Unmei no Ai - descontinuada (ler descrição) escrita por lycheegirl


Capítulo 3
o circo




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- Ok, ok! Cada aluno com seu respectivo professor!! – A professora de português gritava andando pelo pátio do colégio, fazendo os alunos ali se agruparem ao redor dos monitores.

Melissa encarava aquilo sem expressão, parada no grupo do professor de ciências.

O tagarelar era alto, mas logo se silenciou quando a presença da coordenadora se fez notar em meio ao pequeno pátio.

A garota loira olhou distraidamente a mulher mais velha enquanto a mesma dava os recados finais para que os alunos entrassem em seus ônibus.

A agitação era sentida no ar, mesmo sendo 07h15min da manhã todas as séries estavam animadas para uma das ultimas excursões do ano letivo, e só aumentou quando a mulher deu espaço para saída e os professores guiaram suas turmas para os ônibus estacionados na frente do colégio.

A confusão era notada no lado de fora, alunos para todos os lados e professores gritavam tentando organizá-los.

Já em seus lugares, melissa sentada ao lado de Caio e Túlio no fundo, começara a escutar a conversa dos dois, assim ignorando a grande desordem dentro do ônibus.

- Quanto de dinheiro você trouxe?-Túlio lhe perguntou com interesse.

- Sei lá, o quanto tiver na carteira – Melissa respondeu desinteressada olhando pela janela.

- Você tá estranha Melissa, caiu da cama para estar com esse mau humor?

A garota que havia encostado a cabeça no vidro ao lado, observando distraidamente as ruas pelas quais o ônibus passava, simplesmente levantou sua mão esquerda e mostrou um gracioso dedo do meio ao garoto de olhos cor de mel que ao ver isso, fez uma careta de desgosto e logo protestou.

- Puta que o pariu, justo hoje na ultima excursão do ano, você fica de TPM, eu mereço mesmo, viu – E deu um pequeno gemido de dor ao receber um tapa em seu braço, cujo era um comando de túlio indicando para calar a boca.

- e aí, esta animada? – Túlio mudou de assunto rapidamente, tentando evitar brigas.

A garota demorou um pouco a responder.

-tanto faz...

O sorriso de túlio se desfez, mas foi rápido o bastante para disfarçar a frieza de melissa para consigo, dando uma pigarreada e bebericando uma lata de coca cola.

Olhou pelo canto de olho a figura da loira. O olhar perdido dela para o lado de fora, mostrava uma melancolia crescente, que contrastava estranhamente com a pele alva e os olhos verdes, observou durante um tempo, os raios solares dançarem sobre a figura da menina, graças às folhas das arvores que tampavam conforme o ônibus andava. Reflexos dourados eram criados em seu cabelo ,enquanto varias tonalidades se misturavam na cabeleira cor de oliva.

Desviou os olhos para caio, e começou a tagarelar algo sobre Bleach.

Não deveria dedicar tanta atenção a loira, ela era a sua amiga, e amigos não devem olhar outros amigos da maneira que ele a olhou.

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Sua mente vagava sem rumo, dentro da escuridão e do completo nada, o sol que batia diretamente em seus olhos não a incomodava, nem o frio de outubro.

As pontas de seus dedos estavam quentes, e formigavam ,como se sentissem novamente a pele quente, o cabelo macio. Então as laterais de seu corpo se arrepiaram como se o timbre grave e rouco estivesse entrando por seus ouvidos novamente, a fazendo vibrar ao se lembrar do sonho do dia anterior, e do que aconteceu a noite...

------------------------------ Flashback ------------------------------

Parada em frente à porta de seu quarto olhava o pôster fixado ali. Era um daqueles “em tamanho real” com um imenso rapaz loiro com um grande sorriso, e olhos azuis brilhantes.

Ameaçou arrancar o pôster, seu bom senso lhe aflorando a mente, mas suas mãos hesitaram a meio caminho. Suspirou e alisou o papel frio sobre a superfície dura da porta. Se lembrando do sonho.

