Nunca é tarde para Amar escrita por JackNunes


Capítulo 5
surpresas- parte 1


Notas iniciais do capítulo

Bom, ai vai mais um cap quentinho pra vocês
Agradeço a Carol_Night por ter comentado
vejo vocês lá em baixo



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Pii, pii, pii. Droga, esse maldito despertador. Dei um tapa no botão de desligar e ele parou de gritar. Esfreguei meus olhos dei um suspiro, criei coragem e me levantei, tomei um delicioso banho de banheira e fui me arrumar. Vesti minha blusa social de manga longa branca, coloquei minha gravata listrada branca e azul, vesti minha saia azul marinho, vesti minhas meias brancas até o joelho que tinha duas listras azuis no joelho, calcei meu scarpan preto com um lacinho atrás, vesti o terninho da escola da cor azul marinho que tinha o símbolo da escola no lado esquerdo do peito, no meu cabelo eu deixei solto e coloquei um arquinho com um laço vermelho, peguei minha bolsa e desci.

- Bom dia pra todo mundo- disse logo que cheguei a cozinha

- Bom dia- todos responderam

- To atrasadérrima, tchau pra vocês- peguei um copo de café e fui.

- Tchau- todos disseram

         Quando cheguei na escola já havia um bom número de alunos, alguns rostos novos que a principio pareciam tímidos, ficavam nas suas, outros velhos rostos, avistei a Party e fui em sua direção, fui cumprimentando quem eu via

- Oi meninas

- Oi

     Ficamos lá conversando enquanto o resto dos meninos chegava, quando o Fred chegou deu oi para todos, vi que atrás dele se aproximava Rita e um bando de projetos de putas.

- Oi lindinho tu...

- Fica longe dele sua piranha, esse já tem dona- Party entrou na frente

- Eu estou pouco é me lixando

- Se você esta ou não se lixando o problema é seu

- Sai da minha frente

- Quem é você pra me mandar sair da frente

- Rita Senchy

- Exatamente, ou seja ninguém

- Cala a boca e sai da minha frente

- Repete o que você disse

- Cala a boca e sai da minha frente- nessa hora já havia juntando um bom grupo de pessoas em nossa volta

- Sua piranha desgraçada, nem meus pais falam assim comigo e muito menos você, sua  deslavada mau encarada, Prostituta

- O que você disse?

- P-R-O-S-T-I-T-U-T-A

- Ah você vai ver agora sua desgraçada

- Han Han- Party a fez parar com a mão no ar- Antes de me bater quero te lembrar que se você triscar um dedo em qualquer um aqui você perde sua bolsa de estudos- na mesma hora Rita arregalou os olhos, deu um sorrisinho sem graça pras pessoas que estavam ali, mais ninguém estava sorrindo, sim estavam todos olhando pra ela e fazendo comentários sobre o que haviam acabado de descobrir. Ela olhou pra cara da Party que deu seu melhor sorriso sarcástico. Rita e seus projetos saíram dali e nem viraram a cara. O tumulto foi se dissipando aos poucos.

- Party ficou louca?- eu disse depois que as ultimas pessoas se distanciaram

- Por que?- ela perguntou calmamente

- Por que? Porque não se pode fazer esse tipo de coisa com as pessoas- ela ergueu uma sobrancelha pra mim e se virou.

                  A Rita não era pobre, pelo contrário era muito mais rica que eu e Party juntas, mais é que quando ela nasceu a mãe dela abandonou o pai dela com uma criança que tinha messes, o pai dela não aceitava que a mãe da Rita não estava pronta para se casar e queria viver livre, a diferença entre a idade deles era de 7 a 10 anos, ela fugiu com um italiano logo que saiu do hospital e deixou Rita aos cuidados do pai, como ele não fazia idéia de como cuidar de um bebe contratou uma babá, mais depois que Rita completou 10 anos o pai achou que ela já sabia se virar sozinha e dispensou a baba. Rita agora estava sozinha e quando entrou para nossa escola o pai nem queria saber em pagar uma escola boa e muito cara para ela estudar, ele falava:

- Por que vou gastar dinheiro com uma filha que eu não quis? Uma criatura que uma mulher que eu amava deixou aos meus cuidados? Quando é assim ela vai ser igual a mãe, eu não irei gastar tanto dinheiro assim com ela.

