The Heir escrita por H Lounie


Capítulo 3
Regras internas




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Ao descer do trem quando este já havia chegado ao seu destino final, Helena deparou-se com um garoto cujos cabelos estavam vermelhos como fogo, brilhavam como nenhum outro.

- Está tudo bem, aluado? – Perguntou sorrindo, bagunçando os cabelos cor de fogo.

O garoto mostrou-lhe um risinho irônico, ainda cheio de mágoa. Às vezes Helena não entendia o humor de Teddy. Ofendia-se com qualquer coisa, zangava-se com tudo, mas seu ponto fraco com certeza era a família, ou melhor, que zombassem dele por sua família. Ele não era um lobisomem como seu pai, mas saber que ele era filho de um bastava para que os outros o importunassem e isso o deixava deveras irritado. Como metamorfomago, por herdar o dom da mãe, era fácil saber quando algo o irritava, seus cabelos sempre adquiriam outro tom, e ele simplesmente não conseguia controlar isso. 

Ao lado de Ted estava seu inseparável seguidor Lukwart Shacklebolt. Luke era um garoto estranho, na opinião de Helena. Estava sempre rindo, rindo como se a vida fosse uma grande piada, e o que Teddy dizia para ele era lei. Desde que o conheceu Helena nunca viu aquele corte de cabelo mudar, sempre em um tamanho médio, com pontas desiguais e uma franja torta. Os olhinhos miúdos e azuis como o céu faziam-no parecer algum tipo de animalzinho indefeso. Luke era sobrinho, ou qualquer coisa assim, do atual ministro Kingsley Shacklebolt, mas em nada se parecia com ele.  

Ainda junto deles estavam Fafhes Noderre, uma ruiva baixinha da Lufa Lufa, cheia de sardas no rosto. Ao lado dela Reez Crawl, um garoto alto e forte, do sexto ano, batedor do time da grifinória, este dono de um sorriso enigmático e expressões orgulhosas, sempre levando com ele um ar arrogante, completamente detestável, pensou Helena assim que pôs os olhos no garoto. E ainda Lawliet Pevensie, uma menininha de cabelos extremamente lisos e pele morena, com olhos escuros que a deixavam com cara de doente. O olhar da garota em direção a Teddy era puramente apaixonado. Pobrezinha, gritou a voz mental de Helena.

Enquanto Helena sorria por pena da Lawliet, um garoto loiro e charmoso pulou do trem, parando junto ao grupo e soltando um grito de pavor quando o gato de Fafhes saltou sobre ele.

- Quanta coragem! Você é mesmo uma comédia, Lockhart. Como fez pra entrar na grifinória? Ameaçou apagar a memória do chapéu? – O tom de Helena era de brincadeira, mas Zachary Lockhart a olhou feio – Calma Zac é apenas brincadeira.

Ouviu risos vindos de trás dela, e percebeu que Phoebe Bulstrode, Elliot Rosier e Gregory Rookwood haviam escutado a ‘brincadeira’ e agora riam com vontade. Sorriu como quem se desculpa, vendo todos ali a olharem com certo ressentimento. Dando de ombros, andou até junto dos garotos da sonserina que já subiam em suas carruagens para serem levados até a escola.

Antes de subir em uma carruagem, olhou para os lados disfarçadamente, procurando por Thomas Ross, que havia sumido de perto dela, com a desculpa de que ia colocar as vestes de Hogwarts. Não havia nem sombra dele por ali, então talvez já houvesse ido. Suspirando, subiu na carruagem de Phoebe, Greg, Elliot e dos irmãos Heros e Sieghart Griffith. Heros sorriu tímido ao ver Helena subir, enquanto Sieghart apenas acenou.

- Heros, Sieg. – cumprimentou – Foram boas as férias?

Sieg apenas murmurou um ‘ótimas’ enquanto Heros desatrelou a falar sobre seus dias fora de Hogwarts, numa tentativa um tanto irritante de monopolizar a atenção de Helena até chegar aos portões da escola.

Quando iam entrando no salão principal, Phoebe puxou-a pelo braço, para que esperasse Elliot e Gregory passarem.

- Onde esteve? Vi Thomas Ross saindo de uma cabine e em seguida você saiu – falou espantado, como se ser vista com Thomas Ross em uma cabine de trem fosse um crime digno de Azkaban.

