Nunca é tarde para Amar escrita por JackNunes


Capítulo 14
Pedido de namoro


Notas iniciais do capítulo

Gente, aqui estou eu de novo pedindo por favor que mandem comentários, a proposta que eu fiz ainda tá valendo já vou colocar a leitora que mais me manda rewies no próximo cap.



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     Meu domingo se passou tranqüilo, almocei com meus pais e depois subi pro eu quarto e passei a tarde assistindo filmes. Logo que chegou a noite fiz meus deveres e entrei na NET, o que eu não fazia a muiiiiiiiiiiiiiiito tempo. Atualizei minhas redes sociais e salvei algumas fotos da festa no meu blog.

     Tomei um banho e fui dormir cedo. No meio da noite acordei e não conseguia mais voltar a dormir, desci até a cozinha e liguei a luz. Me deparei com dakota sentada no banco alto em frente a bancada, com um sorriso bobo na cara e um copo de suco de cereja nas mãos.

- Ta tudo bem? – perguntei me aproximando cautelosamente.

- Hã?- ela finalmente pareceu perceber minha presença

- Estou falando com você.....o que houve?

- O Elliot me beijou

- O que?Haaaaaaaaaaaaaaa, minha irmãzinha não é mais BV- eu disse falando um pouco alto demais abraçando-a fortemente.

- Ai, isso grite mais alto, porque acho que PAPAi ainda não escutou

- Desculpa, é que eu estou feliz por você

- Ah pare Sofi que brega, isso é super normal hoje em dia

- Nossa, você me fez parecer uma criança infantil agora

- Desculpa é que é super normal beijar, as minhas amigas quase todas já beijaram

- Estou feliz por você- eu disse me desfazendo do abraço

- É, amanha ele disse que tem uma surpresa pra mim, estou ansiosa, e como foi hoje seu dia?

- Bom foi legal- a poupei dos detalhes

- Ok, estou indo dormir, boa noite- disse ela dando um beijo na minha bochecha e depois desapareceu no corredor.

      Eu não sabia o que seria de mim e Fred amanha, de mim e Théo, e o garoto misterioso, sim, eu estava mesmo me corroendo de curiosidade pra saber quem ele era. Caminhei até a geladeira e peguei uma caixa de suco de acerola, peguei um copo e me sentei na bancada para tomar meu suco e por a cabeça ‘em dia’.

    Ok, eu havia me resolvido com Party e Fred, ainda não sabia quem era o garoto misterioso. Mais eu iria descobrir.

    Levei meu copo de suco pra pia e guardei a caixa de suco.

    Subi de volta pro meu quarto e pude dormir tranquilamente, como um anjo.

.         .        .

- Tchau mãe- eu disse dando um beijo em seu rosto- Tchau bebe- eu disse dando um beijo na barriga da minha mãe ainda pequena.

- Tchau filha- minha mãe disse me abraçando.

      Corri pro meu carro e liguei o rádio. Meu telefone tocou e eu coloquei meus fones de ouvido.

- Alo?

- Amigaaaa- disse gritando

- Party- disse reconhecendo sua voz

- Eu quero saber de tudo

- Ok, eu cheguei na casa dele e usei o terno dele como desculpa para ir lá, sua mãe apareceu na porta e disse que ele estava dormindo e disse que eu podia ir até lá, o encontrei deitado na cama só de cueca box e.....

- Ai, genteee, e como é o corpinho do Italiano?

- Até que é gostoso, mais continuando antes de ser interrompida

- Ta desculpa, continue

- Tudo bem, daí eu o acordei e devolvi seu terno, ele me tratou com repugnância, daí eu contei tudo, coloquei tudo pra fora e ele me desculpou, e finalmente a parte que eu tanto esperava e que você quer tanto ouvir, nós nos beijamos

- Nossa que emocionante- ela disse coma repugnância aparente na voz- Vocês nem fizeram nada?

- Claro que não Party, eu não namoro com ele

- Ai é, esqueci, você é virgem

- E pura queridinha

- E blá, blá, blá. A para com essa frescurinha sua, não sei como Alex segurava, acho que ele dava umas....

- Não Party, não diga essa palavra que para mim é repugnante, e não, Alex não fazia o que você esta pensando

- Como você sabe?

