Mademoiselle Marionette escrita por Marie Lolita


Capítulo 1
Capítulo 1 - Mademoiselle Marionette


Notas iniciais do capítulo

Foi muito bom escrever essa one.
Espero que gostem mesmo.
Só pra avisar a capa é provisoria.



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Sou uma marionete. Uma boneca cuja beleza é inigualável, porém minha vida é movida por um dono que da vida há meus movimentos por simples cordas de náilon.

Meu mundo é aquele que fantasiei um dia ter. Meu delicioso sol que deveria aquecer minha pele e me transmitir prazer, não é igual a o seu, pois ele só brilha, não aquece, pois é falso e meu corpo não é feito de carne e osso para ter as mesmas sensações que você tem, ele foi construído de madeira, pintado para parecer perfeito como o seu e peças para articulação.

Entre no meu mundo.

Corte as cordas que me limitam sonhar... E me faça sua amada.

- De novo escrevendo em seu caderninho, Luchia?! – ela olhou para a soleira da porta, estava posto um garoto com cabelos loiros, quase dourados e com olhos expressivamente caramelos. – O que tanto escreve nele, posso saber? – perguntou andando até ela.

Sentou-se na cama encarando-o colocando o caderno sob seu colo em cima dos lençóis brancos.

- Hum. – balançou a cabeça negativamente dando um sorriso caloroso para ele. – Apenas alguns pensamentos bobos. Nada que deva dar muita importância.

O garoto sentou-se ao seu lado dividindo a cama.

- Tudo que você faz me importa minha querida.

Colocou sua mão em cima da dela que estava postada sob as páginas brancas rabiscadas do caderno.

- Sempre galante, não é mesmo Allen. – riu.

Seu rosto adquiriu uma coloração vermelha e um calor rubro tomou suas maças do rosto.

- Por que você nunca me leva a serio quando digo que gosto de você? – franziu a testa fechando a cara.

- Porque sei quando uma pessoa esta brincando comigo. E você é um deles.

Allen inclinou-se para frente ficando centímetros do rosto pálido dela.

- Reveja mais uma vez. – fechou seus olhos acariciando as madeixas macias castanho-claro da jovem afastando sua longa franja lateral da testa para lhe beijar. – Te amo e você sabe muito bem disso.

- De novo Allen. Que coisa garoto. Vou te acorrentar na perna da sua cama.

Os dois olharam rapidamente para a porta aberta que dava para o corredor branco do hospital. Uma mulher trajando um vestido branco de gola alta e mangas ¾ estava de braços cruzados batendo seu pé no piso liso mostrando impaciência. Olhou para sua prancheta prata e voltou a encerrá-los estreitando seus olhos azuis.

- Aqui é o quarto da Luchia não o seu. Pelo que meus papeis costão o seu é ao lado.

Allen ficou em pé em um pulo encarando a mulher de branco.

- Senhorita Tina, esse problema seria resolvido rapidinho se você me transferisse para o quarto da Luchia como já te pedi dezenove vezes.

- Pela vigésima vez. Não Allen. Agora vamos voltar para o seu quarto. O medico quer te examinar.

Relutante ele fez um bico grande para a enfermeira dando as costas para a mesma voltando a encarar Luchia.

- Infelizmente tenho que ir. Depois eu fujo do meu quarto para te ver Gathina. – deu-lhe um estalado beijo na bochecha ainda rosada logo depois a olhou dando uma piscadela de olho seguindo a enfermeira.

Será que um dia poderei experimentar algo que não seja falso?

Um dia meu mundo se tornara vazio e duvidarei que existi.

Meu dono já não tem mais tempo para prestar atenção a um fantoche como eu.

É normal sentir falta de algo que nunca teve?

Já ficaram horas na sua cabeça um refrão de uma música que você nunca ouviu tocar no radio?

Seu coração já bateu tão descompassado ao imaginar a imagem de uma pessoa que nunca conheceu?

Ou então... Já se sentiu extremamente forte quando não pode nem ao menos se mover?

Não sinto nada disso.

Não tenho coração para sentir saudades de alguém.

Não tenho cérebro para guardar uma música.

Movo-me conforme a vontade alheia.

Nunca conheci ninguém, pois ninguém teve coragem de ultrapassar a linha de imaginação e destruir minha doce fantasia enganosa.

Ainda sim, sinto um desejo forte dentro do meu peito vazio de madeira de sair correndo ao encontro de alguém que chama meu nome entre o vento frio do outono.

Perdoe-me!

Minha vontade é imensa, mas sou limitada.

Você entende a complexidade que é minha existência?

- Eu te endento. – disse o garoto.

- Não entende nada. Você só fala isso para não sair da conversa como o desinformada da historia.

Ambos riram juntos numa bela gargalhada jovial.

