Como Água e Óleo escrita por Lillissa_M


Capítulo 17
Meu Marido? O Draco?


Notas iniciais do capítulo

Finalmente saiu! Depois de tanto tempo, finalmente esse capítulo saiu. Espero que gostem. E dedico esse capítulo à malimama400 felton, que recomendou a minha história. Valeu garota!



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P.O.V. HERMIONE GRANGER

O Malfoy é o animal mais insuportável do mundo. Aquilo não pode ser considerado um humano. E eu achando que ele poderia ser uma pessoa melhor... Ledo engano.

-Malfoy, cala a boca! – sim, estávamos brigando. Como sempre. Mas o que fazer se a culpa é sempre dele?

-Não calo, Granger! Deixa de ser idiota. E insuportável.

-O idiota aqui é você!

-Meu Merlin, será que dá para vocês pararem?! – Amélia gritou, chamando-nos a atenção. – Vocês só sabem brigar! A gente já chegou e vocês nem notaram!

Era verdade. Já tínhamos chegado à praia, mas estávamos mais preocupados em brigar um com o outro. Esse homem só me atrapalha!

-Quer saber? Adeus, Malfoy! – disse à ele e saí dali, deixando-o com uma cara de idiota. O que ele é, né?

Saí andando pela praia calmamente. O sol estava morno, perfeito. A areia estava arranhando levemente o meu pé, causando uma sensação confortável. E o melhor... O Malfoy estava longe.

De repente, uma vontade de tomar água de coco me consumiu. E, como eu obedeço minhas vontades, lá fui eu tomar uma.

Mas o que vejo quando chego à barraquinha de água de coco? O Malfoy dando em cima de uma mulher... Exagerada. Revirei os olhos e iria ignorá-los, mas uma ideia surgiu em minha mente. Eu só queria ver como o Malfoy iria reagir...

Cheguei perto deles e bati no rosto do Malfoy, assustando não só ele, mas todos dali.

-O QUÊ? Granger, o que deu em você, sua maluca? – ele perguntou completamente confuso.

-Seu traidor! – sim, isso mesmo. Eu estava dando uma de traída. Comecei a bater nele e o pobrezinho (até parece!) estava só se defendendo. – Enquanto eu cuidava dos nossos filhos, você estava me traindo! Seu cachorro! Cafajeste!

-O quê? – ele perguntou completamente confuso. Eu parei de bater nele e comecei a chorar. Enquanto lágrimas de tristeza caiam dos meus olhos, lágrimas de alegria jorravam no meu interior. A cara do Malfoy não tem preço!

-Seu cachorro! – a garota super exagerada (peito, bunda e mais não sei o que de silicone) deu-lhe um tapa na face e saiu de lá. As outras pessoas começaram a gritar xingamentos e eu “recobrei” a fala.

-Você vai ver quando chegar a casa. Você levará uma surra que nunca irá esquecer! – e saí de lá, puxando-lhe a orelha.

Assim que nos distanciamos o suficiente, eu comecei a rir demais. Malfoy me olhava emburrado.

-Achou engraçado, né? Mas eu não achei. – ele emburrou e ficou todo irritadinho. E confesso, ficou uma fofura!

-Tadinho do Malfoy! Ficou todo emburradinho! – apertei suas bochechas, mas ele tirou minhas mãos com um tapa. Mas pude perceber um vestígio de um sorriso ali.

-Vamos voltar. – disse simplesmente e começou a andar. Eu o segui.

Voltamos para onde estávamos quando chegamos à praia. Mia e Scorpius estavam lá, sem olhar um para o outro. Aqueles dois estavam estranhos.

-Ei! O que houve? – perguntei.

-Nada. – Mia respondeu. – A propósito, o Alvo ainda não voltou. Ele sumiu simplesmente.

-Ah, vou procurar ele. – Malfoy falou tranquilamente.

-O QUÊ? – Mia, Scorpius e eu nos assustamos. Desde quando o Malfoy faz algo de graça para um Potter?

-Eu vou procurá-lo. – disse de novo, nos assustando ainda mais.

-Eu vou com você! – falei. Sabe se lá o que ele iria fazer!

-Tá, tá. Vamos logo. – disse, saindo. Fui junto com ele.

Seguíamos pela calçada ao lado da praia. Procurávamos em todos os lugares, mas nada do garoto. Até que algo chamou minha atenção...

-Malfoy, o que é aquilo ali? – perguntei apontando para um tumulto à frente.

-Eu não sei...

-PEGA LADRÃO! – ouvimos um grito e um rapaz com uma bolsa feminina apareceu correndo. Na minha direção.