“Se você existisse... seria tudo mais fácil... O que eu faço pra me livrar dessa fantasia que é amar você?”

A foto continuava do mesmo jeito de sempre, com a mesma feição, a mesma postura, e ela sentiu-se constrangida ao constatar que gostaria muito de obter uma resposta, a qual com certeza não poderia ter. Olhou em volta, observando todas as fotos espalhadas pelo quarto, e sentiu o coração apertado com uma vontade de chorar. Olhou novamente o grande pôster.

– Imagens... Apenas imagens. – Sussurrou – O que eu estou fazendo comigo mesma? Você não existe…

--------------------------------fim do flashback-----------------------------

Tamanha era sua distração, que só acordou de seus devaneios quando sentiu um solavanco, e o ônibus parara de andar.

Quando olhou para fora, avistou enormes tendas, típicas de circo, mas não eram daquelas cores básicas e alegres que lhe lembravam sempre a palhaços e elefantes, essa lona tinha cores um tanto escuras e em sua definição, emos, e por algum motivo, aqueles listrados roxos que brilhavam em púrpura com o sol das 9h da manhã chamavam a atenção de Melissa, de uma forma que a trouxe de volta.

- Fiquem todos juntos! – Disse um dos professores, assim que todos estavam reunidos, prontos e ansiosos.

Os grupos já haviam se formado, e o pedido do professor havia sido em vão. Logo quando chegaram ao portão principal, todos saíram correndo fugindo dos professores e se dispersando dentro das enormes lonas, interligadas por corredores com barracas de venda.

Melissa andava ao lado de Caio e Túlio, quieta, observando enquanto os dois conversavam sobre qualquer coisa que ela preferia não dar atenção, algo a dizia que o que eles falavam tinha a ver com o último Hentai que ambos haviam lido, perca total de tempo.

Os barulhos confundiam seus ouvidos. Comidas sendo fervidas e preparadas, o maquinário pesado se mexendo no lado de fora, pertencendo aos grandes brinquedos, música de circo ao longe, platéias aplaudindo, risadas, conversas altas.

Ela começava a ficar nervosa naquele meio cheio de tanto barulho, tirou do bolso de sua calça jeans seu ipod, desenrolando com habilidade o fone e colocando-os em seus ouvidos, escolheu alguma música e ficou aliviada.

Alguém cutucou seu ombro e falou algo, então apenas concordou com a cabeça, achando que fosse Túlio pedindo para ficar do lado dele em alguma discussão sobre qual é o melhor Hentai, e apenas continuou andando, desviando das pessoas que passavam.

- Just be friends, all we gonna do, Just friends, it’s time to say goodbye– Cantarolava baixinho, enquanto a tradução passava em sua mente, e quando a música acabou, percebeu que não fazia idéia de onde estava.

Observava tudo com certo cuidado, antes os corredores de lona que eram iluminados por flashes de luzes coloridas e a luz do sol que batia na lona e tornava ainda mais colorido, agora, era roxa, e iluminado pelas luzes das barracas de vendas e outras coisas.

Continuou andando até parar involuntariamente na frente de uma cabana, coberta por uma lona lilás e negra listrada, razoavelmente maior que as outras lojas em volta, com uma placa onde dizia “loja da tia izzi” e logo na parede ao lado da entrada em uma placa “aqui encontrara tudo o que quiser, e a solução de todos os seus problemas” riu internamente.

- solução de todos os seus problemas – leu em voz alta, em um tom de deboche, e olhou automaticamente para o lado, iria comentar algo com seus dois companheiros, quando percebeu estar sozinha. Ficou um tempo olhando em volta e se xingou internamente, então era isso que um dos dois a havia chamado, para avisar que se separariam dela, Deu de ombros, talvez fosse melhor sem aqueles dois por perto.

Atravessou a “porta” que na verdade era uma cortina feita de bijuterias e penduricalhos, fazendo uma grande farfalheira quando conseguiu passar por aquilo.

