Eu já estava pronto para partir quando a vi saindo, ela andava devagar. Parecia um pouco assustada.

Ela estava tão linda, mais linda do que imaginava, mais linda do que eu me recordava. Ouvi minha plateia se manifestar outra vez. Agora a expressão era de surpresa em um misto de felicidade.

Assim que ela me viu ela soltou tudo que estava em suas mãos e veio correndo pra mim, eu institivamente sorri e abri os braços, toda a dor avia evaporado.

Ela pulou em mim, suas pernas enlaçando na minha cintura e me abraçando, me apertando, nós chorávamos e sorriamos de felicidade ao mesmo tempo, eu a desci e olhei nós seus olhos. Senti um flash e mais outro e outro.

Ela chorava muito, eu podia ver a saudade em seu olhos, a dor e seu sofrimento. Sequei as lagrimas que escorriam no seu rosto com pequenos beijos, olhei em seu olhos de novo e então ela disse:

- Me beije - e eu institivamente atendi ao seu pedido, seus lábios ainda parecia uma bebida doce e embriagante, nosso beijo foi leve e suave, a saudade disse mais auto.

Nossa plateia explodiu em aplausos e assovios, as pessoas comemoravam e a imprensa trabalhava louca, encerrei o beijo.

Eu me ajoelhei.

Todos se calaram na mesma hora, o silencio invadiu todo aeroporto.

- Carina, você se lembra quando há cinco anos atrás, aqui neste mesmo lugar quando eu te fiz um pedido, quando eu tomei a decisão mais importante da minha vida?

Eu era apenas um menino, mais eu te amava tanto que eu tinha certeza que poderia sim esperar por você todo esse tempo. E agora pequena eu sou um homem e o meu amor por você não mudou e nem vai mudar.

Pequena você aceita se casar comigo?

Uma lagrima escapou dos seus pequenos olhos.

- Sim eu aceito. – ela disse finalmente.

A plateia explodiu em aplausos novamente eu levantei e a abracei. O cheiro dela era o mesmo, tão doce e puro, eu estava sentindo tanto a sua falta. Sentia falta daquele abraço. Eu mal podia acreditar que ela estava ali comigo novamente.

Quando a coloquei no chão selei nossos lábios de novo.

Entrelacei nossas mãos como antigamente, há muito tempo atrás, e ela sorriu pra mim. Caminhei com ela ate o portão de desembarque e peguei suas coisas que estavam jogadas no chão. A multidão fez um grande corredor para nós dois passarmos juntos, as pessoas aplaudiam e desejavam felicidades.

E assim saímos de mão dadas.

Ela olhou nós meus olhos e sorriu novamente. - eu te amo. - ela disse docemente e eu sabia que agora estava de volta ao paraíso.

CONTINUA