Isso explica o comportamento da Rita, usa drogas, dá pra tudo quanto é menino e todas as noites volta bêbada pra casa, isso se dá ao fato de ter um lar desestruturado. E deve ser horrível saber que sua mãe a abandonou porque não a quis, e saber que o pai não a ama. Por que eu sei de tudo isso? Já fomos amigas. Eu, Party, Sarah, Cristin e Lizi éramos muito amigas da Rita, fazíamos tudo juntas, era como se fosemos irmãs, éramos a família da Rita, mais depois que ela entrou na fase da adolescência fez umas amizades não muito legais, podemos dizer que é uma turma da pesada, depois a fizeram usar drogas e a se prostituir, nós falamos pra ela parar de andar com esse tipo de gente, mais ela não quis e disse que estávamos com ciúmes, até tentou fazermos usar drogas mais nunca iríamos querer estragar nossa vida, então ela se irritou de tanto falarmos pra ela parar com isso que falou umas coisas não muito legais pra gente, nós decidimos que não tentaríamos mais, pois a nossa parte já havia sido feita e agora era com ela. Daquele dia em diante ela nos odeia.

        O sinal para entrarmos pra sala de reuniões do comitê de boas- vindas tocou. Vi um mar de alunos adentrando a escola.

- Sejam bem vindos  a Mistin  Hil Eschool- começou o diretor Borners- Alguns velhos rostos e outros novos. Esse ano temos muitos projetos a serem realizados em nossa escola como por exemplo um deles é a festa de boas vindas no sábado, um desfile de moda, entre outros mais. Mas falaremos mais deles e de vários outros em outra reunião com o comitê de boas vindas. Aproveitando a oportunidade queremos que votem nas duplas que irei falar aqui para serem os lideres do comitê de boas- vindas de nossa escola. O primeiro deles é Roxi e Belinda, o segundo Party e Sophia, e o terceiro e último Théo e Rita.

     O queeeeeeeee? Eu não acredito que ele tava saindo com ela, ele é gente boa demais pra estragar a vida dele com Rita Senchy. Mais tudo bem, fazer o que.

- Quero chamar a primeira dupla para vir falar sobre suas idéias. Roxi e Belinda.

- Quero que todos sejam bem- vindos, meu nome é Ro..

- Party cadê o discurso?- perguntei

- Ta aqui ó- ela me entregou uma pasta e eu comecei a ler

    Li tanto e várias vezes que não escutei quando o diretor nos chamou

- Anda logo Sofi- Party me disse dando um cutucão

   Me levantei e seguimos até o Palco.

- Olá quero que todos vocês sejam bem vindos a Mistin Hil School. Meu nome é Party. Mais bom, vamos ao que interessa. Nesse ano tem...- a Party falou sobre vários planos que teríamos durante o ano, depois eu também me apresentei e falei um pouco também. Logo nosso discurso acabou e todos foram mandados para suas respectivas salas. Eu, a Party, a Cristin, a Sarah e a Lizi éramos do terceiro ano, e o Stiven e o Fred do quarto ano.

 A aula decorreu tranquilamente e a Rita não nos estressou, ainda bem, também depois do bafão que a Party a fez pagar hoje de manhã tinha é mesmo que ficar quieta, mais coitada ela não tinha culpa do comportamento que tinha, era tudo culpa de ela não ter uma família.

          Não vi a hora passar e quando vi já tinha dado quatro horas da tarde e o sinal bateu avisando o término das aulas naquele dia.

- Sofi a gente vai passa naquele restaurante maravilhoso que você adora, vamos ?- Party me disse quando todos nós nos encontramos no pátio da escola. O Tebis Restaurante era onde eu amava ir, a comida de lá é maravilhosa, e eu fiquei tentada a aceitar o convite, mais prometi ao meu pai que nós iríamos na sorveteria juntos no término das minhas aulas.

- Bem que eu queria ir, mais não vai dar- Fred que antes me olhava ansioso para minha resposta agora me olhava com tristeza por eu não poder ir com eles.

- Mais por que?- a Party perguntou indignada. O Fred me olhou com curiosidade querendo saber o motivo pelo qual eu não iria.

- Porque meu pai esta na cidade e prometi a ele que iríamos tomar sorvete juntos depois da escola.

- Ah- Party disse desanimada- Tudo bem então.

- Fica pra próxima- eu disse dando um sorriso para eles

- Então ta. Tchau, a gente se vê amanhã- me despedi um por um dos meus amigos e fiquei vendo carros onde estavam virarem a esquina.