A loja era praticamente inteira de prateleiras, grandes estantes de livros grossos e aparentemente antigos, vários potes, tranqueiras, muita coisa que despertava a curiosidade de melissa.

Olhou ao fundo da loja, uma pequena mesa, aonde deveria ser o lugar da atendente, mas estava vazia. Deu de ombros e começou a vasculhar o lugar, primeiro foi em direção aos livros.

“cinco maneiras de invocar um demônio”

“duendes: a magia da natureza”

“bruxas, feiticeiras e poções”

“dicas praticas de caça a vampiros”

 “arte do amor: poções que farão você dominar seu macho”

 Leu os títulos e decidiu sair daquela parte.

Passou por outra prateleira com frascos de vários tipos e tamanhos.

“poção do amor”

“poção separa casal”

“cria espinha”

“poção furúnculo

Soltou uma risada devido ao ultimo.

E andou pela loja mais um pouco. Vendo aquele monte de objetos inúteis, com preços exorbitantes, quase riu ao ver que no canto havia uma estante com bolas de cristais. “Quem seria idiota o suficiente de comprar uma bola de vidro?” pensou ela. Olhando mais um pouco, viu velas de todas as cores, e com nomes em cada uma delas

“aonde eu vim parar? no centro de macumba?”

- Posso ajudá-la minha jovem?

Melissa pulou ao ouvir a voz vinda de trás dela, virou prontamente, dando de cara com uma cigana, de olhos bem marcados e pele muito branca. Ela caminhou até a garota, pegando sua mão.

 – Gostaria de uma leitura de mão? Ou quem sabe, gostaria de ver seu futuro na bola de cristal...

Ela apontou teatralmente para a mesa ao fundo da loja, onde havia uma pequena bola de cristal, diferente das que estavam para vendas. Antes mesmo que a garota pudesse responder, foi guiada e forçava a sentar na cadeira à frente da mesa, enquanto a cigana sentou na frente dela.

-qual seu nome minha jovem?-a mulher que parecia ter 30 anos, perguntou amavelmente, talvez tentando fazê-la se sentir mais confortável.

-melissa- hesitou um pouco em responder, e logo pensou que sua vó a mataria se soubesse que estava num lugar como aquele.

-que belo nome, significa abelha em grego sabia?- e deu um sorriso amável- pode me chamar de tia izzi, meu anjo.

-ok- respondeu incerta, estranhando o jeito que a mulher a tratava.

-bom, para começar a consulta, vou pedir ajuda dos espíritos.

O sangue de melissa gelou com a menção dessa palavra, e logo a mulher fechou seus olhos e segurou a bola de cristal com as duas mãos. Notou que o cômodo não era grande. Poucas velas penduradas em castiçais na parede iluminavam fracamente o ambiente, e muitos incensos e ervas aromatizavam o lugar.

-hum... Interessante o seu caso - disse a morena -os espíritos haviam me dado alguns sinais, mas eu não conseguia compreende-los.mas agora que você esta aqui, diante de mim, eu entendo.

Melissa estava ficando cada vez mais assustada “do que essa mulher esta falando?”

-seu caso é bem complicado, meu anjo, amar alguém imaginário é pedir para sofrer... -a mulher abriu os olhos e a encarou continuando - você o ama de verdade?

Ela hesitou em responder, mas pensou que seria melhor ser sincera. Não estava gostando do modo como à mulher lhe encarava, e sentia-se totalmente exposta, como se os olhos da cigana pudessem ver além do seu corpo, e enxergar sua alma. Acenou positivamente com a cabeça, atordoada demais para pronunciar qualquer palavra.

-você mora com a sua avo e com seu pai, e vejo cachorros aqui, você tem cachorros de estimação?-melissa ficou surpresa, suas suspeitas daquilo ser brincadeira se dissipando.

-ohh-a mulher disse em tom piedoso - seus pais se separaram, não foi?-ponto final, aquilo era realmente verdade, não era uma brincadeira.

