Era mais interessante que os cálculos avançados em sua prancheta – observa-la. Era mais interessante que o dinheiro arrecadado durante as atividades do clube- vigia-la.

Era algo tão frívolo. Algo tão dispensável, algo que logo se acabaria (porque essas coisas não duram para sempre), mas lá estavam, os olhos escuros deslizando pela sala, procurando pelos olhos que pareciam chocolate.

Internamente, ele desejava que os olhos dela não percebessem os seus olhos. E o sentimento que eles tão discretamente transmitiam.

No entanto, não era algo com o que se preocupar. Os olhos dela estavam sempre procurando os olhos azuis.

Algo tão frívolo.

Porque doía tanto?