Simplesmente Amor escrita por isinha potter


Capítulo 22
Capítulo 22 - Na Caverna


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores! Muito obrigada pelos comentários que vocês estão deixando (: Estou postando mais um capítulo pra vocês. Espero que gostem, boa leitura !



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Gina acordou e abriu lentamente os olhos inchados devido à noite anterior e ao pouco tempo que havia dormido.

Harry estava deitado ao seu lado de costas pra ela, dormindo.

Ela levantou-se devagar e foi até o banheiro tomar um banho. Estava aliada por ter acordado mais calma do que no dia anterior. Tinha chorado tanto na noite passada que achou que suas lágrimas tinham simplesmente se esgotado.

Após tomar banho viu que Harry já havia acordado, então foi até ele e o abraçou.

Ele estava tenso. Estava mais nervoso do que ela.

- Vai dar tudo certo não é, Harry?

- É, Gina, nós vamos trazer ele de volta são e salvo.

Gina o beijou no rosto e saiu em direção à cozinha.

A manhã se seguiu normalmente, só que todos estavam preocupados e ansiosos. Harry, assim que acabou de almoçar, chamou Rony e revisou o plano com ele, pra que nada desse errado.

Rony também estava bastante ansioso, tinha medo de fazer algo que estragasse tudo.

- Você falou com o Ministério, Rony? – perguntou Harry

- Falei. Eu disse pra eles ficarem alertas em qualquer chamada de emergência vinda daquela área, e irem imediatamente até lá se isso acontecesse. Quim está cuidando de tudo. Reuniu uma série de aurores só pra isso.

- Ainda bem. Me lembre de agradecer a ele depois. – falou Harry – Rony, está quase na hora. Lembre-se: fique em silêncio e só aja quando houver uma necessidade muito grande. Não podemos correr o risco de estragar tudo.

- Certo. – respondeu Rony, nervoso.

- Gina, está na hora. – falou Harry indo em direção à esposa.

- Harry, eu não posso ir. – falou ela, com a boca tremendo.

- Como assim, Gina? Você não está se sentindo bem?

- Não é isso, Harry. Eu só estou com medo do que eu vou encontrar lá. Não sei se vou suportar se alguma coisa tiver acontecido com Tiago.

- Gina, olhe pra mim. – pediu ele, encarando-a nos olhos – Nosso filho é forte, você não viu como ele nasceu extremamente saudável? – ela assentiu e ele continuou – Então! Ele vai sair dessa. Nós já sabemos exatamente o que fazer, e ainda vai ter o Rony pra nos ajudar. Não se preocupe, ok?

- Certo. – respondeu ela, pouco convincente.

- Tudo bem, vamos.

Os três andaram e deram as mãos.

- Rony, coloque a capa. – mandou Harry – Eu vou aparatar em frente à caverna, quando chegarmos lá, nós veremos se está tudo certo por fora e entramos ok?

- Ok. – respondeu Rony e Gina.

Eles deram um olhar de “boa sorte” um ao outro e aparataram.

Após a sensação horrível de aparatar acabar, Gina abriu os olhos e se deparou com um lugar deserto à sua frente, com o chão de areia. E, a mais ou menos 10 metros em sua frente, estava a caverna. Era grande e tinha uma aparência antiga.

- Tudo bem, vamos olhar ao redor para ver se está tudo bem.

Assim que Harry falou isso, várias coisas aconteceram no mesmo instante: as varinhas de Harry e Gina voaram de suas mão em direção à de dois homens que apareceram detrás da caverna. E, em seguida, foram atingidos por um feitiço estuporante, e então caíram desmaiados no chão.

***

Harry foi abrindo os olhos lentamente e, à medida que sua visão ia se tornando cada vez mais clara, ele viu que estava dentro da caverna, amarrado a uma coluna marmórea e, 3 metros à sua frente, estava Gina, também amarrada.

Ela também foi acordando lentamente e percebeu onde estava.

A caverna era enorme. Harry olhou para o lado e viu que, bem próximo à suas mãos, estava uma mesinha com a varinha dele e de Gina. Ele teria conseguido pegar se suas mãos não estivessem amarradas.

Em um canto, próximo a ele e a Gina, havia uma mesa enorme, onde em cima estava um pequeno embrulho de lençóis, e Harry ficou feliz ao ver que seu filho dormia tranquilamente.

- Olá, Potter!

A voz fria de Spike o acordou para a realidade.

- Spike! – rosnou Harry – Como você pôde seqüestrar o meu filho?!

- Acalme-se Potter, ou eu não respondo por mim! Você deveria me agradecer por não ter feito nada com ele. Se eu quisesse, você teria chegado aqui e visto seu filho morto.

Spike andou até aquela mesa e pegou Tiago.

- Não faça nada com ele! – gritou Gina – Por favor!

- Cale-se! Eu só estou mostrando a vocês que ele está nas minhas mãos e que é melhor vocês se controlarem, ou ele pode “escorregar” sem querer.

Harry sentiu um frio percorrer sua espinha. A coisa estava mais séria do que esperava. Ele sentiu um cutucão leve em seu braço e lembrou que Rony estava ali.

- Assim que quiser que eu te solte, faça algum gesto. – sussurrou Rony no ouvido de Harry, para que somente ele pudesse ouvir.

