. Tudo tem um motivo.

- Ah claro, e qual seria? – Disse ironicamente.

- Bella, eu não sei. – Disse frustrada por não conseguir dar um pouco de confiança para minha amiga.

Ela abaixou a cabeça e ficou chorando baixinho por um tempo.

Bateram na porta e eu fui atender. Era Marcos.

- Oi Marcos. – Disse o deixando entrar.

- Oi Alice. – Ele disse me dando um abraço. – Oi Bella. – Disse a olhando com pena. Dei uma cotovelada em suas costas. – Ai! – Reclamou olhando para mim. Lhe dei um olhar dizendo bem direto “se olhar para ela assim de novo, não será apenas uma cotovelada.”

- Cadê meu bebê? – Bella perguntou percebendo a hora.

- Esta com France. – Disse Marcos.

Bella apenas assentiu e ficou olhando para a janela escura.

- Bella? – Marcos a chamou.

- Sim? – Disse sem se virar.

- Como aconteceu isso? – Ele perguntou indo em direção para onde ela olhava.

- Foi muito rápido. – Disse entre soluços.

- E? – Disse a incentivando. Eu estava quieta no sofá, só prestando atenção na conversa.

- Foram socos, depois perdi a consciência, sei que foi um homem, nunca uma mulher teria força o suficiente para bater tão forte.

- Mas você tem certeza que foi um homem? – Marcos perguntou pegando sua mão.

- Sim, antes de perder a consciência ele disse alguma coisa.

- O quê? – Disse indo para perto dela também.

- Não consigo lembrar, foi muito rápido, mas com certeza era voz masculina. – Ela disse olhando-me.

- O Bella! – Disse a abraçando.

- Como foi depois quando acordou? – Perguntou Marcos.

- Eu não quero falar sobre isso agora. – Bella disse soltando sua mão da dele. – Estou sentindo dor. Quero descansar.

- Tudo bem. Alice. – Disse se virando para mim. – Pode ir para casa descansar, eu fico com ela o resto da noite.

- Não esta tudo bem Marcos, eu agüento. – Disse sabendo que Bella não iria gostar disso.

- Ok, então vou ficar com Brayan no seu apartamento, tudo bem pra você Bella?

Ela apenas assentiu, enquanto se ajeitava melhor na cama.

Marcos foi embora e nos deixou sozinha, ouvi soluços de Bella antes de ela dormir. Fiquei preocupada, o que poderia acontecer com a cabeça de uma pessoa depois disso tudo.

POV EDWARD

Cheguei à cidade e fui direto para minha casa, meus pais continuaram seguindo-me ate chegar minha casa, subi direto para meu apartamento e fui tomar um banho rápido, tentei ligar para Alice, mas ela não me atendia. Liguei no celular de Bella e ele nem chamou direto para a caixa postal.

- Pronto Edward? – Minha mãe perguntou quando cheguei a sala.

- Sim, vamos? – Perguntei.

- Claro.

Dessa vez fomo todos no meu carro, estacionei na mesma vaga de ontem, na rua de trás do hospital onde Bella trabalha.

Quando estávamos passando pela viela que dava na rua do hospital vi uma foto 5x7 jogada no chão. Abaixei e peguei.

- O que é isso filho? – Meu pai perguntou quando viu que tinha parado.

- É uma foto minha e de Bella. – Disse mostrando para ele.

- Ela é linda. – Minha mãe disse chegando mais perto.

- É sim. – Disse sabendo que aquilo só confirmava o que Tânia havia dito mais cedo. – Vamos.

Voltamos a caminhar em direção ao hospital.

POV BELLA

Acordei com uma claridade irritante e uma dor na perna quebrada.

- Tudo bem querida? – Minha mãe perguntou.

- Mãe? – Perguntei surpresa.

- Oi meu amor, fiquei tão preocupada quando me avisaram. – Ela disse me abraçando.

- Mas, como você soube? – Perguntei tentando juntar as peças.

- Alice me ligou ontem. Fiquei tão preocupada que quase sai no meio do temporal de ontem para vir aqui, mas seu pai não me deixou, ai Bellinha como eu fiquei preocupada. – Ela disse deixando lagrimas escaparem.

- Agora esta tudo bem Renée. – Meu pai disse parando do outro lado da minha cama.

- Oi papai. – Disse enquanto ele passava sua mão em minha cabeça.

- Como esta Bellinha? – Perguntou dando-me um abraço desajeitado.

- Bem melhor agora. – Disse dando um sorriso que provavelmente saiu uma careta pela dor na perna.