Foi tudo tão rápido. Em uma hora, aquele cara parecia que ia colidir comigo. Em outra, ele e o Malfoy estavam no chão, atracando-se.

Malfoy parecia ganhar a briga. Mas, de repente, o homem ficou por cima e começou a bater no Malfoy. Eu, lógico, não pude o deixar fazer isso. Só eu posso bater no fuinha. (autora: já está marcando território. Nem macho pode chegar perto!) Autora, fica quietinha, ok? (autora: sou eu quem manda nessa porra! Agora, cala a boca e continua) *medinhopassandopelocorpo* O-Ok.

Voltando... Eu pulei em cima do cara e comecei a bater em sua cabeça. Enquanto isso, Malfoy socava o cara. Resumindo, o cara desmaiou e todo mundo foi ao chão.

-Meu Deus, vocês estão bem? – uma senhora veio nos perguntar. Lógico que não estamos bem, né? A gente brigou com um cara e estamos todos doloridos! Será que o Malfoy tá legal?

MEU MERLIN! EU-EU PENSEI ISSO MESMO? NÃO! NÃO! FALHA NO ENGANO!

Levantei-me toda dolorida. Olhei para a bondosa senhora e vi que ela parecia uma daquelas dondocas. Percebi também que éramos o centro das atenções.

-Tá... Tá tudo bem sim. – vi o Malfoy levantando e resolvi o ajudar. – Aqui sua bolsa. – peguei-a da mão do ladrão e a entreguei.

-Oh, muito obrigada. Vocês me ajudaram muito. – ela nos abraçou.

-Não... Não foi nada. – Malfoy disse com dificuldade.

-Foi sim! E eu quero os recompensar. – ela mexeu na sua bolsa e pegou um papel. Parecia um convite. – Vocês estão convidados para a minha festa. É um convite para um casal, assim como vocês.

PARA TUDO! Ela nos confundiu com um casal?

-Espera, espera! A gente não é um casal! – Malfoy tirou as palavras da minha boca.

-Ah, não? E o que são essas mãozinhas dadas? – ela apontou para as nossas mãos, que estavam estranhamente juntas. Soltamo-as rapidamente.

-Nada. A gente não é um casal. – falei.

-A gente só divide a mesma casa, mas...

-Não fiquem com vergonha de admitirem serem um casal! Vocês são lindos juntos!

O QUÊ? Essa vovó fuma maconha? Será que ela bebe tanto Martine de manhã que acabou doidinha? Pelo amor de Merlin! Cada uma que me aparece!

-De qualquer modo, vocês só poderão ir a minha festa juntos. Só é um convite e é para um casal. Então, sendo vocês um casal ou não, vocês terão que irem juntos. Adeus! – e saiu, nos deixando ali, com cara de tachos. Isso era uma bonificação ou um castigo?

-Merda! Eu queria tanto ir... – Malfoy se lamentou.

-Eu também... – respondi, mesmo não sendo uma pergunta. Olhamos-nos e decidimos, silenciosamente, voltar a procurar o Alvo.

Andamos em silencio. Um clima totalmente estranho estava entre a gente. Não conversávamos e, pior, não brigávamos. A situação tava feia.

Do nada, vejo o Alvo e uma menina de cabelos castanhos conversando. Chamei-o.

-ALVO! – ele não olhou para mim, mas sabia que tinha escutado. A menina se foi e eu e Malfoy fomos até o garoto que estava com uma cara de idiota.

-O que foi, Alvo? – perguntei intrigada.

-Nada não, tia. – respondeu voltando a si.

-Então, vamos? – Maloy perguntou um pouco nervoso.

-O que houve? – Alvo era um garoto esperto. Sabia que tinha acontecido algo.

-Nada. – Malfoy e eu falamos juntos, depois de nos entreolharmos.

Saímos de lá, voltando para onde nossas coisas estavam. Percebi Malfoy andando estranho. O homem que brigou com ele deve tê-lo acertado em cheio. Em casa cuidaria disso.

Mas não era só eu e o Malfoy que estávamos estranhos. Catherine e Anthony também. Além de Amélia e Scorpius, os mais estranhos de hoje. É, hoje o dia não estava sendo fácil.


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Notas finais do capítulo

E foi isso que aconteceu. Não, eles não se beijaram. Daqui a poucoo eles beijam, calma. Muita agua vai rolar nessa trama. Mas, mudando de assunto, desculpa postar só hoje. Deu umas enrolações no meu fim de semana e só consegui postar a história hoje. Espero que me perdoem. Beijokas!