- Party, quando você namora com alguém, sabe mais dele do que a mãe dele

- Que? Fale Inglês querida, e isso é super normal, ta

- Que seja, vou desligar, beijos, a gente se vê daqui a pouco

- Beijos

    Tirei os fones e aumentei um pouco o volume do som. Não demorou muito e logo cheguei na escola e estacionei na minha vaga de sempre.

- Oi meninas

- Oi- disseram todas em uni som

- Oi pra vocês também- eu disse dando um beijinho no rosto dos meninos- Alguém viu o Fred ?- disse logo que percebi que ele não estava lá

- Não- Geeh respondeu

- Que estranho

     Depois de um longo tempo, que eu achei que foi mesmo um longo tempo, o sinal finalmente tocou e pudemos entrar na escola. As aulas daquele dia estavam muito, mais muito entediantes mesmo. Demoro horrores pra bater o sinal pra sairmos para almoçar, pra mim tudo hoje estava muito lento, o tempo parece que havia ficado mais lerdo.

- Então novidades meninas?- perguntei com o desanimo aparente na minha voz

- Hoje as seis vai ter jogo de futebol americano, vamos jogar com outra escola, sei lá qual é- Sarah falou

- Que bom, eu vou- disse mais animada

- É claro, todas vamos.

   O restante de dia correu meio rápido de mais pro meu gosto, aquele dia com certeza estava esquicito, quando meu dia começa esquicito pode saber algo de bom estava por vir, o que me animou um pouco, isso quando meu dia começa bom de mais e sempre no final acontece algo de ruim.

    Logo o sinal soou como música no ouvido de todos e saímos com passos apresados da sala de aula.

- Bom, até daqui a pouco meninas- Party disse indo de mãos dadas com Stiven, pro seu carro.

- Até mais- todas nós respondemos em uni som

- Vamos Sarah- disse chamando minha amiga pra irmos pra minha casa, já havíamos combinado de que ela iria pra lá.

- E então?

- O que?- perguntei com os olhos fixos na estrada, mais uma de minhas sobrancelhas se levantou revelando a curiosidade estampada no meu rosto- Do que está falando?

- Ah, você sabe- ela disse despreocupada

- Continuo sem entender nada

- Você e o Fred?

- A Party não te contou?

- Não, você acha que a Party conta tudo que você fala pra ela? Sofi você tem que entender uma coisa, você e a Party são mais grudadas do que todas nós juntas, vocês bem que podiam se aproximar mais da gente

- Por que está falando isso?

- Olha Sofi, não quero que fique com raiva de mim mais.... e como se vocês duas não estivessem nem ai com a gente

- Desculpa Sarah, é sério, a gente vai tentar se aproximar mais de vocês ta bom? Sei que deve ser difícil

- Obrigada.

   Contei a ela sobre Fred, poupei sobre o garoto misterioso, e ela me falou que estava gostando de Klark, eu achei muito legal isso e a apoiei totalmente, e disse que sempre podia contar comigo, alias éramos melhores amigas.

    Depois de um bom tempo conversando logo chegamos em casa e fomos comer, depois subimos pro meu quarto e nos arrumamos.

   Eu achei legal da parte da Sarah desabafar comigo e prometi a ela que me aproximaria mais das meninas.

.          .          .

- Oi- eu e Sarah dissemos para as meninas

- Oi- todas elas responderam.

     Nos dirigimos até o enorme campo, estava lotado, toda a escola estava lá. De um lado nossa escola, do outro a escola adversária. Nos sentamos e esperamos o jogo começar.

Pov Fred

- Cara, será que vai dar certo?- perguntei pro Stiven

- Claro que vai- ele respondeu animado enquanto fazia duas fitas pretas nas duas bochechas .

- É, mais se der certo- eu disse um pouco decepcionado

- Ainda acho essa idéia não é boa- disse Théo

- Ah, relaxa, ela vai adorar

- Não tenha tanta certeza assim- ele disse não muito feliz.

- Ah relaxa- eu disse me dirigindo pra entrada do campo.

Pov Sophia

   Os jogadores da nossa escola entraram e vibramos. O jogo havia começado e logo acabou, nós vencemos e estávamos prontas pra sair e ir até os meninos. Até que começou a tocar uma música linda e romântica. Olhamos para o telão e estava escrito: Sophia, você quer namorar.....