- Estava com ele, ora essa – Helena riu, assustada com o espanto da amiga.

- Essa parte eu já compreendi. Agora a questão é: O que estava fazendo lá com ele?

- Você viu o que Owen Carrow fez com ele, não viu? Eu fui ver se ele estava bem – Revirou os olhos, e recomeçou a andar, querendo deixar claro que a conversa se encerrava ali.

- Não, não, não! – Disse Phoebe, já a acompanhando na caminhada – Isso não deveria importar pra você. Helena, ele é tão... Estranho.

Obviamente, o que Phoebe quis dizer era mestiço e não estranho, mas Helena deixou essa passar. Já entravam no salão comunal quando viram Rhys e Denis acenarem freneticamente da mesa da sonserina.

- Na verdade Phoebe, ele é bem interessante – Falou calmamente, vendo Tommy se sentar em uma ponta da mesa, ao lado de Creedy Brownell e Sora Snicket. Esperou que Tom iniciasse uma conversa com a bonita garota ao seu lado, mas isso não aconteceu. Helena sorriu satisfeita, já indo para o lado de Denis e Rhys.

Pouco depois, Minerva McGonagall pigarreou, colocando-se em pé, pronta para falar. Depois de uma rápida saudação, chamou os primeiranistas. Uma fila de pequeninhos e amedrontados bruxos adentrou ao salão, todos correndo os olhos pelo magnífico lugar. A professora Úrsula Foltz, diretora da grifinória e professora de transfiguração, trouxe um banquinho para o meio do espaço principal. Sobre o banquinho estava o velho chapéu seletor. Sem mais demoras, o chapéu começou sua canção:

Ah, são tantos olhinhos brilhantes que eu vejo aqui,
Não se assustem, eu sou apenas um chapéu,
Sou o Chapéu Seletor de Hogwarts!
Não há nada nessas cabecinhas com sede de saber
Que este Chapéu Seletor não consiga ver,
É só me por na cabeça que de pronto vou dizer
Qual casa de Hogwarts é melhor para você!
                        Quem sabe é a Grifinória,                                                              

Os leões, os corações indômitos,
Ousadia e sangue-frio e nobreza
Destacam os favoritos de Gryffindor dos demais.
Ou talvez na Lufa Lufa,
Onde todos são justos e leais,
Pacientes, sinceros, sem medo da dor.
Ora, se Corvinal for sua casa,
Sempre encontrará companheiros, seus iguais,
É onde estão os homens de grande espírito e saber

É a morada dos que têm a mente sempre alerta

Ou quem sabe a Sonserina será a sua casa,

Lar dos astutos de Hogwarts

                   As serpentes ali encontram seus amigos verdadeiros

              Homens de ambição que usam quaisquer meios

        Para atingir os fins que desejam!                                                

Andem, venham cá!

Experimentem esse velho Chapéu

  E saibam em que casa vão morar!

O salão explodiu em vivas assim que o chapéu terminou. A diretora Minerva começou a chamar os novatos por uma lista, e a seleção enfim começou.

- Annelise Lewis – Grifinória!

- Edgar Hewson – Lufa Lufa!

- Cloe Hewlett – Grifinória!

- Katrina Snicket – Corvinal!

E assim foi por muito tempo. Cada casa aplaudindo seus novos alunos, mas até agora, ninguém havia sido mandado para a sonserina. Todos na mesa se entreolhavam, mas da metade dos alunos já haviam sido chamados e nenhum designado à sonserina.

- O que há de errado com esse chapéu? – Perguntou Rhys, incrédulo – Denis, vamos ter que nos contentar com nossos antigos amigos, os que já estão no segundo ano - Os dois riram. Helena já podia imaginar os dois torturando os segundanistas.

- Scorpius Malfoy – Chamou McGonagall, e um garotinho loiro sentou-se no banquinho.

- Esse com certeza virá para cá – Amanda Crabbe falou.

- Ah, sonserina! – Anunciou o chapéu, antes mesmo que fosse colocado na cabeça de Scorpius.

Todos na mesa as sonserina ficaram em pé e aplaudiram. O pequeno Scorpius enrubesceu e foi se sentar ao lado de Amanda Crabbe. Assim que a seleção acabou, Minerva voltou a falar. Depois de citar todas as velhas regras da escola e falar sobre a copa das casas, ela acrescentou algo que pareceu do interesse de todos.