   Me sentei na calcada e esperei pacientemente que meu pai chegasse. Meia hora depois comecei a me perguntar se ele viria, eram poucos os alunos que ai estavam, senti alguém se sentar do meu lado e vi que era o Théo.

- Ah. Oi Théo?

- Oi Sofi- não havia indícios nenhum de que ele estava bravo comigo por eu o ter maltratado na festa de domingo na casa da Party

- Théo, eu quero me desculpar por ter te tratado daquela maneira ontem

- Não precisa pedir desculpa, eu te atrapalhei com o Fred

             O Théo não era feio, muito pelo contrário era lindo, branquinho, fortinho, uma altura boa pra jogador de basket que alias joga basket e era amigo do Alex, cabelos pretos e bagunçados, olhos da cor do chocolate e era carinhoso.

- Não que isso, eu e o Fred não temos nada

- Não era o que parecia ontem- ele levantou uma das sobrancelhas e pareceu curioso

- Bom o Fred ia me beijar, e você me salvou de um terrível erro

- Te salvei?- Ele pareceu confuso

- Sim, me salvou, e sabe por que?- ele balançou a cabeça em sinal de negação- É porque eu estava sendo precipitada demais sendo que eu nem conheço o Fred direito e já ia deixar ele me beijar. Muito obrigada- eu disse lhe dando um sorriso

- Bom de qualquer maneira eu estou lisonjeado por salvar uma dama como você- ele disse e retribuiu o sorriso- Mais vamos começar de novo então. Oi Sofi que bom te ver- eu comecei a rir

- Oi Théo que bom te ver também. Senti saudades

- Também senti sua falta

- Ah e quero saber por que o meu melhor amigo ta saindo com a Rita?

- Quem disse- ele fez cara de desentendido

- Ué? Hoje na apresentação dos lideres de comitê de boas vindas a terceira dupla era você e a Ri..- ele não me deixou terminar e começou a rir alto, eu não estava entendendo

- Era o Théo Visenso, do segundo ano- ele disse quando finalmente parou de rir- voce não viu quando a terceira duplo subiu ao palco pra falar?

- Não, voce sabe, todas as vezes que falo em publico fico enjoada, tive que ir no banheiro, não estava bem.

- Mais não se preucupe, não estou saindo com a Rita não

- A ta- respirei aliviada

- Por que? Ficou com ciúmes?- ele perguntou sério e ansioso por minha resposta. Bom eu não entendia o por que  mais eu estava sim com ciúmes do Théo

- Tenho ciúmes de quem eu amo- respondi séria. O Théo sorriu e me abraçou

- Não se preocupe. A única garota com quem eu sairia é a com quem estou abraçado nesse exato momento- ele sussurrou, não queria quebrar o clima, mais estava bom demais ali nos braços musculosos de Théo, me encostei em seu pescoço e pude sentir seu perfume doce levemente amadeirado e me senti bem, mais ouvi a busina do carro do meu pai apitando, me afastei do Théo e fitei seus olhos cor de chocolate e não pude deixar de sorrir

- Também te amo baixinha- ele disse- A gente se vê depois amor- ele me deu um beijo no rosto

- Tchau Théo- ele me ajudou a levantar e entrei no carro, dei um último aceno antes de virar a esquina.

POV Théo

      Estava esperando meu motorista chegar quando vejo meu anjo sentada na calcada. Não pude me conter e fui até lá. Ela não me viu chegar só quando me sentei que ela pareceu perceber minha presença.

 - Ah. Oi Théo?- ela disse abrindo aquele sorriso que eu amava

- Oi Sofi- eu correspondi seu sorriso

- Théo, eu quero me desculpar por ter te tratado daquela maneira ontem- Oh meu anjo se preocupando comigo? Me senti feliz com aquilo e ao mesmo tempo triste por ela estar se preocupando em ter me magoado

- Não precisa pedir desculpa, eu te atrapalhei com o Fred- quando disse seu nome senti uma pontada de dor

- Não que isso, eu e o Fred não temos nada- quando ela disse isso meu coração sorriu

- Não era o que parecia ontem- fiz cara de que queria uma explicação

- Bom o Fred ia me beijar, e você me salvou de um terrível erro

- Te salvei?- como assim eu salvei ela?