Os dois jovens estavam deitados no terraço olhando a linda noite estrelada daquela estação.

- Ainda não sabe qual é a sua doença, Gathina? – sentou-se na coberta preta macia que foi posta no chão.

Luchia continuou deitada olhando o céu estrelado com as mãos postas sob o peito junto de seu amado caderno de capa lilás.

- Não. Dizem que meu atrofiamento pode piorar e que em algum dia não poderei mais me movimentar. – virou seu rosto para ele.

Lagrimas cintilantes escorriam pela sua face ainda enfeitada pelo seu sorriso caloroso.

- Não vou mais poder andar junto de você. Serei somente uma invalida em cima de uma cama cujo único lugar que pode chamar de lar até hoje foi seu quarto branco de hospital.

Allen abraçou-a ainda deitada sob a coberta.

- Você não será uma invalida. Não vou deixar seus sonhos morrerem. Serei um médico rico que fará de você a minha esposa e achara a cura para sua enfermidade. – sussurrou ao pé da mesma.

Apoiou-se somente com uma mão na coberta colocando todo seu peso e força nela levantando um pouco seu corpo, com a outra acariciou a bochecha rosada dela limpando suas lagrimas e tirando fios de cabelo que insistiam em cair-lhe sob a face tristonha.

- Luchia. – olhou-a sério. – Ontem o médico me disse que um casal de médicos nos Estados Unidos quer me adotar e cuidaram do meu câncer eles mesmos.

Seu hálito de menta era refrescante ao vir de encontro ao rosto dela. Era desconcertante sentir o cheiro amadeirado do perfume de Allen se misturando numa sintonia incomum com o cheiro de natureza que aquele lugar dava.

Luchia olhou liberando mais lagrimas para o mesmo.

- Não chore. Não quero que isso seja um adeus.

- Você vai me deixar, Allen. Assim como a minha família que cansaram de tentar achar uma cura para minha doença, você também cansou de mim. – apertou seus orbes com força balançando a cabeça de um lado para o outro.

Allen pegou o rosto da adolescente entre sua única mão colocando os dedos atrás da nuca de Gathina.

Seu coração acelerou ao sentir o toque suave do rapaz em sua pele quente. Suas bochechas eram de um vermelho vivo e sua respiração estava ofegante, fazendo-a respirar por seus lábios rosados entre abertos.

- Nunca irei me cansar de ver esses olhos negros destacados por sua pele pálida de porcelana sob a cascata castanho-claro que é seus longos cabelos. Você parece uma boneca. A minha boneca.

Os cabelos dourados, agora negros pela noite do rapaz, ficaram fazendo cocegas sob sua testa sem a franja assim que seu rosto desceu lentamente de encontro ao dela.

Seus lábios selados um com o outro seguiam o mesmo ritmo harmônico. Incrível como os lábios dele se encaixaram perfeitamente nos dela, quase como se um tivesse sido feitos um para o outro.   

- Te amo, Luchia. – disse assim que recuperou o fôlego tirando sua boca perto da dela. – Por isso aceitei o pedido de adoção. Irei ficar rico e virei te buscar um dia. – deu um sorriso amarelo.

Ele a olhava apaixonado e parecia esperar resposta da mesma, mas ela só piscava os olhos e parecia confusa.

 Gathina rastejou saindo de perto dele e da coberta sentando no chão frio.

- Fiz algo que você não gostou? – perguntou se levantando e dando dois passos na direção dela.

- Não se aproxime! – gritou estridente fechando os olhos com força.

Ela se levantou com certa dificuldade.

 Caminhou até a porta que dava para a escadaria para o quarto andar, tudo com dificuldade devido ao atrofiamento de seu corpo estar num nível um pouco avançado.

Se soubesse que era um pecado infame e que seria punida por sonhar querer ser de verdade e ter alguém que se importe comigo, nunca teria desejado tal coisa, mas ninguém me avisou somente me deixaram me iludir para depois destruir toda a fantasia que custei ter.

Estarei te esperando junto com minhas lembranças e sentimentos vazios. Mesmo que o tempo passe e fique gasta e jogada num canto qualquer por meu fabricante, ainda sim, estarei te esperando.

Quando enfim vier me resgatar, não se esqueça de dizer àquelas palavras que finjo não gostar, porém nunca ouvi soar na boca de ninguém.

O aeroporto estava uma loucura. Pessoas vinham e iam apresadas em todas as direções. Vôos mal chegavam e já saiam para outros destinos.

O destino que ela não queria ver era aquele.

Durante uma semana remoeu aquela idéia insana de separação dela e de Allen, mas ele parecia muito decidido e não iria voltar atrás agora, mesmo que ela pedisse. 

- Vou deixá-los a sós. Bateu-me uma fome agora. Já volto. – disse a enfermeira vestindo roupas casuais.