- Esse ano, haverá uma comemoração um pouco diferente. – Todas a observavam atentos – Na noite de trinta e um de outubro, daqui a dois meses, não teremos apenas um banquete para comemorar o dia das bruxas, mas, como sugestão da professora Aura Hawk, teremos um baile.

Os murmúrios espalharam-se por todo o salão, até que Minerva pigarreasse alto.

- Uma noite de diversão bem comportada, é o que esperamos de vocês. Vocês tem tempo para arrumar os pares e pedirem as vestes apropriadas para seus pais. – Sorriu alegremente – Pois o baile, é claro, é para dançar.

As conversas recomeçaram e dessa vez não houve como contê-las. Minerva ordenou que o banquete fosse servido e em segundos, estavam todos comendo. Na mesa da sonserina, ninguém pareceu interessado no assunto baile. Comentários dos mais variados tipo iam e vinham, mas nada referente a ultima citação de McGonagall.

- O que? Deveriam haver umas sessenta crianças ali, e apenas sete delas vieram para a sonserina, eu não sei vocês, mas acho que esse chapéu está com algum defeito – Rosier falou com a boca cheia de frango.

- Elliot, não seja tão nojento – Sophia Nott o olhou com repulsa, afastando seu prato de perto dele.

- Eu só sei que tenho que dar um jeito de entrar no comunal da Lufa Lufa, viu quantos novatos lá? – Denis Borgin parecia maravilhado com a própria idéia.

Helena desligou-se da conversa naquele instante, não era importante ouvir aquilo. A idéia do baile ainda girava em sua mente, enquanto múltiplas possibilidades se formavam. Suspirou, ela acabaria indo com Peter Dolohov, não, era mais que isso, em algum anos ela estaria formada em Hogwarts, com alguma sorte trabalhando como arquiteta de construções bruxas, e provavelmente casada com Peter, com dois filhos mimados e insuportáveis. Se não fosse com Peter, seria com Elliot Rosier, ou talvez até com Gregory Rookwood. E essa idéia a assustava. Não, as coisas não podiam ser assim tão previsíveis, não para ela.

Olhou para cada rosto ali, eles pareciam tão errados, tão conformados. Era fácil prever o que Rhys e Denis iriam fazer hoje à noite, era fácil prever que Elliot Rosier seria uma marido nojento e lamentável, era fácil perceber que se pode facilmente manipular Rookwood, ou Louis Macnair. Era fácil perceber que Chris Rowle será um completo inútil tanto quanto seu pai. Era possível captar os olhares furtivos que Phoebe lançava a Peter Dolohov, ou como Amanda Crabbe parecia tão interessada em Rhys Burke de repente. E ela estava ali, deslocada. Outra vez se perguntava se havia feito a escolha certa em seu primeiro ano.

De alguma maneira, todos ao redor dela também perderam alguém. Eram em sua maioria filhos de ex – comensais da morte que tiveram seus pais e mães mortos na grande batalha de Hogwarts, com alguma sorte ainda tinham a mãe, ou a esperança de rever o pai que se encontra trancafiado em Azkaban. Mas mesmo assim, ainda sentia que havia algo de errado, talvez fosse à forma como eles tratavam os demais, talvez a forma como ela condissesse com isso às vezes, como eram patéticos os seus surtos de ‘sangue puro’ e o quão fútil ela devia parecer, talvez até mais que a deslocada Amanda Crabbe. Tinha plena certeza de que de certa forma estava orgulhando a Sra. Black, enquanto esta gritava seu ódio por mestiços no largo Grimmauld. Talvez, só talvez, não seja Amanda a deslocada, pensou Helena.