- Sim, me salvou, e sabe por que?-  balancei a cabeça em sinal de negação- É porque eu estava sendo precipitada demais sendo que eu nem conheço o Fred direito e já ia deixar ele me beijar. Muito obrigada- ela disse me dando um sorriso

- Bom de qualquer maneira eu estou lisonjeado por salvar uma dama como você- eu disse e retribuiu o sorriso- Mais vamos começar de novo então. Oi Sofi que bom te ver- quando disse isso ela começou a rir

- Oi Théo que bom te ver também. Senti saudades

- Também senti sua falta

- Ah e quero saber por que o meu melhor amigo ta saindo com a Rita?- me entristeci com o amigo

- Quem disse?- tipo que? Eu nunca, nunca na minha vida inteira me interessei por outra garota, a não ser pelo meu anjo

- Ué? Hoje na apresentação dos lideres de comitê de boas vindas a terceira dupla era você e a Ri..- eu não a deixei terminar e comecei a rir alto, o meu amor tava com ciúmes? Me senti feliz com isso, ela se importava comigo.

- Era o Théo Visenso, do segundo ano- eu finalmente consegui falar depois da minha crise de risos- voce não viu quando a terceira duplo subiu ao palco pra falar?

- Não, voce sabe, todas as vezes que falo em publico fico enjoada, tive que ir no banheiro, não estava bem.

- Mais não se preucupe, não estou saindo com a Rita não

- A ta- ela fez cara de aliviada

- Por que? Ficou com ciúmes?- resolvi testar

- Tenho ciúmes de quem eu amo- ela me disse séria, sorri levemente por ter dito isso mesmo não sendo da maneira que eu queria, abracei-a

- Não se preocupe. A única garota com quem eu sairia é a com quem estou abraçado nesse exato momento- eu sussurrei em seu ouvido, ali estava muito bom, ter aquele anjo delicado em meus braços, sentindo sua pele sedosa, ela se encostou no meu pescoço e pude sentir seu nariz rosar levemente ali, mais não durou muito e ouvimos alguém buzinando e ela se afastou.

- Também te amo baixinha- eu disse preso naqueles olhos verdíssimos- A gente se vê depois amor- disse isso porque era ela quem eu amava.

- Tchau Théo- ela me disse com um belo sorriso no rosto, me levantei e ajudei-a a se levantar. Ela me deu um último aceno naquela noite e observei o carro virar a esquina.

- Senhor?- meu motorista disse

- Ah?- eu respondi perdido

- Vamos já está escurecendo- só então pude perceber que meu motorista estava ali já fazia um tempo.

- Desculpe Heitor- disse já dentro do carro, no que Heitor só balançou a cabeça afirmativamente e partimos. Meus pensamentos estavam novamente em Sofi, eu realmente havia ficado muito chateado com o que ela havia me dito ontem e seu pedido de desculpa me fez feliz por descobrir que ela não me odiava, eu amava muito a Sofi e pensar na possibilidade de vê-la com outro me partia o coração, pois o meu coração pertencia a uma só pessoa, Sophia. Com meus pensamentos voltados para o meu anjo fechei meus olhos e esperei que o motor do carro se calasse anunciando que havíamos chegado em casa.

POV Sophia

        Enquanto meu pai dirigia até a sorveteria olhei para o céu azul levemente alaranjado e fechei os olhos, meus pensamentos estavam voltados para Théo, será que eu estava gostando dele? Isso só o tempo poderia dizer. Meus pensamentos voaram para Fred, será que eu também estava gostando dele? Bom eu não iria me preocupar com isso agora.

- Chegamos querida- meu pai disse saindo do carro. Sai de lá também e entramos na sorveteria. Lá dentro senti o cheiro de baunilha e chocolate e vários outros sabores de sorvete que ali tinham, gostávamos de ir ali porque você podia se servir. Depois que compramos o sorvete meu pai despejou uma torrente de perguntas

- Quem era aquele menino com quem você estava conversando? Por que estavam sozinhos? Ele tentou te agarrar?

- Era o Théo muito amigo meu e do Alex, estávamos lá porque todos já haviam ido embora, e não, ele não tentou me agarra- respondi todas as perguntas de uma vez como meu pai havia feito, o que ele se contentou.

     Quando entramos em casa ouvimos minha mãe e Dakota conversando na sala de estar:

-...qual será a reação do seu pai quando souber?- minha mãe parecia realmente preocupada

- Quando eu souber o que?-meu pai se dirigiu até a sala e ficou bravo.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que será que a mãe da Sofi tem pra falar?
Para saber leiam o próximo cap
Bjs da Jacknunes
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