Os meninos estavam com uma placa de cada letra escrito: Comigo? E Fred estava no centro do campo com um buquê de rosas na mão.

     Na mesma hora meu coração acelerou, pulsou mais forte, parecia até que era meu primeiro amor. Eu simplesmente não sabia o que fazer, fiquei lá parada, sem reação até Party me dar um empurrão e gritar comigo.

- O que pensa que está fazendo? Vai lá logo- ela disse aos gritos me empurrando.

     Foi ai que meu corpo resolveu reagir e voltar ao estado de normalidade. Desci a escada que levaria até o campo, corri em desenfreada carreira até Fred e pulei em seu colo.

- Si, sim, sim, sim- eu disse aos gritos.

     Em seguida Fred me deu um beijo apaixonado e doce ao mesmo tempo, retribui com muito carinho. Ele me deu as flores.

- Eu te amo muito- ele disse sussurrando, senti minha pele arrepiar.

- Também te amo- disse aos sussurros.

       Procurei por Théo e encontrei aqueles olhos castanhos e lindos marejados de água, prestes a chorar, seu olhar era de dar dó. Doeu muito vê-lo assim, é como se eu tivesse levado uma pancada no coração, porque de repente ele começou a ficar apertado, e doeu. Aquilo havia apunhalado Théo, disso eu sabia, mais doeu em mim também, queria que só eu sentisse essa dor, não ele. Logo seu olhar se desviou do meu e o vi dando as costas e caminhando cabisbaixo para o vestiário.

- Ei, amor, vamos comemorar a nossa vitória e o nosso amor também- Fred disse me dando um selinho e me tirando de meus devaneios.

- Ah, claro- respondi automaticamente pois meus pensamentos ainda estavam em Théo, MEU Théo, que eu havia machucado, aquilo me doeu mais que tudo por dentro, eu segurei tanto o choro.

- Fred, querido, preciso dar uma passada no banheiro, tudo bem?- perguntei enquanto estávamos indo pro estacionamento

- É claro, te vejo no carro- ele disse sorridente.

      Caminhei até o vestiário e encontrei Théo sentado com a cabeça entre os joelhos tentando abafar o choro que ele segurou no campo.

- Théo- minha voz falhou

- Sophia?-ele pareceu surpreso- Porque fez isso comigo?- perguntou com uma angustia na voz que me afetou.

- Fez o que?

- Ah, não se faca  de desentendida, você sabe o quanto isso dói? Sabe o quanto eu estou sofrendo?- ele disse se levantando, e naquele momento Théo parecia mais alto, aquilo dava medo.

- Eu não tive escolha

- É claro que teve, podia muito bem ter dito não

- Você sabe que não é assim tão simples- eu disse não suportando mais segurar o choro.

- E EU Sofi? E NÓS?

    Como eu não respondia nada ele apenas balançou a cabeça e se foi. Já eu fiquei lá, chorando feito uma idiota com o coração ferido por ver Théo sofrendo daquele jeito, ele chegou ao ponto de chorar, na verdade eu nunca vi Théo chorando, a não ser na quarta série quando Rebeca Claudiuns o chamou de bichinha na frente de todos por não ter aceito ficar com ela.

    Eu chorei, chorei tudo e mais um pouco, perdi a noção do tempo até meu celular começar a tocar Decode do Paramore me despertando. Olhei no visor e vi que era Fred me ligando.

- Oi- tentei soar o mais natural possível

- Amor, onde você ta? Ta demorando de mais- Fred soou preocupado

- Eu tive um probleminha, mais já resolvi, já to indo, não se preucupe- eu disse enxugando com as costas das mãos as lágrimas que ainda teimavam em descer.

- OK, estou te esperando.

    No caminho para o estacionamento pensei em Fred. Ele estava tão feliz, e eu também deveria estar, mais a dor de ver Théo sofrendo gritou mais alto, e eu simplesmente não podia ignorar.


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Notas finais do capítulo

Gente, não se esquecam, próximo cap já vou colocar a leitora que mais me mandam rewies na história, então muitos rewies, bjs.



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