Deixou seu olhar correr por entre as mesas, parando na da grifinória, onde Teddy usava seus poderes para distrair os amigos. Rose Weasley batia sem parar no braço de James, mas esse parecia ignorá-la, como se ela não estivesse ali. Zac Lockhart exibia-se para as garotas, estas soltando exclamações de surpresa a casa nova frase. Lukwart apenas ria das transformações de Teddy, achando o máximo o fato de serem amigos e ele fosse popular graças a aquilo, isso era evidente.  Helena sorriu quase sem perceber, ainda olhando a cena que se desenvolvia a sua frente, mas mesmo assim parecia extremamente distante. Enfim, algo atraiu seu olhar e surpresa, percebeu que Teddy a encarava. Com os cabelos em um tom esverdeado, ele parecia um daqueles bonequinhos irlandeses que Helena tinha quando criança. Teddy mantinha um sorriso discreto, como se a desafiasse a algo, ou quisesse provocá-la. Helena deixou seu sorriso morrer, e apertou os olhos em uma expressão de dúvida. Teddy fez o mesmo e os dois pareciam concentrados em algum tipo de jogo. Rose Weasley seguiu o olhar de Teddy e ao deparar-se com uma Helena concentrada e séria, balançou negativamente a cabeça e riu baixinho, cobrindo a boca com as mãos.

- Está tudo bem, Helena? – Perguntou uma voz suave, insuportavelmente doce, como se o locutor quisesse provocar. Helena voltou seu olhar para a mesa da sonserina e viu Peter sorrindo para ela a sua frente, parecendo levemente preocupado.

- Sim estou – Respondeu prontamente, tratando de por um sorriso nos lábios na mesma hora.

- Você parecia... Sei lá, distante – Falou, jogando os cabelos escuros para o lado, mordendo o lábio em uma atitude pensativa – Podemos conversar depois?

Ah, o baile. O sorriso de Helena sumiu outra vez. Espere, espere, talvez não seja isso. Talvez não.   

Respondeu algo inteligente como ‘aham’, enquanto Peter se despedia e levantava-se da mesa. Phoebe o acompanhou com o olhar até que ele saísse do salão, então virou para Helena com um sorriso que ela julgou como sendo falso no rosto.

- Sabe o que é bom? Poucos alunos, melhor para mim – Phoebe era monitora, uma monitora preguiçosa. Assim que terminou de falar, chamou os novatos – Primeiranistas? Sigam-me, por favor.

Os sete novatos se levantaram e seguiram-na para fora do salão. Helena fez o mesmo, estava mais do que ansiosa para ver o cronograma de jogos de quadribol. Sua missão neste ano, além de ir bem nos NOM’s, era tirar a taça das mãos da grifinória. O time da sonserina teria que ser o campeão, há muito esperavam por isso.

Caminhou até as masmorras atrás do grupo de Phoebe, uma porção de menininhos e menininhas mimados que só faziam reclamar. Assim que chegaram à entrada do comunal, os sete novatos foram recebidos por uma chuva de bombas de fumaça. Inofensivas, eu faria melhor, pensou Helena, caindo no riso assim como os outros veteranos.

- Bem vindos a sonserina! – Gritou Rhys, surgindo detrás da fumaça.

- Muito diversão os aguarda, sejam bem vindos! – Acrescentou Denis.

Todos entramos, ainda rindo, enquanto os novatos se recuperavam do choque.

- Só isso? – Perguntei aos sussurros à Rhys.

- Espalhei surpresinhas pelos quartos dos garotos, e Mandy fez o mesmo no das garotas – Sorriu animado.

Phoebe passava as ‘regras internas’ aos novatos de forma ameaçadora, até mesmo Helena se sentiu intimidada com o tom de voz da amiga. ‘Sem duelos até que aprendam como se faz, sem brigas desnecessárias, não chamem nenhum dos garotos de outras casas de sangue ruim perto de um professor, não queremos perdem nenhum ponto na taça das casas por causa de vocês, entenderam?’ Os olhos castanhos de Phoebe brilhavam assustadores enquanto os novatos assentiam com veemência, de longe era possível notar o medo que sentiam.

A porta da comunal bateu outra vez, e o professor TJ Gomwood entrou com sua capa crepitando atrás de si, com aquela velha cara de poucos amigos. Phoebe apressou-se em pôr um sorriso no rosto e olhar carinhosamente para os novatos, que ficaram sem entender nada.

- Esse é o professor Terry Johan Gomwood, diretor da casa de Sonserina e professor de defesa contra as artes das trevas – Explicou rapidamente – Boa noite professor.

O professor lançou um sorriso de tédio para Phoebe, jogou a cabeleira escura para o lado e pregou alguns avisos no mural. Aos poucos o comunal foi enchendo, todos chegavam e iam encontrando algum lugar, já sabendo que o professor TJ iria falar algo.