Allen aproximou-se da cadeira de rodas em que ela estava sentada coberta as pernas com uma manta laranja.

- Não vai pedir para eu ficar? – perguntou se abaixando ficando da mesma altura que a cadeira.

- No que isso vai adiantar?! – balbuciou fria.

- Você sabe muito bem porque estou fazendo isso. Agora estou com dezesseis anos e você com quatorze, daqui a cinco anos, sei que voltarei curado e pronto para lhe curar.

Desviou seus olhos dos caramelos penetrastes que era o olhar dele sob o dela.

- Você não falou comigo essa semana. Esta com muita raiva?

Ela nada respondeu.

No alto falante do aeroporto ouvisse uma voz suave anunciar um número de um voou e seu destino.

- O meu voou já vai sair. – ele inclinou-se para frente dando um de seus beijos estalados na testa da morena. – Desculpe te magoar. Pode me esquecer se quiser, mas eu nunca irei esquecer-me de você. Minha promessa de um dia vim lhe buscar sempre estará viva dentro de mim. Sempre vou te amar. – murmuro no seu ouvido.

A voz repetiu o anuncio mais uma vez anunciando que os passageiros deveriam se encaminhar para o portão C-4 para destino aos Estados Unidos sairia em poucos minutos.

Allen olhou mais uma vez para a amada antes de pegar suas malas e mais alguns pertences do chão do aeroporto caminhando relutantemente até o portão indicado.

- Você não vai mesmo pedir para ele ficar, Luchia? – perguntou a mulher posta ao seu lado.

- Não vai adiantar nada Tina. Também não quero impedir ele de respirar seu sonho.

Uma única lagrima percorreu sua face caindo sob suas mãos em seu colo.

Luchia Gathina voltou para seu quarto e seus aparelhos que apitavam a cada segundo irritando-a.

Tina ligou a tevê sustentada pelo suporte na parede azul bebê de frente da sua cama e voltou a mexer nos remédios ao lado da cama da mesma.

Na tevê passava um filme mudo preto e branco, mas foi interrompido por uma noticia urgente transmitido pelo telejornal. Uma mulher de blazer caramelo com seus cabelos negros presos em um rabo de cavalo alto pediu a atenção de todos.

- Um trágico acidente aéreo aconteceu a mais ou menos meia hora. O voou 0246 com destino aos Estados Unidos caiu sob o mar Atlântico. – disse seria e continuou lendo sua matéria. – Teve uma pane no sistema em pleno voou. Em segundos o avião perdeu atitude caindo. Infelizmente todas as pessoas abordo não sobreviveram. Parentes já estão sendo informados.

A mulher falou mais algumas palavras mostrando umas fotos e nomes dos passageiros e logo após o filme mudo voltou a passar.

No mesmo instante que toda a informação fora passada Tina encarou a tela com seus olhos azuis arregalados horrorizada quando seus orbes pararam em um dos nomes.

Allen Gray.

Logo ela começou a chorar e soluçar ao mesmo tempo. Colocou a mão sob a boca e a outra pressionou sua garganta tentando impedir que o bolo de mais choro viesse à tona.

Luchia ficou encarando a tela de plasma piscando varias vezes seus olhos, mas nenhuma lagrima derramou deles.

- Luchia. O Allen morreu. Você não esta sofrendo com isso?

Continuou a encarar a tevê sem mencionar nenhuma palavra.

A mulher trajando seu vestido branco habitual pegou nos ombros da jovem olhando no fundo de seus olhos negros sem expressão.

- Luchi. Luchia. Gathina. – chamou-a chacoalhando seus ombros sem resposta alguma.

Ainda continuo aqui posta nesse canto úmido e escuro esquecida por todos.

Você também me esqueceu meu amado?

Sou como o espantalho do mágico de Oz, procuro ter um cérebro para pensar e saber te agradecer. Como o homem de lata que quer um coração para saber sentir e ser generoso ou como o leão covarde que nunca provou a valentia.

Procuro meu mágico de Oz para me transformar real.

Para poder sentir, amar e ser valente.

Ele pode me proporcionar isso. Com sua magia infinita do amor.

Estou feliz pela ameaça que você representa ao meu mundo fantasioso.

Então tenha cautela ao adentrar em meu vasto mundo.

Passou-se uma semana desde o trágico acontecido. Luchia passou a semana sem falar nenhuma palavra para ninguém, sem colocar nenhum alimento na boca, muito menos se mexeu da sua cama.

Ela parecia uma linda boneca em tamanho real que perdera a vontade de brincar com a menina e só ficava parada mostrando sua beleza para quem quer que a olha-se.

Uma, duas, três, quatro gotas caíram sob sua mão, percorrendo todo seu rosto, algumas paravam em sua boca e ela sentia o gosto salgados delas.