- Esta com dor? – Ele perguntou checando minha perna. Apenas assenti. – Vou chamar uma enfermeira.

Fiquei em silencio olhando para o teto do quarto. Minha mãe parecia impaciente.

- O que foi dona Renée? – Perguntei vendo sua inquietação.

- Eu não queria ser tão direta, ainda mais você nessas condições, mas... – Ela hesitou.

- O que foi mãe?

- Tem uma pessoa lá fora, não só uma três. – Ela disse parecendo triste.

- E por que você esta assim? – Perguntei me sentando.

- Por que você não me contou sobre ele? – Ela disse com lagrimas nos olhos.

- Sobre quem mamãe?

- Sobre Edward! – Ela disse chorando mais ainda.

- Ahn? – Perguntei surpresa. – Desculpe, é que...

- Não tem é que nada não, você não conta mais as coisas pra mim, esconde de mim, mora longe de mim. Você não me ama mais.

- Mamãe, por favor, deixe-me explicar.

- Então diga, sou toda ouvidos. – Disse sentando na ponta da cama com um bico maior que a cara.

- Aconteceu de repente, não foi nada tipo namorinho, flerte, aconteceu, a gente se conheceu, ficou e namorou, mas acabou. – Disse a ultima parte de cabeça baixa.

- Meu amor. – Ela veio me abraçar quando viu as lagrimas rolando por meu rosto.

- Eu não queria que fosse assim, ele ficou com ciúmes, e não me deixava falar, eu não entendia que era tudo um mal entendido, que eu não queria nada com Orlando. – Desabafei.

- Oh meu bebe, converse com ele, ele esta ai fora, ele ficou sabendo do que aconteceu e veio correndo te ver.

- Serio? – Disse limpando as lagrimas.

- Sim, vou chama-lo. – Ela disse se levantando.

- Mamãe, espere. – Ela se virou. – Como estou? – Perguntei insegura desde que apanhei, não havia me olhado em espelho nenhum.

- Meu amor. – Ela hesitou novamente.

- Meu rosto esta muito ruim? – Perguntei tocando-o e sentindo o olho esquerdo inchado.

- Não tanto, mas se você quiser olhar, eu lhe mostro. – Disse pegando um espelho.

- Por favor. – Pedi. Ela veio com um espelho de bolsa pequeno.

Olhei meu rosto, não estava perfeito, tinha levado pancadas no rosto, um olho roxo e o lábio inchado e com curativo.

- Mamãe. – Disse sentindo as lagrimas descendo novamente.

- Meu amor não fique assim, a policia vai pegar esse desgraçado e ele vai sofrer tudo que lhe fez na cadeia, eu prometo.

- Oh mamãe como Edward vai me ver assim? O que ele vai pensar? – Disse escondendo o rosto em minhas mãos.

- Meu amor, se ele te ama tanto quanto você o amo, ele vai te dar apoio e vai te olhar como sempre fez. – Ela disse tirando minhas mãos do rosto com delicadeza.

Limpei as lagrimas, e pedi para ela chama-lo. Fiquei alguns minutos sozinha, esse desconforto quase fez que eu chamasse uma enfermeira, mas a porta se abriu assim que iria apertar o botão.

Olhei para a janela, tentando inutilmente esconder as lagrimas traiçoeiras que ainda desciam.

- Bella? – Edward chamou-me hesitante. – Por favor, olhe para mim. – Disse pegando minha mão. Virei o rosto devagar, com os olhos fechados para não ver seu olhar de pena. – Abra os olhos. – Pediu, um confronto interno aconteceu. Ate eu decidir que fugir não iria me levar a nada.

Abri os olhos e vi Edward com lagrimas nos olhos.

- Por que... Esta chorando? – Gaguejei.

- Pensei que iria te perder. – Disse abraçando-me, tomei um susto com esse seu contato tão repentino, mas depois relaxei em seus braços como queria tanto fazer. – Por que isso aconteceu com você meu amor! – Ele disse segurando meu rosto fiz uma careta de dor e se sobressaltou. – Perdão.

- Esta tudo bem. – Disse pegando suas mãos. Tínhamos tanto que conversar, mas não sabia por onde começar.

- O que esta pensando? – Perguntou.

- Temos muito que conversar. – Disse simplesmente.

- Sim, mas ainda não é hora, você esta muito frágil, e sinto que possa sair uma discussão dessa conversa. – Ele disse.

- Quando um não quer dois não brigam. 


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