- O professor Endrish Greenblatt mandou avisar que estará aplicando noções praticas esse ano nos estudos espectrais, como se alguém se interessasse por isso – Sorriu maldoso o velho TJ – Eu particularmente acho inútil. Dorian Cromwell disse que é bom o quinto ano ter luvas de couro de dragão de sobra, pois ele vai pegar pesado com a turma no NOM’s em trato de criaturas mágicas. Agora vamos ao que interessa: A taça, aquela pequena e magnífica taça que se encontra atualmente na sala de Úrsula Foltz. Vou ser direto, é melhor que no fim do ano ela esteja na minha sala, entenderam? Vocês do time de quadribol – Ele olhou para o lado onde estavam Helena, Elliot e Ernie McDermott – Acabem com eles! Derrubem da vassoura, não percam nenhum jogo!

Pelo canto do olho, Helena viu Elliot assentir desesperadamente. O professor começou a andar pelo comunal, encarando a cada um.

- Não percam pontos por idiotices. Acham que Slytherin fundou essa casa para que alguns garotos entrem e façam baderna, levando assim a sonserina para o terceiro lugar na copa das casas? O que me dizem disso, Sr. Burke e Sr. Borgin? – Olhei feio para os dois amigos que se escondiam atrás de Peter Dolohov – Bem, ano passado ganhamos da Lufa Lufa, mas o que é isso? Todos sabem que a Lufa Lufa é o resto. Vocês deveriam se envergonhar por manchar dessa forma o nome do grande Slytherin! Quando eu estudei as Hogwarts as coisas eram diferentes.

- Sim, as coisas mudam conforme os séculos vão passando – Riu alguém.

- O que disse, Sr. Greenwald? – Perguntou o professor, sem nem se quer ter olhado na direção de Jeremy Greenwald. TJ revirou os olhos, batendo um pé no chão – Estão vendo? São por coisas como essa que Corvinal e grifinória estão sempre em nossa frente! Você, Sector Dewitt, como capitão do time você tem a responsabilidade de levar-nos a vitoria.

- Sim, sim senhor – Gaguejou Dewitt.

- Os demais jogadores, Dolohov, Black, Rosier, McDermott, Crabbe, vocês devem ser os melhores!

- Não vai ser difícil se o time da grifinória e o da Lufa Lufa, que em minha opinião são os melhores, ainda estiverem usando aquelas Comet’s 180 e as tenebrosas Shooting star’s e Cleanweep’s onze.  – Falou Helena, rindo ao pensar em seu time todo equipado com Firebolts, enquanto olhava a folha recém pregada no mural, o primeiro jogo deles seriam contra o Corvinal.

- Uma garota da Lufa Lufa chegou a usar uma Twigger 90, não foi de muita ajuda para ela – Comentou Archie Doherty, um dos batedor do time, em meio a risos.

 - Sim, sim, todos sabemos disso – TJ fez um movimento com as mãos, pedindo silêncio antes de continuar – Monitores, se alguém quebrar as regras, sejam severos, não tenham pena e repassem tudo a mim, cuidarei eu mesmo das devidas punições nos casos mais graves.

- Sim senhor – Falaram Phoebe, Thomas, Sophia Nott e Dave Reverbel juntos.

- E aos novatos – Olhou ameaçadoramente para os sete mais deslocados da sala – Se eu souber que qualquer um de vocês andou manchando o nome de Slytherin... – Ele deixou a ameaça pairar no ar, não era necessário terminar, todos já haviam compreendido. – Muito bem, esse ano a taça das casas será nossa – Findou o professor, sua voz assumindo um tom solene.

Vivas tomara o comunal, seguidos de um coro do trecho inicial do hino da casa:

‘‘Sonserina, Sonserina, és a casa que é minha e de outros. Que contêm o que a casa lhes pede: ter honra, ter poder, ter astúcia e inimigos, ter homens que chegam aos seus objetivos’’

- Agora chega, vão dormir, vocês precisam ganhar pontos amanhã – TJ deixou o âmbito, enquanto as serpentes de Hogwarts combinavam meios de alcançar o pedido de seu diretor.

Helena sussurrou um ‘conversamos amanhã’ para Peter, e foi para seu quarto.


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