A Marca escrita por Sweet Nightmares


Capítulo 24
Máscara (James)


Notas iniciais do capítulo

AÊÊÊ DOIS CAPÍTULOS NUM DIA SÓ!!!!
~dança~
mereço aplausos u_u
renomeei todos os caps >.
só um capítulo extra



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O corpo de Marie foi substituído pelo de uma mulher alta de pele bronzeada, cabelos negros que iam se clareando aos poucos até chegarem as pontas brancos e olhos castanho-mel. A namorada da Rebeca ficou ruiva.

Gritei como uma garotinha de forma máscula.

-Katherine. – disse a namorada da Rebeca, que agora aparentava ter uns 26 anos, encarando a garota de cabelo diferente.

-Annabeth.

Elas continuaram se encarando ameaçadoramente. Seus olhos ficaram vermelhos.

-Rebeca, o que tá acontecendo? – perguntei assustado.

Então o vidro da janela se quebrou e o controlador de mentes que tinha tentado matar a Rebeca e a Marie entrou no quarto.

-Victor... – murmurou a brasileira. A namorada de Rebeca a olhou nos olhos.

Rebeca fez uma cara de “entendi” e me segurou pela mão. Senti uma corrente elétrica subir por meu braço, mas ignorei e corri junto com a nerd para longe do hotel.

Fugimos por horas até a Rebeca tomar vergonha na cara e pegar um táxi até um restaurante.

Sentamos e fizemos nosso pedido.

-Quer me explicar o que aconteceu? – perguntei irritado.

-Basicamente... – começou ofegante – Minha namorada na verdade é minha avó, que é a ruiva das visões. Aquele cara que está tentando matar ela na visão é meu avô, mas os outros não sabem.

-Então você não é lésbica?

-Não, James! Presta atenção no que eu tô dizendo!

-Certo, desculpe.

-Então, continuando, você tem a marca por ser neto de Julliet, uma dos marcados originais. Sua avó traiu minha avó para que seu pai nascesse e ela continuasse viva, já que Charles, meu avô e líder, não queria que houvesse descendentes, que provavelmente tentariam tomar seu lugar. Pablo foi assassinado por ter uma filha, assim como minha avó, sua avó, na verdade sua avó foi assassinada por ter traído minha avó, mas isso é detalhe...

-Detalhe?! Você tá falando da morte da minha avó!

-James! – brigou.

-Ok, foi mal, prossiga. Eu nem conheci ela mesmo...

-Seu pai foi morto por existir e por ter uma filha, por alguma razão não sabiam de você. Sua irmã e minha mãe foram assassinadas por existirem, assim como pode ter acontecido com Marie.

-Marie está morta? – perguntei preocupado.

-Não sei, talvez. Continuando: Com a marca nós passamos por certa transformação. Eu sei que faz parte da transformação a “fixação” – ela fez aspas no ar ao dizer essa palavra – da marca na pele. – em seguida passou um dedo em meu pescoço – Você também já passou por essa fase.

-O que mais?

-No final nós vamos ter a necessidade de matar para repor as energias. E nos tornaremos imortais, contanto que matemos pessoas, o que vamos fazer por simples e puro instinto de sobrevivência, até porquê sem mortes = sem energias.

-Eita.

-Os outros estágios da transformação eu desconheço.

-Olhos. – eu disse.

-O quê?

-Sua íris está cor de bronze.

Ela levantou uma sobrancelha.

-Bronze é a mistura de verde e vermelho. Posso parecer inútil, Rebeca, mas fiz minha própria pesquisa. Descobri um site de lendas e criaturas mitológicas que falava sobre um tal e “Killster” que aparentemente é a mistura de Killer e Monster. E a descrição era: Uma criatura de forma humanóide com força sobre-humana que mata para obter energia. É imortal. Naturalmente tem seus olhos vermelhos e quando está prestes a matar seus olhos tornam-se negros com uma estrela hexagonal branca no lugar da íris. A mesma estrela hexagonal pode ser encontrada em sua pele, na cor preta. Desenvolve a capacidade de se metamorfosear e alguns podem controlar mentes alheias.

-Os marcados.

-Exato.

Ela sorriu.

-Estou orgulhosa de você, James. – ela me deu um beijo no rosto.

Senti a região que seus lábios me tocaram arder, mas de maneira boa e reconfortante, e não de maneira dolorosa.

Sorri.

-E não é só isso. – tirei um papel do bolso onde continha um endereço – Consegui o endereço do dono do blog, que por acaso se chama Enzo.

-O falso guarda naquele ataque do teatro que a falsa Marie leu pra gente. – concluiu.

-Aham.

O garçom chegou com nossos pedidos, fizemos silêncio até ele ir embora.

-Você mostrou pra ela?

-Não. Eu percebi que ela estava meio estranha quando parei para analisar tudo. Ela achou que algo rolasse entre nós. – ela levantou o olhar – A Marie de verdade saberia que não rola nada. – falei rindo.

Ela abaixou o olhar novamente.

-É. - ela deu uma risadinha fraca - Não rola nada...


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Notas finais do capítulo

DIGAM O QUE ACHARAAAM!
continuação da má notícia:
provavelmente só mais 8 caps e o epílogo...