- O que você quer, Spike? – perguntou Harry, com a voz amarga.

- Vingança, Potter, vingança.

- Então por que você não me mata logo em vez de ficar fazendo todo esse joguinho?

- Porque seria bom demais pra você. Eu quero que você sofra.

- Eu te proponho um acordo. – falou Harry – Você deixa minha mulher e meu filho irem pra casa, e eu fico aqui e você faz o que quiser comigo.

- Por Merlin, Potter! Eu quero que você veja sua família sofrer antes de morrer. A morte seria uma coisa boa pra você. Eu quero que você veja seu filho morrendo e sua esposa sendo tocado por outro homem. Aí sim, quando você estiver implorando pra morrer, eu te matarei.

- Spike, não ouse encostar um dedo no meu filho nem na minha esposa! Eles não têm nada a ver com isso!

- Como se eu me importasse com isso! Você matou Damon, Potter! Nós iríamos ser poderosos com ele! Ele tinha feitiços desconhecidos pelo mundo bruxo, mas agora que você o matou, tudo isso já era! Então não venha pedir pra eu ter piedade com sua família!

- Spike, eu não tenho culpa se você só tinha o Damon. Eu tenho uma família, você é um sozinho na vida que provavelmente não tem afeto por ninguém e quer descontar isso em outras pessoas! Eu tenho pena de você.

- Já chega Potter! Agora você vai ver quem vai precisar de pena. – ele olhou para o homem que estava ao seu lado, que era seu cúmplice, e sorriu maliciosamente. – Faça o que combinamos. Agora, se você der um “pio”, Potter, eu mato seu filho. Aí você vai ver quem vai ser sozinho na vida, ou melhor, na morte.

Harry rosnou, e sentiu raiva por Spike estar com seu filho nos braços. Ele olhou pra Gina, e viu que lágrimas silenciosas desciam por seu rosto.

O cúmplice de Spike andou até ela e olhou pra Harry.

- Você tem uma belíssima esposa. E o corpo dela é mais belo ainda, não é Potter?

Ele quase respondeu, mas lembrou que não poderia falar nada.

- Acho que ainda não me apresentei. Meu nome é Elliot.

Dizendo isso, ele afundou o rosto no pescoço de Gina e começou a deslizar a mão pelo seu corpo.

- Pare! Por favor, pare! – ela gritou, chorando.

- Calada bonitinha, lembre que o Spike está com o seu filho.

Ela olhou tristemente pra Harry.

Elliot foi um pouco para o lado pra que Harry pudesse ver onde ele passava a mão.

Ele deslizou a mão pelos braços de Gina, e depois suas mão foram parar nos seios dela, apalpando-os. Harry rosnou.

- Rony. – falou ele, baixo, com os dentes trincados.

- É agora, Harry? – perguntou Rony.

- Sim. – falou Harry, sem desviar os olhos de Gina – Assim que me soltar, vá para o lado de Tiago, pra não deixar que ele caia, entendeu?

- Entendi.

Elliot já descia as mãos pelos quadris de Gina, quando Harry sentiu as cordas que o prendiam serem desamarradas, mas fingiu que ainda estava preso. Ele tatuou em busca da mesinha que estava com sua varinha, e a pegou.

Então as coisas aconteceram muito rápido: Harry mirou a varinha pra Elliot e gritou:

- Estupefaça!

Assim que Elliot caiu no chão, Spike ficou perplexo, sem entender o que estava acontecendo, e depois gritou:

- Você vai se arrepender, Potter!

Spike olhou ameaçadoramente pra Harry e, num impulso, jogou Tiago pra cima. Rony apareceu de repente, fazendo Spike pular de susto, e se jogou no chão, onde Tiago caiu perfeitamente em seus braços, e começou a chorar alto.

Harry aproveitou a distração de Spike e gritou também:

- Estupefaça!

Spike caiu no chão, e Harry correu pra soltar Gina, que chorava descontroladamente.

- Pronto, Gina, está tudo bem, não precisa chorar mais.

Mas não adiantava. Gina correu e pegou Tiago no colo e deu um abraço verdadeiro em Rony.

- Rony, eu sempre vou ser grata a você pelo que você fez hoje.

Ele sorriu e abraçou a irmã.

- Rony, avise ao Ministério pra virem pra cá imediatamente, ok? – falou Harry

- Certo, Harry.

Rony saiu, deixando Harry, Gina e Tiago ao lado de dois homens desmaiados.

O alívio que Harry estava sentindo era tanto que ele não conseguia expressar em palavras.

Gina o abraçou e entregou-lhe Tiago.

- Harry, você foi fantástico. – falou ela – Mas eu não quero mais ter outra preocupação dessa na minha vida. Temos que tomar providências urgente.

- Eu vou tomar, Gina. Vou colocar todos os feitiços possíveis de proteção, e ainda vou pedir para o Ministério colocar algum tipo de alarme de segurança na nossa casa. Quem ousar se meter com a nossa família novamente, eu vou ter o prazer de dizer que essa pessoa é louca. – falou Harry – Mas, por enquanto, vamos cuidar do Tiago.

- Sim, Harry, vamos. – falou Gina, dando um beijo na testa de Tiago, que deu o seu primeiro sorriso, como se soubesse que estava em paz novamente.


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Notas finais do capítulo

Comentem gente! *--*



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