A mulher olhou fixamente para a bola, sua expressão séria de repente, não falando nada, nem mesmo um comentário, e melissa se perguntou o que ela estava vendo dentro daquela bola transparente.

-você o ama muito não é, anjo?

 A garota ficou atônica, e apenas concordou com a cabeça.

– Você tem um coração bom – disse a mulher – mas vai sofrer muito nessa vida. Deparara-se com decisões difíceis, pessoas irão sofrer, e muito, por suas decisões... -levantou o olhar da esfera, e encarou diretamente os olhos verdes da menina.

-Isa... isanagi.

A loira sentiu medo com o que a cigana estava dizendo, sentiu-se confusa com as palavras da mulher, Sofrer muito? Isanagi?

- o que é isanagi?- a loira perguntou em duvida.

-... é a sua chance de felicidade menina, isanagi, é o que dará seu precioso demônio loiro a você.é a sua única possibilidade, e escute, você terá de aceitar...você não tem opção.

Viu um brilho vermelho passar pelos olhos da mulher.

-você não é mais uma na multidão garota. Cada uma das coisas que a faz ser única, combinadas, foram o que despertou a chave de seu destino para lhe escolher. Dês de que nasceu já fora escolhida. E depois de tantos anos, finalmente chegou à hora de você abraçar o seu destino.

 Melissa ficou confusa com aquelas palavras, isanagi? O que era aquilo?Ficou sem falas.

Logo observou a mulher tirar de baixo da mesa uma caixa de madeira, como um porta jóias antigo, e colocá-lo sobre a mesa.

-... Estava guardando elas, mas acho que você gostaria de ter uma.

 Abriu a caixa, e melissa se inclinou para ver mais de perto.

Talvez houvesse dezenas de colares com chaves como pingentes exóticos. Metendo as mãos no meio das correntes, tentando ver cada um dos pingentes, um mais bonito que o outro, tendo cuidado para não derrubar nenhuma.

Mas foi descuidada, e uma despencou do entulho de suas mãos e caiu em seu colo.

 Depositou as outras na caixa e com cuidado pegou a que caiu em seu colo.

Um brilho intenso passou pelos olhos da cigana, observando a chave que a garota tinha em mãos. Era uma chave altamente adornada, na cabeça dela, era em forma de coração com uma rosa esculpida em pedra brilhante vermelha, e desconfiava ser rubi, uma asa saindo do coração, e uma pequena corrente interligada a chave, com um pingente de coração ao final. olhava fixamente, como se tivesse sendo hipnotizada.

Sua visão havia ficado turva, e derrepente entrou em piloto automático. Quando deu por si, já estava saindo da loja com o pequeno colar nas mãos. Levou a mão à cabeça.

- O que eu estou fazendo? – perguntou para si mesma surpresa, olhou ao redor, parecia estar de volta aos corredores coloridos e barulhentos, e não fazia idéia de como havia parado ali.

- túlio! Achei a loca!! – pode ouvir a voz de Caio se aproximar, e virou dando de cara com Caio, Túlio e o professor de ciências.

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-que bom que agente te achou pra hora do rango melissa.

-agente tava te procurando a 3 h!

Levantou o olhar da sua mão para encarar o garoto moreno, 3 horas?Parecia que só havia se passados algumas dezenas de minutos que ficara longe dos dois, e dentro da barraca da cigana.

Deu mais um gole na coca cola e olhou o pingente que estava em sua mão, sentindo que estranhamente a temperatura do objeto ficou quente, quando se lembrou do loiro de olhos azuis.

E discretamente, colocou o colar em seu pescoço, debaixo de suas roupas.

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Não teve uma noite muito tranqüila. A cada hora acordava assustada, ouvindo a voz da cigana em seus sonhos. Quando as horas da madrugada já estavam adiantadas, e a escuridão se dissipava, finalmente caiu inconsciente de cansaço em sua cama.