Finalmente suas lagrimas reprimidas mostravam-se.

A garota afundou seu rosto entre suas pequenas mãos brancas molhando-as.

- Finalmente entendi o que tanto doía em meu peito. Eu te amo Allen. Mas não consegui dizer nada no dia em que você foi embora, pois se não o bolo em minha garganta poderia sair e eu não o deixaria ir. – seus soluços eram abafados entre suas palmas. – Não deveria ter deixado você ir.

Olhou ao redor.

Tina também desistira de tentar tira-la de seu trance, mas não conseguira.

Seu quarto estava sem vida, o branco parecia mais amarelo agora, as flores no criado-mudo ao lado de sua cama hospitalar estavam mortas a mais ou menos uma semana sem água e seus aparelhos pareciam mais irritantes que nunca apitando sem parar.

 Os aparelhos ligados a jovem apitaram mais rápidos, talvez um apito por segundo, seu coração estava descompassado..

Seus pés tocaram o piso frio com dificuldade, mas ela não hesitou, caminhou para fora do quarto descalça com um casaco de mangas longas sob a roupa listrada hospitalar.

Ninguém pareceu notá-la arrastar seus pés no chão se apoiando pelas paredes, ela era só mais uma doente no meio de tantos caminhando.

Subiu as escadas para o terraço, já vendo e podendo sentir o sol da manhã banhar sua pele.

Alguém estava estendendo lençóis branquinhos recém lavados nos varrais espalhados pelo terraço.

 - Ah. Olá Cherry. Fico feliz que tenha finalmente saído daquele quarto e vindo tomar um sol. – balbuciou Tina com seus cabelos loiros curtos esvoaçando com o vento.

Ela deu as costas para a morena pegando mais um lençol e o ajeitando no varal com o prendedor de madeira.

Quando voltou a olhar para trás com um belo sorriso na face jovial de somente vinte e duas primaveras procurou pela garota sem achá-la.

Postou seus olhos no outro lado da grade de proteção. Lá estava a menina olhando diretamente nos olhos azuis dela.

- Luchia. Como você conseguiu chegar ai? Volta pra cá, menina! – gritou desesperada.

Gathina deu um largo sorriso infantil molhado por mais lagrimas salgadas que insistiam em cair, abraçou mais fortemente seu fiel caderno lilás dando um passo para trás perdendo o chão sob seus pequenos pés descalços.

- Pare Luchia! – correu sendo impedida de segura-la pela grade de proteção.

Consegui achar a forma de me juntar a você, Allen.

Te amo...

 Fecho seus olhos para não ver sua morte se aproximar, quando sentiu ser envolvida por braços segurando sua cintura.

 Abriu seus orbes rapidamente vendo a imagem de Allen a abraçar com os olhos fechados. Ele aproximou seus lábios dos dela que permitiram o beijo fechando seus olhos mais uma vez.

O ultimo beijo era tudo que era queria.

Sua queda apontava diretamente o chão de concreto do estacionamento abarrotado de veículos. O chão parecia mais próximo a cada milésimo de segundo. Seria rápido e menos doloroso sentir a morte do que aquilo que a que tanto perturbava seu peito.

Ele estava com ela. Como poderia temer algo?

Os holofotes não me iluminam mais.

As cortinas de meu palco se fecharam.

Agora só resta-me a escuridão absoluta.

Não posso mais ver o crepúsculo, muito menos o amanhecer com meu corpo tomado pela luz negra da minha própria mente.

Mas uma mão estendida em minha direção tira-me a atenção do vazio. Essas mãos cortaram minhas cortas de náilon. Essa mesma mão me pegou e envolveu-me em um abraço caloroso.

Como sei que é um abraço se nunca ganhei um?

Como sei que ele pode aquecer se sou de madeira morta?

Meu mundo entrou em ruína. Todas as paredes e muros que custei em levantar eram derrubadas lentamente com facilidade.

O que é esse Tum-tum no meu peito vazio?

Meu amado... Responda-me essas questões?

“Seu coração pulsa dentro de você. Prova do seu amor.”

Disse ele.

Não entendia muito bem aquilo, mas pude sentir os lábios deles pressionarem os meus de madeira.

Jogam-se fora os destroços do mundo fantasioso e se guarda o coração pulsante que a marionete tinha ganhado.

Amor... Doce palavra de se pronunciar. Melhor ainda quando é sentido verdadeiramente.


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Notas finais do capítulo

Só para exclarecer o nome da menina era Luchia Gathida, por isso a chamavam por dois nomes.
Por favor, leia minhas outras fics na minha pagina.
Diario de uma adolescente em crise é otima e é universo naruto.
Sacrificio do divino é minha outra fic orininal.
De uma passadinha nelas.
E não deixe de comentar essa.



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