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O vento soprava seu cabelo, a claridade invadia as suas retinas há incomodando um pouco, e as risadas ao redor a confundiam. Estava tudo embaçado, mais logo quando conseguiu foco, observou a grande aglomeração de pessoas a alguns metros a sua frente, as crianças da sua idade felizes com seus pais, exibindo orgulhosamente faixas azuis em suas mãos.

Estava encostada a uma parede desgastada, seus pés afundavam na grama, enquanto abraçou a si mesma ao perceber como estava gelada.

Seus olhos passaram pelas crianças de sua idade, mas sua atenção foi chamada ao ver um brilho laranja ao longe.

Foi então que viu, sentado no balanço velho amarrado no galho da grande arvore, Naruto, cabisbaixo, e afastado de todos.

Mesmo com a sombra da arvore sobre si, pode ver os olhos azuis apagados pela tristeza.

Lembrava-se daquilo. Lembrava-se daquela cena.

-Naruto... -disse com sua surpresa contida, e pesar em sua voz, conhecia aquela cena muito bem.

Foi então que viu um homem com roupas jounin alto indo despreocupadamente na direção do loiro. Cabelos brancos voando ao vento.

Seus olhos se arregalaram ao reconhecer o homem. Touji mizuki.

Ele iria convencer Naruto a roubar o pergaminho do hokage, e depois tentar matá-lo para ficar com o pergaminho.

Não! Não iria deixar!

Mas ao tentar dar seu primeiro passo em direção aos dois, seu corpo travou, a mantendo presa ao chão e a parede atrás de si.

As coisas ao seu redor começaram a ir mais devagar, as crianças rindo, as arvore ao vento, o homem indo em direção ao loiro, tudo.

-não pode interromper garota.

Piscou varias vezes quando as coisas começaram a se distorcer ao redor, pequenas faixas de interferência nas pessoas, nas arvores e até no céu, que as fazia de seus seres de carne e osso por alguns segundos virarem imagens vazias.

Ao tentar falar, apenas um grunhido saiu de seus lábios.

-me diga o que você faria se fosse até la? Gritaria que mizuki é um traidor, e que tentaria roubar o pergaminho usando Naruto?Como vai explicar como você sabe disso para todos?Como vai fazer as pessoas acreditarem em você?

A voz rouca masculina sussurrava em seu ouvido, o tom irônico a irritava.

Um barulho forte de água corrente começou a se misturar com os distorcidos ao seu redor, sentiu a água subindo por suas pernas.

-mesmo se interromper isso, é um mal necessário. Ele precisa passar por tudo isso, para ser aprovado como um ninja. Imagine tudo o que deixaria de acontecer pelo simples fato de você interromper isso agora.

A cabeça da loira começou a rodar pelas coisas que ouvia. A voz tinha razão.

Como iria explicar como sabia daquilo? Como explicar que sabia tudo o que iria acontecer, porque todos eles eram um anime no mundo dela?

Sua luta interna contra o que a prendia cessou, e viu razão no que o homem dizia.

-tudo o que fizer, vai ter uma conseqüência. Pense bem antes de fazer qualquer coisa.

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Remexeu-se gemendo de dor naquela cama, estava morrendo de calor, pingando de suor, seu peito queimava a cada respiração, como se algo a prendesse naquela cama usando as cobertas, dificultando seus movimentos e a fazendo se mover irritadiça, chutando inutilmente tentando se livrar do que a prendia.

-ela é persistente... – ironizou vendo o outro segurando as pernas da menor.

-não por muito tempo - disse enquanto a menina começava a se acalmar, dando gemidos de frustração, ainda inconsciente.

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-esta terminado.

Largou as pernas da menor que cansará de lutar, e tiro a mão de sua barriga sob as roupas. Afastou-se pronto para ir.

-isso ira ser divertido-disse encarando a garota exausta sobre a cama.

-Não seja sádica...

-diz isso, porque ela dará trabalho.


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Notas finais do capítulo

mais uma foto da mel o/